Fanfic: [EXCLUIDA]

Dulce finalmente havia colocado em prática a decisão que tomara na noite do rompimento com Poncho: comprara um apartamento e fora morar sozinha. Sentia-se independente, responsável e de quebra tinha mais privacidade nos encontros com Chris.
Quem estava contente com isso era Nataly. Com Dulce morando sozinha, teria mais liberdade para por seu plano em prática.
Chris é que andava insatisfeito. A eterna hesitação de Dulce em assumir o namoro, o incomodava muito. Sentia-se inseguro com isso.
A situação se agravara depois que ele passara a receber cartas anônimas, insinuando uma suposta ligação entre Dulce e Alfonso. No início não dera crédito as cartas, considerando-as absurdas. Com o tempo, porém, começou a ficar incomodado, e por fim, desconfiado. Notara que Dulce e Alfonso já não brigavam como antes. Por vezes, até os vira conversando tranquilamente. Tinha ciúmes, mas não comentava nada com Dulce... Apenas esperava. Pacientemente.

Nataly: Prima!!!! Tenho uma surpresa pra vc...
Nataly entrou eufórica no apartamento de Dulce. Hoje era o dia. Finalmente. Nada poderia sair errado!
Dulce: O que é, sua louca?
Nataly: tchan tchan tchan tchan... Olha!
Poncho entrava pela porta. Dulce olhou-o surpresa.
Nataly: Não adianta reclamar... Vcs precisam conversar. Tive o maior trabalhão para juntar vcs dois...
Dulce e Poncho se olhavam constrangidos. Ela não estava gostando nada daquilo. Mas pensando bem, era melhor acabar com aquilo de uma vez. Aquela briga já durara tempo demais. E agora ela estava feliz com o Chris. Queria ficar de bem com todos. De bem com a vida.
Sorriu.
Dulce: Tudo bem. Senta aí, Alfonso.
Nataly: (preparando bebidas) Tomem. Bebam alguma coisa.
Nataly sorriu satisfeita quando notou que tomavam as bebidas. Agora tinha pouco tempo. Começara a contagem regressiva. Precisava sair dali.
Poncho: Pois é, Dulce. Acho que eu errei feio com vc...
Nataly: Desculpa interromper, mas minha mãe acabou de me mandar uma mensagem dizendo que precisa de mim com urgência.
Dulce: (incomodada) Tem mesmo que ir prima?
Nataly: (pegando a bolsa) Infelizmente.
Dulce: (não querendo ficar sozinha com Poncho) Mas... mas...
Poncho: Pode deixar Dulce. Eu vou embora e volto outro dia. Não quero te criar problemas.
Nataly: Que isso!!! Não vai ter problema nenhum né prima? (Dulce sorri a contragosto) Viu? Fiquem aí e conversem.
Poncho: Se é assim...
Nataly saiu e esperou no corredor. Em instantes, faria efeito... Aqueles minutos de espera foram os mais longos da sua vida. Finalmente chegou a hora. Abriu a porta do apartamento da prima com cuidado e olhou. Perfeito! Dormiam como dois bebês.
Esse era o momento de preparar o cenário. O espetáculo ia começar. Entrou devagar.

Chris decorava as falas da gravação que faria no dia seguinte. Droga! Não conseguia se concentrar... Estava encucado. Por que Dulce não quisera que ele fosse vê-la hoje? Dissera que estava cansada e queria ir dormir cedo, mas parecia uma desculpa tão fraquinha. Respirou fundo. Não podia se deixar levar pelo ciúme.
A campainha tocou deixando-o intrigado. Não esperava nnguém. A menos... a menos que Dulce tivesse mudado de idéia. Abriu a porta e não viu ninguém. O corredor estava deserto. Olhou para o chão e viu um envelope. Só podia ser mais umas daquelas malditas cartas.
A princípio pensou em rasgá-la. Tinha que confiar na namorada. Mas... e se... Não. Não iria lê-la e ponto final. Atirou-a no cesto de lixo e continuaou a ensaiar.
Não aguentou. Correu até o lixo e resgatou a carta. Quando a leu ficou pálido. Não podia ser verdade! Era uma infâmia. Mas por via das dúvidas, pegou um casaco, trancou o apartamento e foi averiguar.

