Fanfics Brasil - Capitulo 3: Cercados na casa. A infecção - 1° Temporada.

Fanfic: A infecção - 1° Temporada. | Tema: Apocalipse zumbi


Capítulo: Capitulo 3: Cercados na casa.

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    Seguindo em direção a casa da mãe da Alice eu sentia um forte aperto no coração, não tinha ideia de como a situação poderia estar lá. Mas se estivesse como estava na estrada era bem possivel que elas estivessem mortas. "Não, que merda estou pensando?". A estrada de terra que eu peguei foi uma mãe na roda. Não havia moradores naquela região, era uma estrada usada pelos caminhoneiros que levavam produtos para as granjas. O único problema era que a chuva começava a apertar e a estrada se transformava em uma lamaçal terrivel. 


    - Maldição, vou ter que diminuir a velocidade para não derrapar - Pensei irritado - Vou demorar mais para chegar até as meninas. Quer saber? Que se dane. Eu vou vou com tudo. Zoe e Alice podem estar correndo risco de vida. Não importa o que acontecer comigo.


    O carro deslizava na estrada e eu mantinha o ritmo veloz. Do nado ouço uma musica vindo de dentro do carro. Derrapei o carro e começei a procurar de onde vinha aquela musica. Procurei pelo banco e trás e dentro da mochila que a Zoe tinha deixado ali estava seu celular. Peguei-o e sorri momentâneamente quando vi o nome da Alice no identificador de chamadas. Naquela hora nem lembrei, a Zoa havia deixado a mochila no carro depois que a peguei no colégio. Eu sempre reclamava por ela deixar as coisas em qualquer lugar. Só que dessa vez eu fiquei feliz como nunca na minha vida por ela ser relaxada.


    - Alô. Alice? - Disse atendendo o telefone - Alice? Você está bem?


    - Victor. Eu estou bem sim. Onnde você está?


    - Em uma estrada de terra, próxima a fazendo da pedra. A cidade está um inferno.


    - Eu sei. vi na tv. As pessoas estão matando umas as outras. O que tá acontecendo Victor?


    Eu não fazia ideia. O que poderia responder a ela. Existia alguma resposta que a deixaria mais confortavel? Acho que não!


    - Eu não faço ideia Alice. Parece que é um virus que deixa as pessoas como canibais - Tentei qualquer explicação.


    - Eu ouvi na tv que ela é transmitida pela saliva.


    - Sim - Me lembrei do que o locutor falara a pouco tempo atrás - Vocês não estiveram em contato com algum infectado não é?


    - Não. Pode ficar tranquilo. Eu a Zoe e a minha mãe estamos bem. Estamos trancadas no segundo andar da casa. A cituação aqui ainda não é tão ruim.


     Foi até ai que conseguimos conversar. A ligação começou ficar ruim. Nem pude falar com minha irmã e nem tive tempo de contar sobre o pai dela. Tentei falar com ela, "Alice?, Alice? Tá me ouvindo." Em vão, a ligação se perdeu em meio a chiados. Nem consegui perguntar se elas estavam mesmo na casa de sua mãe. Soquei o volante e xinguei. Só me restava arriscar. Eu poderia ir pra lá e encontrar as três, tanto quanto poderia perder tempo se elas já estivessem saido de lá.


     Ainda estava pensando em que atitude tomar quando ouvi os mesmo gemidos de antes. Vi a minha volta, vários infectados saindo da mata, caminhando lentamente na direção do meu carro. "Mas como? Não havia nenhum até agora a pouco...", o vírus se espalhava numa velocidade espantosa.


    Eu não sabia na epoca. Mas não era apenas minha cidade que estava sendo destruida por aquela infecção, o estado do Rio estava inteiramente tomado por infectados, correndo pelas ruas, devorando pessoas, destruindo carros e construções.Devastando todo um estado em questão de horas. Ninguém se quer sabia como aquela doenã chegou ao pais, eu pessoalmente só ouvi falar do tal virus, uma unica vez algumas noites antes e num piscar de olhos eu estava fugindo de infectados devoradores de carne humana por uma estrada de terra que a essa altura parecia um pantano.


    Ainda não sei como meu carro aguentou por tanto tempo, mas mesmo assim consegui chegar a casa de minha sogra sem demorar tanto tempo. Sem me preocupar nem um pouco com o quintal da minha sogra arrebentei a cerca e invadi o mesmo com meu chevete. Acho que agi certo daquela vez, um infectado vagava pelo quintal e eu o atingi em cheio partindo o corpo dele ao meio. Sem perder tempo, desci do carro e caminhei apressadamente até a casa, deu uma rápida olhada no corpo do infectado e reconheci o vizinha da Alice, o desgraçado ainda se movia mesmo estadando partido ao meio. Deixando aquela bizarrice de lado invadi a casa e comecei a gritar por elas.


    - Alice! Zoe! Vocês estão ai?


    Gritei umas três vezes até que ouvi a resposta de uma voz feminina pouco fina, bem ao fundo. Eu conhecia aquela voz em qualquer situação. Era a Zoe.


