Fanfic: A infecção - 1° Temporada. | Tema: Apocalipse zumbi
Nunca na minha vida senti meu coração bater tão acelerado. A sensação é de que ele saltaria pela minha boca a qualquer instante. A medida que ma aproximava do hospital eu via um cenário cada vez pior. Carros abandonados, destruidos, alguns em chamas. Pessoas andavam sem direção, feridas, amedrontadas e sem saber o qye realmente estava acontecendo.
Minha cidade parecia mais um cenário de um filme de guerra. Liguei o rádio para ouvir as noticias. Girei, sem sucesso, o botão do rádio afim de sintonizar em alguma estação que transmitisse alguma noticia da catastrofe, porém parecia que todas as estações estavam fora do ar, ou meu rádio estava estragado. Sem tirar os olhos e minha atenção da pista continuei na busca por alguma informação, e quando já ia desistindo de procurar ouvi uma voz masculina em meio a chiados. Aumentei o volume e ouvi o que a voz dizia.
"Atenção meus amigos de São Fidelis. Não acreditem em nada que vier dos governo. Eles omitiram a informação de um infecção poderosa que estava bem perto de nós. Os estados vizinhos já estao todos infectados. Vocês realmente acha que apenas o pequeno numero de pessoas que eles divulgaram estão infectados na nossa cidade? Não sejam idiotas. Os militares cercaram todas as saidas da cidade. Sabem o que isso significa? Ninguém sai e Ninguém entra. Estamos sendo isolados do mundo para sermos esterilizados. É isso mesmo que vocês ouviram meus amigos. Nós vamos ser exterminados como pragas pelo exercito. Fiquem atentos e tomem cuidado. A qualquer nova informação eu estarei de volta."
O cara do rádio parecia um anarquista mas, ele tinha razão e fazia sentido o que ele falava. Acelerei o velho chevete ainda mais pela estrada cheia de obstaculos. "Como será que a Alice ena Zoe estão? Espero que estejam bem." Pensei enquanto seguia em frente.
Quando cheguei ao hospital o lugar estava pior do que pensei. Uma multidão furiosa exigia que os militares liberassem o hospital e soltasse os pacientes. Eu entrei no meio daquele povo e me juntei a eles no protesto. Naquela altura nenhum de nós queria saber se nossos parentes estavam ou não infectados com a doença. Só queriamos eles livres.
- Eu já disse que ninguem vai sair desse perimetro até segunda ordem - Disse um soldado para uma mulher que se desmanchava em prantos.
- Mas meu filho está ai. Você não é pai? Será que não entende o que estamos sentindo?
- Sinto muito, Senhora. Nossas ordens são de bloquear este perimetro. E também temos ordem para matar qualquer um que queira desobedecer esta ordem - O soldado ergueu a arma e apontou para a multidão.
Eu me espremi no meio da Multidão e cheguei perto da faixa, onde estava a mulher e comecei a falar:
- Isso é um absurdo! O que vocês estão fazendo é ridiculo. Tem pessoas lá dentro que não estão infectadas.
O soldado lançou um olhar sombril sobre mim, ele sabia que o que eu falei era verdade. Havia pessoas não infectadas lá dentro. Antes que o soldado mandasse eu calar a boca, ele recebeu um chamado no rádio, que nem pode ser ouvido, por que na hora em que ele respondeu ao chamado uma enorme explosão veio de trás do hospital.
- Mais que merda foi essa? - Gritou um dos soldados.
A explosão foi assustadora, principalmente por que estavamos todos apreensivos com a possibilidade do exercito detonar uma bomba no hospital. Todos se abaixaram, incluindo os soldados, e foi nessa hora que ouvi o soldado que apontava a arma para nós agora a pouco responder o chamado no rádio. A voz que vinha do outro lado era imponente e grossa, com certeza se tratava de um superior, o Sargento, ou o General. O soldado que agora estava assustado, diferentemente de poucos segundos antes, perguntava ao seu superior o que teria ocorrido e infelizmente o tulmuto formado pela multidão assustada me impidiu de ouvi a explicação da voz que vinha do outro lado do rádio - comunicador.
