Fanfics Brasil - XVI A casa caiu

Fanfic: A casa caiu | Tema: Vondy, Trendy, Barken, RBD


Capítulo: XVI

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 Quando Christopher acordou, notou que Maria não estava mais ao seu lado. Sentou-se na cama, espreguiçando-se. O relógio marcava quase onze da manhã. Ele foi até o banheiro, onde fez sua higiene matinal e depois foi atrás de Maria. Assim que saiu no curto corredor, já sentiu o aroma do café e o cheiro do cigarro dela, fechou a porta atrás de si e seguiu até a sala. Encontrou Dulce Maria sentada à mesa com seu computador a sua frente.


Dulce já havia ouvido a porta do quarto de Christopher abrir e fechar, e já tinha feito tudo o que precisava fazer no computador, então, somente fechou o facebook dele e aguardou que ele aparecesse.


Ele aproximou-se dela e parou atrás de sua cadeira, acariciando os ombros da morena, e então ternamente lhe beijou o rosto. Dulce apenas sorriu, sentindo sua consciência pesar. Tudo aquilo iria acabar... Mesmo contra sua própria vontade. Queria crer fortemente que tudo aquilo era para o seu bem, mas só o menor pensamento de ficar longe dele já a abalava.


― Bom dia. – Ele murmurou e depositou outro beijo, agora no pescoço da morena. - Caiu da cama, foi?


― Você se esqueceu de fechar a cortina. – Ela respondeu. – O sol me acordou e não consegui mais dormir. – Justificou e apagou o cigarro no cinzeiro.


― E o que você está fazendo aí? – Questionou, fazendo menção ao notebook que estava com o navegador aberto na página principal.


― Liguei para olhar a previsão do tempo, acho que vou para casa nesse sábado e quero pegar uma praia. – Comentou. – Tem café e um bolo de laranja que eu trouxe ontem do mercado, já que nunca tem comida nessa casa!


― Menos mal, pelo menos não preciso ir à padaria. – Disse e em seguida foi até a cozinha, de onde voltou com uma xícara de café fumegante e um pedaço generoso do bolo que Dulce trouxera.


Dulce continuou no notebook, disfarçando perfeitamente bem. Depois que não havia mais nada o que fazer no computador, desligou e foi assistir TV. Christopher começou a guardar algumas coisas que estavam fora do lugar, a fim de amenizar um pouco toda a bagunça da sala. Sequer imaginou qualquer intenção de Dulce com seu computador, nem lembrara que havia uma senha que supostamente a impediria de acessá-lo. Estava em paz, pois a morena parecia bem mais afável que o comum. Pensava que aquilo poderia ser um bom sinal.


Antes mesmo do horário do almoço, Dulce insistiu que precisava ir para casa resolver alguns problemas. Havia confirmado a saída à noite com o grupo de amigos e Christopher veementemente aceitou o convite. Qualquer oportunidade de estar mais próximo dela era muito bem vinda e ele estava confiante que as coisas estavam fluindo perfeitamente bem entre eles.


Naquela noite, encontraram-se num barzinho muito aconchegante no centro da cidade. Já passava das onze da noite quando chegaram e encontraram o lugar já muito animado. Fora difícil encontrar uma mesa para sentarem, estavam todos ali, Christian e Maite que pareciam ter se acertado, por fim, Natasha e Noah, que já não tentavam mais esconder que algo rolava entre eles, Alfonso com seu humor habitual, e outros dois amigos da faculdade de direito, Danilo e Yasmin.


Dulce sentou-se e um instante depois Alfonso sentou-se à sua direita e Christopher à sua esquerda. Os dois trocaram um olhar de rivalidade e a morena respirou fundo, tentando ignorar qualquer tensão que tentasse incomodá-la. Em pouco tempo já haviam esquecido qualquer clima ruim e engataram numa conversa animada enquanto bebiam e riam das pessoas que se arriscavam a cantar no karaokê.


Não demorou até que Maite e Christian anunciassem ao grupo que estavam oficialmente namorando. Houve um burburinho geral. Há meses os dois estavam num chove e não molha intenso, entre tapas e beijos, e depois de um longo tempo brigados ninguém imaginava que eles iriam finalmente se acertarem.


― Quer saber? Deu até vontade de cantar! – Maite exclamou, animada, e deu um grande gole na sua cerveja antes de levantar-se confiante em assumir o karaokê.


