Fanfic: Nunca Me Deixe | Tema: Herroni

Estou tentando postar o máximo que posso, antes de começar meus estágios, e quando começar vou tentar continuar frequente também meus amores, espero que gostem. BEIJOS E BOA LEITURA

Povs Alfonso

Assim que a coloquei na cama, peguei uma camisola e uma calcinha para ela, entregando-a estava muito preocupado com o nível de debilidade em que a Maite se encontrava, fora que sua pele mesmo após o banho continuava muito quente.

- Mai, preciso que me diga o que está sentindo? – pedi sentando na cama, e colocando-a no meu colo como uma criança.

- Dói – ela falou me deixando em alerta.

- Onde? – perguntei passando as mãos por seus braços.

- Aqui – ela apontou para o peito, já estava me levantando quando ela começa a falar novamente – ninguém me ama, todos sempre me deixam só, e isso dói.

Paralisei, sua febre era emocional, tinha certeza que  tudo isso estava acontecendo por causa da maneira que agimos com ela.

- Não vou te deixar – falei em seu ouvido, tentando-a fazer relaxar, seu corpo estava tenso.

- Vai, todo mundo me deixa  - ela sussurrou de olhos fechados, com a respiração descompassada pelo choro.

Fiquei observando-a dormir, agora eu entendia o porquê ela era dessa forma.

- Prometo para ti Maite, não vou te deixar marrenta – falei olhando seu rosto pálido, logo dando-lhe um beijo casto em seus lábios.

Povs Maite

Lembro que passei alguns dias de cama, com bastante  febre, e o Alfonso nem saia do meu lado, já meu querido pai, a, esse nem em casa parava, por isso queria me casar com o Alfonso, para se livrar de mim.

-Já que é para casar querido papai, vai ser uma festa de cair o queixo – falei para meu pai, em um dia que estávamos a mesa.

-Como você quiser, apenas quero que esteja com alguém capaz de te proteger – ele respondeu indiferente.

-Qual é papai!, eu tenho idade suficiente para saber me cuidar sozinha – falei levantando da mesa e olhando para meu querido noivo – vou para a faculdade, você não vem? – nem mesmo dei tempo para ele responder e fui para o carro.

- Não seja tão difícil Maite, vai ser tão ruim casar comigo? – Alfonso me perguntou me olhando indignado.

-Não disse isso meu bem, vai ser bem proveitoso, já que sei do que esse corpinho é capaz – falei maldosamente. – Vou poder usar bastante.

- Não provoca Maite – Ele falou me olhando e parando o carro no estacionamento da universidade, quando eu ia descer, ele travou as portas e me puxou para seu colo, como estava de vestido, senti minha intimidade coberta apenas por uma calcinha, contra o jeans da calça dele, que já fazia um certo volume. Ele passou as mãos no meu pescoço levando meu rosto ao seu. Nosso lábios se encontraram famintos e sedentos, como se precisassem disso para sobreviver, sua língua brincava com a minha, deixando um rastro de fogo onde passava, e passando seu gosto de menta para minha boca, enquanto dava pequenas mordidinhas em seus lábios, fazendo com que ele me beijasse ainda mais forte, enquanto íamos nos beijando, Alfonso desceu uma de suas mãos para o meio de minhas pernas, me tocando por cima do tecido da calcinha, sentindo o quão úmida eu estava – prontinha, uma pena que estamos em publico – ele falou com os lábios encostado aos meus.

- Em casa você me diz como brincar com fogo – falei  voltando para meu baco, me ajeitando e esperando ele destravar e abrir a porta. – Agora vamos para a aula noivinho.

Povs Alfonso

 A Maite tinha uma capacidade imensa de me enlouquecer com simples palavras, tive que lutar com todas as minhas forças para não a possuir ali mesmo dentro do carro no estacionamento da faculdade, estava respirando fundo enquanto ela ia rebolando trazendo olhares para si, sem pensar em mais nada, puxei-a para mim, segurando sua cintura.

- Não me provoca assim Maite, esses caras te olhando como se fossem te comer – rugi baixinho em seu ouvido.

- Deixa eles olharem ué- ela falou sorrindo.

- Você é minha Maite, não só como responsabilidade, mas você é minha, e só eu posso te ter – não sei porquê falei aquilo, estava me sentindo possessivo demais, ao olhar para Maite vi que ela tinha um sorriso no rosto.

- Tem certeza? Sou mais que sua responsabilidade? – ela perguntou surpresa.

- Sim, você é minha mulher, a partir do momento que te possui, que você se entregou daquela forma em meus braços, você é minha para eu cuidar, proteger, amar – falei olhando-a nos olhos – Me deixar fazer isso Mai.

- Sim – ela sussurrou olhando em meus olhos, ambos sorrimos um para o outro, inclinei minha  cabeça e beijei-a nos lábios carinhosamente, para logo em seguida nos separamos e juntos fomos para a sala.