Tudo estava silencioso no apartamento de Dulce. Chris tocara a campainha por vezes e vezes. Como ninguém atendeu, abriu a porta com a sua cópia da chave.
Na sala, viu duas taças de vinho... Quem estaria com ela? Chris caminhou lentamente até o quarto. Tinha medo do que encontraria lá. Pensou em desistir. Mas se não fosse até o fim, ficaria eternamente na dúvida.
Abriu a porta e parou, lívido. Aquilo não podia ser verdade. Era um pesadelo, isso sim! Esfregou os olhos pra ver se acordave, mas continuava lá. Como ela pudera? Dulce... A sua Dulce nos braços de Alfonso. As lágrimas lhe vieram sem perceber. Aquele era um quadro insuportável. Os dois ali, seminus.
Não podia continuar vendo aquilo. O seu palácio de cristal, se quebrara em mil pedaços. Saiu correndo. Na pressa em sair dali derrubou o seu casaco. Nem percebeu, só parou de correr quando chegou ao carro.
Nem ver direito conseguia. As lágrimas toldavam-lhe a visão. Saiu em alta velocidade.
Quando chegou em casa, sentia uma raiva enlouquecedora. Chutou tudo o que lhe apareceu pela frente. Ela não o amava!!! Olhou a sua volta... Tudo ali lembrava ela. Tudo!!!
Deitou-se no chão gelado e chorou. Amargamente. Tinha que esquecê-la... Mas por Deus do céu, como? Como tirá-la de dentro dele?
Chris perdeu a noção de quanto tempo ficou ali, deitado.
Quando os primeiros raios de sol penetraram pelas janelas, anunciando um novo dia, encontraram-no encolhido no mesmo lugar. Ele adormecera... chorando por Dulce.

Poncho foi o primeiro a acordar. Sua cabeça latejava e sua boca estava amarga. A princípio, não reconheceu onde estava. Olhou para o lado e levou um susto ao ver Dulce.
Tentou lembra-se do que acontecera. Em vão. A única coisa de que se lembrava é que estava na sala conversando com Dulce e sentira um sono fora do normal. Até que apagara. Mas o que fazia ali, na cama de Dulce?
Ela abria os olhos nesse instante. Demorou a entender o que se passava. Quando caiu em si deu um berro:
Dulce: PONCHO??????? O que faz na minha cama?
Não esperou uma resposta. Estava com um pressentimento terrível. Na entrada da sala, encontrou um casaco. Fechou os olhos. Era de Chris. Ela mesma havia dado a ele.
Segurou o casaco junto ao corpo. Haviam armado para separá-la de Chris. Mas quem? Era óbvio que havia sido dopada!!! Lembrou-se que deixara Poncho sozinho na sala por uns instantes. Tempo suficiente para ele colocar algo na sua bebida. Não havia outra explicação.
Poncho apareceu na sala nesse momento. O olhar que ela lhe lançou foi de puro ódio.
Dulce: (gritando) Seu cínico, fingido! Armou pra cima de mim... Foi vc... confessa!!
Poncho olhou para o casaco de Chris na mão dela e entendeu tudo. Abriu a boca para se defender, mas ela já se atirava com uma chuva de socos para cima dele. Estava fora de controle.
Dulce: Seu miserável... O que ganhou com isso? O que?
Poncho: Não fui eu Dulce. Eu juro...
Dulce: Te odeio... Fora daqui... FORAAAAAAAAAAAAAAA!!!
Poncho: Se acalme... vc não está em condições de ficar sozinha.
Dulce: (vestindo qualquer roupa apressadamente) Não vai sair? Pois então saio eu!
E antes que Poncho conseguisse impedi-la, pegou as chaves do carro e atirou-se porta a fora.

