Fanfics Brasil - [EXCLUIDA]

Fanfic: [EXCLUIDA]


Capítulo: 20? Capítulo

898 visualizações Denunciar


Anahí entrou contente no camarim. Christian que estava por ali assoviou assim que a viu.
Christian: Uau! Vejo que uma semana longe dessa correria fez maravilhas a você. Está simplesmente divina. (segura na mão dela e a obriga a dar uma voltinha) Acho que agora estou perdidamente apaixonado por vc!!!
Anahí: (rindo) Ai Chistie! Pára de palhaçada...
Christian: (divertido) Ai Anny! Essa doeu... Quer dizer que não vai me dar nem uma chance?
Poncho: (chegando) Ora ora Christian... Fazendo propostas indecentes a minha namorada? Não tem amor a vida rapaz?
Christian: (surpreso) Ah não! Quer dizer então que vc e a Anny...
Anahí: (dando pequenos beijinhos em Poncho) Isso mesmo... Estamos namorando! Esplêndido não?
Christian: (sorrindo) Tirando o meu coração partido eu estou muito feliz por vcs. Formam um casal perfeito sabiam? Só ficaria melhor se o namorado fosse eu.
Poncho: (fingindo-se de bravo) Agora sim vc vai ver!!!
Christian saiu correndo do camarim, com Poncho nos seus calcanhares. Davam altas risadas. Dulce, que vinha entrando, olhou sem entender nada. Anahí sorriu divertida para a amiga.
Anahí: Dulce!!! Que saudade amiga...
Dulce: Vejo que está muito bem... Acho que também estou precisando de uns dias nessa fazenda onde estava.
Anahí: Vc também está ótima! Mas amiga... Tenho uma novidade maravilhosa!
Dulce: (rindo) Conta logo sua louca...
Anahí: (sorrindo) Eu e o Poncho...
Dulce: Rolou?
Anahí: De tudo... A gente tá namorando!!! Ele é tão fofo, tão... Ai amiga... Estou seriamente caída por ele.
Dulce: Só vc que não notava isso né? Estou muito feliz por vc Anny.
As duas se abraçam. Em seguida começam a rir.

Maite: (entrando) Nossa! Mas que alegria é essa? (olha para Anahí) Anny!!! Vc voltou... Ai que saudade!
Anahí levantou para abraçar a amiga, mas não pôde deixar de perceber que Dulce parara de sorrir e olhava carrancuda para a amiga. Estranhou mas não disse nada. Maite pegou a bolsa no camarim e saiu. Era toda sorrisos. Anahí virou-se então para Dulce.
Anahí: Dulce... Vc está com algum problema com a Maite?
Dulce: Não... Claro que não... Impressão sua.
Anahí: Não minta pra mim. Diga logo a verdade.
Dulce: Sabe o que é? É que eu estou achando que ela e o...
Parou de falar quando percebeu que Christopher entrava sorridente no camarim. Ele olhou para Dulce e ficaram uns instantes perdidos, sem qualquer reação. O sorriso dele se apagando devagar. Anahí sentiu que o clima ficara tenso. O que poderia ter acontecido entre eles? Pigarreou para chamar a atenção e desanuviar o ambiente.
Anahí: Chris.... Lindo! Não vai me dar as boas vindas?
Chris: (olhando para ela e sorrindo) Anny... Que bom que está de volta! Vc faz muita falta loirinha! Como conseguiu ficar tanto tempo longe de mim? (abraça-a)
Anahí: Realmente estava muito difícil agüentar a sua ausência... Mas tive quem me consolou...
Chris: Ah... não vai me dizer que vc e o Poncho... (ela acenou afirmativamente) Sua danadinha! Parabéns. Que vcs sejam muito felizes.
Anahí: E vc não vai cumprimentar a Dulce?
Chris: (sem graça) A gente já se viu hoje. Na verdade eu só vim aqui buscar o celular que a Maite esqueceu. (pega o celular) Já vou indo... Tchau pra vcs...
Chris saiu em disparada pela porta. Anahí reparou que a expressão de Dulce não estava nada boa.

Anahí: Dulce... pode me explicar o que está acontecendo. Primeiro a Maite e agora o Chris... Aconteceu alguma coisa não?
Dulce: Anny... Repara bem no Chris e na Maite... Vc não acha que eles estam andando meio juntos demais?
Anahí: Ah! Fala sério... Eles sempre foram amigos.
Dulce: Eu sei... Mas de uns tempos pra cá eles estão praticamente grudados. Onde está um está o outro. E não sei o que tanto conversam. Mas riem o tempo todo. Ai que me dá nos nervos.
Anahí: Vc está com ciúmes isso sim. O Chris e a Maite? Claro que não. Não combina. Tenho certeza de que eles só são amigos. Vc está ficando neurótica isso sim.
Dulce: Vc acha? Eu não sei...
Anahí: Chega de enfiar caraminholas na sua cabeça. Até onde eu sei, vc tem que se preocupar com aquela vadia da Nataly, que insiste na história da gravidez.
Dulce: Eu me preocupar? Eu não. Pra que? Nem tenho mais nada com o Chris... Pra teu governo eu estou muito bem com o Memo. Nunca estive tão feliz na minha vida.
Anahí: Vc está tentando convencer a mim ou a vc mesma?
Dulce abriu a boca para argumentar, mas foi interrompida pelas gargalhadas de Christian e Alfonso que entravam no camarim. Em pouco tempo estava rindo com eles enquanto Poncho a erguia do chão e fingia que ia derrubá-la. Anahí registrou mentalmente que terminariam aquela conversa em outra ocasião e sorrindo, entrou na brincadeira.

