Fanfic: Nunca Me Deixe | Tema: Herroni

Povs Alfonso

Acho que nunca tive tanto medo, desci as escadas correndo.

-Maite, abre os olhos por favor – pedia procurando algum sinal de fraturas, sangue e essas coisas, quando não encontrei fui checar seus sinais, quase não senti – Maite respira direito vai.

-EI TUDO BEM? - Olhei para cima e vi o barman que havia me avisado.

-NÃO, ESSE FILHO DA P/UTA COLOCOU ECSTASY NA BEBIDA DELA – gritei desesperado, ele correu mais rápido que eu, e começou a procurar algum sinal de pulso em seu pescoço, logo ele começou a esfregar com força no meio dos seios dela, até que ouvimos ela gemer e se curvar um pouco.

-Ela responde, deve ter pouca quantidade, faz ela vomitar agora – ele me falou, ele a abraçou de modo que ficou fácil de conseguir provocar o vomito, quando ela vomitou ainda inconsciente, ela pura bebida meio laranja, consegui fazer ela vomitar bastante – para, já chega ela está gelada demais, mas o pulso melhorou, leva ela por aqui – ele me entregou Maite, seu corpo estava mole, corri atrás do cara que esperava com a porta aberta, meu carro estava próximo,

-Ei valeu, meu nome é Alfonso – falei

-O meu é Derick, não precisa agradecer, espero que ela fique bem – ele falou, e eu corri até o carro, coloquei a Maite sentada, e entrei correndo.

Já havia ligado o carro, quando liguei para o hospital que ela foi levada á algumas semanas.

-Preiciso de uma equipe na emergencia, ingestão de alcool com ecstasy, estou a 4 minutos dai – falei rápido, jogando o celular de lado.

Antes de completar os 4 minutos que havia falado, já estava parando em frente ao hospital, sai e contornei o carro, abrindo a porta e com ela no colo, entrei na emergencia, cujo os médicos e enfermeiros já estavam a postos

-Vou com vocês – falei quando eles entraram com ela para uma sala.

-Vem – falou uma das enfermeiras.

-Coloquem oxigênio enquanto farei uma lavagem gastrica nela – o médico falou, fiquei o tempo todo ao lado de Maite, que estava muito pálida porém respirava melhor – Não tem muito o que retirar, ela já colocou quase tudo para fora, assim que ela acordar e o soro tiver acabado poderá ir pra casa.

Respirei fundo e esperei um tempo relativamente curto.

-Não, de novo não – ouvi ela falar

-Como se sente? - perguntei

-Viajando, o que houve? - ela perguntou

-O que houve? Apenas o cara iria te estuprar depois que te drogou, o que você tem na cabeça para aceitar a bebida de um estranho? - perguntei exasperado.

-Ele não era mas um estranho, você não estava parecendo se importar já que estava quase comendo a loira.

Comecei a rir.

-Conversamos em casa, você já esta liberanda.

Povs Maite

Passei o caminho de volta para casa pensando, já passava das 4 da manhã e eu sentia meu corpo dormente, porém tinha que conversar com ele.

-Já chegamos, agora fala o que tem pra falar – falei sentada na cama.

-O que tem na cabeça? Me responde agora

Olhei para ele, o que iria dizer? Que estava com ciumes, que tinha medo ou o que?

-Não sei Alfonso, apenas gosto do perigo, e você estava bem distraido conversando com a loira lá – falei olhando-o

-Com ciumes?

-Não, apenas não tinha com quem conversar, ou quem beijar, ai ele apareceu - falei, levantando

-Estava querendo minha atenção? Não acredito

-É verdade, podia ter apenas jogado bebida em cima de você, mas resolvi não fazer isso

Ele me olhava profundamente, chegando perto de mim foi alisando meu rosto

-Estava querendo apenas atenção e por isso se colocou em risco? Quase morreu por causa disso – ele falou exasperado.

-Eu gosto do perigo Alfonso – cheguei bem perto dele, e deslizei minhas mãos pelo seu torax, levantando sua camisa.

-Maite, não faz isso – falou Alfonso com a voz rouca.

-Por quê? - perguntei inocentemente.

-Não brinca com fogo – ele falou gemendo pois estava brincando com o cós de sua calça.

-Gosto de me queimar – sussurrei em seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha, vi que foi o gota d'água , pois ele me empurrou na parede e começou a beijar-me de forma bruta, sua língua pediu passagem ao qual dei com vontade.