Ninguém atendeu no apartamento de Chris. Nem no telefone dele. Dulce estava desesperada. Precisava falar com ele. Dizer que tudo não passara de um engano. Um grande e terrível engano.
Se ele não estava em casa, só podia estar nos estúdios... Onde mais ele estaria? Chamou o elevador, mas como ele parecia demorar uma eternidade pra subir, desceu pela escada mesmo.
Dirigiu com uma louca até a Televisa. Ao chegar lá, Chris já estava gravando. Ficou de longe observando. Ele parecia tão abatido. Encontraram-na ali e a empurraram até um camarim para que pusesse o figurino.
Ela estava tão nervosa que não conseguia lembrar das falas. A cena que gravaria seria com o Chris. Uma cena de beijo, em que ele, bêbado, a confundia com outra.
Tentaram várias vezes, até que ela conseguiu finalmente reproduzir seu texto. O beijo, no entanto, não saia bom, por mais que repetissem a cena. Estava frio demais.
O diretor passou-lhes uma bronca. O que estava acontecendo? Onde fora parar a química que existia entre eles? "Mais emoção" gritava sem parar.
Era a última tentativa, e desta vez tinha que dar certo. E deu. Foi perfeito. Chris e Dulce choraram de verdade na cena. Choraram pelo desencontro que estava acontecendo entre eles. Choraram pelo fim. Nem mesmo ouviram o "corta" do diretor. Continuaram se beijando e chorando. Outros "corta" foram ditos, e então, Chris se deu conta do que fazia. Sentiu raiva de si mesmo. Afastou Dulce bruscamente e sem uma palavra saiu do set.
Dulce pensou rápido. Tinha que ir atrás dele. Tinha que explicar tudo. Nem se importou com o silêncio sepulcral que pairava no set... com os olhares curiosos dos que haviam presenciado o que acabara de acontecer entre ela e Chris. Saiu correndo, chamando por ele.

Quando Dulce entrou atrás dele no camarim, Chris ainda não havia se recuperado do que acabara de acontecer. SEntia muita raiva, e ao vê-la, mostrou-se frio e apático.
Dulce: Chris... por favor...
Chris: Se vc vai tentar se explicar, perde o seu tempo.
Dulce: Aquilo que vc viu, não era o que...
Chris: Não era o que parecia? Vai tentar me convencer agora de que estavam ali, dormindo como irmãos?
Dulce: Não é isso... é que.
Chris: (sarcástico) Ah! Então confessa?
Dulce: (chorando) Chris mes escuta... Alguém tramou tudo aquilo... Foi armação. Eu não tenho nada com o Alfonso... eu juro!!!
Chris: (gritando) O que vc ganha com isso? Já não cansou de brincar comigo? Por que não para com esses seus joguinhos?
Dulce: Eu jamais te trairia!!! Eu te amo!
Chris: Ama nada! Vc não sabe o que é o amor... não tem a mínima noção. Eu te dei o meu coração e vc me enganou... Isso não é amor.
Dulce: Não fala isso. Por favor... Eu juro que foi uma armação. O Alfonso me dopou e armou todo aquele circo.
Chris: Para com isso!!! Vc é uma... uma... Como pôde? Me diz? Por que ficou comigo? Para se vingar do Alfonso? Para esquece-lo? Em agradecimento ao que eu disse no dia daquela entrevista? Ou foi mesmo só pra me fazer de bobo?
Dulce: Fiquei com vc porque te amo... muito.
Chris: Não se cansa de mentir? Nem quando é descoberta vc pára? Como pude me enganar assim com vc?
Dulce: Me escuta! Acredita em mim, em nome do amor que vc diz que sente por mim...
Chris: Amor? Que amor? Tudo o que eu sentia por vc transformou-se em desprezo. Vc não presta, Dulce Maria.
Dulce: (chorando muito) Não diz isso... Acredita em mim...
Chris: Eu nunca mais quero te ver. Se me encontrar por aí, finja que não me conhece. Por que vc é uma estranha para mim... Nunca mais... Nunca mais, ouviu bem?
Dulce olhou-o indo embora... Nunca antes ele estivera tão distante dela... O que ela fizera para merecer isso? Ele tinha que acreditar nela... Tinha vontade de morrer... Precisava ir atrás dele. Ele não podia ir embora sem acreditar no que ela dizia!!!