    Subi as escadas depressa até o quarto da Alice, onde encontrei todas, aparentemente bem.


    - Mano, você tá bem! - A Zoe abraçou e começou a chorar de felicidade ao me ver sã e salvo.


    - Sim to bem. E vocês, alguém se machucou? - Ninguém se manifestou, então fiquei mais tranquilo.


   Eu tinha me livrado de uma caraga de ansiedade muito grande sabendo que todas estavam bem. Alice veio em minha direção, com uma expressão bastante deprimente em seu rosto. 


    - Ainda bem que você está bem - Ela recostou a cabeça no peito e abraçou forte. 


    - O que foi Ali? Você está ferida! - Limpei o sangue que escorria lentamente de um corte em sua testa.


    - Esse ferimente nem está doendo.


    - Então por que essa cara? Aconteceu alguma coisa? - Estava começando a ficar preocupado.


    - É a mãe dela, Victor! - Explicou Zoe - A Senhora Braganç não está conseguindo respirar.


    - A bombinha dela sumiu, já procuramos por toda a casa e não encontramos em lugar nenhum - Alice estava bem triste, dava pra perceber em sua voz.


    - Será que não caiu em baixo de algum móveu ou...


    - Já procuramos em todo lugar. Não está aqui. Minha mãe está muito nervosa. Ela não vai aguentar sem a bombinha dela.


    Eu precisava fazer alguma coisa pela Alice. Então pedi a ela que se acalmasse e que procurasse a bombinha com mais calma dessa vez. Nesse meio tempo eu poderia tranquilizar a Senhora Bragança. Sentei em uma cadeira que estava ao lado da cama dela. Ela Olhou para mim e sorriu um sorriso um pouco cansado e bastante forçado.


      - Eu sei que é um péssimo momento pra conversar. Mas não precisa dizer nada. Apenas me escuta. Tenta se acalmar e respirar tranquilamente. Sei que não é facil mas, esqueça tudo que está acontecendo lá fora. Sua filha está bem. Fique tranquila. Respire normalmente.


      Eu fazia o maximo de esforço possivel para que ela se acalmasse e parasse com a crise de uma vez. As meninas procuracam incansavelmente pela bombinha no comodo ao lado e foram encontrá-la, debaixo da estante onde ficava a tv.


      Assim que acharam-na voltaram as preças ao quarto. Minha presença ao lado da Senhora Bragança foram de grande ajuda. Ela precisava de algumas palavras amigas naquele momento propício. 


      Minha sogra já respirava bem melhor depois de alguns minutos. Alice estava bem mais feliz e até aquele momento nã havia me perguntado sobre seu pai, de certa forma era até bom. Eu não sabia de como daria essa noticia a ela. No entanto, o destino não costuma fazer as coisas de acordo com o que você deseja. E em meio a um silêncio que se formou por alguns segundos veio a pergunta da Senhora Bragança.


     - E quanto ao Osvaldo.Você encontrou ele Victor?


     Eu não sabia como dar a noticia a ela.


     - Meu Deus. Eu estava tão perturbada com tudo isso que me esqueci do meu pai. 


    Não se espantem com o esquecimento da Alice sobre o proprio pai. A alguns anos ele e a mão dela se divorciaram. O senhor Osvaldo se mudou para outra cidade e se casou novamente. A pouco tempo sua nova esposa o abandonou quando descobriu que ele tinha cancêr. Sua única saida foi voltar para a casa da Senhora Bragança que o acolheu e cuidou do seu verdadeiro amor com carinho e amor.


    - Bem... Eu o vi sim, m-mas... - Eu me embolava com as palavras sem saber o que dizer.


    - Ele está morto não está? - Perguntou diretamente, sem rodeios.


   Eu não consegui responder nada. Mas acho que meu silêncio respondeu o que ela, no fundo já sabia.


    - Gente.Vocês precisam ver isso aqui - Zoe estava na janela e vira algo bem grave lá fora.


    Quando cheguei na janela percebi o por que a Zoe parecia nervosa. Uma orda de infectados se aglomerava no quintal da casa, alguns até se jogavam contra aporta, na tentativa de derruba-la. Eles sentiam nosso cheiro. Sabiam que não estavamos infectados. 


     - Como foi que chegaram aqui tão rapido? - Questionei.


     - O que vamos fazer?Tem uns 15 deles lá fora - Disse Zoe.


     - Se acalme, Zoe. Vamos fazer o seguinte. Alice e eu vamos lá em baixo bloquear as portas e janelas e você fique aqui com a Senhora Bragança.


    Todos de acordo, descemos eu e Alice e fizemos o que podia para bloquear as portas. Colocamos o sofá, a estante e tudo que viamos na frente. Eu não comentei nada com ela mas eu sabia que aquilo não seguraria eles por muito tempo. Eu vi um grupo de infectados quebrar a porta de vidro do hospital.


