Fanfics Brasil - Capitulo 8: Prisioneiros A infecção - 1° Temporada.

Fanfic: A infecção - 1° Temporada. | Tema: Apocalipse zumbi


Capítulo: Capitulo 8: Prisioneiros

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      O dia ia de mal a pior. Bruno morria de dor com a perna rasgada no terraço do mercado. Zoe e Alice estavam sozinhas na farmácia. Uma ameaça eminente de sermos dizimados por uma bomba quimica dos militares nos envolvia em uma nuvem negra de medo e desespero. E como se não bastasse, fomos pegos por outros sobreviventes nada amistosos dentro do mercado. 


     O desgraçado cujo ainda não havia visto o rosto dele, continuava apontando a pistola para minha nuca. Eu me sentia muito desconfortavél naquela cituação. Quem era aquele filho da puta? Até onde sei ele poderia apertar o gatilho a qualquer momento, mas ao invés disso, ele preferia falar. Intimidando a gente.


     - E então. Vocês tem um minuto para me convencer a não atirar em vocês. Quem são vocês e o que estão fazendo aqui?


     - Somos apenas sobreviventes como vocês - Disse Barnabé com as mão para cima - Nós estamos apenas procurando algo para comer e beber, nossa comid tinha acabado e nós pensamos que...


     - Vocês pensaram eu podiam entrar aqui e pegar o que quizessem e ia ficar tudo bem. Não é garotão?


     - Olha, por favor, nós só queremos pegar alguns suprimentos e ir embora - Eu disse a ele.


     - Ha, ha, ha. Vocês ouviram isso pessoal - Ele se virou para um grupo de cinco pessoas que estavam junto deles - Eles só querem ir embora. Que fofo né.


     Ele brucamente agarrou minha blusa e me atirou ao chão, em seguida apontou a pistola para meu rosto e passou a me encara. Foi ali a primeira vez que vi o rosto daquele maldito.


     - Não é assim que a banda toca, gaorto. Você acha que pode entrar aqui, pegar nossa comida e simplesmente ir embora? 


     - Pelo amor de Deus. Aqui tem comida o suficiente para vocês se materem de tanto comer - Barnabé tentou dissuadi-lo.


      - Cala a boca, velhote. Não interessa a quantidade. Isso qui é nosso, e qualquer um que entre aqui e pegue nossa comida sem nossa permissão, é ladrão. E nós não gostamos muito de ladrões.


      - Por favor. Não sabiamos que tinha sobreviventes aqui. Nós só estamos tentando sobreviver. eu tenho uma irmã e uma namorada que estão esperando por esses suprimentos. Tem um garoto que está lá fora, com um machucado na perna que vai matá-lo se não fizermos nada. 


      O homem que apontava a arma para mim parecia não se sensibiizar por nada do que eu havia falado. E ia atirar em mim. "Nada disso é problema meu, garoto". 


      A minha sorte foi que uma pessoa que estava com eles parecia não ter o coração feito de pedra, antes que ele apertasse o gatilho ela gritou pedidno que não fizesse isso. Ele parou e olhou para ela antes de dizer:


      - Me dê um bom motivo para não matar esses bandido, Senhorita Anita.


      - Bom... é que - Ela demorou para pensar em algo concreto - Acho melhor mantermos eles vivos. Além do mais, se você disparar aqui dentro, vai chamar atenção dos inectados para nós.


      - Até que você tem razão, Senhorita. Não queremos atrair essas coisas pra cá - Ele olhou para mim com uma expressão que eu só havia visto antes no filme do Hannibal. 


     Faça ideia de quantos planos mquiavélicos esse lunático tinha para nós.


     Na famácia, Alice estava deitada no chão, com a cabeça apoiada na mochila da Zoe enquanto dava uma olhada nas coisas que coseguiu reunir antes de sairmos em fuga da casa dela. Achou uma blusa do Iron maiden e uma do Led Zeppelin que nem sabia que havia pegado. Ela ficou eliz por encontrá-las, desde a noite do surto ela vestia o uniforme do trabalho. À dois dias não tomávamos banho. Encontrou também uma calça e algumas roupas íntimas. Altamente aliviada por ter encontrado aquelas roupas ela perguntou a Zoe se o chuveiro do banheiro que tinha no fundo da farmácia estava funcionando. Zoe não soube responder, até por que ninguém havia testado ele. Até aquele momento só tinhamos ido ao banheiro para usar a privada.


     - Eu vou até lá para ver se fuciona e se por acaso isso acontecer, vou aproveitar para tomar um banho - Disse Alice, erguendo as mãos e mostrando as roupas e o sabonete.


     - Tá bom. Eu vou ficar por aqui e ver se consigo escutar algumas musicas no meu celular, antes que a bateria acabe.


     - Ei, Z. Vê se não fica muito perdo da janela, essas coisas ficam atiçadas quando vêem um não infectado.