Alfonso estava estirado sobre o sofá da sua casa. Tentava entender o que acontecera. Tinha que provar para Dulce que a culpa não era dele.
Alguém premeditara tudo aquilo, mas quem? Quem seria capaz de tal perversidade? Lentamente começou a reconstituir os fatos. Lembrou-se de quando Nataly chegara na sua casa e insistira para que ele fosse ao apartamento de Dulce. Lembrou-se da conversa animada deles no carro... deles chegando na casa de Dulce... Lembrou-se de Nataly rindo e lhes oferecendo bebida... dela indo embora... NatalY!!! Como não percebera antes?
Só podia ser ela. Estava claro como a luz do dia. E pensando bem, motivos não lhe faltavam. Ela não havia saído com Christopher por um tempo? Nataly devia ter armado tudo para separar Chris de Dulce... E o usara...
Agora entendia a insistência dela para que se reaproximasse de Dulce... Não fora para vê-lo feliz e sim para prejudicar a própria prima... E ele caíra como um patinho... Droga!!!
Poncho respirou fundo. Tinha que desmascará-la. Iria descobrir todos os podres dela... Nataly que aguardasse... Encontrara um adversário a altura... Se ela queria guerra, iria ter guerra... Ou ele não se chamava Alfonso Herrera!!!

As horas se arrastavam. Os dias custavam a passar. Chris continuava trancado em seu apartamento. Havia avisado que não poderia trabalhar porque estava doente, mas na verdade, não queria ver Dulce. Doía ainda mais vê-la mentindo descaradamente para ele. Não atendia mais aos telefonemas e nem mesmo saía para dar uma volta e respirar ar puro. Estava se enterrando vivo.
Aquela semana estava sendo terrível para ele. Nem a bebida lhe dava o alívio desejado. Via Dulce em tudo... seu sorriso... seu olhar... Mas não! Tinha que parar com isso. Jurara que ia esquecê-la e iria até o fim com isso.
Dulce Maria estava morta para ele... Morta!!! E ele iria voltar a vida. Já passara muito tempo chorando por ela... e ela não merecia uma única lágrima... A vida continuava... com ou sem ela.
A campainha tocou. Num impulso ele abriu a porta.
Nataly grudou no pescoço de Chris assim que o viu...
Nataly: Ô gatinho!! Que saudade. O que aconteceu? Ficou sumido todo esse tempo... Não atendia ao telefone.
Chris: Oi linda!!! Que bom que está aqui... Estava me sentindo tão sozinho...
Nataly: Sozinho? Então não se preocupe... Eu estou aqui para cuidar de vc.. Bem direitinho...
Chris olhou para ela. Precisava esquecer Dulce e ela poderia ajudá-lo... Mas ainda era tão cedo.. As feridas ainda sangravam...
Chris: Não me leve a mal gatinha... Mas eu estou cansado e...
Nataly: Cansado até para tirar a lingerie nova que eu comprei especialmente pra vc?
Dizendo isso, Nataly abriu a blusa. Chris ficou babando. As suas resistências desapareceram diante de tudo aquilo. Aproximou-se dela. As coisas começavam a esquentar...

