Fanfic: Como eu era antes de você adaptada AyA/ Ponny | Tema: anahi e alfonso
AMORESSSS
MIL DESCULPAS PELA DEMORA
MAS EU ESTOU COM PROBLEMAS NO PC ....
Narração Katrina
Anahi não saiu do quarto por trinta e seis horas completas depois que voltou da viagem. Chegou do aeroporto no final da tarde de domingo, pálida como um fantasma sob seu bronzeado — e, no começo, não entendemos, já que ela com certeza havia dito que viria nos ver na segunda-feira cedo. Eu apenas preciso dormir, ela tinha dito quando se trancou no quarto e foi direto para a cama. Achamos um pouco estranho, mas o que sabíamos? Afinal, Any era peculiar desde que nasceu.
De manhã, mamãe levou uma caneca de chá e Any não tinha se mexido. Na hora do jantar, mamãe ficou preocupada e a sacudiu para ver se estava viva. (Mamãe pode ser meio melodramática — mas, na verdade, tinha feito torta de peixe e certamente queria que Any experimentasse.) Mas Any não comeu, nem falou, nem desceu. Só quero flcar um pouco aqui, mãe, disse, com a cara no travesseiro. Finalmente, mamãe a deixou sozinha.
- Ela está diferente — disse mamãe. — Será que é uma reação retardatária à coisa com Manuel?
- Ela não dava a mínima para o Manuel — disse papai. — Contei que ele ligou para nos avisar que chegou em centésimo quinquagésimo sétimo lugar no tal Norseman e ela não pareceu nem um pouco interessada. — Ele bebericou seu chá. — Se quer saber, para ser sincero, também acho difícil ficar animado com o centésimo quinquagésimo sétimo lugar.
- Será que ela está doente? Ela está terrivelmente pálida debaixo daquele bronzeado. E dormiu tanto. Não costuma fazer isso. Deve estar com alguma doença tropical horrível.
- Ela só está sentindo o jet lag — disse eu. Falei com certa autoridade, sabendo que meus pais me consideravam uma especialista em toda a sorte de coisas que nenhum de nós realmente tínhamos a menor ideia.
- Jet lag! Bom, se é assim que se fica após uma viagem longa, acho que vou ficar em Tenby. O que você acha, Josie, querida?
- Não sei... quem poderia imaginar que uma viagem poderia deixar você tão doente? — mamãe balançou a cabeça.
Subi depois do jantar. Não bati à porta. (Aquele ainda era, estritamente falando, o meu quarto, afinal de contas.) O quarto estava parado e denso, abri a cortina e uma janela, então Any virou-se, grogue, embaixo do edredom, protegendo os olhos da luz, as partículas de poeira voando em círculos ao redor dela.
- Você vai me dizer o que houve? — Coloquei uma caneca de chá na mesa de cabeceira.
Ela piscou na minha direção.
- Mamãe acha que você contraiu o vírus ebola. Está ocupada em advertir a todos os vizinhos que se inscreveram na viagem para PortAventura pelo Clube de Bingo.
Ela não disse nada.
- Any?
- Pedi demissão — disse ela, baixo.
- Por quê?
- Por que você acha? — Sentou-se na cama e, desajeitada, alcançou a caneca, tomando um longo gole de chá.
Para alguém que tinha acabado de passar quase duas semanas nas Ilhas Maurício, ela parecia mesmo horrível. Os olhos estavam pequenos e vermelhos, e a pele, não fosse o bronzeado, pareceria ainda mais avermelhada. Os cabelos estavam eriçados em um dos lados. Parecia que estava sem dormir havia anos. Mas, acima de tudo, ela parecia triste. Nunca vi minha irmã tão triste.
- Acha que ele vai mesmo seguir adiante com isso?
Ela concordou com a cabeça. Depois, engoliu em seco, com dificuldade.
- Merda. Ah, Any. Sinto muito, de verdade.
Cheguei perto para abraçá-la e subi na cama ao lado dela. Ela deu mais um gole no chá e então encostou a cabeça no meu ombro. Estava com a minha camiseta. Não comentei nada sobre isso. Eu me sentia muito mal por ela.
- O que faço, Treen?
A voz dela era fraca, como a de Thomas quando se machucava e tentava ser realmente corajoso. Lá fora, podíamos ouvir o cachorro do vizinho correr de um lado para outro na cerca do jardim, caçando os gatos da vizinhança. De vez em quando, ouvíamos uma explosão de latidos loucos; a cabeça dele devia estar exatamente naquele momento em cima da cerca, os olhos saltados de frustração.
- Não sei se há algo que você possa fazer. Céus. Tudo aquilo que você arrumou para ele. Todo aquele esforço...
- Eu contei para ele que o amava — disse ela, a voz descendo de tom até um sussurro. — E ele apenas disse que isso não bastava. — Seus olhos estavam arregalados e vazios. — Como posso aguentar isso?
Eu sou a pessoa da família que sabe tudo. Leio mais que todo mundo. Faço faculdade. Sou aquela que deve ter resposta para tudo.
Mas olhei para minha irmã mais velha e balancei a cabeça.
- Não faço a menor ideia — respondi.
Autor(a): day
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* * * Ela finalmente se levantou no dia seguinte, tomou um banho, vestiu roupas limpas e eu disse para papai e mamãe não comentarem nada. Dei a entender que era problema com namorado e papai ergueu as sobrancelhas e fez uma cara como se isso explicasse tudo e só Deus sabia por que estávamos fazendo tanta confus&a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 121
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milaaya16 Postado em 08/12/2017 - 20:36:40
Não entendi o final :(
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franmarmentini♥ Postado em 24/07/2016 - 01:43:42
Continua por favor....toda vez q leio esse final.morro de tanto soluçar.... Queria tanto eles juntos ;(
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franmarmentini♥ Postado em 06/06/2016 - 15:49:36
;(
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franmarmentini♥ Postado em 06/06/2016 - 15:29:54
;( quando vc vai postar mais??????
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franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 09:57:36
VC NAO MUDOU O FINAL????????
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Beca Postado em 19/04/2016 - 09:36:55
CHEGUEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
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hadassa04 Postado em 18/04/2016 - 23:03:17
Onde está a porta da licença poética? Pq vc não mudou esse final?
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hadassa04 Postado em 18/04/2016 - 23:02:31
Day nunca terminei de ler uma fic sua com tanta raiva
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Mila Puente Herrera ® Postado em 15/02/2016 - 19:54:58
AI MDS MORTAAAAAAA AQUI :O DESIDRATADA DE TANTAS LÁGRIMAS OQ FO ESSE FIM????
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franmarmentini♥ Postado em 24/01/2016 - 23:47:49
Day pelo amor de deus...vc não deixa ele morrer....Plis... Cadê a noite de amor deles????? ;(