Fanfic: Mi Mujer ✖ | Tema: Vondy ✖ [Dulce Maria e Chris Uckermann]

— Não quero que riam de mim. — Falei cruzando os braços quando estava somente eu e o homem.

— Não mais o deixarei, minha princesa. — Ele veio até mim e beijou minha mão — Vamos para nossa tenda.

— Não deixarei que me use.

— Sei que está com medo, por ser virgem. E por mais que eu queira muito me deitar com você, esta noite não trocaremos mais que uns beijos.

— Não sou virgem! — Gritei. Que grande mentira aquela minha.

— Claro que é. Sequer beijou alguém ainda. Venha... — Puxou-me pela mão e entramos em sua ‘toca’.

Olhei ao redor e vi coisas tão inúteis e sujas que tive vontade de vomitar.

— Mas aqui é um lixo! Porque não limpa sua toca?

— Por falta de tempo, e a propósito, é uma tenda. Em que lugar quer dormir? — Olhei ao redor e não achei mais que uma rede velha e uma cama improvisada.

— Rede. — Ele sorriu e afirmou, armando a rede para mim.

— Pela madrugada faz muito frio, se quiser pode ir para a cama dormir comigo.

— Acho difícil. — Disse me acomodando na rede com dificuldade.

— Sei que é desconfortável em vista de sua antiga vida... — Ele disse colocando as mãos no bolso. — Mas, por enquanto é o que temos. É o que eu tenho a oferecer.

— Exato. Você não tem nada a me oferecer. Por isso acharei um jeito de ir embora rápido. Se para viver ao lado de um homem, prefiro que seja em bom estado, em conforto e estrutura.

— Meu nome é Christopher. — ele se apresentou ignorando o que eu acabara de dizer. — Mas quero que me chame de Chris. — Se aproximou de mim, e ficou de cócoras. — Feche os olhos.

— Que vai fazer?

— Feche seus olhos. — repetiu. Fiz o que ele mandou e fui surpreendida quando senti seus lábios encostarem nos meus, quentes e úmidos. Segurou na lateral de meu rosto e intensificou aquilo colocando sua língua para mim, me assustando completamente e cortando todo o momento.

— Sai. — O empurrei. Ele sorriu e limpou os lábios, devo ter corado. Coloquei o lençol e meu rosto e fingi estar dormindo. Por uma fresta da rede rasgada, vi que ele tirava o cinto. E me surpreendi quando enfim ficou completamente nú. Quando mais uma vez ele caminhou até a rede, — Nu — fechei os olhos. Para todos os efeitos, eu estava dormindo. Ele tirou o lençol de meu rosto e me cobriu. Depois, me desejou boa noite dando-me um beijo na bochecha, e depois voltou para cama, onde embalou-se com o lençol, e dormiu.

Aquela noite não consegui dormir. Christopher falou-me sobre o frio, mas não me disse que seria tanto. Mas não havia o que temer, ele e o resto do bando estavam dormindo. Levantei-me da rede e me arrepiei — Que frio! — Coloquei o lençol por sobre mim, e enchi um pequeno litro de agua, e saí com apenas isso da cabana. Saí sem rumo, eu só queria sair dali o quanto antes. Ao que eu sabia, pelo povo da cidade, eles eram assassinos. Eu não queria ser a próxima vítima.

Não consegui chegar muito longe. Já era dia e eu só havia percorrido metade do caminho, com certeza me encontrariam.

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