Fanfic: Nunca Me Deixe | Tema: Herroni

Povs Maite

Estava deitada depois de passar o pior da gravidez, eu nem consigo acreditar que estou com uma vida crescendo dentro de mim, fazendo  10 semanas, apenas 4 semanas que havia descoberto que tinha uma vida crescendo dentro de mim, só que hoje, desde que acordei, passei mais tempo no banheiro colocando os bofes para fora, e quando me deitei, por mais mal que tenha passado, estava com um sorriso imenso nos lábios. Foi quando me dei conta que no meu quarto tinha um homem com um sorriso estranho no rosto, já tinha visto ele com meu pai, saltei da cama e me encostei na parede.

-O que você quer? – perguntei colocando as mãos na barriga

-Quero o dinheiro que seu pai me deve, e o dia era hoje, se ele não me pagar, o meu pagamento vai ser você princesinha – ele falou se aproximando de mim, meu coração palpitava de medo, não conseguia entender, como meu pai devia a aquele homem?

-Espera sentado se acha que vou te acompanhar – falei cuspindo nos pés do homem, que me olhou e sorriu pegando meus cabelos e puxando meu pescoço para perto dele.

-Bravinha você não? – ele falava passando a língua em meu rosto, me dando vontade de vomitar – eu gosto.

Fechei meus olhos sentindo a maior vontade de dar um soco nesse cara, mas me deixei quieta, pois pensava em meu filho, meu querido filho que estava se formando dentro de mim.

-PAPAIII – gritei, mas senti um tapa em meu rosto e quando olhei para o maldito do Carvalho, ele estava passando a ponta de uma faca pela minha barriga, lágrimas desceram pelo meu rosto ao vê uma faixa fina de sangue escorrer, uma atrás da outra.

-Solta a minha filha Carvalho – falou meu pai ao chegar e me vê como estava

-Oi presidente, eu vim buscar meu pagamento, do dinheiro ou a sua filha, e de brinde eu soube que ela está grávida, quem sabe no caminho ela decida que essa criança não deva existir? – Carvalho falou apontando a faca para a minha barriga, fazendo meus olhos descerem e focarem em minha barriga, apenas rezando para que nada acontecesse com meu filho.

-Vou pegar, ou você mesmo pegue no meu escritório – falou o meu pai enquanto olha fixamente para o Carvalho

-O valor está completo? – Carvalho perguntou olhando para meu pai, sua expressão era insana, olhava dele para a mim.

-Papai, tá doendo – falei com a mão na barriga

-Calma filha, o Carvalho já está pegando o dinheiro e nos deixando em paz, não é Carvalho? – meu pai perguntou olhando para mim, podia observar o quanto ele estava aflito.

-Se o dinheiro estiver completo, pode acreditar presidente – Carvalho falou, e enquanto olhava para mim, continuou – vai pegar o dinheiro presidente.

-QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO – gritei sem aguentar mais, estava ficando louca com isso. Mas isso só me rendeu um puxão de cabelo.

-Não grita sua put.a, o seu pai está me devendo e tem que pagar, é simples, e pela demora, ele está aprontando, você vai vir comigo princesa, bons sonhos – ouvi ele falar quando colocou um pano no meu rosto, e sabia que era com gás hélio, meu corpo foi apagando aos poucos, e não vi mais nada.

Acordei e me vi deitada em uma cama com meus braços presos acima da cabeça, e eu os sentia doer, meus pulmões também clamavam por ar, ali estava parecendo um subsolo, ou algo que estava dificultando muito minha respiração

-Deus, me ajude a ter forças para proteger meu filho de todos os males que possam a vir me causar, mãezinha, que a senhora esteja olhando ai do céu por mim e por meu filho, nos livre de todo o perigo, proteja o meu pai e o Alfonso – rezava Maite, sua cabeça girava pela falta de ar, mas ela tinha que ter forças por ela e pelo bebê.

Povs Alfonso

 Sem dúvidas estava passando o pior momento de minha vida, pensar em minha mulher nas mãos de um covarde como o Carvalho, ele ia se acertar comigo, podia ter certeza. Já havia passado mais de 12 horas que a Mai foi levada, eu já havia posto a policia no meio, e já estava dando depoimentos no FBI, e apenas estava com cede de sangue.

-Javier, você tem que saber para onde possam ter levado a Mai, estava está grávida, por favor tenta lembrar – falei olhando para ele, sabia que estava tão desesperado quanto eu.

-Eu não s- ele foi interrompido quando o telefone começou a tocar.

-Falei a você que não deveria ter policiais, e já envolver, quero o dinheiro Javier, ou sua filha vai sofrer e logo após morrer, já pensou? A culpa é sua.

-Não faz nada com – vi quando ele parou de falar, olhando para mim desesperado – tenho que pegar o resto do dinheiro, ou ele vai mesmo matar a Mai.

 -Pega da minha conta – falou uma voz feminina do lado de fora

-Carla? – Javier perguntou olhando para a mulher a sua frente, ela era a cópia de Maite, só que mais velha.

-Espera! Você é a mãe da Mai? – perguntei