     A algumas quadras dali, Barnabé e eu eramos mantidos de prisioneiros por aquele grupo de sobreviventes filhos da puta que encontramos no mercado. Fomos algemados numa pilastra de cimento e tivemos nossas armas e suprimentos todos roubados por aqueles desgraçados. Eu só conseguia pensar nas garotas e em Bruno que estava no terraço nos esperando voltar com o remédio. Barnabé permanecia mudo, apresentando apenas uma expressão forte de decepção em seu rosto.


     Os sobreviventes que habitavam o mercado era um grupo bem variado de pessoas. Eu os observava enquanto comiam e bebiam a vontade bem na nossa frente. O lider dele era um alemão, loiro de olhos azui, um tipo tipico de neo-nazista, agressivo, racista, não media nenhum esforço para ser um covarde, ou então um viado que só queria ver o circo pegar fogo. Foi ele que apontou a arma para minha cabeça. Eu odiei esse cara a partir do momento que vi o rosto.


     Além dele havia mais quatro pessoas, dois deles pareciam ser seguidores fieis de seus atos, sempre rindo de suas piadas, mesmo que racistas, seguindo cegamente todas as suas ordens e fazendo de suas palavras mandamentos. Um deles era um marombeiro carregando um lança foguetes com sigo e o outro era um Punk cheio de tatuagens, moicano vermelho e tendo sobre posse um bastão de baseol feito de metal ao invés de madeira. Os outros dois membros pareciam ser mais normais e não aparentavam ser idiotas como os outros. Uma mulher de cabelos curtos sobre os ombros, vestindo um blaser e uma saia, ela parecia ser uma mulher de negócios antes desse apocalipse começar. O outro, um gordinho que usava óculos, camiseta xadrez e pertava sua testa como se tivesse sentindo dor de cabeça.


     -Barnabé? Você está bem? - Já estava preocupado com aquele silêncio dele.


     - To sim garoto, eu só estou um pouco preocupado... Só isso!


     E também estava preocupado. Já fazia uns 15 minutos que estavamos presos ali. Os ordinários comiam e bebiam na nossa frente, tenho certeza que faziam de propósito.


     - Ei! - Eu gritei para o grupo - O que vocês acham que nos dar um pouquinho de comida? Estamos com muita fome.


    O idiota daquele Alemão olhou para nós, pegou uma garrafa de cerveja na mão, deu uma golada e falou em tom de deboche:


     - Vocês ouviram isso pessoal? Eles tem fome. 


    Ele e os dois "seguidores" dele riram e zoaram a gente. Quando pararam ele nos disse que deveriamos ter pensado nisso antes de tentarmos ter roubado sua comida. E deu mais uma golada na garrafa.


      - Olha, cara. Eu já disse que não sabiamos que tinha sobreviventes aqui. E pelo amor de Deus, seja sensato. Tem comida aqui para 50 de nós. 


      - É garoto. Tem comida a beça a por aqui - Ele se levantou e caminhou na nossa direção com a garrafa na mão - A questão é que não se trata de vocês pegarem nossa comida. Esse aqui é meu território, e vocês invadiram meu lugar e pegaram o que bem quiseram sem nenhuma permição.


     Ele chegou até bem próximo de mim e se abaixou, deixando seus olhos na altura dos meus. Ele era bem filho da mãe, e tinha um olhar de assassino, os olhos de um psicopata que faria de tudo em prol de sua sobrevivência e pela diversão de ver os outros sofrerem.


      - Esse é um mundo sem leis agora garoto. Portanto aquo dentro, sou eum quem faz a lei. Se eu quizer fazer prisioneiros e ameaçar suas vidas, eu vou fazer isso e ninguém vai le impedir! 


     Eu continuei encarando ele depois que terminou de falar. Ele no entanto, mudou a direção do seu olhar para o Barnabé que permanecia quieto e coma cabeça baixa. Atitude essa que eu não esperava vir dele.


     - Tá vendo garoto. O seu amigo aqui, ele parece ter entendido tudo. Esse silêncio é respeito. Por que não como esse criolo gordão e...


     Antes que pudesse continuar ofendendo a ele, o alemão levou uma cabeçada de Barnabé, que pegou em cheio no nariz do desgraçado.


     - Seu filho da puta desgraçado! - Gritou o alemão.


     Quando viram o que havia acontecido, o punk e o marombeiro, que eram seus guarda-costas, agiram de imediato e começaram a agredir Barnabé. Socos e chutes, que acertavam sua cabeça, costas e braços. Eu gritava com eles para que parassem, mas eles não me ouviam. O Alemão se levantou com a nariz todo ensanguentado e uma raiva absurda de tão grande.


     - Eu ia deixar você viver mais como seu amigo. Mas agora eu sou acabar com você velhote.


     Ele deu um chute tão forte na cara de Barnabé, que ele foi derrubado ao chão com seu rosto todo ensanguentado e o nariz quebrado.