Chris e Maite conversavam e riam. O clima entre eles era ótimo. Estavam em uma lanchonete dentro da Televisa. Ainda não haviam assumido pra ninguém o namoro e nem pensavam em fazê-lo. Na verdade, nem era algo tão sério assim. Apenas se sentiam bem na presença um do outro e, portanto, não viram inconveniente algum em estreitarem o relacionamento.
Maite: (tirando os picles do sanduíche) Eu mandei eles tirarem os picles... Por que não tiraram?
Chris: Calma minha linda! Eu peço outro pra vc.
Maite: Na verdade não precisa... (dá um sorrisinho maroto) Esse sanduíche está uma delícia... mesmo com os picles.
Christian: Mas aposto que vc ainda prefere os brigadeiros de sábado.
Maite: (rindo) Os brigadeiros que vc conseguiu queimar?
Chris: Quem queimou foi vc... Eu só estava te ajudando.
Maite: Nós queimamos então. É... acho que eu prefiro o que veio depois do brigadeiro.
Chris: (sorrindo provocantemente) Ah é? Sabe que eu também? Vem cá...
Chris ergueu o queixo dela carinhosamente e a beijou. A princípio ternamente, depois mais profundamente. Terminou por espalhar uma chuva de beijos pelo rosto e pescoço dela. Ela era adorável e ele amava estar em companhia dela.

Dulce estava entretida em pensamentos. Ainda não conseguia acreditar que Anahí e Poncho tinham finalmente se acertado. Sorriu. Eles faziam um belo par. Anny sim era a mulher ideal para Alfonso. Saberia amá-lo como ele merecia. Sentiu uma pontada de inveja da amiga. Quem dera que ela e Chris estivessem se acertando também... Fechou o sorriso quando se deu conta do que estava pensando. Que história era essa de Chris? Ele era passado. Pas-sa-do! Custava entender. O que queria realmente era ficar bem com Memo e isso ela já estava. Memo sim era para ela. Podia não ser tão charmoso quanto o Chris, podia não ter aqueles olhos divinos... podia não ter aquele sorriso maravilhoso, podia não ter aquela bunda... Ah! A bunda... Mas o que era isso? Estava ficando maluca. Tinha que parar de pensar nele. O Chris nem era tão gostoso assim... Tá bom... tá bom... era sim... mas e daí? Ela estava com o Memo e ele era... bem, ele era... era... era legal. Isso já era alguma coisa não?
Fechou os olhos com raiva. Memo era maravilhoso. Não tinha porque ficar comparando-o com o Chris. Abriu os olhos e entrou na lanchonete. Precisava comer urgentemente. Colocou a bolsa sobre uma mesa e quando se virou para pedir o cardápio deu de cara com Chris e Maite aos beijos. Não podia ser. Engoliu em seco. Viu quando ele beijou o pescoço e o rosto dela. Sentia-se ficando pequena por dentro. Precisava sair dali. Antes que fizesse uma bobagem. Mas parecia paralisada. Eles sequer haviam notado a sua presença. Quando finalmente conseguiu que suas pernas lhe obedecessem, pegou a bolsa e saiu quase correndo dali. Não olhou uma única vez para trás. Sentia as lágrimas queimando os seus olhos. Dirigiu-se correndo ao estacionamento. Parecia-lhe que havia passado uma eternidade quando finalmente encontrou as chaves na bolsa. Entrou dentro do carro e arrancou.

O olhar de Nataly era malévolo. Como se estivesse à espreita, só esperando para dar o bote. E de certa maneira, era isso mesmo. Estava lúcida nesse momento. Durante os últimos dias, transitava entre a loucura e a lucidez praticamente todo o tempo. Quando estava sã, tramava. Quando não estava, sofria. Ninguém ainda percebera essa mudança de humor praticamente incessante. Ainda não tivera crises na frente de ninguém. Ao contrário. Parecia sempre determinada e muito segura de si.
E nesse momento, sabia muito bem o que faria. E porque o faria. Dulce estaria arruinada depois disso. E Chris seria todo dela novamente. Franziu a testa injuriada quando se deu conta de que Christopher nunca havia sido realmente dela. Pensar nisso revigorou o ódio que sentia pela prima. Ódio esse, que só fazia aumentar cada dia.
Andava rapidamente pelo estacionamento da televisa. Parou para recolher a carteirinha de identificação que deixara cair no chão. Quando estava levantando viu a prima revirando a bolsa perto do carro. Parecia muito abalada. De onde estava não conseguia ver bem, mas parecia até que a prima chorava. Viu a prima entrar dentro do carro. Sorriu. Essa era a oportunidade que estava esperando. Os deuses estavam lhe sorrindo. Esperou a prima arrancar e atirou-se na frente do carro dela.

