Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

Com muito esforço conseguiu chegar até as escadas e baixou ao porão. Era óbvio que não tolerava bem o champagne
Como era de esperar, os asseios estavam cheios das mesmas glamorosas damas que tinha visto acima. Aquilo não contribuiu a aumentar seu ego, e se jurou que não se mostraria em público até que tivesse melhorado sua imagem.
Finalmente e como por arte de magia, encontrou-se sozinha nos asseios. Olhou-se ao espelho e soltou um gemido. Seu aspecto era lamentável. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto e não tinha nenhuma gota de maquiagem. Quão único podia fazer era molhar o cabelo e tornar-lhe para trás. Não era grande coisa, mas ao menos assim tinha a cara limpa.
-Dulce? -alguém bateu na porta. - Está aí? «Chris!».
-Estou bem -respondeu em voz alta. - Não entre.
-Certamente que vou entrar -abriu a porta e a olhou com preocupação. - Que demônios te passou?
-Nada! Só...
-Pois claro que algo te passou -entrou no asseio e fechou a porta. - E não vais sair até que me conte isso. Anny me pediu que cuidasse de ti, e não posso fazê-lo se ficar má e não me conta isso. Vomitaste e por isso te molhaste o cabelo?
Ela pensou em fingir que estava má, Só para escapar da humilhante situação.
-Maldita seja... -Chris soltou um bufo. - Não teria que te haver feito caminhar com um ar tão frio. Estará morta de cansaço e certamente não esteja acostumada ao que tomamos para jantar. Não acredito que tenham comida tailandesa no Virtue. E para rematá-lo pedi champagne sem te perguntar antes se te produzia alguma reação alérgica. Miúdo cão guardião fui.
Ao Dulce lhe encolheu o coração. Chris era tão adoravemlente atento...
-Chris, estou bem -endireitou-se frente a ele para demonstrar-lhe -Não estou doente. Nunca o estive. Sou uma garota forte de Kansas. Pode que esteja acostumado a tratar com mulheres mais delicadas, mas eu não sou uma delas, assim deixa de preocupar-se. Não tem feito nada mau.
-Então, o que acontece com seu cabelo?

Em um de seus livros tinha lido um encontro sexual em um lavabo de senhoras. No Virtue jamais se atreveu, mas Nova Iorque era outra história. Embora talvez fora muito logo para fazê-lo com o Chris.
Olhou-o aos olhos e decidiu que ao menos podia lhe explicar o do cabelo.
-Quando entrei no pub me dava conta que não ia na moda nova-iorquina. Senti-me insegura e vim aos lavabos para tentar melhorar minha imagem.
Chris a olhou perplexo. Então lhe formaram rugas em torno dos olhos enquanto lhe curvavam os lábios.
-Não te atreva a rir -advertiu-lhe ela.
-É obvio que não -sua voz soava rouca.
-Está-te rindo.
-Não me estou rindo -esclareceu-se garganta. -E a propósito, eu gosto de seu penteado.
-Sério?
-Sim. Bom, o que é quão próximo quer fazer?
Dulce quis lhe apagar o alegre sorriso do rosto. Talvez não fora muito logo para o sexo. O champagne lhe daria o valor necessário. Não podia comparar-se às demais mulheres do pub, mas ao menos era quão única havia nos asseios.
Aproximou-se dele e lhe rodeou o pescoço com os braços.
-Alguma vez o tem feito em um lavabo de senhoras?
-Não, nunca -a excitação lhe brilhava nos olhos, mas lhe agarrou as mãos como se queria apartá-la. - E não acredito que seja uma boa idéia.
-Sim, crie-o -levantou a pélvis e o pressionou com ela onde podia fazer mais dano. - Quer fazê-lo e sabe.
-Pode entrar alguém -sua voz era tensa, como se lhe custasse manter o controle, mas em vez de lhe apartar os braços começou a acariciá-la com suavidade.
-Preocuparemo-nos disso quando ocorrer -vendo o calor em seus olhos, não lhe importava nada seu aspecto de palurda. Ela tinha um ás na manga: ser parecida com Arlete. - Você desafio a me beijar -sussurrou-lhe enquanto lhe inclinava a cabeça.
Lhe permitiu que o conduzisse até sua boca. Seu corpo estava preparado, mas sua cabeça resistia a segui-lo.
-Deveríamos ir.
-Sim, dentro de um minuto -ergueu-se para recebê-lo, e notou sua crescente ereção. Aquilo lhe provocou uma corrente de umidade entre as coxas.