Eu me levantei em direção ao soldado, agarrei-o pela gola da farda, com a brutalidade que cheguei a derrubar o rádio - comunicador dele.
- O que vocês estão aprontando aqui? Me fala que merda é essa! vocês sabem que tem gente não infectada ali dentro.
Um outro soldado que estava no local me golpeou com a arma. A coronhada foi forte o suficiente para me derrubar no chão. Minha visão meio turva, resultado da pancada recebida, me permintiu ver apenas borrões desse soldado apontaa arma pra mim e gritando coisas como: " Não toque num militar outra vez, eu vou atirar em você."
Em meio a confusão toda alguem gritou mais alto que todos e nos silenciou por um minuto, "Olha! Tem um paciênte ali", gritava um homem.
Todos se voltaram para o local que o homem indicava.
- Mais que porra é aquela? - Perguntou o soldado que a pouco, me apontava a arma.
- É... É um paciênte... - Disse alguém perto de mim.
- É o meu pai! - Ouvi um gordo que estava ao meu lado dizer.
O soldado pegou o rádio - comunicador e tentou uma transmissão com alguém de dentro do hospital, "O que está acontecendo ai? Tem um paciênte na janela. Não tem ninguém vigiando as coisas ai dentro?".
Ninguém estava entendendo nada, e aos poucos todos nós começamos a notar algo estranho acontecendo com aquele paciênte. Ele estava um pouco longe, mas ainda sim era possivel ver com clareza o que estava acontecendo com ele. De sua boca escorria algo que todos perceberam ser saliva, em exesso, escorrendo como água da boca daquele homem. Seus movimentos eram lerdos e parecia que o homem estava num estado de demência absoluto. Os cochichos começaram por todos os lado, coisas como, "Ele está infectado?", "Será que ele está infectado?", "Já era, cara".
Outra vez passei a prestar atenção nos soldados, e dessa vez ouvi com clareza o que eles disseram.
- Aquele desgraçado está espumando. Sabem o que significa não é?
- Perdoe-me, Capitão. Não estamos a par da cituação - Informou um soldado.
- Aquela espuma, é nela que está contida o vírus do Ebola. O contato com ela pode infectar a pessoa. Aquele velho já está morto.
Meu coração parou de bater por alguns segundos com aquilo que ouvi. Voltei a olhar para o paciênte e encarei com pavor aquele velho homem, que batia a própria cabeça na janela sem parar. "Aquele velho já está morto", lembrei do que ouvi do soldado. Tudo parecia estar em camera lenta. Seria possivel que só eu percebia o que estava acontecenco ali? Olhei para o homem gordo que estava ao meu lado e via ele congelado de pavor, com medo e chorando ao ver seu pai daquele jeito. Era uma cena horrivel de se presenciar. De repente um barulho, um estrondo vindo de dentro do hospital roubou a atenção de todos que estavam naquele lugar.
- Olha aquilo! - Alguém gritou no meio da multidao.
Imediatamente todos olharam para a porta de entrada do hospital, havia uma duzia de paciêntes que se comportavam igual ao velho na janela. Todos pareciam estar em estado de demencia e espumavam a mesma saliva amarela. Eles batiam com o proprio corpo na janela, numa atitude que deixava a impressão de que eles queriam sair. E adivinhem? Era exatamente o que eles estavam tentando fazer.
Todos se mantiam imóveis observando a cena, até que o vidro da porta se partiu e aqueles pacientes começaram a correr em nossa direção. Aquele foi um momento verdadeiro apavorante, nunca corri tanto como daquela vez, quando olhava pra trás via pessoas sendo atacadas pelos infectados. Eles agarravam as pessoas e literalmente comiam elas, com seus dentes arrancavam partes daquelas pessoas como se fosse um misero pedaço de carne. O homem gordo que estava do meu lado se manteve imóvel o tempo todo, eu o vi sendo atacado por três pessoas infectadas.