Dulce sentiu o impacto de algo se chocando contra seu carro. O baque nem foi tão forte, mas foi o suficiente para armar o airbag e impedir que ela conseguisse ver o que havia acontecido. Dulce, que já estava nervosa, tremia violentamente nessa hora. Estava assustada. Conseguiu se desvencilhar e sair do carro. Quase não conseguia parar em pé. Apoiou-se na porta para não despencar no chão. Olhou e viu que alguém estava caído na frente do seu carro. Céus! Atropelara alguém. E agora? Respirou fundo e seguiu em frente. Abaixou-se e virou o rosto da vítima em sua direção. Ficou cinza de desespero. Era Nataly. Sentiu que estava prestes a desmaiar. Mas não podia ser. Tinha que ficar bem. Precisava pedir socorro. Olhou em volta perdida, sem saber o que fazer. As lágrimas já escorriam abundantes do seu rosto. A culpa já a estava deixando transtornada. Tudo bem que a prima já lhe tivesse aprontado poucas e boas. É bem verdade que desejara ardentemente que Nataly se desse mal. Mas daí a matá-la ia uma grande distância. Havia o bebê. E se tivesse matado o bebê? Pegou o celular e ficou por alguns segundos olhando para ele, sem saber pra quem discar. Por fim tomou coragem e ligou. Em poucos segundos a ambulância chegou.
Dulce ficou imóvel enquanto observava os paramédicos medicarem a prima e colocarem-na na ambulância. Quando quis acompanhá-la foi barrada. Entrou então rapidamente em seu carro e dirigiu a toda para o hospital. Precisava ficar perto da prima. Como se a sua presença tivesse o poder de impedir qualquer outra tragédia que se aproximasse de Nataly. Sabia muito bem que nunca se perdoaria se algo acontecesse com ela ou com o bebê.

Anahí chegou rapidamente ao hospital. Estava com a testa franzida de preocupação. Sua roupa estava destoando completamente do ambiente. Estava pronta para um jantar com Poncho quando Dulce ligara. Não conseguira entender quase nada do que a amiga dissera. Ela mais chorava e soluçava do que qualquer outra coisa. Mas era evidente que ela não estava bem. Com muito custo conseguira entender o nome do hospital. Ouvira também alguma menção a um acidente. Não teve dúvidas. Desmarcou o jantar com o namorado. A amiga precisava muito mais dela. Agora ali estava ela, olhando em torno e tentando localizar Dulce.
Conseguiu encontrá-la agachada em um canto do hospital. Com os olhos vermelhos de tanto chorar. Os ombros dela eram sacudidos por soluços violentos. Abaixou-se ao lado dela e envolveu-a em um braço apertado. Tentou tirar os fios de cabelo que se misturavam com as lágrimas no rosto dela. Ergueu a amiga e levou-a até um dos bancos da recepção. Sentou-se ao lado dela.
Anahí: Dulce... Fica calma... Me conta o que aconteceu.
Dulce: (chorando) Eu não tive culpa eu juro! Eu não vi nada... Quando percebi já tinha acontecido tudo.
Anahí: Claro que vc não teve culpa... Mas me diga o que aconteceu para eu poder ajudar vc.
Dulce parecia surda ao que Anahí estava repetindo. Olhava fixamente para frente como se estivesse revivendo uma cena. A preocupação de Anny aumentava a cada segundo. Por fim Dulce olhou novamente para ela, como se só naquele momento se desse conta de onde e com quem estava e balançou a cabeça.
Dulce: Vc precisava ver... A Nataly lá estendida... E tem o bebê.

Anahí engoliu em seco. Então era mais uma da Nataly. Tentou encaixar as peças do pouco que Dulce lhe contara. Pelo jeito Dulce atropela a prima. Franziu a testa. Não duvidava em nada que Nataly tivesse se atirado na frente do carro para justificar a ausência de um bebê que não existia. E ela poderia muito bem ter escolhido Dulce para fazê-la se sentir culpada e separá-la definitivamente de Christopher. Sentiu um arrepio na espinha. Aquilo era perverso demais. Até para Nataly. Devia estar fantasiando os fatos. O provável é que fosse mesmo apenas uma fatalidade. Mas e se fosse a realidade? Suspirou agoniada... A convicção de que Nataly armara tudo lhe parecia cada vez mais plausível. Olhou para Dulce e não ousou contar nada do que achava para ela. Mas a certeza crescia dentro dela a cada minuto.