      - Seu desgraçado, pare com isso! - Eu gritava com meus olhos cheios de lágrimas.


     O desgraçado já ia acertar o segundo chute quando foi intercpetado pela mulher que estava em seu grupo. Ela pediu par auqe ele não fizesse isso. Aquela mulher parecia ser a pessoa mais sensata daquele grupo. Ela tentava manter a civilidade mesmo estando sobre pressão em mundo apocaliptico. 


     - Por favor. Não mate esse homem. Vamos manter nossa postura de humans por aqui. Parem de agir como animais.


     O canalha olhava para ela com aquela cara de assassino, mas depois sorriu e disse:


     - Tudo bem, Anita. Eu não vou matar ele. Mas só por que você é muito gostosa. Mas veja bem, eu vou querer um agrado em troca desse favorzinho que eu estou te fazendo, ok?


     Ele deu um tapa de leve na bundo daquela mulher que se chamava Anita e quase a beijou, ela afastou a cabeça, se mostrando bem enojada o fato de ele ainda estar todo sujo de sangue.


     Ele e seus "guarda-costas" foram para longe da gente para limpar seu rosto. Eu chamava por Barnabé, em vão, ele não me respondia, nem esboçava um movimento se quer. Eu fiquei muito desesperado. Por mais que eu o conhecesse a pouco tempo eu tinha uma forte amizade com aquele cara. 


     - Ei, Barnabé. Acorda. Ei!


     - Ele está desmaiado - Disse o homem de camisa xadrez, que até aquele momento não tinha dito nada.


     - Ele quebrou o nariz - Falou a mulher.


     - Alguém pode ajudar a ele? Nanhum de vocês é médico? - Perguntei.


     - O Silas entende de primeiros socorros - Disse a mulher.


     - Você é médico? - Perguntei ao homem.


     - Não, sou professor. Mas eu tive alguns cursos de primeiros socorros durante minha vida. Eu posso ajudar seu amigo, mas... 


     - Mas oque?


     - Assim eu não vou conseguir fazer nada direito. Temos que tirar ele daqui e deitá-lo em algum lugar onde ele possa recostar a cabeça.


     - Ninguém vai tirar esses gordo desgraçado dai - Gritou o alemão vindo na nossa direção de novo.


     - Qual é a sua? Ele precisa de ajuda. Olha que você fez com ele! - Eu gritava.


     - Eu só estava me defendendo, e vê se para de gritar molegue. Quer atrair os infectados para cá?


     Eu não queria adimitir mas, ele tinha razão no que disse, a situação já estava ruim e a última coisa que eu queria era atrair infectados para aquele lugar. Anita que estava tão preocupada com a situação quanto o Silas, tentou convencer o alemão a nos tirar das algemas e deixar que cuidassem do Barnabé. Ela era bem esperta. O alemão gostava de se sentir o maioral. Anita era linda e sabia ser sensual, aproveitando isso, provocava ele para conseguir o que queria:


     - Olha, eu sei que você me quer Roger. Então me deixe ajudar essas pessoas e depois eu faço tudo o que você quiser - Disse ela com sua boca bem próxima da boca dele.


     - Oferta interessante, Senhorita, e irrecusável também. Feito. Façam o que quiserem para ajudar a esse doias, desde que suas armas fiquem comigo. E você princesa - Ele agarrou a cintura dela - Nos vemos mais tarde.


     


     


 


     


                        


 



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Autor(a): jony_miranda

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       Barnabé estava deitado numa espécie de cama improvisada, aos cuidados de Anita e do Professor SIlas que entendia de alguns procedimentos médicos de primeiros socorros. Eu já me sentia mais aliviado. Mas, por outro lado, não conseguia parar de me preocupar. Estavamos em uma cituação fodida. Alice e Zo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • mahsavinon Postado em 12/12/2015 - 22:50:36

    Volta a postar !

  • jony_miranda Postado em 09/11/2015 - 08:23:32

    Com certeza! Acompanhe, toda sexta depois das quatro da tarde, sempre tem capitulo novo!! :)

  • mahsavinon Postado em 07/11/2015 - 13:18:03

    Continuaaa :3

  • mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:38:01

    continua

  • mdsvondy Postado em 28/07/2015 - 18:37:39

    to amando

  • jony_miranda Postado em 21/07/2015 - 16:17:20

    Capitulo novo! Esta é a primeira temporada da Série de fanfics: A infecção! Por favor, quem ama zumbis como eu! comenta ai e ajude essa fanfic que faço com carinho pra vocês! Vlw, Abraços!

  • jony_miranda Postado em 19/07/2015 - 15:29:15

    Continuarei com certeza. Vlw pelo apoio amanda. Sempre que puder postarei os capitulos. O mais rapido possivel.

  • amanda.costa Postado em 19/07/2015 - 13:11:42

    Caaaaramba,que fanfic É-P-I-C-A! Continua pfvrr


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