Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

-Sou um homem muito débil.
-Oh, Poncho, por que não admite que tive uma idéia brilhante ao juntar a esses dois? São perfeitos o um para o outro -e de passagem se vingaria de Dulce por suas brincadeiras.
-Demônios, Anny. Isso é correr um grande risco. O que acontecerá se Dulce lhe rompe o coração? Ou pior ainda, o que acontecerá se casam e a coisa não funciona? Jogariam-lhe a culpa. E a mim também.
-Tranqüilo, Poncho -baixou-lhe a cremalheira. - Tudo sairá bem. Já o verá.
-Sempre está tão segura de ti mesma... Algum dia te levará uma surpresa.
-De momento o que quero me levar é outra coisa -tirou-lhe o endurecido membro. - Preparado para a segunda sessão de sexo na limusine?
-Parece que sim o estou -disse ele com um gemido- Mas sobre esse outro assunto, está indo muito longe.
-Agora só quero ir até seu colo -disse-lhe com um sorriso. -E a isso vou.

De tudo o que viu e ouviu o chegar ao Virtue na sexta-feira pela tarde, Chris nunca esqueceria duas coisas: a extensão de terra nevada que se perdia no horizonte e as lágrimas do Blanca Saviñón quando correu com os braços abertos e sem abrigo ao encontro de sua filha. Um cão negro a seguia, meneando a cauda com entusiasmo.
Dulce só levava duas semanas fora, mas as duas se abraçaram como se tivesse passado um ano. Logo, enterrou a cara na pelagem do cão, quem não parava de lhe lamber a mão.
Ao Chris lhe fez um nó na garganta. Dissesse o que dissesse, Dulce sentia nostalgia.
-Tem que me perdoar -disse Blanca ao Chris. - Nunca se tinha ido de casa, e não sabia quanto ia jogar a de menos. Prince também esteve muito triste.
-Entendo-o -disse-o, embora toda aquela amostra de afeto era algo novo para ele.
-Chris -disse Dulce olhando-o com olhos cheios de lágrimas-, esta é minha mãe, Blanca, e este é nosso cão, Prince. Mamãe, apresento a Christopher Uckermann.
-Encantado de conhecê-la -passou-se as bolsas à mão esquerda e tendeu a direita.
-O amigo do Poncho -Blanca estreitou a mão entre as suas. - Lamento que não pudesse vir à bodas.
-Também eu... Né, Prince -o cão lhe estava olisqueando o casaco de pele. Chris se agachou e lhe acariciou detrás da orelha. Adorava os animais.
-Mas há o compensando trazendo Dulce este fim de semana -disse Blanca. - Como podem te haver dada na sexta-feira livre? -perguntou a sua filha.
-Anny me jogou um cabo. Prometeu a nossa chefa seu primeiro filho, embora acredite que exagerou um pouco.
-Será um milagre se Anny deixar que alguém toque a seu filho -disse Blanca rindo. - Bom, seja como for, o devo. Se tivesse vindo amanhã não teria tido tempo de nada. Venha, entremos em casa.
Chris deu ao Prince uma última carícia e ficou em pé. Gostava de Blanca Saviñón. Tinha seu cabelo negro e grisalho recolhido em um acréscimo, e ao sorrir lhe formavam umas íntimas enruga em seu rosto sem maquiar.

Levava uns jeans e um pulôver, e ao Chris deu a impressão de que se gostava tal como era.
Não parecia que o matrimônio e os filhos tivessem acabado com sua vitalidade. Seus olhos eram tão brilhantes como os de Dulce,espectadores de admirar o que a vida podia oferecer. Estava claro de quem tinha herdado Dulceseu inesgotável otimismo.
-Estou sozinha em casa -abraçou a sua filha pela cintura e os três se encaminharam para a porta. -Todos têm atividades extraescolares. Seu pai foi com o Mariah a comprar umas botas para a neve. Está convencida de que a vais tirar passear.
-Pois claro que sim.
Blanca os fez passar a uma acolhedora salita em que havia um fogo aceso. No ar se adivinhava o delicioso aroma de assado e a bolo de maçã. Ao Chris lhe fez a boca água.
-Chris, você dormirá na habitação do Jack e Josh -disse Blanca. -E você, Dulce,ficará em sua velha habitação com Linda, Marcie e Deenna. vamos deixar as malas e logo tomaremos café junto à chaminé.
-Não pôs ao Mariah com as meninas depois de que me partisse? –perguntou Dulce.
-Sim, mas este fim de semana fica em nosso dormitório. Emocionou-nos tanto sua visita que seu pai está disposto a dormir no celeiro se fizer falta.
A cama do Chris resultou ser um pequeno beliche em uma minúscula habitação. Josh, de doze anos, dormia na parte superior enquanto que Jack teria que dormir em um saco de dormir sobre o chão. Chris jogou uma olhada às paredes cobertas com póster esportivos e prateleiras cheias de livros e de aviões de plástico. Era a habitação com a que sonhava de menino. A sua tinha sido mais uma peça de decoração que um quarto infantil.
-Talvez a cama seja muito pequena para ti - disse Blanca. - Inclusive Jack começa a queixar-se, e isso que não é tão alto como você. Mas não estava segura de...
-É perfeita, senhora Saviñón.
-Oh, me chame Blanca.
-Obrigado por me dar alojamento, Blanca -sentia-se privilegiado ao poder chamá-la assim.

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bjix da Naty