Fanfic: Nunca Me Deixe | Tema: Herroni

GENTEEEEEEE, vamos começar a segunda e ultima parte, sim, peço desculpa pela demora, mas não estava conseguindo escrever essa coisa mais linda, e hoje, exatamente as 23/30/2018 do dia 23 de junho de 2018, que saiu a inspiração para terminar o capítulo, e não aguento de ansiedade, resolvi postar logo, sei que vocês estão ansiosas, e eu também estou ansiosa para saber o que vocês vão achar. ENTÃO MEUS AMORES, ESTÁ AI UM CAPÍTULO, ESPERO QUE GOSTEM E COMENTEM. BEIJOS E BOA LEITURA 

Capítulo 1 – Cerimônia

Povs Maite

Hoje sem dúvidas era um dos dias mais feliz da minha vida. Primeiro, hoje é o meu aniversário de 20 anos, também é o dia do meu casamento, e o dia que completo 15 semanas, não teria mais que ficar de repouso absoluto, agora poderia começar a fazer outras coisas, como voltar a estudar, graças a minha mãe, eu consegui tutores da melhor faculdade de medicina, e o Poncho conseguiu uma vaga como capitão da polícia federal, assim que terminar medicina quero me especializar em traumas, pois sem dúvidas é algo que estou amando, motivo? As séries médicas, as melhores partes são os traumas.

-Filha, está pronta? – fui tirada dos meus devaneios pela voz da minha mãe, entrando no quarto junto com a Marta.

-Você está linda menina – Marta falou me olhando.

-Estou pronta – falei olhando para a mulher que havia cuidado de mim por tantos anos, e para a mulher que me deu a vida.

As duas pessoas completamente diferentes de tudo, mas que me completam, posso dizer que no momento tenho duas mulheres e dois homens de minha vida. Eu amo os 04, e com toda a certeza que sem eles, eu não sou nada.

-A Marta tem razão minha menina, você está linda, e muito linda, tem um brilho que eu não consigo explicar – ouvi a minha mãe me falar, e meus olhos se encheram de lágrimas.

-Eu amo vocês – falei com algumas lágrimas caindo pelos meus olhos.

-Nós também amamos você minha menina- ouvi a Marta falar, e logo em seguida a minha mãe completa.

-Sim filha, sabe que nós te amamos, mas não chora, não ainda – ela pedia ajeitando o véu em minha cabeça.

Segurei o braço de minha mãe, que me ajudou a descer as escadas, e caminhar até a limusine que me esperava na porta de casa, acho que nunca tinha sentido minhas pernas tremerem tanto, como agora estava sentindo. Vi que minha mãe também tinha lágrimas nos olhos, e acho que nunca agradeci tanto pela igreja que escolhemos ser perto de casa. Pois logo chegamos, eu senti meu coração palpitar no peito, e meu estômago dar voltas de nervoso.

Então respirei fundo, e desci do carro com a ajuda de meu pai, que me guiava. Juntos na porta da igreja só estávamos esperando a permissão para poder entrar. E assim que obtivemos, caminhamos juntos por cima do tapete vermelho que havia sido estendido no local.

O Alfonso estava tão lindo, me esperando no altar, ele usava um smoking cinza, pois, segundo ele, não usaria nada na cor preta hoje, que tudo seria diferente. Enquanto eu caminhava, vi os olhos de Alfonso com um brilho que eu nunca havia entendido até hoje, que esse brilho é devoção, e ele é devoto a mim, como eu sou devota a ele. Logo que chegamos ao altar, meu pai me entregou ao Poncho, pedindo para que ele tomasse conta de mim, e logo em seguida, começou a cerimônia, a cada palavra que o padre dizia, meus olhos derramavam rios de lágrima, mesmo que eu tentasse me controlar, não dava. Até que ele falou a temível frase.

-Se existe alguém aqui contra esse casamento, fale agora ou se cale para sempre – assim que ele falou isso, o Poncho e eu esperamos de forma ansiosa, e logo sorrimos quando ele prosseguiu – Então, pelo poder concedido a mim, eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva.

Povs Poncho

 Acho que nunca na minha vida eu fiquei tão deslumbrado, pois a cada passo que a Mai dava em minha direção, era como se eu não conseguisse ver mais nada ao meu redor. E quando a peguei pela mão, senti a paz começar a invadir o meu ser. E foi assim que o padre prosseguiu com o casamento, até a hora que ele disse que eu poderia beijá-la.

Nesse momento, meu coração entrou em palpitações, e me aproximei mais da Mai, levantando o seu véu, para em seguida beijar os lábios tão macios de minha menina, a beijei da forma mais apaixonada que consegui, e ela retribuía da mesma forma, minha língua fazia passeios dentro de sua boca, sim, eu nunca iria abusar do sabor dos lábios da Maite, era de um gosto diferente do comum, ela, era diferente do comum.

Assim que soltei o seu rosto, terminei o nosso beijo com um selinho demorado, enquanto a igreja aplaudia, eu me ajoelhei, e com um beijo em sua barriga, fiz a minha maior promessa, nunca, mas nunca deixarei nada acontecer com meus bens mais preciosos.

-Eu amo você  - sussurrei no ouvido da Mai, enquanto nos arrumávamos para sair da igreja, já estavam jogando arroz  em cima de nós, o que estava deixando a Mai totalmente risonha, cada arroz que grudava em seu cabelo, era um pouco mais complicado de tirar, mas ela estava com um sorriso lindo, e foi por causa disso, que novamente a beijei, para em seguida entrarmos no carro e irmos para a festa de casamento.

-Eu amo você – ouvi a Mai falar, enquanto sentava de lado no meu colo, passando a mão em meu peito, e me beijando novamente, porém dessa vez era com um pouco mais de ardor, era da forma que nos beijávamos sempre que estávamos a sós. – obrigado por existir Poncho, eu não sei o que seria sem você, o que seria sem o nosso bebê, agora eu tenho uma família – a Mai falou com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, enquanto ela falava, eu beijava cada lágrima que teimava em cair, e depositava mais um beijo em seus lábios.  

-Não agradece minha princesa, pois eu também não tinha nada até você aparecer, e agora eu tenho tudo, eu amo você, hoje e sempre. – Falava beijando os lábios dela, que sorria – eu te amo para sempre, e vou cuidar de vocês eternamente.

Assim que terminei de falar, ela me deu mais um beijo, e se arrumou no banco do carro, pois já estávamos chegando no local da festa, de longe avistamos bastante carro, sinal de que os convidados praticamente todos ou todos, vieram nos felicitar, e foi nesse momento que um alarme se acendeu em minha cabeça, eu não desgrudaria um minuto da Maite, pois num local com gente em demasia, qualquer coisa pode acontecer.