Christopher chegou junto com Alfonso ao hospital. Estavam juntos quando o telefone dele tocou. Poncho atendera e depois ficara pálido. Estavam no apartamento dele. Chris ficou olhando sem entender nada. Alfonso então falara que tinha uma notícia grave para lhe dar. Fez com que ele se sentasse no sofá e lhe serviu um uísque duplo. Chris o olhara alarmado. Poncho manteve silêncio até que ele terminou de beber.
Chris: Fala logo cara.
Poncho: É o seguinte Chris. Não vou ficar te enrolando... A Anny acabou de ligar e eu não entendi direito, mas parece que a Dulce sofreu um acidente e está no hospital.
Chris: (arregalando os olhos) Cara... Para de brincar com coisa séria. Diz para mim que isso não é verdade.
Poncho permaneceu em silêncio. Chris fechou os olhos. Era verdade então. Sentiu que algo dentro dele parecia que ia explodir. Olhou para Alfonso com os olhos marejados de lágrimas e sua voz falhou quando tentou falar. A Dulce não! Não podia ser a sua Dulce. Um acidente? Como assim?
Chris: (murmurando) Ela está bem?
Poncho: Eu não sei... A Anahí não soube me dizer... Ela estava desesperada.
Alfonso esperou que Christopher fosse armar um escândalo com essa informação. Não foi o que aconteceu. Chris simplesmente abaixou a cabeça e quando a ergueu minutos depois havia uma dor enorme aprisionada em seu olhar. Poncho se assustou com isso. Perguntou-se se deveria dar mais bebida ao amigo, e era o que ia fazer quando ele disse com a voz entrecortada que iria ao hospital. Apenas acenou afirmativamente e decidiu acompanhá-lo.
E agora estavam ali, no meio daquele labirinto imaculado, esperando que alguém tivesse a bondade de lhes dizer onde diabos estava Dulce.

Anahí se aproximava da recepção para saber das noticias de Nataly, quando visualizou Poncho e Chris. Aproximou-se deles e se espantou quando descobriu que eles acreditavam que a acidentada fora Dulce. Tratou de explicar-lhes logo o engano e notou quando Chris soltou um suspiro de alívio. Sentiu pena dele. Aqueles minutos de espera deveriam ter sido terríveis para ele. Relatou rapidamente o que acontecera com Nataly, mas novamente não comentou nada sobre suas suspeitas. Notou que a preocupação voltou ao rosto de Chris e percebeu também a desconfiança no olhar de Poncho. Ele suspeitava do mesmo que ela. Alfonso procurou os olhos dela com os seus como que se pedindo confirmação sobre as desconfianças que estava tendo. Ela apenas acenou afirmativamente com a cabeça, em um movimento quase que imperceptível.
Chris: Mas a Nataly já está fora de perigo?
Anahí: Estou tentando ter notícias dela já há algum tempo... mas parece que teremos que esperar.
Chris: (hesitante) E a Dulce?
Anahí: Coitada. Está num estado tal que... Venham... venham vê-la.
Eles a seguiram e quando Chris avistou Dulce sentiu seu coração se apertar de tristeza. Ela estava com a cabeça apoiada nos joelhos e era visível que chorava. Era um quadro comovente. Ela então ergueu a cabeça, como se tivesse pressentido a presença deles ali. Olhou para eles, mas só viu Chris. Só conseguia ver ele. Sabia que era loucura, mas tudo o que precisava naquele instante era estar dentro daqueles braços, onde sabia que estaria protegida e nada de mal aconteceria.

Sem refletir sobre o que fazia, ela levantou-se e correu para ele envolvendo-o. Chris ficou surpreso e por uma fração de segundo continuou parado. A seguir, passou seus braços em torno dela e a apertou contra ele. Ela enterrou a cabeça no peito dele. Ele podia sentir as lágrimas quentes dela molhando a sua camisa. Ficaram ali abraçados e chorando. Ela lamentava a tragédia e ele o fato de não poder aliviar-lhe o sofrimento. Mas sabiam mais do que nunca que precisavam da força um do outro naquele momento complicado e não se negariam a isso.

Dulce e Chris ainda estavam abraçados quando o médico apareceu com notícias. Anahí se adiantou e se aproximou do doutor. Todos o olhavam como se dele dependesse suas próprias vidas. Sabiam que se algo acontecesse com Nataly ou com o bebê, Dulce jamais voltaria a ser a mesma.
Doutor: Alguém aqui é parente de (olha na prancheta) de Nataly Noriega?
Dulce: (desvencilhando-se de Chris e aproximando-se do médico) Eu sou. Eu sou a prima dela.
Doutor: E os pais dela? Estão por aqui também?
Dulce: Eles já devem estar chegando. Estavam fora da cidade.
Doutor: Bem... nesse caso...
Anahí: Fala logo doutor... Por favor... O que aconteceu com ela?
Doutor: não há razões para se preocuparem. Chegou aqui desacordada e com ameaça de uma hemorragia interna, mas conseguimos contornar a situação. Agora ela está melhor e seu quadro clínico é estável. Ela está repousando agora, mas daqui a alguns momentos poderão vê-la.
Todos respiraram aliviados. Menos Dulce. Ela continuava pálida. Uma hemorragia interna? Não conhecia muita coisa sobre medicina, mas o que sabia lhe dava segurança para afirmar que isso era péssimo para uma gravidez. Olhou para o médico e perguntou com voz quase inaudível.
Dulce: Doutor... E o bebê?
Doutor: (surpreso) Bebê? (olha para a prancheta, vira umas folhas e encara Dulce) Bebê? Sinto muito, mas não tem bebê.
Dizendo isso o doutor sacudiu a cabeça como se negasse alguma coisa e retirou-se por um dos corredores do hospital. Aquela história não estava lhe cheirando bem. Estava convicto de que não existia nenhum bebê, e ousava afirmar mais. Mesmo não tendo os exames necessários para confirmar, podia jurar que aquele se tratava de um útero infantil. Franziu a testa. Precisava averiguar aquilo.

