Fanfics Brasil - 96 Como eu era antes de você adaptada AyA/ Ponny

Fanfic: Como eu era antes de você adaptada AyA/ Ponny | Tema: anahi e alfonso


Capítulo: 96

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* * *


 


Eu tinha  enviado a mensagem um  dia  depois que  voltamos do casamento.


Alguém sabe um lugar onde um paraplégico possa participar de aventuras? Procuro atividades que uma pessoa fisicamente normal possa realizar, coisas que possam fazer o meu amigo deprimido esquecer um pouco que tem uma vida meio limitada. Não sei exatamente o que quero, mas todas as sugestões são bem-vindas. É um pouco urgente. Abelha Atarefada.


 


Quando liguei o computador, olhei a tela, incrédula. Tinha oitenta e  nove respostas. Rolei a tela para baixo e para cima, sem acreditar, a princípio, que todas poderiam conter respostas ao meu pedido. Depois lancei um olhar ao redor, para os outros usuários na biblioteca, desejando ardentemente que um deles me visse e eu pudesse contar. Oitenta e nove respostas! Para um só pedido!


Havia histórias sobre bungee jumping para paraplégicos, natação, canoagem e até equitação com uma sela especial. (Quando olhei o site, fiquei meio desapontada por Poncho ter dito que não suportava cavalos. Parecia   ótimo.)


Havia também nado com golfinhos e mergulho submarino com pessoas dando suporte. Havia cadeiras flutuantes que permitiriam que ele pescasse; bicicletas adaptadas para que pudesse fazer trilhas off-road. Algumas pessoas postaram fotos ou vídeos de si mesmas praticando essas atividades. Algumas, inclusive Ritchie, se lembraram das minhas mensagens anteriores e queriam saber como Poncho estava.


 


Essa parece ser uma boa notícia. Ele está se sentindo melhor?


 


Respondi imediatamente:


 


Talvez. Mas espero que essa viagem faça realmente a diferença.


 


Ritchie respondeu:


 


Grande garota! Se você tem dinheiro para tudo isso, o céu é o limite!


 


Motoqueira  escreveu:


 


Lembre-se de mandar fotos dele aproveitando o bungee. Adoro a cara que os homens fazem quando estão de cabeça para baixo!


 


Gostei de todos eles — os Para e seus cuidadores — pela coragem, generosidade e criatividade. Naquela noite, passei duas horas anotando as sugestões, acessando os sites que eles experimentaram e aprovaram, até conversando com alguns deles nas salas de bate-papo. Quando saí de lá, tinha uma meta: iríamos para o Rancho Four Winds, na Califórnia, um centro especializado que oferecia ajuda para “que você se esqueça de que precisa de ajuda”, segundo o site. O Rancho em si era uma casa térrea, de madeira, numa clareira próxima a Yosemite, construída por um ex-dublê que se recusava a permitir que uma lesão na coluna limitasse o que poderia fazer. Os depoimentos na internet estavam repletos de pessoas alegres e agradecidas que juravam que ele havia mudado a maneira como elas  encaravam a deficiência — e a elas mesmas. Pelo menos seis dos usuários da sala de bate- papo tinham estado lá e todos afirmavam que o lugar mudara a vida deles.


O Rancho tinha todas as facilidades para cadeirantes, mas com os serviços que você poderia esperar de um hotel de luxo. Havia banhos de imersão ao ar livre com discretos içadores, e massagistas especializados. Havia assistência médica treinada no lugar e um cinema com espaços para cadeiras de rodas ao lado das poltronas normais. Havia uma banheira de água quente ao ar livre, acessível, na qual era possível se sentar e ficar olhando as estrelas. Íamos passar uma semana lá, e depois alguns dias num complexo hoteleiro na praia, onde Poncho poderia nadar e apreciar o litoral. E o melhor de tudo, eu tinha achado um ponto alto para as férias que Poncho jamais esqueceria: um salto de paraquedas com instrutores especializados em paraplégicos. Tinham  um  equipamento especial que lhes permitia prender Poncho a eles (aparentemente, o mais importante era prender bem as pernas para o vento não jogar os joelhos em seus rostos).


Eu poderia mostrar a Poncho o folheto de propaganda do hotel, mas não queria contar nada sobre o assunto. Ia apenas lá com ele, vê-lo saltar. Naqueles poucos e preciosos minutos, Poncho estaria  leve  e livre. Poderia  fugir  da  maldita  cadeira.


Poderia fugir da  gravidade.


Imprimi todas as informações e deixei essa folha por cima. Sempre  que eu olhava para ela, sentia crescer uma animação — tanto por aquela ser minha primeira viagem de longa distância quanto porque podia ser   aquilo.


Porque podia ser aquilo que mudaria a cabeça de Poncho.



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Autor(a): day

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AMORES DA MINHA VIDA eu sei que estou em falta com vocês, mas estou em final de semestre na faculdade e é aquela loucura, provas e trabalhos :/ assim que eu entrar de féria da faculdade eu venho atualizar os capitulos para vocês Por favor não me abandonem :*


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 121



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  • milaaya16 Postado em 08/12/2017 - 20:36:40

    Não entendi o final :(

  • franmarmentini♥ Postado em 24/07/2016 - 01:43:42

    Continua por favor....toda vez q leio esse final.morro de tanto soluçar.... Queria tanto eles juntos ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 06/06/2016 - 15:49:36

    ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 06/06/2016 - 15:29:54

    ;( quando vc vai postar mais??????

  • franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 09:57:36

    VC NAO MUDOU O FINAL????????

  • Beca Postado em 19/04/2016 - 09:36:55

    CHEGUEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

  • hadassa04 Postado em 18/04/2016 - 23:03:17

    Onde está a porta da licença poética? Pq vc não mudou esse final?

  • hadassa04 Postado em 18/04/2016 - 23:02:31

    Day nunca terminei de ler uma fic sua com tanta raiva

  • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/02/2016 - 19:54:58

    AI MDS MORTAAAAAAA AQUI :O DESIDRATADA DE TANTAS LÁGRIMAS OQ FO ESSE FIM????

  • franmarmentini♥ Postado em 24/01/2016 - 23:47:49

    Day pelo amor de deus...vc não deixa ele morrer....Plis... Cadê a noite de amor deles????? ;(


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