Fanfic: Sr. Uckermann `Adaptada` | Tema: Vondy

respondendo comentários.
Ferzita: postado <33
rbd_porsiempre: ebaaaaa \o/, seja bem vinda.. que bom que você tenha gostado, continuannnnndo <33 kk
yasmim.b: continuannndo <3
juhcunha: a may era uma ótima pessoa.. creio que nos próximos capitulos eles iram se conhecer <333

Mudei para a segunda folha de papel e estou olhando para a minha “lista de coisas a fazer antes de morrer”. Não fiquei surpresa com a precisão da lista quanto às coisas que pretendíamos a fazer juntas, sobre as quais costumávamos conversar. Saltar de paraquedas, ler as obras completas de Shakespeare, se apaixonar, publicar um romance e ter uma sessão de autógrafos incrível com cupcakes, ter gêmeos, namorar com o cara errado, entrar na Universidade Southern Califórnia. Essas foram apenas algumas das coisas que eu sonhei em fazer. Mas, em seguida, outros itens da lista eram mais da May do que meus sonhos.
  Perdoe Henry, chore, porque você está feliz e sorria, porque você está triste,
fique bêbada e dance em um bar, entregue a Bentley meu anel de compromisso de volta, cuide da Mãe, recrie a cena infame do Titanic.
  A porta da frente do apartamento foi aberta lentamente, e vi minha mãe em pé na sala de estar, andando para lá e para cá. Coloquei as cartas de volta na caixa e a fechei. Movendo-me para fora do quarto, eu estava diante dela, e ela olhou para mim por um longo tempo. As lágrimas encheram seus olhos, e sua boca se abriu como se quisesse dizer algo para mim, mas nada saiu. Seus ombros subiam e desciam, deixando nada além de quietação.
  Ela parecia tão quebrada, desgastada, abatida.
  — Estou indo amanhã para a casa do Henry — Eu disse, transferindo o peso de um pé para o outro no chão acarpetado. Por um breve momento, mamãe começou a tremer. Pensei em voltar trás e ficar no apartamento. Mas antes que eu pudesse oferecer isso, ela falou.
  — Isso é bom, Dulce. Você quer que Fernando te leve até a estação de trem?
  Minha cabeça balançou para trás e para frente. Meu coração batia forte contra o meu peito enquanto meus dedos formaram punhos apertados.
  — Não. Eu vou fazer isso. E só para você saber, eu não estou voltando — Minha voz falhou, mas contive as lágrimas. — Nunca. Eu te odeio por me deixar quando mais precisei de você. E nunca vou te perdoar.
  Ela olhou para o chão, com uma postura ainda mais curvada. Então olhou para mim mais uma vez antes de volta para a porta da frente.
  — Tenha uma boa viagem.
  E com isso, me deixou em pé e, mais uma vez, sozinha.