Fanfic: A infecção - 1° Temporada. | Tema: Apocalipse zumbi
"Meu nome é Victor Barreto. Se você estiver lendo esta mensagem, significa que assim como eu, você é um sobrevivente. Não faço idéia de onde você está. Pode ser do outro lado da rua, ou do outro lado do pais. Não importa. Na verdade eu não sei nem onde eu estou. Só sei que estamos bem.
Sim eu disse "nós". Um grupo de pessoas incluindo minha namorada e minha irmã caçula conseguiu sobreviver até aqui. Mas a verdade é que estamos cansados, com fome, sede e feridos. Não sei ao certo se viveremos até todo esse pesadelo acabar. Se é que isso vai acabar!
E foi exatamente por esse motivo que resolvi escrever aqui tudo que passamos para chegar aqui. Para que assim você que sobreviveu, ou nasceu em uma época onde isso tudo tenha virado história, saiba como tudo aconteceu realmente. Como era a vida durante os anos do apocalipse. Como era viver no inferno."
***
Naquela noite, eu e minha irmã zoe estavamos sozinhos em casa. Meus pais sairam numa viajem de negócios para o estado de São paulo. Eles eram donos de uma rede de farmácia, e uma vez ou outro eles saiam em viajens assim fora do estado.
Eu trabalhava em uma das farmácias da familia, na cidade onde eu vivia. São fidélis. No interior do estado, era uma cidade bem pequena, mas minha familia sempre simpatizou com esse tipos de lugares.
Como eu era mais velho, ficava responsável por minha irmã caçula. Nós eramos bastante ligados, parte da culpa disso era as eventuais ausências dos nossos pais. Ela era uma garota legal. Bonita e bastante inteligente. Até mais do que eu. Ela completava 16 anos naquela noite. Eu havia passado no mercado mais cedo naquele dia e preparava algo diferente para ela. E lá estava eu na cozinha preparando uma deliciosa bomba de chocolate quando fui surpreendido pela chegada surpresa da Alice, minha namorada.
- Oi, gato! - Ela me beijou e logo foi em direção a panela com o chocolate deliciosamente cheiroso que preparava.
- Saiu agora da loja? - Perguntei.
- Na verdade não - Ela pegou um pouco do chocolate, mesmo quente e pos na boca - Eu sai a uma meia hora atrás, só que tive que passar em casa pra entregar os remédios a minha mãe.
Alice era uma garota espetacular, e não digo isso apenas por ela ser minha namorada, ela era muito linda e ainda era uma pessoa muito boa que ajudava seus pais adoentados. Por mais que sua aparência de metaleira mostrasse o contrário para algumas pessoas ela era fofa, e muito, muito amigável.
- Hoje é o dia que seu pai tem alta no hospital não é?
- Sim, Victor. Você vai se encontrar com ele não é? Você prometeu!
- Claro, amor. Pode ficar tranquilo. As oito eu estarei lá - Beijei ela.
Depois de alguns beijos e trocas de caricia, minha irmã chegou na cozinha, cortando todo clima.
- Ai será que vocês podem fazer isso outra hora? de preferencia quando eu estiver dormindo, pra não ter que ouvir nada.
- Uau, Vic. A Zoe está bem para frente, não acha? - Brincou Alice, enquanto cruzava os braços.
- É verdade,Ali. É melhor você ir assistir tv enquanto eu preparo a comida.
- Boa idéia. Vamos para sala, eu te faço compania - Disse Alice empurrando minha irmã com as mãos em direção a sala.
Com as duas mulheres que mais amava na sala, e sem interupções eu podia continuar a preparar minha bomba de chocolate. Liguei a tv que tinha em cima do balcão da cozinha para me distrair um pouco. Poderia estar passando um filme ou algum seriado interessante. Liguei e coloquei num canal que eu gostava de assistir quando estava em casa. Só que o que estava sendo transmitido naquele momento era totalmente diferente do que transmitia em sua programação normal.
- Mas que merda é essa - Cochichei comigo mesmo.
Continuei mechendo o chocolate, mas agora minha atenção estava voltada para a tv. O reporter mostrava ao fundo um hospital cercado por soldados e a frente da barreira militar várias pessoas aparentemente revoltadas e agitadas, como num protesto. Eu estava um pouco apreensivel por que reconheci a entrada daquele hospital. Era o hospital da minha cidade.
"Meu Deus, isso é aqui?",pensei.
Fui até a janela e olhei em direção ao hospital. Havia algumas luzes e alguns tumultosde carros na estrada. Como eu não havia percebido essa agitação na cidade antes, e a Alice que viera da cidade a pouco tempo antes não tinha comentado nada comigo também. Mais o que diabos estava acontecendo naquele hospital.
Parei o que estava fazendo e aumentei o volume da tv. Alice chegou na cozinha também apreensiva:
- Você viu na tv também? - Perguntou ela.
- É. Você não percebeu nada disso no caminho para casa?
- Vi uma movimentação na rua que ia pro hospital, mas como estava marcado um protesto naquela avenida, achei que se tratasse disso.
Pois claramente não se tratava de um protesto de estudantes. E pelo que via na tv era algo bem grave.
