Fanfics Brasil - Blond and Cold Vengeance, Business, Love

Fanfic: Vengeance, Business, Love | Tema: Luke Hemmings ( 5SOS), Ação e Romance


Capítulo: Blond and Cold

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01:


Ainda conseguia ouvir o barulho dos tiros que mataram meu pai, seu sangue em meu corpo - de quando o abracei, já morto-, e as lágrimas escorrerem quente pelo meu rosto. Ainda doía. E todo o dia que nascia não era mais um a se viver - não para mim-, mas para aprender a lidar com minha maior perda. O carro de Luke Hemmings já estava estacionado em frente á minha casa, e ele esperava, acompanhado de seus capangas. Luke era um dos poucos amigos de meu pai, eu sabia de que jeito ele ganhara a vida, também sabia que Luke fazia o mesmo, mas isso não importava agora. A hora de dar o último adeus para meu pai estava chegando. Olho-me no espelho de minha penteadeira, mas não me importo em passar maquiagem para esconder as marcas causadas por noites de dor e lágrimas. Apenas encaro meus próprios olhos e, com os lábios cerrados, prometo mentalmente a mim mesma que irei vingar o melhor homem que conheci em toda a minha vida. Meu pai. Vejo minha mãe através do espelho. Vou ao seu encontro e abraço. Senti suas lágrimas em meus cabelos. Queria dizer a ela que iria pegar o canalha que tirou o homem mais importante de nossas vidas, mas eu não podia. Ela não concordaria, mesmo achando que aquilo devia ser feito. Examino seu rosto mais duas vezes antes de descermos, sair de casa e entrar no carro de Luke Hemmings. Um de seus capangas abriu a porta da      BMW preta, e nós entramos. O loiro saiu de onde estava sentado, dando o lugar á minha mãe. Depois, sentou-se ao seu lado, e eu fiquei do lado oposto ao seu, com minha mãe no meio. - Sinto muito senhora e senhorita Fletcher - o loiro disse com toda a sua sinceridade. Além disso, não dissemos mais  uma palavra sequer durante todo o percurso até o velório. Nem no mesmo, e nem durante meu pai era cremado.  E também voltamos para casa em silêncio. Apesar de visto Luke sair e entrar diversas vezes em minha casa, nós nunca nos falamos muito. Tudo durou poucas horas, mas pareceu uma eternidade. Quando finalmente chegamos em casa, percebi que não era para lá que eu realmente queria ir. Não sei. Seria estranho chegar lá e não encontrar o meu pai me esperando. Faria toda a dor multiplicar-se. O motorista de Luke Hemmings estacionou, arrodeou o carro e abriu a porta para  nós. Mas apenas minha mãe desceu. Eu continuei imóvel, já sabendo o que me esperaria dentro daquela cada. Um vazio. - Obrigado - eu digo para Luke, mas sem olha-lo. - Eu sinto muito, mais uma vez, Ellie. - Obrigado outra vez, Luke. - Seguro na porta do carro afim de descer, mas  uma mão me impede, segurando em meu braço. Viro-me e deparo-me com a imagem do loiro segurando meu braço. Não estava doendo, mas aquilo era... desconfortável. Para ambos. - Me desculpe, Ellie. Eu não queria assusta-la - ele murmura e solta meu braço em seguida.    Me assustar? Ele não sabia nem da metade das coisas que eu já havia visto. - Está tudo bem - digo com uma voz calma. - Está tudo bem. Minha mãe está me esperando, preciso ir. - Espere. Tenho algo para você. - Ele põe a mão no bolso de seu paletó e tira de lá um pequeno envelope branco. Ele estava perfeito. Deveria ser uma carta. - Seu pai me pediu para te dar isto uma noite antes de ele... você sabe. - Ele estende o envelope para mim, e eu o pego. Sem querer, toco as costas de sua mão, e sinto um frio na espinha ao sentir tal frieza. Suas mãos eram gélidas. Mas não fitei seu rosto novamente. - Obrigado.   Empurro a porta de leve e desço do carro. O motorista já está em seu lugar, com as mãos no volante, mas o carro continua parado.   Depois de alguns passos, viro-me para o loiro outra vez. Ele estava olhando para mim, mas seu olhar mudou quando ele percebeu-me encarando-o. - Devo ler isso hoje? - O quanto antes ler isto melhor. Há coisas importantes que ainda não sabe, Ellie Fletcher.    Pondero suas palavras enquanto encaro o envelope em minhas mãos. Olho para o loiro e o encaro uma última vez antes de o carro partir. Seus olhos azuis guardavam mais segredos que sua mão gélida poderia revelar



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Autor(a): stathay

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