Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

Aproveitou o desconcerto do Chris para soltar seu braço, e se foi para o guarda-roupa balançando provocativamente os quadris. Deu vários passos e se voltou para lhe jogar um olhar desafiante.
-Vem, grandalhão?
Chris olhou a seus pais, e pela primeira vez em sua vida os viu compartilhando a mesma expressão de mudo assombro.
-Vou -disse, e a seguiu até o guarda-roupa.

Que traseiro tão formidável... Dulce não podia imaginar nada melhor que sentir as investidas do Chris de uma vez que admirava os poderosos músculos de suas costas. Tinha pendurado os espelhos sobre a cama, e tinha posto um par de abajures para que desfrutassem de luz suficiente.
Tinha insistido em que fora ele o primeiro. Tombou-o de costas e se sentou escarranchado, lhe permitindo ver como ela se massageava os mamilos. Quando gritou que não podia agüentar mais mudaram as posições. Então pôde ver por que o orgasmo era iminente: os espelhos faziam verdadeiros estragos na resistência.
-Você gosta? -sussurrou-lhe ele ao ouvido.
-Não tem... Nem idéia.
-Sim que a tenho -sua respiração acelerava a cada palavra. - Eu adoro os espelhos. E eu adoro saber que me está olhando.
-Chris... -os tremores começaram a sacudi-la. - Estou...
-Sei -empurrou com mais rapidez, fazendo que a cama se movesse. -E eu também.
-Oh, Chris... Chris... -já fora pela tensão liberada ou pelo efeito dos espelhos, o orgasmo foi uma incomparável correria de prazer subliminal.
-Dê-me isso tudo -murmurou ele. - Te abra para mim... Isso. Oh, Dulce.. . Dulce! -exclamou enquanto ela arqueava as costas e jogava para trás a cabeça. - Eu... Chego... Oh, Dulce... -esvaziou-se em uma corrente de calor acompanhado de um grito que ressonou nas paredes.
Retorceu-se com tanta força que um dos espelhos cedeu por um extremo e a ponto esteve de cair sobre suas costas. Dulce levantou um pé e o sustentou a tempo.
-Dulce?
-Um dos espelhos se soltou. Eu... hm... Estou-o sustentando com o pé.
Ele soltou uma risada afogada e seu corpo se retorceu de satisfação.
Dulce não gostava que seus planos saíssem mal, mas Chris encontrava muito divertidos essas falhas.
-Sabe? É uma sensação muito estranha ter dentro de ti a um homem que está rindo.
-Faria bem em te acostumar -disse ele sem pára de rir. - Pressinto que não será a última vez.

-Este plano era perfeito. Mas você o danificaste ao sacudir tanto a cama.
-É isso uma queixa?
-Suponho que não... -respondeu com um sorriso. - Pobre senhora D’Luca.
-Tornei-a a esquecer! A ela e a todo mundo.
-Faria-nos falta uma habitação tirada o som, ou uma casa em plena selva.
Dulce se perguntou se Chris tinha sido consciente de sua sugestão. Soava como se planejassem compartilhar um ninho de amor, e isso significava um certo grau de compromisso.
Mas isso era impossível. Não podia lhe fazer acreditar que ela tinha trocado de opinião resseio ao compromisso Não podia e não queria dar essa satisfação a Anny.
-Tenho que retirar o pé. Estão me dando cãibras -ele se apartou e ela pôde sentar-se e agarrar o bordo do espelho. - Já o tenho.
-Pode sustentá-lo enquanto vou ao banheiro?
-Sim -um dos arames se soltou, e pensou que não seria difícil repará-lo.
-Não desapareça, de acordo? -pediu ele saltando da cama
Ela o olhou aos olhos. Não tinham falado de seus pais, já que Chris começou a despir-se assim que viu os espelhos, mas sentia que devia desculpar-se.
-Não se preocupe -disse. Só por aquela vez modificaria a rotina. - Aqui estarei.
-Estupendo -disse ele, e se dirigiu para o banho. Ela ficou nua na cama, enrolando de novo os arames.
-Necessita ajuda? -perguntou ele ao voltar.
-Sim -ia dizer que não, mas recordou a tempo a expressão de seus olhos quando lhe permitiu chamar um táxi. - Virão bem um par de braços mais largos.
Chris se deitou junto a ela e os dois terminaram de assegurar a sujeição. Em seguida começou o inevitável, e ambos estiveram entrelaçados em uma erótica postura que permitia aos dois olhar-se ao espelho. Chegou outro orgasmo e outra vez Chris teve que ir ao banheiro. Depois ficaram abraçados sob os lençóis de cetim. Dulce apoiou a cabeça em seu peito e lhe acariciou o cabelo. Era agradável. Talvez muito agradável.

Dulce não podia permiti-lo. Tinha que jogá-lo dali, mas antes deviam falar de seus pais.
-Nunca o tínhamos feito duas vezes na mesma noite -disse ele.
-Não.
-A segunda vez foi distinta. Me gostou de agüentar mais tempo, e pude pensar em coisas interessantes para fazer.
-Sim, foi... -também lhe tinha encantado a segunda ronda. E se seguiam falando de sexo, a terceira seria inevitável. As barreiras estavam caindo e isso a inquietava. Terei que tirar o tema de seus pais sem mais demora. - Chris, sei que ofendi a seus pais, e espero não te haver causado nenhum problema. Quando falar com eles lhes diga o que queira sobre mim. Que tomo remédios ou o que seja.
-Se voltarmos a falar, terão que ser eles os que peçam desculpas.
-Por mim não há problema -colocou a bochecha de forma que pudesse sentir os batimentos do coração de seu coração. - Suas acusações foram tão ridículas que não me afetaram.
-Se se saíssem com a sua, eu acabaria como eles. Casado com alguém de boa família e vivendo como na Idade Média.
-Já não estamos na Idade Média.
-Não, mas embora fora eu quem escolhesse a minha esposa, seguiríamos sendo uns privilegiados, e também nossos filhos. O dinheiro demais separa às pessoas, e por nada do mundo quereria que meu filho passasse por quão mesmo eu. Se tivesse tido minha infância, entenderia por que não quero nem ouvir falar do matrimônio.
-Acredita que é o único? -perguntou ela apoiando-se sobre um cotovelo. - Prova a viver em uma casa minúscula com uns pais decididos a ter tantos filhos como cabem.
-Preferiria isso a viver sozinho em uma mansão de vinte e cinco habitações.
-Não sabe o que diz. Meu pai era agente de comércio, mas assim que ganhou o suficiente para fazer da casa um lar, os filhos começaram a vir um detrás de outro.
-Ao menos não estava sozinha -disse ele com expressão inescrutável.

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bjix da Naty