Em meio a tropicos, esbarrões e empurrões pelo caminho consegui chegar até o carro. Levei mão ao bolso procurando pela chave, olhei para trás para ver a situação e me deparei com a cena do Senhor Osvaldo, o pai da Alice devorando uma criança a poucos metros de mim. Ele também me vira e imediatamente deixou a criança no chão e começou a se mover em minha direção. Continuei a procurar a chave no bolso, aproveitando que ele era lento e torcendo para achar a chave o mais depressa possivel. Depois de tanto procurar, quando encontrei, deixei a maldita chave cair no chão. Me virei para trás e vi o Senhor Osvaldo mais próximo de mim, mancando com a boca suja de sangue e emitindo um gemido assutador.
A chave caiu e foi parar em baixo do carro, me abaixei e levei a mão até onde ela estava. O Senhor Osvaldo se aproximava ainda mais, já estava bem próximo de mim quando achei a chave. Entrei no carro o mais de pressa que pude, tranquei as janelas e fiquei observando o Senhor Osvaldo como um monstro lá fora. O que me tirou dali foi um susto que levei ao ver outro infectado batendo na janela do meu carro. Eles estavam começando a se juntar em volta de mim.
Começava a chover. E a estrada estava escorregadia, aumentando assim as chances do mei chevete derrapar e capotar. Mesmo assim eu não podia ficar ali. O Senhor Osvaldo já era. Mas ainda podia salvar a minha irmã e minha namorada.
Mesmo sem poder tirar o minimo de atenção da estrada liguei o rádio para ver se aaquele locutor tinha alguma nova informação.
"Meus irmãos. Vocês puderam comprovar o que eu disse a vocês. Os militares não só pretendiam explodir o hospital com todos os infectados lá dentro, como também pretendiam matar aqueles que não estavam infectados, misturando os dois num só lugar. Só que para o azar de toda a população, os infectados escaparam do hospital e a essa altura já infectaram outras pessoas. Peço a todos vocês que tomem o maximo de cuidado possivel. Os infectados apresentam um grande excesso de saliva amarelada escorrendo de sua boca. De maneira nenhuma entrem em contato com aquela saliva. E... Bastante cuidado meus companheiros. A noticias vinda do hospital são de que as pessoas infectadas se tarnam canibais vorazes como quem o trsnsmitiu. Tomem cuidado e a qualquer nova noticia eu trago a vocês."
- Merda - Lembrei das cenas que vi de pessoas como aquele gordo sendo devorados - Que merda é essa? Eu preciso chegar até as meninas?
Na minha direita um grande vulto apresentou-se de forma assustadora e quando fitei com aquilo com os olhos pude ver que se tratava de um avião que caia na rodovia. Girei o volante em todas as direçoes e joguei o carro em uma estrada de terra no meio do mato. Tirando assim meu carro da rodovia, na direção em que o avião caira. A explosão clareou todo céu. E eu pude sentir ela mesmo estando longe do lugar da queda. Se a infecção estava em nivel tao alarmante como esse. Eu precisa correr, ou poderia ser tarde demais pra Zoe e a Alice. Mais uma vez me vi em uma situação desesperadora e de vida ou morte. De alguma forma eu sabia que aquele pesadelo estava longe de acabar.
Autor(a): jony_miranda
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 8
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mahsavinon Postado em 12/12/2015 - 22:50:36
Volta a postar !
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jony_miranda Postado em 09/11/2015 - 08:23:32
Com certeza! Acompanhe, toda sexta depois das quatro da tarde, sempre tem capitulo novo!! :)
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mahsavinon Postado em 07/11/2015 - 13:18:03
Continuaaa :3
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mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:38:01
continua
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mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:37:39
to amando
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jony_miranda Postado em 21/07/2015 - 16:17:20
Capitulo novo! Esta é a primeira temporada da Série de fanfics: A infecção! Por favor, quem ama zumbis como eu! comenta ai e ajude essa fanfic que faço com carinho pra vocês! Vlw, Abraços!
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jony_miranda Postado em 19/07/2015 - 15:29:15
Continuarei com certeza. Vlw pelo apoio amanda. Sempre que puder postarei os capitulos. O mais rapido possivel.
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amanda.costa Postado em 19/07/2015 - 13:11:42
Caaaaramba,que fanfic É-P-I-C-A! Continua pfvrr