Dulce aproveitou para segui-la com a finalidade de indagá-la sobre aquele namoro repentino.


― Que história é essa com o Christian? – Dulce perguntou com extrema curiosidade, enquanto caminhavam até o balcão para comprarem as fichas.


― Resolvi seguir os conselhos que eu dei a você. E quer saber? Tô feliz pra caralho! Não tinha sentido ficar longe do Christian e negar o quanto nós dois nos gostamos. É estupidez. E você deveria fazer o mesmo. Tá na cara que o Christopher ta de quatro por você.


― Não começa com isso de novo. – Dulce retrucou sem humor, e nesse momento o atendente virou-se para elas, e então, compraram as fichas e foram escolher as canções.


Dulce ainda estava sóbria demais para se dar ao luxo de pagar tamanho mico, portanto, apenas observava Maite escolher as músicas que cantaria. A amiga estava empolgadíssima, e somente uma parte disso era resultado da bebida. Mai escolheu a primeira música, “Pensando em você” de Pimentas do Reino, a qual executou com pouquíssimo talento enquanto Dulce, ao seu lado, continuava bebendo e rindo dela.


Em dado momento, Dulce foi surpreendida por um cara que a segurou pelo braço. Inicialmente pensou em virar-se e ser muito pouco cortês com o sujeito, mas, ao fazê-lo, deparou-se com um colega de classe do curso de inglês. Um moreno alto de porte atlético e de olhos adoravelmente verdes. Abraçou-o efusivamente e nem mesmo notou que Alfonso e Christopher observavam a cena com olhar nada amigável da mesa onde estavam.


Alfonso e Christopher olhavam exatamente na mesma direção e com o mesmo sentimento: Ciúmes. De longe, viam Dulce rir e conversar com um sujeito ao qual havia abraçado mais do que o necessário anteriormente. Alfonso tossiu, incomodado, e Christopher desviou o olhar tentando forjar uma indiferença que não sentia. O casal ao longe parecia muito entrosado e por causa da música alta, falavam ao pé do ouvido um do outro.


― Você vai lá ou eu vou? – Alfonso perguntou para Christopher.


― O que você disse? – Christopher retrucou, aturdido.


― Não se faz de idiota, eu e você estamos vendo que o cara está afim da Dulce. Se você não for até lá, eu vou!


― É claro que eu não vou até lá. A Dulce não é nenhuma criança, e é livre para fazer o que quiser. – Christopher respondeu com um dar de ombros.


― Melhor fazer alguma coisa do que ficar se remoendo aqui. – Alfonso levantou-se. – Sua atitude é nobre, mas você ainda não sofreu na pele nem um terço das coisas que eu sofri com a Dulce.


O moreno foi em direção a Dulce e Christopher continuou a observar. Aquelas coisas que Alfonso havia acabado de lhe dizer ficaram em sua mente. De repente se deu conta de que ele estava na mesma situação que Alfonso, apaixonado por alguém que não se permitia apaixonar-se por ninguém. E, se ele estava na mesma situação, e Alfonso era um derrotado, sabia que deveria agir de forma contrária a que Alfonso agia, já que da maneira dele não havia funcionado.


Em poucos minutos Dulce voltou para a mesa emburrada e discutindo com Alfonso. Sentou-se de novo em seu lugar e pegou uma garrafa de cerveja que estava sobre a mesa para encher seu copo. Christopher resolveu que não iria fazer comentário algum, e agiria normalmente como se absolutamente nada estivesse acontecendo.


Desde então, Dulce passou a ignorar a presença de Alfonso com mais veemência do que fazia habitualmente. E restara apenas Christopher para conversar, já que Danilo e Yasmin estavam um pouco mais distantes, Christian fora buscar Maite e Natasha e Noah estavam envolvidos em seu próprio diálogo. Conversaram sobre assuntos triviais até que Maite e Christian voltaram e logo um novo assunto envolveu toda a mesa novamente.


Com todos já bastante bêbados, passaram a ir em duplas cantar no karaokê. Cada casal cantava mais horrivelmente que o outro, e como estavam num número ímpar, Dulce cantou uma vez com Alfonso e por último, fez dupla com Christopher.


 Ela entreolhou-se com ele e ambos sorriram com cumplicidade. A máquina tinha uma infinidade de músicas a serem escolhidas, mas Christopher já tinha uma em mente.


