Fanfics Brasil - * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA


Capítulo: 15? Capítulo

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Chris estava a sérios problemas. Todo o referente a aquela mulher o fascinava, e o desejo de levar-lhe à cama crescia por momentos. E saber que ela procurava essa classe de experiência fazia muito mais difícil lutar contra a tentação, E essa cama... céus, realmente pedia a gritos que nela se desatasse um apaixonado encontro sexual.
Enquanto a ajudava a sair do táxi, observou o bem que ficava seu casaco. Quando o emprestou tinha acreditado solucionar um problema, mas em vez disso se encontrava com um problema maior.
A visão de um joelho nu entre as abas o torturava sem remédio.
Talvez fora pelos livros que tinha visto em sua casa, ou talvez por como tinha sido sua última aventura, que tinha terminado dois meses atrás por mútuo aborrecimento.
Mas no Dulcenada podia resultar aborrecido. Justamente o contrário. Não podia apartar os olhos dela, e manteve sua mão sujeita quando saíram do táxi e se dirigiram para a porta. O tato lhe resultava delicioso.
Nunca tinha pensado antes nisso, mas não todas as mulheres sabiam como estreitar as mãos. Dulce sim sabia. Seu apertão era firme, mas não muito forte, e seus dedos o tocavam como se estivesse encaixando duas peças de um quebra-cabeças. Estava claro que sabia como mover seu corpo, e não só por havê-lo lido em livros de sedução. Parecia ter um talento inato.
Saudou Ernesto, o zelador, com a cortesia autoática que lhe tinham inculcado desde que nasceu, e entraram no vestíbulo.
-Um zelador -sussurrou Dulce com admiração. - Nunca atravessei uma porta sustentada por um zelador.
-É um bom homem. Sua filha está tentando ser bailarina na Broadway
A Chris o surpreendeu poder falar, quando só podia pensar no corpo de Dulce e em cúmulo ia reprimir se para não seduzi-la.
Era muito bom na sedução, mas não podia fazê-lo pelas razões que se repetia uma e outra vez. Além disso, era a primeira noite de Dulce em Nova Iorque, e certamente não quereria passá-la no apartamento de um homem. Não era a lembrança que tinha estado esperando tantos anos.


 


-Olhe o elevador! Posso ver minha cara refletida no metal. Polem-no diariamente?
-Acredito que duas vezes ao dia -entraram os dois sós no elevador.
-Cheira estupendamente a cera -disse ela Ponchoando uma profunda inspiração.
-Certamente também lhe dêem cera duas vezes ao dia -estava-se convertendo em um maníaco do sexo. Nunca tinha pensado em lubrificar de cera dois corpos nus...
A verdade era que nunca tinha provado nada novo no referente ao sexo. A única novidade era trocar de casal muito freqüentemente, e sempre com mulheres da mesma classe. Começava a perguntar-se em segredo se sua sexualidade seria a de um homem normal.
Para convencerlhe bastava com um simples olhar ao Dulce. Então se sentia como um adolescente com os hormônios disparados. Dulce era completamente distinta a suas anteriores namoradas. Inclusive cheirava de um modo diferente. Possivelmente ele associasse um perfume de cem dólares o frasco com o aborrecimento sexual. Dulce cheirava a baunilha, e ele desejava saborear cada centímetro de sua pele.
-Até os elevadores são um presente para mim -olhou-o com seus grandes olhos verdes brilhando de entusiasmo. - Acredito que são tão sexuais... com esse cilindro subindo e descendo pelo oco...
Ao Chris lhe acelerou o coração.
-Eu... é... nunca o tinha pensado assim.
-Algum dia terei que fazê-lo em um elevador.
Se seguia falando assim, aquele dia estaria à volta da esquina.
-Isso está bem?
-Tem-no feito seu alguma vez?
-Não -pelo visto se perdeu quase tudo.
-Suponho que estará tão acostumado a usar elevadores que nunca te ocorreu. Tem que me perdoar por imaginar estas loucuras. E não te reprima se tiver que me chamar a atenção. Isso melhorasse minhas maneiras, e assim não parecerei uma roceira quando começar a sair com meninos de cidade.


 


-Então, isto que fazemos não é sair? -sentia-se um pouco ofendido pelo comentário.
-Não, isto não conta. Apenas me sacudi as fibras de feno do cabelo, assim ainda está com a garota de campo que sou. Mas me dê um pouco de tempo e serei como qualquer mulher de Nova Iorque.
Ele não soube o que lhe responder. Queria lhe dizer que não mudasse, que sendo como era o excitava mais que qualquer outra mulher...
Por sorte, as portas do elevador se abriram a tempo e lhe evitaram dar uma resposta. Saber que ela não o considerava como um candidato para o sexo talvez pudesse apagar sua excitação, e assim poderiam entrar em seu apartamento pelo casaco e nada mais.
Contava com isso.

