Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

-Com o Dulce Maria Saviñón, por favor.
Dulce adorou receber uma chamada. Desde que chegou ao escritório tinha realizado muitas, mas logo que tinha recebido alguma. Talvez tinha começado a fazer sua própria lista de clientes e lhe aumentariam o salário e...
-Dulce Maria Saviñón -respondeu com seu tom mais profissional. - No que posso ajudá-lo?
-Quer vir esta noite para jantar com meus pais?
-Chris? -esteve a ponto de deixar cair o telefone.
-Olá, Dulce. Seguro que te surpreende ouvir minha voz a esta hora.
-É... sim -mais que surpreendê-la, excitava-a.
-Minha mãe acaba de me chamar. Quer que vá jantar com ela e com meu pai. É algo que fazemos uma vez ao ano.
Dulce teve problemas em concentrar-se em suas palavras. Aquele tom masculino tão familiar e prometedor a fazia pensar em futuras encontros sexuais.
-Chris... Não se preocupe por nosso encontro de esta noite. Vá jantar com seus pais Talvez se não acabar muito tarde podemos...
-Não me ouviste bem. Eu gostaria que você também viesse. Só de pensar em ter a meus pais juntos e fingindo que são um matrimônio estável me ponho a tremer. Te ter comigo será como um sopro de ar fresco. Mas entendo que não goste. Seguro que te parece algo muito aborrecido.
-Não seja tolo. Eu adoraria ir -a companhia do Chris jamais poderia lhe resultar aborrecida, e além disso sentia curiosidade por conhecer seus pais. - O que devo me pôr? -a lembrança dos trajes que se pôs para lhe fez juntar as coxas e apertar.
-O que te pôs no sábado estará bem.
Ela se pôs-se a rir, e decidiu brincar um pouco para ver se pensavam igual.
-Então devo supor que o uniforme de criada não é muito, apropriado.
Produziu-se um breve silêncio ao outro lado da linha.
-Alguma vez tínhamos falado disso por telefone, verdade?
-Não -deslizou uma mão sob a minissaia. - Você gostaria de falar um pouco mais... e nos divertir um pouco?

-Não sei a que te refere -disse ele com voz rouca.
-Eu acredito que sim sabe.
-Dulce, por Deus...
-Ninguém pode ver o que faço... Estou, em um pequeno departamento -os painéis divisórios lhe ofereciam a intimidade necessária.
-Mas e se entrar alguém? -perguntou com a respiração agitada.
-Assumirei o risco. E você?
-Acabo de fechar a porta de meu escritório. Agora me diga o que está fazendo.
-Coloquei os dedos no interior da calcinha -sussurrou. –Estou molhada, Chris -ele soltou um suave gemido. -Agora você.
-Eu... eu... baixei-me a cremalheira.
-Está duro?
-Como uma pedra. Estou-o desde que ouvi sua voz.
-Você também te excitou? -introduziu dois dedos em seu sexo.
-Você... Também?
-Assim que ouvi sua voz só pude pensar no que desejava me deitar contigo... Quer que cheguemos juntos ao orgasmo?
-Vais chegar Dulce?
-Sim -moveu os dedos com rapidez. - Sim... E você?
-Sim...
-Agora?
-Sim! -respondeu com um forte gemido.
Dulce agarrou com força o telefone enquanto começavam as contrações.
-Mmm... Eu também... Eu também -apertou os dentes para conter um grito de êxtase.
-Dulce... -sua respiração se entrecortou, e sua voz soava tão próxima e íntima como um sussurro ao ouvido. - Não há ninguém como você, Dulce.
-Você... -tragou saliva e Ponchoou ar. - Você também é muito especial.
-O jantar é às oito -parecia esgotado, mas feliz. - Recolherei-te com quinze minutos de antecipação.
-Por que não antes?
Ele soltou uma gargalhada amistosa.
-Porque então nunca sairemos para o restaurante. E obrigado por isso.
-Por ir jantar ou por isso último? -perguntou ela com um sorriso.
Ele riu de novo.
-Pelas duas coisas. Até mais tarde.

Dulce não estava segura de que pudessem acontecer um momento juntos depois de jantar, mas no caso de preparou ao Chris outra surpresa. Anny lhe tinha falado de uns espelhos em liquidação. Eram ligeiros, com o marco de plástico, e tinham uma forma ligeiramente torcida. Ideais para o que Dulce tinha pensado.
Assim que Chris chamou a campainha, agarrou sua pequena bolsa, colocou o casaco que ele tinha insistido em que ficasse, e, correu a abrir a porta.
-Não vais deixar me entrar? -perguntou-lhe ele, surpreso de vê-la lista para sair.
-Disse-me que seria perigoso, assim é melhor não arriscar-se -sorriu-lhe e se dirigiu para o elevador.
Chris tinha um aspecto magnífico, impecavelmente vestido com traje e gravata sob um custoso casaco. Se ficavam no apartamento, seria-lhe muito difícil não saltar sobre ele.
-Sim, mas...
-Entra já no elevador antes de que se feche. Demorará muito em subir de novo.
-Sim, já sei. Ando nele cada noite.
O modo em que a olhava, como se fora um cremoso sorvete que tivesse pedido de sobremesa, fez-a estremecer-se de excitação.
-É verdade. Acredito que só faltaste aquele dia em que tive que jantar com os companheiros do trabalho e na sexta-feira.
-Teria que ter cancelado o encontro da sexta-feira -disse-lhe aproximando-se dela.
-Oh, não. Se o diretor geral convidar a um partido de hóquei tem que ir.
-Quero te beijar.
-Não pode -disse ela, embora desejava que o fizesse. - Danificará-me a maquiagem, e não estarei apresentável para conhecer seus pais -perguntou-se o significado daquele jantar. - Só lhes reúnem uma vez ao ano?
-Assim é -elevou uma mão e lhe colocou um cacho atrás da orelha. - Hoje, ao telefone estiveste... Selvagem.
-Sim -fechou os olhos ao sentir o calor que seu contato lhe produzia.
-Era tão estranho falar contigo assim e não poder... Fazer nada.
-Sei -abriu os olhos e se deleitou com o fogo de seu olhar.

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bjix da Naty