Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

-Não acredito. Disse-lhe que o tinha passado muito bem, e ficamos para nos ver esta noite.
Anny se tampou a boca com o guardanapo para cobrir seu sorriso de triunfo.
-Isso está muito bem. Suponho que já estará planejando outra fantasia.
-Assim é –Dulce parecia muito satisfeita de si mesmo. - Mas antes de lhe contar isso quero saber o que aconteceu essas algemas forradas de pele. Provaram-nas Poncho e você?
-Sim -Anny se deu conta de que o casal que estava na mesa do lado tinha deixado de falar. - Há um casal de anciões detrás de ti -sussurrou ao Dulce-E acredito que nos estão ouvindo.
-Oh –Dulce sorriu maliciosamente. - me vais contar isso ou não?
-É uma má influência para mim.
-Certamente.
Anny se pôs-se a rir. Era como ter outra vez dezesseis anos. E talvez dessem a esse casal algumas ideia que levar-se a casa.
-Bom, suponho que Poncho sempre tinha pensado que seria ele quem me pusesse isso ...Mas lhe disse que as poria eu primeiro, e ficou muito nervoso.
-Mas conseguiu que aceitasse, verdade?
-É obvio. Prometi-lhe que as tiraria quando ele quisesse... E não me pediu isso.
-Tão impressionante foi? -perguntou Dulce com os olhos brilhantes.
-Disse que tinha sido o melhor orgasmo de sua vida. E com razão. Os homens estão acostumados a manter o controle, mas no fundo os volta loucos ser os escravos de uma mulher -fez uma pausa. -E se funcionou tão bem com um homem tão tranqüilo como Poncho, imagina o que seria com alguém como Chris.
-Tem toda a razão -disse Dulce com expressão ansiosa. -Tenho que voltar para essa loja.
A mulher que estava detrás virou em seu assento.
-Desculpa, querida, mas qual é o nome dessa loja?
Depois de trocar um sorriso com Anny, Dulce se voltou para falar com a anciã. Pelo visto o casal não se assustou, pensou Anny. Ou ao menos a anciã, porque seu marido se ruborizou.

Como era de esperar Dulce não só facilitou o nome e a direção da loja, mas sim além lhe deu à anciã uma lista com uns quantos brinquedos recomendáveis. Antes de que Anny se desse conta, a hora do almoço tinha passado.
-Não me contaste o que tem pensado fazer hoje com o Chris -disse a Dulce enquanto as duas voltavam para o escritório.
-Acredito que mudei que idéia quando me há dito o de ser escravo de uma mulher. Mas sigo pensando em usar a fita.
-Compraste uma fita de vídeo erótica?
-Não. Ontem à noite coloquei um gravador sob a cama. Ativava-se com a voz.
-Genial! -exclamou Anny rendo. Estava segura de que Chris nunca o tinham gravado em flagrante delito. E já era hora disso também.

Enquanto Chris se aproximava pelo corredor à porta do Dulce,seu pulso se acelerou e seu membro começou a endurecer-se. Não tinham falado do jantar, assim tinha comprado uma garrafa de vinho, queijo cremoso e bolachas salgadas. Não queria dar a impressão de que só lhe interessava o... Demônios, não importava que levasse ou não comida, Dulce sabia que ia ver só pelo sexo.
Chamou o timbre e respirou profundamente. Era um molho de nervos e desejo.
A porta se abriu, mas a cadeia estava posta. Desde dentro saía uma música exótica e um aroma de incenso. Chris olhou pela fresta e a viu. Aplicou-se uma abundante capa de rimel, e um véu de cor lavanda lhe cobria a boca. Levava além disso um sutiã de lentejoulas e umas vaporosas calças de harém. A ereção foi instantânea.
-Quem é? -perguntou ela através do véu.
-Seu dono.
-Eu não tenho dono -cravou-lhe o olhar de seus intensos olhos verdes. - Mas sim tenho muitos escravos dispostos a me obedecer.
Chris sentiu uma pontada de excitação no peito. Perguntou-se se poderia deixar o controle em suas mãos.
-Está disposto a me obedecer? -perguntou ela em tom orgulhoso.
Chris se deu conta de que estava disposto a fazer algo. Qualquer coisa.
-Sim.