Dulce continuou parada olhando para o corredor por onde o médico desaparecera. Quer dizer então que a prima perdera o bebê. As lágrimas começaram a escorrer mais grossas de seus olhos. Sentiu que alguém a abraçava. Era Anny. Dulce, no entanto a empurrou. Precisava ficar sozinha. Respirou fundo e virou-se para os amigos. Notou que Christopher estava cabisbaixo. Aquilo doeu dentro dela. Saiu dali e correu até os jardins do hospital. Jogou-se no gramado e desejou morrer. Sua mente insistia em lembrá-la da culpa. Uma culpa que carregaria pelo resto de seus dias. Provocara a morte de um inocente. Jamais se perdoaria por isso.

Chris ficou em choque quando ouviu as palavras do médico. Quer dizer então que Nataly perdera a criança afinal? O filho que ele havia rejeitado? O filho que ele julgara não ser mais do que uma invenção? Seu filho! E agora estava morto. Olhou para Dulce e viu que ela fitava o corredor por onde o médico havia se retirado. Notou que ela chorava ainda mais. Desejou se aproximar para consolá-la, mas não conseguiu. A sua própria dor era imensa.
Sentia-se tão culpado quanto Dulce naquela hora. Talvez se tivesse acreditado em Nataly... Se tivesse lhe dado uma nova oportunidade... Se tivesse ficado ao lado dela e do bebê. Talvez tal tragédia não tivesse acontecido.
Viu Dulce sair correndo. Pela primeira vez, sentiu-se aliviado ao vê-la se afastando. Ela era uma prova viva da sua culpa. Poncho se aproximou dele e percebeu que ele lutava para manter os olhos secos. Quando o amigo olhou para ele, percebeu o que se passava pela cabeça dele.
Poncho: Vc nem ouse, Christopher. Não ouse pensar em uma coisa dessas. Vc não tem culpa de nada... E muito menos a Dulce. Caia na real, caramba!
Chris: Mas é que...
Poncho: Cara... reflita um pouco. Acha mesmo que tudo isso faz sentido?

Chris permaneceu em silêncio. Depois de um longo tempo, ergueu a cabeça e acenou negativamente. Não podia se envergonhar do sentimento lindo que havia compartilhado com Dulce. Podia ter errado sim, mas quem não erra? Doía-lhe muito perder aquele filho que ele nunca aceitara, mas não podia se enterrar na própria dor. Dulce precisava de apoio naquela hora. Ela era a pessoa que menos tinha culpa por aquela tragédia.
Poncho: Então cara... Vai atrás dela...

Chris encontrou Dulce esparramada no gramado. Aproximou-se devagar e sentou-se ao lado dela. Tentou disfarçar as próprias lágrimas enquanto erguia o queixo dela. A lua iluminava parcialmente o rosto dela, mas mesmo assim, ele não conseguiu distinguir a expressão que ela fazia. Tentou abraçá-la, mas ela o repeliu.
Dulce: O que faz aqui?
Chris: Dulce... Vc tem que ter calma... Não foi sua culpa...
Dulce: Vc é feito de pedra? Me diga uma coisa... até que ponto vai a sua insensibilidade? Será que não consegue sentir nada pelo que acabou de acontecer? Não percebe que tem tanta culpa quanto eu?
Chris recuou chocado. Não podia crer que aquelas palavras viessem da boca dela. O que ela dizia, caía sobre ele e o machucava mais do que se ela lhe atirasse pedras.
Chris: Dulce... Pára com isso...
Dulce levantara-se e ria histericamente por entre as lágrimas. Por um instante Chris achou que ela tivesse enlouquecido.
Dulce: Tem culpa sim. Diz pra mim... Alguma vez se importou com o bebê? Nunca!!! Nem mesmo está se importando com o fato de que ele morreu. Me diga... Deve estar até aliviado com tudo... Um peso a menos nas suas costas não é? Pena que a Nataly não morreu junto não é? Seria como matar dois patos com o mesmo tiro...
Chris: (gritando também) Vc não sabe o que está dizendo!!! Está louca... Acha que eu não estou sofrendo com tudo o que aconteceu? Daria tudo pra que aquele bebê ainda estivesse vivo. Se eu não agi certo com Nataly alguma vez, foi porque eu te amava. Mas agora sinto nojo de tudo o que eu senti por vc um dia. Vejo que vc não mereceu nada!!!
Dulce: Ué... Por que não chama sua amiguinha Maite pra vir aqui? Ela sim merece tudo o que vc tem pra oferecer né?