Quando suas bocas estiveram o bastante perto, tirou a língua e lhe lambeu os lábios.
-Sabe bem -sussurrou-lhe. - A champagne -o coração lhe pulsava desbocado.
-Dulce... -tragou saliva. - Isto é...
-Divertido -roçou-lhe os lábios com os seus e voltou a lambê-los. - Emocionante.
-Disparatado -disse com a respiração entrecortada
-Vamos -incitou-o enquanto lhe mordiscava o lábio. - Me beije. Sei que pode.
Com um gemido de rendição, Chris aceitou o beijo que lhe oferecia. Invadiu-lhe a boca com a língua, enquanto o desejo os fazia apertar-se mais. Sim, pensou ela, tinha sido uma boa idéia...
Mas então lhe apertou os braços e separou a boca uns centímetros.
-Deixa de te mexer assim -disse respirando com dificuldade.
-Faça-me isso -fez girar a pélvis contra o vulto de sua coxa.
-Dulce... por favor... para.
-Você gosta -já fora em Nova Iorque ou em Kansas, os homens eram sempre iguais. - Me solte -ordenou-lhe.
-Deixa de te mover assim.
-Farei-o -retirou a pélvis e lhe soltou os braços.
Lhe dedicou seu sorriso mais sedutor. Realmente aquela ia ser uma lembrança para toda a vida.
Ele pigarreou e se ajustou o nó da gravata, sem deixar de olhá-la.
-Deveríamos ir já -disse, mas não havia convicção alguma em sua voz.
-Não quer ir. Estas imerso nesta pequena fantasia -com os olhos ardendo de paixão, agarrou-lhe a cremalheira das calças.
-Dulce! -cobriu-lhe a mão com a sua.
-Está desejando que o faça -umedeceu-se os lábios com a língua.
-Eu...
-Farei que se sinta muito, muito bem...
Ele negou com a cabeça. Não podia falar.
-Sim. me deixe fazê-lo -ao fim tinha visto a submissão em seus olhos, e quando lhe baixou a cremalheira e se ajoelhou frente a ele, não a deteve.

O coração a golpeava no seio quando liberou o membro das cueca de algodão. Estava ereto e duro, quente e suave ao tato, com a paixão lhe pulsando nas veias marcadas. A sedosa capa de pêlo lhe acariciou a palma da mão quando tomou os testículo. Aspirou com força para inalar a embriagadora fragrância da excitação masculina. Tinha merecido a pena esperar tanto tempo.
Os gemidos de prazer que lhe provocou a excitaram tanto como a sensação de estar acariciando-o. Então lhe aconteceu a língua pelo extremo, e saboreou uma deliciosa mescla doce e salgada, como o primeiro sorvo de um tequila. Notou que sua respiração se fazia mais dificultosa, e, rodeando a base do eixo com os dedos, conduziu-o lentamente para sua boca.
Um delicioso estremecimento lhe vibrou entre as pernas enquanto provava sua grande medida a antecipação de sentir sua investida dentro dela era incrivelmente prazeiroza. Passou a língua pela superfície inferior de seu sexo, fazendo-o tremer ainda mais. Cavou as bochechas e exerceu uma suave sucção enquanto seguia acariciando-o com a língua.
Ele chegou em seguida ao orgasmo. Apertou a mandíbula para afogar o explosivo grito de liberação final.
Nesse momento o pomo da porta girou.
-Está fechada -disse uma mulher desde fora. - Como é possível? Dentro há, três lavabos.
Dulce tragou o líquido e retirou lentamente a boca.
-Deveríamos avisar ao encarregado -disse outra mulher. - Não podem fechar a porta.
Chris tinha os olhos fechados e se esforçava por recuperar a respiração. Dulce ficou em pé, guardou-lhe o flácido membro nas cueca e lhe subiu a cremalheira.
-Bate na porta -disse a primeira mulher.
Três fortes golpes fizeram vibrar a porta.
-Há alguém aí? -perguntou a segunda mulher.
Dulce tremia um pouco, e tinha a roupa interior empapada. Tinha estado a ponto de ter um orgasmo ela também.
O pomo girou de novo.
-Chega, vamos procurar a alguém -disse a primeira mulher. - Isto é absurdo.

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bjix da Naty