Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

-Ou pode que não -desenrolou o preservativo com compassiva rapidez. Mas ele tinha que manter os músculos apertados para não explodir.
-É... Boa fazendo isso, ama.
-Pratiquei muito... Com pepinos -passou-se a língua pelos lábios e riu. - Uma garota pode praticar toda classe de técnicas com um pepino -sentou-se escarranchada sobre suas coxas. - As garotas decentes em Virtue não têm vibradores... -acariciou-se o triângulo de pêlo púbico. - Mas os pepinos crescem em todas partes.
Ele a observou através de uma neblina vermelha. Aquela mulher sabia como enlouquecer a um homem até deixá-lo cego.
-Há algo que queira pedir, escravo? -seguiu introduzindo os dedos no mesmo lugar que ele queria invadir. - Parece um pouco... ansioso.
-Sabe o que quero, ama.
-E você? Sabe o que eu quero?
Fascinado pelos movimentos de seus dedos, só pôde negar com a cabeça.
-Quero que me suplique.
-Por favor, ama -as palavras lhe saíram ásperas e estridentes por ter a garganta seca.
-Por favor o que? O que quer que faça?
-Me monte... -tinha o corpo rígido e empapado de suor. - Por favor, me monte, ama.
-Sim, possivelmente o faça -apoiou as mãos em seu peito e se balançou sobre sua ereção. Ele deu um puxão com os braços e levantou os quadris, desesperado por introduzir-se nela. - Não, não, não -repreendeu-o. -Sou eu quem está ao mando -ele começou a ofegar. - Pobrezinho... Acredito que devo te liberar de seu suplício -deteve-se sobre a ponta de seu membro. - Você gosta?
Chris só pôde gemer.
-Tomarei isso como um «sim». Muito bem, escravo. Já sofreste o bastante -voltou a apartar-se dele.
-Dulce!
-Espera -sussurrou enquanto lhe abria as algemas. Ele estava tão ocupado tentando conter-se que não se deu conta do que fazia. - Já está livre.
-Não te mova! -exclamou ele agarrando-a pelo traseiro.
-Me solte!
-Dulce,se segue movendo vou...
-Sei. E eu também! Eu também, Chris!

Ele a soltou e ela voltou a balançar-se... Até que tudo acabou. Os dois esplodiram ao mesmo tempo em um orgasmo incrível.
Chris fechou os olhos e seguiu empurrando em seu interior, incapaz de sair apesar de já ter se acalmado.
-Muito bem, escravo -disse-lhe ela lhe roçando os lábios com os seus.
-Foi um prazer... ama -tentou mantê-la sujeita, mas estava tão esgotado que não tinha a força suficiente, e ela se retirou.
-Descansa -passou-lhe uma toalhinha quente pelo peito, enquanto ele se deixava levar pela doce corrente do sonho.
-Mmm.. Que agradável -estava tão depravado e satisfeito que nem sequer teve uma ereção quando passou a toalha por seu membro flácido.
-Aqui tem sua roupa -disse-lhe ela lhe pondo algo sobre o peito. - Quando te vestir é livre para ir. Ir-se?
Quem demônios queria ir-se? Abriu os olhos, mas ela tinha saído da cama.
-Dulce? -sentou-se, apesar de que não queria mover-se. -Dulce,não volte a te esconder atrás do biombo, de acordo? Não poderíamos estar abraçados durante um momento?
Não houve resposta.
-Dulce -apartou a cortina da quarto. - Vamos, saia daí. Isto é ridículo.
Apertou a roupa contra o seio e rodeou a cama para chegar até o biombo. Até esse momento não se deu conta de quão importante era permanecer abraçados depois de um encontro sexual.
Olhou atrás do biombo, mas Dulce não estava ali. Demônios... Estava fisicamente satisfeito, mas emocionalmente frustrado. Aproximou-se da porta do banho e para ouvir um ruído voltou a chamá-la.
-Estou na banheira -disse ela.
Na banheira... Isso se apresentava interessante. Tentou abrir a porta, mas estava fechada por dentro.
-Está zangada comigo?
-Claro que não -respondeu divertida. - Estiveste fantástico.
-Então, por que fechaste?
-Estou preservando o mistério. Algum dia me agradecerá isso.

Chris pensou que talvez tivesse razão. Não podia lhe danificar sua busca de segurança, mas não ia sair do apartamento enquanto ela estivesse na banheira.
-De acordo, mas não irei até que feche a porta detrás de mim.
-Tem razão. Me dê cinco minutos.
Chris empregou o tempo em vestir-se e em perguntar-se se devia ser ele quem lhe sugerisse um próximo encontro. Quando se estava atando os cordões lhe disse através da porta do banheiro que já estava preparada.
-Boa noite -despediu-se, e agarrou seu casaco de caminho à porta.
-Boa noite -respondeu ela com uma voz muito sexy, mas não lhe disse nada de outro encontro.
Ele esperou uns momentos, até que foi incapaz de conter a pergunta.
-Está livre manhã de noite?
-Por desgraça não -durante uns segundos Chris terminou que já tivesse encontrado a outro homem. - Uma das empregadas do Babcock e Trimball se aposenta, e vão oferecer lhe um jantar de despedida. Diz Anny que o mais seguro é que acabe tarde. Parece-te bem na quarta-feira?
-A que hora? -perguntou ele sem duvidá-lo.
-À mesma hora?
-Aqui estarei.
-Bom -sua voz expressava satisfação.
O som de sua voz o acompanhou enquanto saía do apartamento e descia no elevador. Não sabia por que, mas considerava importante que ela o estivesse passando tão bem como ele.

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bjix da Naty