Dulce preparava-se para ir embora. De repente, alguém fechou a porta do camarim atrás dela. Virou-se assustada. Era Poncho. Olhou-o exasperada.
Dulce: Alfonso! Será que não dá pra manter distância? Nunca notou que sempre que está perto de mim me mete em roubadas?
Poncho: Sinto muito Dulce, mas vc não vai sair daqui até ouvir o que eu tudo que eu tenho pra dizer.
Dulce: (irritada) Mas vc é mesmo um descarado!!! Não tem vergonha depois de tudo o que fez?
Poncho: Vai me ouvir falar por bem ou por mal... Não fui eu quem armou aquela palhaçada...
Dulce: Ah... vai dizer então que fui eu? Se toca né? Eu sei que foi vc e...
Poncho: (gritando) Eu sei quem foi!!!
Dulce: (desconfiada) Sabe?
Poncho: A Nataly...
Dulce: O que que tem ela?
Poncho: Foi ela! Foi ela quem armou tudo aquilo pra te ferrar com o Chris. É evidente.
Dulce: (gélida) Pode provar?
Poncho: Provar... assim provar eu não posso... ainda.... Mas é óbvio que foi ela. Pensa!!! Ela já saiu com o Chris por um tempo... Foi ela quem me levou até sua casa naquele dia... As bebidas... Foi ela quem serviu...
Dulce: Para de falar sandices, Alfonso! É impossível ser a Nataly....
Poncho: Impossível? Por quê?
Dulce: Porque além de ela ser um amor de pessoa e não ter coragem de me fazer uma sujeira dessas, ela simplesmente não sabia que eu e o Chris estávamos juntos.
Poncho: (surpreso) Não sabia? Mas vc tem certeza?
Dulce: Óbvio que tenho. Nem eu e nem o Chris dissemos nada a ela... Me desculpa Alfonso, mas esse seu planinho para se livrar da culpa não colou....
Poncho: Mas ela não podia ter descoberto e não ter dito nada? Todo mundo já tinha notado o clima que estava rolando entre vc e o Chris, pq ela não notaria?
Dulce: (ficando confusa) Será? Mas... Não!!! Eu tenho certeza que não foi ela... Foi uma bela tentativa, Alfonso... Mas eu coloco minha mão no fogo por ela... E já estou cansada de ficar ouvindo tanta besteira... Pode fazer a gentileza de abrir essa porta? Eu tenho coisas realmente importantes para fazer...
Poncho olhou para ela demoradamente. Depois balançou a cabeça. Como ela era teimosa, parecia uma mula empacada!!! Abriu a porta e deixou que ela saísse. Precisava dar um jeito de desmascarar aquela víbora da Nataly... Aquela vaca!!! Mas como aquela imbecil havia conseguido cegar todos daquele jeito? Parecia lavagem cerebral... Credo! Mas ela ia ver só... Ele não estava ali pra brincadeiras. Um plano começava a se formar na cabeça dele... Só que ele ia precisar de ajuda... E até já sabia a quem pedi-la.

Anahí olhou-se no espelho. Ficou contente com o que viu. Vestia um vestido preto, curto e levemente rodado, que lhe conferia uma certa sensualidade. Jean iria ficar louco!!! Adorava provocá-lo. Sorriu ao lembrar-se dele... Ele era tão fofo... e a amava, o que era o mais importante.
Quando haviam decidido ficar juntos, ninguém, nem mesmo suas famílias, apostava que o namoro fosse dar certo. Mas estava dando. Já pensavam até mesmo em casamento. Ele a fazia rir e sentir-se bonita e especial. Além do mais, quando estava com ele quase não pensava em Alfonso.
Alfonso! Era incrível como depois de tanto tempo pensar nele ainda doía. Quantas e quantas vezes quase cedera a tentação de ir procurá-lo... Mas resistira bravamente. Ele não significava nada pra ela... não podia significar.
No dia da reunião, em que ele viera falar com ela, sentira-se verdadeiramente balançada... Por sorte Jean chegara. O tempo cura tudo. Não era isso o que se dizia? Então era só ter paciência... O tempo se encarregaria de tirá-lo de seus pensamentos e de curar suas feridas.
O telefone e a campainha toaram juntos. Anahí berrou um "já vou" enquanto atendia ao telefone. Era Jean, avisando que ficara preso em mais uma reunião de negócios. Colocou o telefone no gancho e suspirou resignada.
A campainha continuava a tocar... Anahí se dirigiu até a porta e a abriu... E eis que ali estava Poncho!!!