― Posso escolher? – Ele pediu, e, com aquele olhar dele sobre si, Dulce em nenhum momento cogitara negar. Apenas assentiu em concordância.



A morena reconheceu a música logo pelos primeiros acordes, adorava aquela banda, e, especialmente, aquela canção. Por isso sabia que aquela música não era para o seu timbre vocal e que seria quase impossível acompanhá-lo. Logo na primeira estrofe, Christopher cantou, era a primeira vez que o via cantar sem que fosse no chuveiro ou dentro do carro por pura animação. Havia algo na sua voz... Algo parecido com emoção e verdade, mas queria pensar que ele já estava bastante bêbado.


Ela dormiu no calor
Dos meus braços
Huuum!
E eu acordei sem saber
Se era um sonho
Algum tempo atrás
Pensei em te dizer
Que eu nunca caí
Nas suas armadilhas de amor...


Aquela letra dizia exatamente sobre como ele se sentia em relação a ela naquela noite. Estava confuso, ao passo que mantinha suas expectativas. Não era nada fácil conceber que havia encontrado alguém que o completava, mas que não queria ou não parecia querer se entregar àquele sentimento que os arrebatara. Não era possível que Maria não havia percebido, ou que não sentisse exatamente a mesma coisa quando estava com ele. Seus olhos transmitiam todos esses pensamentos, os sentimentos... Ela o ouvia atentamente, segurava o microfone sem pretensão de pronunciar nenhuma sílaba. Estava encantada com aquela voz, e ainda mais pela maneira como ele fazia aquela letra de música dizer infinitamente mais do que dizia.


Naquele amor
À sua maneira
Perdendo o meu tempo
A noite inteira...


Não mandarei
Cinzas de rosas
Nem penso em contar
Os nossos segredos


Entretanto, não era apenas Dulce quem estava vidrada neles. Não era sempre que alguém realmente talentoso se voluntariava a cantar, então, todos que estavam em volta pararam o que estavam fazendo para acompanharem aquela “apresentação” (inclusive o grupo de amigos sentados à mesa), mas eles nem percebiam, sobretudo porque estavam dominados pelo efeito da cerveja em abundância, porém, também, porque os olhares estavam presos um ao outro, juntamente com todos os outros sentidos.


Com os últimos acordes da música, Dulce desviou o olhar do de Christopher, embaraçada, queria evitar qualquer tipo de contato com ele naquele momento. Era muito óbvio o que estava acontecendo, ainda que ela não quisesse admitir. Então, não olharia. Não daria a ele nenhuma certeza de que o que sentia era recíproco. De qualquer forma, de que adiantaria? Tudo o que aconteceria nos dias seguintes já estava precisamente traçado e ela sabia disso, e já sentia no peito toda a dor, que ostensivamente tentava reprimir.


Enquanto evitavam-se mutuamente, ouviram uma voz estridente e efusiva gritar o nome de Christopher, e assim que ele encontrou a origem daquele som, seu rosto tomou uma expressão surpresa.


― Christopher Uckermann! – A loira gritou, e desinibidamente, lançou-se nos braços dele. Diante da cena, Dulce só pode ficar perplexa, enquanto sentia que não poderia dominar o ciúme. Cruzou os braços e aguardou. O primeiro ímpeto que teve fora o de sair dali imediatamente, no entanto, estava muito curiosa para saber quem era aquela figura esbelta, loira e incrivelmente bela que falava com Christopher. – Que saudade de você!


― Pois é, Elisa, nem parece que somos vizinhos, hein? – Observou ele.


― Nem acreditei quando te vi aqui, e cantando. Escondendo o jogo não é? Nunca ouvi você cantar, nem do chuveiro. – Ela riu espalhafatosamente e Dulce bufou levemente, lutando contra a vontade de acabar com aquela palhaçada. Era apenas uma terceira figura ignorada entre eles, e então, limpou a garganta, chamando a atenção deles para si. E assim que aqueles dois pares de olhos a miraram, ela sorriu antipaticamente.


― É sua namorada? – Elisa questionou. – Pensei que você e Anahí...


― Não, Dulce não é minha namorada. – Ele disse prontamente, interrompendo-a. – É apenas uma amiga. – Explicou.