" A situação aqui no hospital está bem complicada. O exercito cercou o hospital afirmando que os pacientes lá dentro estariam infctados pela doençaque chegou ao pais recentemente. A terrivel Ebola. Os familiares dos pacientes, logicamente estão indiguinados com a ação tomada pelo exercito e protestam reenvindicando a liberação dos pacientes."
- Merda - Resmungou Alice.
O reporter dava a noticia quando de repente foi bruscamente interrompido por um dos parentes de algum paciente que prostetava em frente o hospital.
- Esses militares são uns monstros. Eu ouvi um soldado dizer que vai esterilizar o lugar, eles vão explodir todo o prédio depois. ELES VÃO MATAR NOSSOS FAMILIARES! - Gritava o homem que roubou o microfone do reporter e em seguida foi derrubado pelo mesmo.
- Mas que porra, Victor - Alice se desesperou - Meu pai está naquele hospital.
Eu sabia disso, por isso estava tão preocupado. Ela se desesperou e começou a gaguejar. Estava tão perturbada que seus olhos se arregalaram. Tentou pegar o telefone e ligar pra sua mãe mas suas mãs tremulas o deixaram cair. Tentei acalma-la. Segurei-a pelos braços e olhei em seus olhos tremulos e amedrontados. Disse a ela que ficaria tudo bem, que só bastava confiar em mim. Nesse instante a Zoe entrou na cozinha com a mesma cara de susto que nós, ainda mais amedrontada do que nós dois:
- Eles vão mesmo explodir o hospital como aquele homem louco disse?
- Eu não sei. Mas, se o exercito precisou vir até aqui é por que essa doença é mesmo perigosa - Disse a elas.
- Que merda, e o meu pai? - Alice estava mesmo perturbada.
- Fica tranquila, amor - Segurei em seu rosto e olhei em seus olhos novamente - Eu disse que iria buscar ele e vou. Faz o seguinte, vá até a casa de sua mãe e veja como ela reagiu a essa noticia. A essa hora já deve ter sido transmitida em todos os canais, ela deve estar sabendo.
- Tá, eu vou. Mas por favor, tome cuidado meu amor. Aquilo está um caos - Me alertou ela.
- Claro. Será que você pode fazer um favor e levar a Zoe com você? Não quero deixar ela aqui sozinha.
- Mas é claro. Zoe vem comigo.
Depois que as duas já estavam a caminho da casa da minha sogra eu poderia seguir sem preocupações até o hospital. Bem, só mesmo com a preocupação de saber como está o Senhor Osvaldo, o pai da Alice.
Entrei no meu carro, um velho chevete preto, que corria bastante e apressadamente pus o carro na estrada e segui em frente. Tomando bastante cuidado pra não atingir nenhum pedestre que corria sem rumo, de um lado pro outro na cidade. Em seguida quase fui atingido por uma carreta de combustivel que passou a um dedo de distancia do meu carro e tombou e se chocou com uma escola cheia de crianças e professores explodindo no mesmo instante. Com a explosão as pessoas ficarma ainda mais desesperadas, correndo em todas as direções, entrando na frente de carros dirigidos por pessoas desesperadas também, assim como eu. Desviei no ultimo segundo de uma criança que se manteve imóvel, chorandono meio da rua. Consegui desviar delas, só que o jovem estudante que corria na calçada não teve a mesma sorte.
O corpo do jovem foi arremessado contra o vidro dianteiro do meu carro, eu me espantei com aquilo e perdi o controle do carro que bateu na lateral de uma van que batera em um outro carro poucos segundos antes.
A cidade estava um caos. Pessoas correndo, com medo, chorando. Pessoas mortas, feridas. Tudo aquilo me deixou desesperado. Qualquer fosse a merda que estava acontecendo naquele hospital estava afetando toda a cidade. Eu levei um segundo pra me recompor, dei uma olhada em volta, em toda aquela confusão e voltei a aceleraro velho chevete preto, em direção ao hospital.
Autor(a): jony_miranda
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Nunca na minha vida senti meu coração bater tão acelerado. A sensação é de que ele saltaria pela minha boca a qualquer instante. A medida que ma aproximava do hospital eu via um cenário cada vez pior. Carros abandonados, destruidos, alguns em chamas. Pessoas andavam sem direção, feridas, amedrontadas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 8
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mahsavinon Postado em 12/12/2015 - 22:50:36
Volta a postar !
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jony_miranda Postado em 09/11/2015 - 08:23:32
Com certeza! Acompanhe, toda sexta depois das quatro da tarde, sempre tem capitulo novo!! :)
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mahsavinon Postado em 07/11/2015 - 13:18:03
Continuaaa :3
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mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:38:01
continua
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mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:37:39
to amando
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jony_miranda Postado em 21/07/2015 - 16:17:20
Capitulo novo! Esta é a primeira temporada da Série de fanfics: A infecção! Por favor, quem ama zumbis como eu! comenta ai e ajude essa fanfic que faço com carinho pra vocês! Vlw, Abraços!
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jony_miranda Postado em 19/07/2015 - 15:29:15
Continuarei com certeza. Vlw pelo apoio amanda. Sempre que puder postarei os capitulos. O mais rapido possivel.
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amanda.costa Postado em 19/07/2015 - 13:11:42
Caaaaramba,que fanfic É-P-I-C-A! Continua pfvrr