Fanfic: Nunca Me Deixe | Tema: Herroni

Povs Alfonso

Me aproximei lentamente dela, que estava de cabeça baixa e ainda sussurrando o quão gorda era, pura mentira.

-Ninguém te entende, porque você não é gorda Mai – falei de forma suave.

-Fala sério, não sou? É claro que sou – ela respondia irônica

-É mesmo, onde? Porque não vejo gordura ai, cadê?- comecei a brincar, apertando de leve sua barriga, causando cócegas na mesma, que começava a se contorcer rindo.

-Para Poncho – ela falava tentando tirar minha mão.

-Não posso, estou procurando a gordura que você fala que tem, e não estou achando, só estou sentindo osso aqui – falava apertando na alturas das costelas flutuantes ou falsas costelas.

-Tem gordura sim – ela afirmou fazendo bico, comecei a gargalhar de sua cara, parando logo assim que a vi fechar o semblante.

-Olha Mai, se tem eu não vejo, você é “mó” gostosa, tudo no lugar certo, no tamanho certo, um rosto digno de uma deusa, olhos de tigresa, misteriosos e labios que me atraem profundamente - falei me aproximando, nossos rostos já estavam colados, quando seu olhar baixou do meu, para encarar a minha boca, já entreaberta.

-Atraem o quanto? - ela perguntou sussurando.

-Muito – falei puxando-a pelo pescoço, grudando nossos labios, parecia o encaixe perfeito, começamos a movimentar nossas línguas, aumentando a velocidade do beijo gradativamente, sua boca tinha gosto de morango, dos mais doces a ser provados, com a outra mão, fui acariciando a base de sua coluna, fazendo-a suspirar e sorrir no meio do beijo, para logo em seguida ser minha vez, mas dessa causada pela junção da mordida com pequenas arranhadas na nuca.

Povs Maite

Só lembro de ter perguntado o quanto meus labios o atraiam, e logo em seguida só o que me vez na cabeça é, que beijo, se morrer agora morro feliz, nas alturas pode crer, já havia beijado muitos garotos, mas o beijo do Poncho era inigualável de tão bom, ele me segurava de forma firme, segura sem ser bruto, além de ter uma pu/ta pegada, estou sentindo meu corpo em fogo, entrando em ebulição no momento que ele retribuiu a mordida, nossas línguas começaram a brigar no momento em que o ritmo aumentou, pareciam guerriar para ver quem seria a vencedora, eu inclinava a cabeça para trás fazendo uma leve tração em seu lábio inferior.

O beijo durava um certo tempo, com pequenas lambidas, mordidas e chupadas, para em seguida nos separamos com selinhos estalados, quem visse de longe nos acharia o casal mais apaixonado, vai saber, só o que sei é que se com um beijo ele me deixou assim, imagine a sós entre quatro paredes, só em pensar já fico tonta.

-Não precisa fingir quando estamos a sós – falei, trêmula pelo desejo.

-Não estou fingindo, senti vontade como você também sentiu – ele falou, me olhando profundamente.

-Você deve ter namorada, ou ficante, sei lá – falei – mas sabe, se não tiver, isso ia ser muito bom

-Não tenho ninguém, só tenho vontade, acho que está chegando a hora – ele falou, parecia ter terminado a fala, mas me enganei pois ele continou – Mai, sou homem suficiente para saber o que quero, e no momento quero você, estou completamente tentado a aceitar um proposta que me fizeram, mas você iria me odiar, então vamos deixar rolar o que já está rolando, não vou te impedir de conhecer outras pessoas, só que irei com você para todos os lados, como amigo, segurança ou namorado – ele falou, estava atônita, proposta? Qual?

-Alfonso, sim eu estou te querendo também, mas não quero me machucar, quero conhecer novas pessoas, e nós só nos conhecemos por causa do seu trabalho, não sei se iria conseguir – falei, estava sentindo meu coração aos pulos.

-Só te pesso para não negar o que sente, e não ter medo, apenas deixar acontecer, esquece meu trabalho, o que tenho que fazer, pense em mim como seu amigo, ficante ou outra coisa – ele falou sorrindo, não tive como evitar e também sorri, acentindo dando mais um beijo, dessa vez bem de leve em seus labios.