Chris: Não misture as coisas. Vc está agindo como uma mulher estúpida, vulgar e mimada. Não importa o quanto esteja sofrendo. Não pode me julgar. A insensível aqui é vc... Que não consegue nem perceber que eu daria tudo pra trazer o meu filho de volta. E vc quer falar em culpas? Pois bem... Ao que me parece não fui eu que toquei meu carro pra cima da Nataly.
Ouvir essas palavras foi como um soco na boca do estômago de Dulce. Ele também a culpava. Ficou em silêncio olhando para ele. Notou que ele também chorava. Sabia que havia sido injusta, mas precisava descontar a raiva de algum modo. Esticou a mão para tocá-lo, mas o olhar que ele lhe lançou fez com que a recolhesse depressa. Havia ido longe demais. Sentiu que alguém a abraçava por trás e se virou. Era Memo. Até havia esquecido de que havia ligado para ele.
Memo: Vc está chorando... Foi tudo culpa desse desgraçado não foi? Ele é quem está te fazendo sofrer não é?
Dulce apenas soluçou em resposta. Não estava se sentindo capaz de formular uma frase coerente. Apenas ficou ali agarrada ao braço dele, desejando que fosse tudo um sonho ruim. Chris olhava para eles com os olhos faiscando de dor e ódio.
Chris: Querem saber de uma coisa? Vcs se merecem. Não sei qual é o mais baixo. Vcs não são feitos de pedra... São feitos de lama. Fiquem aí, que eu vou ver como está a Nataly.
Memo ficou vendo Christopher se retirar apressado e teve vontade de ir até ele e surrá-lo até que nenhum osso estivesse intacto dentro dele. Como ele ousara xingá-lo? Entretanto, Dulce ainda apertava o seu braço e chorava mais forte. Revirou os olhos. Na suportava choro de mulher. Porque elas eram tão frescas? Respirou resignado. O jeito era consolá-la. Seu papel de bom moço o obrigava a cuidar dela.

Passaram-se duas horas até que Dulce entrou na recepção acompanhada por Memo. Poncho e Anahí olharam alarmados. O que aquele cara fazia ali? Será que Dulce não raciocinava? Um encontro entre Memo e Chris poderia resultar em agressão física. Ainda mais agora que Chris estava tão nervoso. Depois que voltara do encontro com Dulce ele chorara tal qual uma criança e dissera a Poncho que ela não era quem ele pensava. Recusara-se a dizer qualquer coisa, além disso. Anahí havia pressentido que os dois deviam ter tido uma briga horrível, e algo lhe dizia que esta teria sido provocada pela amiga.
Alfonso pensou depressa. Precisavam evitar um encontro entre Memo e Christopher, porém já era tarde. Chris já o tinha visto. Pareceu nem se importar com a presença do rival. Virou-se de costas e o ignorou completamente. Dulce ficou olhando para as costas de Chris. Fechou os olhos. Desejou não ter boca naquela hora. Do que lhe adiantava a sua se só a abria para dizer bobagens? Falara o que não devia. Nem ela mesma acreditava nas acusações que havia feito a ele. Pensou em se desculpar, mas teve medo. Sabia que ele estava muitíssimo magoado e ferido. Ficou parada ali, ao lado de Memo, enquanto tentava decidir o que fazer. Foi nesse momento que o médico entrou novamente na sala e olhou para ela. Dulce gelou com o olhar dele.
Doutor: Vc é a prima da srta Nataly Noriega não é? Poderia me acompanhar até o meu consultório?
Dulce: É claro.
Chris: (aproximando-se) Eu também vou.
Doutor: E o senhor é...?
Chris: Eu sou o namorado da Nataly. O filho que ela esperava era meu.
O doutor olhou para ele de modo estranho, mas não disse nada. Limitou-se a balançar a cabeça, permitindo que ele também viesse. Pelo jeito aquela conversa ia ser muito mais difícil do que previra. Fechou a porta do consultório atrás dele e esperou que sentassem.
Dulce: E então doutor? A minha prima piorou não é?
Doutor: Não ela está bem, e saindo daqui já podem vê-la. Chamei vcs aqui para tratar de outro motivo.
Chris: E o que poderia ser?

Doutor: É sobre o bebê que vcs tanto falam.
Dulce: Mas o senhor disse que ele morreu.
Doutor: (chocado) Eu nunca disse isso.
Chris: (abrindo um sorriso) Então ele ainda está vivo? Mas isso é maravilhoso.
Dulce: É um milagre. Que ótima notícia.
Doutor: Acalmem-se, por favor. Eu também não disse isso. Na verdade, esse bebê a que vcs se referem não existe.