― Prazer, Elisa. – A loira sorriu, e Dulce teve de esforçar-se para conter a vontade de revirar os olhos e abandonar qualquer regra de etiqueta. Estava fumegante de ciúmes. E, para piorar, Christopher ressaltara muito tranquilamente que ela era “apenas” uma amiga. O que ele queria dizer com aquilo? Ou o que ele queria esconder? Com quais intenções?


Dulce estava enlouquecendo, e precisava se recompor rapidamente. Não era plano seu que Christopher soubesse de seus sentimentos agora, e muito menos daquela maneira. Ciúmes? Por favor! Patético. Provavelmente, no dia seguinte, quando voltaria para a casa de seus pais em Angra dos Reis, não haveria nada mais entre eles, quem sabe, nem mesmo “apenas” amizade. De que importava a ela que ele tivesse algum interesse naquela loira aguada? Ela mesma o havia atirado nos braços de Anahí!


Tudo o que ela queria era proteger-se e de certa forma proteger a ele também, mas somente naquele momento é que se deu conta de que já estava irrevogavelmente machucada.


Logo a morena conseguiu um jeito de, educadamente, deixá-los a sós e voltar a se reunir com os amigos na mesa. Ninguém mais se recordava do que havia acontecido minutos atrás, toda aquela cena apaixonada entre Dulce e Christopher fora rapidamente esquecida, ou pelo menos assim parecia. Estavam bêbados demais discutindo suas próprias filosofias, e Dulce agradecia internamente por isso. Queria evitar questionamentos, e até mesmo Alfonso conseguiu agir como se não se importasse.


― Vamos embora? – Ela disse à Maite, estava debruçada sobre a mesa com a expressão de mais puro tédio.


― Já? – A amiga rebateu, desviando-se minimamente do abraço possessivo de Christian. – Ainda nem são três da manhã.


― Você já quer ir embora?- Natasha arqueou uma das sobrancelhas. Até então não prestava atenção em nada do que falavam a sua volta, mas aquela sentença chamou sua atenção por tamanho absurdo como soava. – Você sempre fecha o bar, os seguranças praticamente têm que te expulsar daqui. O que houve?


― Não estou me sentindo bem, acho que vou ficar gripada. – Dulce justificou com uma mentira inventada de última hora.


Naquele momento, Christopher retornou a mesa e apresentou Elisa aos demais. Dulce esperou que todos a cumprimentassem e voltou a sua conversa com Maite, sem se importar com a presença dos dois, em pé, próximos de si.


― Vocês vão ou não? Eu sei que eu estou indo. Pego um táxi, não tem problema. Amanhã cedo vou meter o pé pra Angra. – Dulce afirmou.


― Angra? – Alfonso se manifestou pela primeira vez em algum tempo. – Meus tios estão de férias?


― Não, mas vão passar o fim de semana lá. – Ela mentiu. Sem paciência para mais explicações, levantou-se de súbito, ajeitou sua saia, e despediu-se dos demais.


Só então, Christopher, que anteriormente parecia muito mais interessado em sua conversa com Elisa, abordou Dulce.


― Espera aí, Dulce, eu vou com você.


― Já vai embora também? – Elisa quis saber. – Bom, então, acho que podemos dividir um táxi. Onde é que ela mora?


― Como? – Dulce indagou, reprimindo a antipatia que sentia por aquela figura. ― Não precisa, estou indo para outro lugar agora. – Dulce disse com um sorriso forçado. – Tchau, prazer em conhecê-la.


Dito isto, a morena saiu rapidamente, desviando-se com maestria de algumas pessoas em sua frente, seguindo sem olhar para trás e logo alcançou a saída do bar. O ar puro e fresco da noite atingiu seu rosto e ela sentiu-se aliviada. Estava livre daqueles dois. Estava livre de Christopher. Estava livre de qualquer coisa que ousasse interromper sua paz. Mas o alívio durou muito pouco, visto que, pelo minuto que ficou parada a procura de um táxi, Christopher a havia alcançado.


Ela virou-se assim que a mão forte e hábil dele agarrou seu braço, encarou-o irritada, e já ia proferir algo deselegante quando observou que logo Elisa já estava ao encalço dele. Suspirou, vencida, a espera que ele dissesse algo.


― O que você tem? – Ele perguntou. – O que aconteceu? Por que está com raiva?