Dulce estava passando melhor que em toda sua vida. Enquanto caminhava junto ao Chris pelo corredor, felicitou-se a si mesmo por decidir que ele seria sua primeira conquista. A visita a seu apartamento era uma missão de investigação. Não era provável que no futuro saísse com alguém mais rico que Chris, de modo que nenhum homem poderia impressioná-la com um apartamento mais luxuoso.
-Agradeço muito que te tenha devotado a me ajudar -disse-lhe enquanto ele tirava a chave do bolso. - Anny esteve acertada ao sugeri-lo.
-Encantado de servir de ajuda -abriu a porta e a convidou a passar.
Dulce passou a um vestíbulo no que se via uma mesa antiga com uma pequena estátua de mármore. Era de uma mulher nua, com o cabelo alvoroçado por um vento invisível.
Certamente, a ninguém do Virtue lhe teria gostado de uma coisa assim na entrada.
-Eu gosto -disse ela assinalando a estátua.
-A mim também. Comprei-a em Paris. A escultora ainda não é famosa, mas acredito que o será.
-Comprou-a em Paris? –Dulce soltou um suspiro. - Que elegante soa isso. Algum dia eu também poderei fazê-lo.
-Antes ou depois de fazer o amor em um elevador? -passo a seu lado e abriu a porta de um pequeno armário.
-Não te estará burlando de mim, verdade?
-Não -desprendeu um casaco cinza de um cabide. - É só que nunca conheci a ninguém com tantos planos como você.
-Isso é porque nunca conheceste a ninguém que tenha passado toda sua vida em um povo perdido dos Estados Unidos.
-É duro imaginar-lhe -colocou o casaco e o ajustou sobre seus largos ombros.
Dulce adorava ver um homem arrumado com um casaco elegante. No Virtue não via mais que grosas jaquetas acolchoadas.
-Pronta?
Apesar da reserva e do taxímetro, Dulce não queria ir-se ver o resto do apartamento. Mas não devia mostrar muito interesse. Não era próprio de uma garota de cidade.


 


-Mostre-me a mesa e as cadeiras dobráveis?
-Oh, é obvio -tirou o casaco e passou sob um arco a sua esquerda. - Por aqui. Estão no armário do dormitório.
Oh, Deus, o dormitório... Jogou uma rápida olhada a sala enquanto a atravessavam. Estava cheia de antiguidades e as janelas ofereciam uma vista espetacular, mas dava a impressão de que ninguém vivia ali. A tela que cobria a chaminé não tinha nenhuma bolinha de fuligem.
O dormitório tampouco parecia muito caseiro, mas ao menos havia um livro colocado em uma das luxuosas mesinhas de nogueira. Estratégias de mercado para o próximo milênio. Não era uma leitura muito estimulante para a noite.
-Conhecia a escultora? À mulher que fez a estátua do vestíbulo?
-Sim... sim, conhecia -deixou o casaco sobre a cama.
Pelo modo como o disse, Dulce soube que se deitou com ela. Tirou a bolsa e o casaco e os deixou também sobre a cama.
-Era simpática?
-Sim, muito, simpática -abriu as portas de um grande armário e acendeu uma luz.
Sim, definitivamente se tinha deitado com ela. Dulce se perguntou se a escultora seria como a estátua de mármore. E ainda por cima falando francês... Não podia competir com uma mulher assim, nem tampouco tinha intenção de fazê-lo.
Enquanto ele procurava no armário, ela fechou os olhos e imaginou saindo da ducha, nu, disposto a seduzir a uma mulher naquela habitação.
Mas quando abriu os olhos a imagem se esfumou. O desenho da cama era sensual, mas o edredom e os lençóis tinham um aspecto muito prático e formal.
E logo estava o livro de Economia e uma maleta de couro sobre uma pequena escrivaninha. Também havia um computador portátil.
Um par de gravatas descansavam no respaldo de uma cadeira, como se nenhuma o tivesse convencido. A Dulce ocorreu pensar que talvez tivesse estado frente ao espelho, perguntando-se o que ia ficar essa noite. Isso tranquilizou um pouco a agonia por seu próprio vestuário.



Comentem plixxx *-*



bjix da Naty



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Autor(a): natyvondy

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Mas além das gravatas não havia muitos mais sinais de vida no dormitório. Embora se uma escultora francesa estivesse na cama com o Chris, ambos os nus, a coisa trocaria radicalmente.-Você também deve ter muitos planos. -Como quais? -perguntou ele do armário. -Oh, viagem a Paris, por exemplo.-Deveria voltar por ali. A última vez ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1367



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  • stellabarcelos Postado em 07/09/2015 - 11:53:56

    Que lindos! Amei! Parabéns

  • larivondy Postado em 29/10/2013 - 15:32:01

    AMEEEI A WEB!!

  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:34

    amei
    linda web

  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:34

    amei
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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:33

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:32

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:31

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:30

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:30

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:28

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