Dulce e Chris se olharam intrigados. O que o doutor dissera? Teriam eles ouvido bem?
Chris: Doutor, o senhor está me dizendo que a Nataly inventou tudo isso?
Doutor: Isso eu não sei. Pode ser o caso de uma gravidez psicológica. Embora, que pelo que conversei com a paciente, ela não me parecia ter esse perfil.
Dulce: E o senhor não pode estar enganado?
Doutor: (mexendo-se na cadeira) Ora minha jovem... Sei muito bem o que estou fazendo. E um engano nesse caso é impossível. O útero da senhorita Nataly nunca se desenvolveu, o que torna impossível uma gravidez. Em outras palavras, ela é estéril.
Chris: Eu não posso acreditar em uma coisa dessas.
Doutor: Aqui estão os exames que comprovam isso. Eu já desconfiava, mas depois que falei com vcs achei melhor investigar. Não tem a mínima possibilidade de estarem errados. Sinto muito. Agora se não se importam, tenho uma emergência para atender.
Dulce estava perplexa. Aquela ordinária da Nataly. Como pudera ter caído na conversa dela de novo? Agora entendia tudo. Ela devia ter planejado tudo para depois jogar a culpa nela. Aquela miserável. Por culpa dela dissera coisas horríveis ao Chris. Agora mais do que nunca precisava se desculpar. Olhou para Christopher enquanto se retiravam do consultório. Ele parecia abatido demais. Aquele também havia sido um golpe para ele.
Dulce: Chris... Acho que preciso falar contigo.
Chris: (ríspido) agora não posso. Tenho algo urgente pra fazer.
Dulce: O que?
Chris: Se quiser me siga, que vc vai ver.
Chris começou a se mover rapidamente. Dulce tinha quase que correr para alcançar o ritmo dele. Olhou aflita quando o viu parar em frente ao quarto de Nataly.

Nataly sorriu debilmente quando viu Christopher entrar no quarto. Então ele viera afinal. Demorara mas chegara. Seu sorriso se apagou quando viu Dulce entrar atrás dele. O que aquela falsa fazia ali? Voltou a sorrir candidamente para Chris. Ele continuou sério.
Nataly: Oi meu amor... Que bom que veio. Não agüentava mais ficar sozinha. Que cara é essa, gatinho? Aconteceu algo com o nosso bebê?
Chris: Não sei... Porque não me conta?
Nataly: (choramingando) O nosso filho morreu não é? Pode me contar.
Dulce: Pára com isso Nataly... O teatro já acabou. A gente já descobriu tudo. Já descobrimos que não tem bebê nenhum.
Nataly: É mentira!!! (coloca as mãos na barriga) Eu quero meu bebê... Vc está me dizendo isso só pra se livrar da culpa.
Chris: Chega Nataly. Eu já estou cheio de tantas mentiras. Até quando vai ficar se fazendo de desentendida?
Nataly olhou para Chris e em seguida para Dulce. Fixamente. Eles só podiam estar brincando com ela. É claro que o seu bebê ainda estava ali. A prima o estava tentando roubar dela, mas ela não deixaria. Nunca.
Nataly: (olhando para Dulce) Sua invejosa... Vc matou o meu bebê... Vc matou... ASSASSINA... ASSASSINA..
Dulce estava chocada. Tudo parecia tão real. A prima nem parecia estar fingindo. Olhou para ela. Ela parecia enlouquecida. Estava com os olhos brilhantes e parecia não ter realmente noção do que acontecia.
Chris: Cala a boca, Nataly! Já cansei. Para de fingir. O médico já nos disse que vc não pode ter filhos. Sua mentira chegou ao final. Não vai adiantar nada ficar acusando sua prima.
Nataly: Será que vc não vê? Ela matou nosso filho... nosso bebê.
Dulce: (cochichando para Chris) Christopher... Eu acho que ela está acreditando nessa história que ela inventou. Eu acho que... Ai é horrível isso, mas eu acho que ela está louca.
Chris: Louca? Vc está falando que ela está doida?
Dulce: É... eu acho. Repare no olhar dela. Acho melhor a gente falar com o médico.

Chris concordou. Estavam prestes a sair do quarto quando Nataly arrancou o soro do braço e avançou para Dulce gritando.
Nataly: ASSASSINA... Vc matou o meu filho.
Chris tratou de separá-las. Dulce tinha razão. Ela havia enlouquecido totalmente. Perguntou-se desde quando. Na realidade as coisas que Nataly fazia nunca foram de uma pessoa normal, no entanto, loucura era uma palavra forte demais. Olhou para ela e sentiu pena. Ela tinha o olhar desvairado de quem não sabe o que faz. Parecia desesperada. A loucura a arrastava e ela se deixava ir. Só quando Dulce saiu para chamar o médico que ela se acalmou. Segurou com força o braço de Chris e implorou que ele não a deixasse nunca sozinha. Não soube o que dizer. Na realidade, queria poder não estar ali. Suspirou aliviado quando o médico chegou. Escapuliu pela porta o mais rápido que conseguiu. Não agüentava mais ficar ali.