― Raiva? – Dulce repetiu. – Não é raiva, só estou tentando ir embora.


― Nós também, por que não dividimos um táxi como sempre fazemos?


― Porque eu estou tentando ser pragmática, hoje. – Ela afirmou. – Vocês vão para a Glória, eu para a Tijuca, isso não faz sentido. Divide o táxi com a sua vizinha e me deixa seguir meu rumo, ok? – Disse, soltando-se das mãos dele que ainda a seguravam.


Assim que estava livre, um táxi encostou-se à calçada. Entrou nele como um furacão e deu ordem ao motorista que saísse logo dali. Christopher não teve chance alguma de impedi-la, só viu o carro dando partida e saindo com muita pressa.


― Apenas amigos, Christopher? – Elisa riu. – Sei.


Christopher respirou fundo.


― É o que ela sempre diz. – Deu de ombros. – Agora eu só repito, para todos.


― Está na cara que ela não acha isso. – A loira comentou. – Viu só? Ela estava morrendo de ciúmes de você. Pensei que iria me bater, ou algo assim. E você gosta dela, não é? Que louco, sempre achei que você fosse apaixonado pela Anahí.


― É complicado. Dulce é complicada, na verdade. Ela sempre faz questão de dizer que não quer se envolver, nem comigo, nem com ninguém. Ela me diz uma coisa, mas é como se os olhos dela me dissessem completamente o oposto.


― Não brinca que você ainda não entendeu? – Elisa disse com obviedade. – Ela com certeza teve alguma decepção e está com medo de se envolver, não vê? Essa fuga dela só comprova isso. Ela quer se afastar de você, porque, mesmo dizendo que não quer se envolver, ela já se envolveu.


Ele pensou no que ela havia dito por breves instantes, e então, abriu um sorriso.


― Às vezes eu esqueço que você é psicóloga. – Ele disse.


No percurso até em casa, eles continuaram a conversar sobre isso, e Christopher, ao passo que estava encantado pela possibilidade de Dulce retribuir o sentimento que ele tinha por ela, estava curioso para saber o que a impedia de se entregar completamente. O que poderia ser? Que nem Alfonso com todo seu amor e segurança não fora capaz superar?


― Não sei, Christopher, não tenho exatamente certeza disso, mas é o que me parece. – Elisa ponderou, comedida. – Também pode ser que eu esteja errada, vai saber? Quem sabe só não esteja realmente nos planos dela se envolver com ninguém. Nesse caso, uma hora ou outra, ela vai perceber que é tarde demais.



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Autor(a): beatrizrrangel

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • stellabarcelos Postado em 03/08/2016 - 17:57:16

    Que lindos!!!! Amei muito

  • beatrizrrangel Postado em 09/08/2015 - 15:38:57

    Eu tô postando uma nova web numa nova plataforma. Não sei se vocês conhecem, é o Yoble, bem parecido com o finado (que Deus o tenha!) orkut. Aqui o link pra quem quiser acompanhar: http://yoble.com.br/Community/3252 O nome é "La vida es sueño"

  • beatrizrrangel Postado em 08/08/2015 - 20:49:03

    Vou tentar agilizar a segunda temporada logo! Vou avisar por aqui, ok?

  • vondyfforever Postado em 08/08/2015 - 19:27:37

    Aaaaah que lindooo o finall! Ansiosaa paraa a 2 temporadaa! Postaaaaa maiss *-*-*-*-**-*-*-

  • ipcrbdvondy Postado em 06/08/2015 - 13:20:59

    Ah, estou a espera da 2 temporada viu?!

  • ipcrbdvondy Postado em 06/08/2015 - 13:19:33

    Aah q lindos Amei Fic perfeita Parabéns

  • yasmim.b Postado em 01/08/2015 - 18:44:43

    Que perfeito ! Quero segunda temporada *_*_*_*_*

  • ipcrbdvondy Postado em 31/07/2015 - 14:38:15

    Que lindos Ok! Quando dé vc começa Cont...

  • yasmim.b Postado em 31/07/2015 - 13:31:59

    Continua *_*_*_*

  • beatrizrrangel Postado em 29/07/2015 - 15:33:51

    Tenho que escrever pelo menos a primeira parte pra começar a postar... Eu não tenho muito tempo pra escrever, por isso é complicado. Mas vou me esforçar ao máximo!


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