Fanfics Brasil - 64 Como eu era antes de você adaptada AyA/ Ponny

Fanfic: Como eu era antes de você adaptada AyA/ Ponny | Tema: anahi e alfonso


Capítulo: 64

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- Presentes, é? — perguntou Manuel. — Aqui. Eis o meu. — E sorriu para mim ao colocar o presente no meio da mesa.


Retribuí o sorriso. Afinal, não era hora de discussão.


- Vamos, abra o presente — disse papai.


Abri primeiro o deles, tirando o papel com cuidado para não rasgar. Era um álbum de fotos e cada página tinha uma fotografia de um ano da minha vida. Eu quando era bebê; eu e Treena meninas bochechudas; eu no primeiro dia de aula no ensino médio, todos aqueles prendedores de cabelo e com uma saia maior que meu número. Mais recentemente, uma foto minha com Manuel, aquela em que na verdade estou dizendo para ele não encher. E eu, de saia cinza, no primeiro dia do novo emprego. Entre as páginas, havia fotos da família tiradas por Thomas, cartas que mamãe guardou das excursões na escola, minha letra infantil contando sobre os dias na praia, sorvetes perdidos e das gaivotas que gostavam de levar nossas coisas. Folheei o álbum, e apenas hesitei brevemente quando vi a garota com o cabelo preto, comprido, preso para trás. Virei a página.


- Posso ver? — perguntou Poncho.


- Não foi... o melhor ano — respondeu mamãe, enquanto eu  passava as páginas diante dele. — Quer dizer, estamos ótimos e tal. Mas, sabe, as coisas são assim mesmo. Outro dia vovô viu um programa na TV sobre fazer seus próprios presentes e achei que isso era algo que poderia... você sabe... realmente ter um significado.


- E tem, mãe. — Meus olhos se encheram de lágrimas. — Eu amei.


Obrigada.


- Vovô escolheu algumas fotos — disse ela.


- Isso é lindo — disse Poncho.


- Eu amei — repeti.


O olhar de completo alívio que ela trocou com papai foi a coisa mais triste que já vi.


- O meu é o próximo. — Manuel empurrou a caixinha pela mesa. Abri-a devagar, sentindo-me levemente apavorada por aquilo poder ser um anel de noivado. Eu não estava preparada. Mal tinha conseguido um quarto só para mim. Abri a caixinha e, ali, no veludo azul-escuro, estava uma fina corrente dourada com um pingente de estrelinha. Era doce, delicado e não tinha  nada  a  ver comigo. Eu não usava aquele tipo de bijuteria, nunca usei.


Pousei meus olhos ali enquanto pensava no que dizer.


- É adorável — falei, e ele se inclinou sobre a mesa  e  prendeu o colar no meu pescoço.


- Estou feliz que você tenha gostado — disse Manuel, e me beijou na boca. Juro que ele nunca tinha me beijado daquele jeito na frente dos meus pais. Poncho ficou olhando, o rosto impassível.


- Bom, acho que agora podemos comer a mousse — disse papai. — Antes que esquente. — Riu alto da própria piada. O champanhe o tinha animado incomensuravelmente.


- Também tem uma coisa para você na minha bolsa — disse Poncho, baixo. — Está na parte de trás da minha cadeira. É um embrulho laranja.


Puxei o presente de dentro da mochila de Poncho. Minha mãe parou, a colher de servir na mão.


- Poncho, você tem um presente para Any? Isso é tão gentil de sua parte. Não é gentil, Bernard?


- Sem dúvida.


O papel de embrulho tinha coloridos quimonos chineses estampados. Nem precisei olhar para saber que eu deveria guardá-lo. Talvez até inventar alguma coisa de vestir inspirada nele. Tirei o laço de fita, colocando-o de lado. Abri o papel, tirei o papel de seda que vinha dentro e, ali, olhando para mim, havia as estranhamente familiares listras pretas e amarelas.


Tirei o papel de dentro do embrulho e, nas minhas mãos, estavam  dois  pares de meias-calças listradas de preto e amarelo. Tamanho adulto, opacas, de uma lã tão macia  que  quase escorregaram pelos meus dedos.


- Não acredito — falei. Comecei a rir, aquilo era uma coisa inesperada e alegre. — Céus! Onde você conseguiu isso?


- Encomendei pela internet.


- Meia-calça? — perguntaram papai e Manuel em coro.


- Apenas a melhor meia-calça do mundo.


Minha mãe deu uma olhada nelas.


- Sabe, Anahi, tenho certeza que você teve uma exatamente igual quando era bem pequena.


Poncho e eu trocamos um olhar. Eu não conseguia parar de sorrir.


- Quero vestir agora — falei.


- Céus, ela vai ficar parecida com o humorista Max Wall numa colmeia — disse papai, balançando a cabeça.


- Ah, Bernard, é aniversário dela. Claro que ela pode vestir o que quiser.


Corri e vesti uma delas no corredor. Estiquei o pé em ponta, admirando a simplicidade daquilo. Nunca um presente me deixou tão feliz.


Voltei para a sala. Poncho  deixou  escapar  uma  pequena  aclamação. Vovô batucou com as mãos na mesa. Meus pais riram sem parar. Manuel apenas ficou olhando.


- Não consigo nem começar a dizer o quanto gostei — agradeci.  — Obrigada. Obrigada. — Estiquei o braço e toquei atrás de um de seus ombros. — Mesmo.


- Tem um cartão junto — disse ele. — Abra em outro momento.


 



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Autor(a): day

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 121



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  • milaaya16 Postado em 08/12/2017 - 20:36:40

    Não entendi o final :(

  • franmarmentini♥ Postado em 24/07/2016 - 01:43:42

    Continua por favor....toda vez q leio esse final.morro de tanto soluçar.... Queria tanto eles juntos ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 06/06/2016 - 15:49:36

    ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 06/06/2016 - 15:29:54

    ;( quando vc vai postar mais??????

  • franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 09:57:36

    VC NAO MUDOU O FINAL????????

  • Beca Postado em 19/04/2016 - 09:36:55

    CHEGUEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

  • hadassa04 Postado em 18/04/2016 - 23:03:17

    Onde está a porta da licença poética? Pq vc não mudou esse final?

  • hadassa04 Postado em 18/04/2016 - 23:02:31

    Day nunca terminei de ler uma fic sua com tanta raiva

  • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/02/2016 - 19:54:58

    AI MDS MORTAAAAAAA AQUI :O DESIDRATADA DE TANTAS LÁGRIMAS OQ FO ESSE FIM????

  • franmarmentini♥ Postado em 24/01/2016 - 23:47:49

    Day pelo amor de deus...vc não deixa ele morrer....Plis... Cadê a noite de amor deles????? ;(


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