     No andar de cima. Zoe procurava algo que lhe servisse de arma. Alguma coisa que pudesse nos defender, caso os infectados invadissem a casa. A mãe da Alice curiosa com o que a Zoe queria perguntou:


     - O que está fazendo pequena?


     - Eu estou procurando alguma coisa que sirva de arma para nós.


     - Pretende enfrentar aquelas coisas?


     - Bom, na verdade, espero que nã precisemos disso mas, se a situação se tornar dificil vamos ter de enfrentá-los. Não é mesmo?


     - Gosto do seu espirito valente,garota - A Senhora Bragança era como a zoe, quando era mais nova. Uma menina valente - Ali. Dentro do guarda - roupa tem um bastão de basebol. Pode pegar, e aproveite para pegar a minha escopeta também. Está em cima do guarda roupa.


     A Zoe arregalou os olhos e engoliu seco.


     Lá em baixo eu a Alice empurravamos móveis para bloquear a porta.


     - Eu sinto muito pelo seu pai, Alice. Eu tentei...


     - Você fez oque pôde, Vic. A culpa não é sua!


     - Eu sei que vocês não se dava bem, mas ele era seu pai. Tudo bem se você quizer desabafar, chorar e...


     Uma batida forte na porta me interrompeu, assustando tanto a Alice como a mim. Os infectados estavam se jogando contra a porta, forçando a entrada.


    - Merda. Esses malditos não vão demorar até conseguirem atravessar essa porcaria de barreira.


    - Vamos sair daqui - Subi as escadas correndo, puxando a Alice pelo braço.


    Chegando ao quarto levamos um baita susto ao ver minha sogra carregando uma escopeta, com uma desenvoltura digna de uma militar treinada. 


    - Mãe, que arma é essa? - Alice parecia nunca ter visto aquela arma antes. 


    - Isso é só uma proteção, minha filha.


    - A barreira improvisada não vai durar por muito tempo. Por isso eu sujiro que tenhamos um plano de fuga o mais rápido possivel - Disse em tom de liderança.


    - Não dá pra correr até o seu carro, ele tá na frente da casa, aonde aquelas coisas estão - Falou Alice, pensando em alguma forma de sairmos dali.


    Zoe olhava para os infectados lá fora, e involuntariamente, durante isso enxergou o velho galpão do Senhor Osvaldo, por entre as folhas do pé de manga. E ai ela teve a ideia.


    - Olha. O celeiro. Podemos ir para lá.


    - E fazer o que? Vamos sair de um lugar onde estamos cercados e ir para outro! - Eu respondi gorsseiramente, crendo que o plano de minha irmã era horrivel. 


    - Não, Victor. Você não entendeu...


    - Mas eu sim! Interrompeu a Senhora Bragança - No galpão tem um caminhão. O caminhão que meu ex-marido para fazer mudanças. A pequena quis sugerir que nó pegassemos esse caminhão para sair daqui.


    - É isso ai! - A Zoe sorriu.


    - É uma boa ideia - Disse Alice - Mas como vamos chegar até lá. Daqui até o galpão é uma boa caminhada e você não está em condição de correr tanto.


    - Isso é verdade, Senhora Bragança - Concodei com Alice.


    - Não precisam se preocupar com nada. Eu já tenho um plano armado.


    - Plano? Do que a senhora está falando mãe? 


    Nenhum de nós entendeu o que a Senhora Bragança quis dizer com aquila. Mas pela sua expressão e pela confiança que passou quando disse aquilo, dava pra sentir claramente que ela sabia com certeza o que estava fazendo. Eu senti um mal precentimenento quanto aquilo. No entanto eu mal sabia o que aconteceria a seguir. 


   


 


   


 


   


 


 


 


    



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Autor(a): jony_miranda

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              O plano já estava traçado. E nós nos preparavmos para executá-lo. Por alguns minutos ficamos todos em uma especie de silêncio coletivo. Provavelmente todos pensavam na probabilidade de nosso plano funcionar. Era remota eu admito, mesmo assim era nossa única saida.   &nb ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • mahsavinon Postado em 12/12/2015 - 22:50:36

    Volta a postar !

  • jony_miranda Postado em 09/11/2015 - 08:23:32

    Com certeza! Acompanhe, toda sexta depois das quatro da tarde, sempre tem capitulo novo!! :)

  • mahsavinon Postado em 07/11/2015 - 13:18:03

    Continuaaa :3

  • mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:38:01

    continua

  • mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:37:39

    to amando

  • jony_miranda Postado em 21/07/2015 - 16:17:20

    Capitulo novo! Esta é a primeira temporada da Série de fanfics: A infecção! Por favor, quem ama zumbis como eu! comenta ai e ajude essa fanfic que faço com carinho pra vocês! Vlw, Abraços!

  • jony_miranda Postado em 19/07/2015 - 15:29:15

    Continuarei com certeza. Vlw pelo apoio amanda. Sempre que puder postarei os capitulos. O mais rapido possivel.

  • amanda.costa Postado em 19/07/2015 - 13:11:42

    Caaaaramba,que fanfic É-P-I-C-A! Continua pfvrr


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