-Bem -ela baixou o olhar e se fixou em sua avultada entrepierna. - Tomaste a decisão correta, escravo -voltou a olhá-lo aos olhos. - vou tirar a cadeia, mas terá que esperar um minuto antes de entrar. Depois, fecha a porta. Encontrará suas instruções sobre a mesa.
-Como desejar.
-Baixa o olhar quando me falar!
A ordem intensificou a dor em sua virilha. De verdade desejava ser seu escravo? Era um pensamento desconcertante.
Ela esperou, desafiando-o com seus grandes olhos. E ele baixou o olhar lentamente. Viu um pé nu através da fresta. Pintou-se as unhas de vermelho, e tinha um bracelete dourado no tornozelo. Começou a tremer. Poderia suportar que o atasse e que o atiçasse com um látego? Não tinha escolha. Desejava-a de qualquer maneira.
A porta se fechou. Em um minuto descobriria o que o estava aguardando.
Foi um minuto muito comprido, mas ao fim se atreveu a abrir. Depois de fechar a porta a seu passo, olhou a seu redor. O coração lhe pulsava desbocado. Não viu Dulce por nenhuma parte. Podia estar depois do biombo, ou oculta sob os lençóis revoltas da cama, como a rainha Cleopatra tendida em sua barcaça. O que se supunha que devia fazer ele?
De repente recordou que as instruções o aguardavam na mesa. Tirou a jaqueta, deixou a bolsa com a comida e agarrou a nota que havia junto a um pequeno gravador.
Ponha a fita enquanto tira as roupas. Quando estiver preparado, te aproxime da cama e pede permissão para entrar. Aquela noite ela mandava, e não havia dúvida de que queria fazê-lo sofrer. Mas a fita o desconcertava. Não podia imaginar do que se tratava. Pulsou o botão e começou a desabotoar a camisa.
Parou na metade dos botões, totalmente perplexo pelo que estava ouvindo. Parecia uma respiração entrecortada e ofegante, um gemido... Perguntou se sim seria uma piada apoiada no projeto da bruxa de Blair. Então ouviu a súplica de Dulce: «Por favor... faz que chegue»
Santo Deus, tinha gravado sua sessão de sexo.

Despiu-se tudo quão rápido pôde, impressionado de que Dulce se recordou de suas aventuras infantis Não só se recordou da fita, mas sim a usava para voltá-lo louco de desejo. Deixou a camisa sobre a cadeira, e enquanto tentava desatar os cordões, a ação da fita se transladou à cama. Se, recordava-o tudo...
O nó dos sapatos resistia a soltar-se. Chris amaldiçoou por não ter levado mocasines, e ao final os tirou sem desatá-los, enquanto ouvia como lhe tinha acariciado os seios.
Esteve a ponto de cair ao chão enquanto se tirava os jeans, e teve que apoiar-se na mesa para guardar o equilíbrio. Pensou que teria sorte se não chegava ao orgasmo antes de meter-se na cama. Estava tirando as cueca quando os gemidos da fita mudaram. De repente uma série de chiados agudos encheu a habitação. Soavam como... dois esquilos estacionando-se.
Então se deu conta de que ao apoiar-se na mesa tinha pulsado o botão de avanço rápido.
-Maldita seja! -exclamou ela da cama. - Outra vez se chateia tudo!
Ele não pôde evitá-lo e pôs-se a rir E quanto mais avançava a fita mais ria. Lástima que não o tivesse gravado também em vídeo.
Mas inclusive sem vídeo podia visualizá-lo. Tinham-no feito como dois demônios enlouquecidos.
-Desculpa -disse ela aparecendo a cabeça através das cortinas da quarto.
Com muito esforço, Chris conseguiu controlar a risada.
-Foi um acidente. Tropecei e pulsei sem querer o botão de avanço. Por certo, a idéia é genial -A fita chegou ao final e parou.
Ela soltou um suspiro.
-E agora que a idéia se estragou, o que?
-Oh, eu não diria que se estragou - olhou para baixo e comprovou que ainda seguia preparado para a ação. - Quer que rebobine a fita?

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bjix da Naty