Anahí observou quando Chris passou apressado pela recepção. Alfonso o chamou, mas ele nem mesmo olhou. Seguiu seu caminho sem dizer nada a ninguém. Poncho olhou para Anny e não entenderam nada. Pouco depois Dulce apareceu por ali. Sorriu tristemente e relatou-lhes o que se passara.
Anahí: Eu sabia! Aquela cínica desgraçada. Desconfiei desde o primeiro minuto. Se quiser, assim que a gente sair daqui eu dou uma lição naquela víbora.
Dulce: Acho que não vai precisar. O destino já se encarregou de castigá-la.
Poncho: Não estou te entendendo.
Dulce: Ela está louca, literalmente. Perdeu o juízo.
Anahí: Vc está falando sério? Que horror!
Anahí procurou o aconchego dos braços de Poncho. Sentia-se estranha com o que Dulce acabara de dizer. Achava que devia sentir piedade por Nataly, mas não conseguia. Ela merecera tudo aquilo. Procurara por tal coisa. Pelo menos agora não poderia fazer mal a ninguém. Dulce, coitada, que não parecia nada bem. Se tivesse que escolher o qual parecia pior entre Chris e Dulce não saberia dizer. Havia sido um dia realmente difícil. Observou que a amiga cumprimentava os tios que acabavam de chegar, e contava a eles sobre os últimos acontecimentos, omitindo é claro a falsa gravidez.
Pouco depois o médico voltou, desta vez acompanhado por um colega.
Doutor: Srta Dulce? E os senhores quem são?
Juan: Eu sou Juan, pai de Nataly Noriega e essa é minha esposa.
Doutor: Então creio que é com vcs mesmo que eu devo falar. Esse aqui é o Dr. Parker, psiquiatra americano.
Juan: Psiquiatra? Não estou entendendo. A minha filha não sofreu um acidente? Então porque um psiquiatra?
Doutor: Na verdade, o caso é bem mais complicado do que parece. O Dr Parker explicará tudo ao senhor e a sua senhora.

Dr Parker: É o seguinte Sr Noriega, a sua filha está um tanto, digamos, confusa mentalmente. O estágio da sua loucura já está avançado. Não sei como ninguém percebeu antes. O estado em que ela está a torna excessivamente agressiva, o que compromete a integridade física das outras pessoas. Por esse motivo, estamos solicitando ao senhor, permissão para interná-la em uma casa de recuperação.
Juan: O senhor quer levá-la para um manicômio?
Dr Parker: Mantenha a calma senhor. Isso é para o bem da sua filha. Garanto-lhe que em pouco tempo ela estará recuperada e poderá voltar normalmente ao convívio social.
Juan limitou-se a olhar para o psiquiatra. Jamais imaginara que isso pudesse acontecer algum dia. Dulce jamais esqueceria do olhar de descrença do tio e do choro silencioso da tia. Mas não havia nada que pudesse fazer. A sorte havia sido lançada e Nataly perdera. Doesse a quem doesse.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Maite acordou com o toque do interfone. Que droga. Quem poderia estar ali naquela hora da noite? Atendeu-o com a voz arrastada de tanto sono. Era Christopher. Acordou num instante quando percebeu quem era. Mandou que subisse e correu pra lavar o rosto e ajeitar o cabelo. Colocou água no fogo pra fazer um café. Chris saiu do elevador no exato instante que Maite ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 409



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:50:18

    aa então manda pra mim...vc pudia escrever o resto da segunda temporada ...acho q se vc escrever vais ser mara

    jessika18_29@hotmail.com
    ta ai...

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:50:18

    aa então manda pra mim...vc pudia escrever o resto da segunda temporada ...acho q se vc escrever vais ser mara

    jessika18_29@hotmail.com
    ta ai...

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:50:16

    aa então manda pra mim...vc pudia escrever o resto da segunda temporada ...acho q se vc escrever vais ser mara

    jessika18_29@hotmail.com
    ta ai...

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:39:53

    OMG...

    tem segunda temporada??
    fiquei curiosa em saber o q aconteceu com o memo e a Nataly...acho q tem 2ª temporada se tiver posta please!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:39:51

    OMG...

    tem segunda temporada??
    fiquei curiosa em saber o q aconteceu com o memo e a Nataly...acho q tem 2ª temporada se tiver posta please!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:26:31

    Continua please!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ****POSTA****
    +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


    :)

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:26:30

    Continua please!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ****POSTA****
    +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


    :)

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:26:30

    Continua please!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ****POSTA****
    +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


    :)

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:24:31

    Posta mais please!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    wn incrivel...

    continua please!!!!!!!!!!!!!

    :)

  • jessikavon Postado em 12/12/2009 - 23:24:29

    Posta mais please!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    wn incrivel...

    continua please!!!!!!!!!!!!!

    :)


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais