Fanfics Brasil - The Beginning Burning Løve

Fanfic: Burning Løve | Tema: Nenhum


Capítulo: The Beginning

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- Não posso ficar na sua casa para sempre, Cassie. Minha mãe precisa de mim. Eu... Eu não posso deixá-la sozinha com aquele monstro!


 Sophia proferia as palavras com um certo temor em sua voz. Sabia que se voltasse para aquele antro, nunca mais teria paz.


- Eu sei minha querida. Mas fique tranqüila, ele não pode fazer nada com você e muito menos com a Emma. Se fizer, será preso.


- Sim, mas eu tenho medo... Por ela... Por minha mãe.


- Sophia Smith, a sua mãe é maior de idade e sabe se defender. Eu quero que você fique em minha casa, pelo menos por um tempo. 


- Tudo bem. Eu fico, mas só até eu arranjar um jeito de pagar essa maldita dívida. Preciso tirar mamãe daquela casa o mais rápido possível. 


Sophia sorriu docemente para a amiga, enquanto segurava com as duas mãos sua xícara de chá que já estava quase pela metade. Seu olhar vagou pelo local e então notou que só restavam ela, Cassie e mais dois rapazes na lanchonete. Um ou dois segundos depois a ruiva voltara a olhar para a amiga à sua frente, que agora estava entretida com seu celular, provavelmente trocando sms com o namorado. Voltou a beber o seu chá, desta vez não deixando uma gota sequer em sua xícara, fez um gesto com a mão em seguida, para que a garçonete lhe trouxesse a conta. 


Após deixarem o local, Cassie se desculpou por ter que sair as pressas, Soph disse para a amiga não se preocupar, sabia que aquele jantar era importante para ela. Porém não fez questão de saber com quem a sua melhor amiga jantaria. Não gostava de ser intrometida, mesmo quando se tratava de Cassandra, sua fiel companheira desde que ambas tinham cinco anos. 


 Do lado de fora, o frio e o vento cortante faziam com que a respiração de Sophia se condensasse e seus longos cabelos ruivos ricocheteassem ao seu redor. Agradeceu a Deus mentalmente por ter vestido roupas quentes. Um short de couro sintético verde musgo, meia calça preta, blusa branca, jaqueta de couro preta e suas botas de cano médio.


A ruiva caminhava pelas ruas (pouco movimentadas, devido o horário) de Seattle. Estava sem rumo, já que sua amiga estava recebendo uma "visitinha" em sua casa. Os minutos passavam depressa e as ruas ficavam ainda menos movimentadas, foi quando Soph resolveu arriscar e ir até o apartamento que um dia fora seu lar. Caso tivesse sorte e o seu padrasto não estivesse em casa, ela entraria para pegar algumas peças de roupas e aproveitaria para ver sua mãe. Elas estavam a dias se comunicando apenas por telefone, Mas Emma também concordava com Cassandra, sabia que sua filha estaria mais segura longe de seu marido.


Quando estava à poucos metros de distância da portaria, hesitou um pouco antes de prosseguir, já que estava lá, decidiu arriscar. Empurrou a porta de vidro que dava para o hall e acenou com a cabeça para o porteiro que a conhecia, por isso não impediu sua entrada. Dentro do elevador ela encarava a imagem que refletia no espelho, a garota que a encarava estava um pouco nervosa e inquieta. Parou de roer as unhas, apesar de detestar este hábito, ela não pôde o controlar naquele momento. O elevador parou no 6° andar e ela então ouviu algumas vozes que pareciam vir do 301, que era o "seu" apartamento. Logo ela aproximou-se da porta e levou seu ouvido, colando sua bochecha na superfície gélida da porta para ouvir melhor.


- Eu estou pouco me fodendo para essa vagabunda!


- MALDITO! Não fale assim da minha filha ou... Eu acabo com você! 


- Você não pode pedir o divórcio, temos um acordo. E se fizer isso, se tornará uma sem teto imunda, e eu não quero que a minha mulher passe fome.


Sophia mal podia acreditar em tudo o que estava ouvindo, cada palavra proferida com tanto ódio por aquele que um dia chamara de pai. Seu segundo pai se tornou um monstro sem alma.vazio como um poço seco. Um misto de dor e raiva a preencheu, mas o sentimento que predominava era a raiva. Ela tinha que por um fim naquilo de qualquer jeito, custe o que custasse.


O rosto pálido de Soph entrava em comunhão com as grandes poças de lagrimas que circundavam a parte inferior de seus olhos castanhos claro. A menina não ficou para ouvir mais uma palavra sequer, precisava ficar sozinha, precisava pensar em uma forma de reverter aquela situação. Arrumar um emprego e tentar concilia-lo com a faculdade seria o primeiro passo. Ela enxugou as lagrimas com as costas das mãos, retocou seu batom vermelho que realçava seus lábios carnudos e adentrou o elevador. 


Sophia tinha os braços magros envolvidos em seu próprio corpo, e andava distraída até o ponto de ônibus mais próximo dali. Ela escrevia uma mensagem de texto para a Emma , que dizia as seguintes palavras:


" Mãe, estive em nosso prédio hoje, eu escutei a discussão atrás da porta. Fique tranquila, eu darei um jeito de tirá-la dessa casa. Só tenha paciência, eu ainda não sei como, mas em breve irei buscá-la. Eu a amo muito. Um beijo, e fique bem.


De; Sophia" 


Guardou o celular na bolsinha, sem esperar por uma resposta, até que ouviu o som de uma buzina disparar. Percebeu que havia parado no meio da rua para enviar a mensagem. Um carro vinha desgovernado em sua direção. Sophia sentiu um arrepio na espinha, podia sentir a adrenalina percorrer seu corpo inteiro. Movida por seus reflexos, ela jogou seu corpo para o lado, caíndo na calçada e soltando um grunhido de dor devido o impacto. O rmotorista acelerou, sem parar para prestar socorro, por sorte ela ralou apenas seu cotovelo com a queda. Um R8 spyder parou ao seu lado e dois rapazes desceram do carro apressados. Um deles parou ao lado do veículo, foi o que viu pela sua visão periférica, enquanto o outro estava cada vez mais próximo. 


Sophia que agora tinha seu olhar voltado para o chão, percebeu quando o homem havia parado à sua frente. Ele agachou-se lentamente, até ficar com o rosto na mesma direção que o dela. Devagar a ruiva erguia o olhar para ele, e enfim, encontrou um par de olhos cinzentos e ardentes fitando-a. Desceu um pouco o olhar e encontrou dentes perfeitos e de uma brancura radiante que contrastava com a pele bronzeada e a barba por fazer do rosto do rapaz. Ele era alto, magro mas musculoso, de ombros largos, com cabelo cor de cobre e desgrenhado de um jeito provocante e sensual. Sophia demorou-se em sua analise, mas logo despertou de seu devaneio, reconhecendo o homem a sua frente como sendo Jake Agathos. 


Ele por sua vez, tocou a face da garota com delicadeza, sentindo a textura de sua pele macia em contato com sua palma. Sophia fechou os olhos e entre-abriu os lábios, sentindo sua respiração falhar. 


- Sr Agathos... 


Sussurrou e abriu os olhos levemente.


- Srta Smith, você está bem? Está ferida?


Ela assentiu, mostrando os ferimentos em seu braço direito. Ele desviou seu olhar do dela para os ferimentos que estavam sangrando bastante. Gentilmente ele pegou um lenço do bolso de sua calça, e pôs em cima do machucado com cuidado para que ela não sentisse muita dor. Ela protestou no começo, mas ele precisava estancar o sangue. 


- Precisamos fazer um curativo. Venha comigo.


Jake se levantou e estendeu a mão para ajudar Sophia a repetir seu gesto. Ele acenou com a cabeça para Albert, seu motorista e então virou-se na direção da ruiva. 


- Você ficará bem, foi apenas um corte e não foi profundo. Mas por precaução vou ligar para o doutor Harris e ele irá até a minha casa lhe examinar, tudo bem? 


- Sr Agathos, não precisa, eu estou bem. 


O homem franziu o cenho em sinal de irritação, e essa reação fez com que a garota encolhe-se os ombros.


- Prometi ao seu pai que cuidaria de você. Por isso estou aqui, agora vamos. 



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Autor(a): lollitas

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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