Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

-Não sente saudades que lhe adorem. Primeiro os fascina com as histórias da grande cidade, e logo lhes pede que lhe ensinem a fazer o que você não sabe -suspirou e apoiou a cabeça no respaldo. - Pensei que te horrorizaria este lugar.
-Então não deve me conhecer muito bem.
-Suponho que não. Gira à direita no próximo cruzamento e estaremos na rua principal do povo.
-De acordo.
-É muito aborrecido.
-Se você o disser... -olhou-a e lhe fez uma piscada.
-Muito aborrecido -desejou que Chris não fora tão encantador.
Não desejava outra coisa que beijá-lo, e aquele não era o melhor momento para isso. Não quando suas emoções eram um caos e começava a pensar que podia ser um marido maravilhoso. Até vê-lo conduzir a excitava.
Aquela viagem ameaçava sendo o maior engano de sua vida.
-Não vais descrever me a rota pelo povo? -perguntou-lhe ele com seu Poncho mais sensual.
-Claro... Aí está o banco, e esse é o centro comercial. Aí está o supermercado, e ao lado o posto de gasolina. Mais à frente está o cinema... e a farmácia. Como verá, não há ninguém. Somos os únicos que vamos pela rua -voltou-se para olhá-lo. - Alguma pergunta?
-Sim -respondeu com uma risita. - Onde está o caminho solitário mais próximo?

Chris não estava acostumado a passar tanto tempo com o Dulce e não roçar sua pele nua. Poncho lhe tinha advertido que só teriam um modo de fazê-lo, e por isso tinha alugado um luxuoso sedan em vez de um pequeno utilitário. Mas não se atreveu a sugerir-lhe ao Dulce. Depois de tudo, ela tinha jurado que nunca se deitaria com ninguém no assento traseiro de um carro.
-Não posso acreditar que esteja falando a sério.
-Me agrade. Nunca tenho feito isto antes.
-Terá que deixar o motor em marcha para manter a calefação. Quanta gasolina fica? -perguntou ela olhando o indicador.
-Bastante. Enchi o depósito quando saímos do aeroporto.
-Tinha pensado fazer isto? Resultou-me estranho que enchesse o depósito, mas pensei que temia ficar atirando no meio do campo.
-Não. De fato, estava esperando ficar atirado no meio do campo.
Ela se pôs-se a rir.
-Bom, suponho que poderia ser pior em qualquer outro carro menor. E tiveste sorte de que tenham asfaltado recentemente os caminhos. Além disso, a polícia não sairá a caçar amantes com este frio.
-Vê-o? Estamos destinados a fazê-lo no carro.
-De acordo -aceitou com um sorriso. - Gira à direita no seguinte desvio.
-Fará-o? -começava a ter uma ereção.
-Sim, mas já verá que é mais divertido esfregar os pratos.
-Duvido-o -virou onde lhe havia dito e seguiu junto a uma alambrada que se perdia na escuridão. - Até onde terá que ir?
-Até o final, amigo -disse-lhe com um provocador sorriso. - Até que esteja empapado de suor e suplicando Clemência.
-Não é o momento para me falar assim. Tenho que manter as mãos ao volante.
-Mas eu não -girou-se sobre o assento.
-O que... o que faz?
-Me tirar o casaco e as botas -fez-o e se retorceu um pouco mais. - E também as calças e as calcinhas... -ele quis olhar o que estava fazendo. - A vista à frente. Usa sua imaginação. Mmm... que agradável é sentir o tato de um assento estofado contra a pele nua do traseiro.

Ele gemeu e apertou com mais força o volante. Teria que ter esperado que Dulce tentaria voltá-lo louco.
-Arrumado a que alguma vez lhe excitaram ao volante, verdade? -deslizou-lhe a mão pela coxa.
-Não -respirou profundamente e levantou o pé do acelerador. - Dulce... Não posso conduzir.
-Um homem de verdade pode conduzir enquanto o acariciam -sussurrou ela. - Mas se tiver medo, vá mais devagar -acrescentou ao tempo que lhe baixava a cremalheira.
-Então não chegaremos a nenhuma parte -disse tremendo de antecipação.
-Já quase chegamos, e quero te dar uma sessão completa. O sexo em um carro começa no assento dianteiro. -Liberou-lhe a ereção das cueca. - Céus, está já preparado, né?
-Sim... -tinha problemas para respirar e para manter a direção. - A gente faz isto?
-Certamente.
-Na estrada?
-Bom, eu só recomendaria os caminhos apartados. E terá que ir com cuidado -olhou o velocímetro. - Só vai a cinco quilômetros por hora.
-O resto de mim vai a cento e vinte. Para um momento... Ainda não chegamos?
-Quase -disse ela rindo. - Vê aquele atalho da direita?
-Sim -sentia-se completamente desorientado, e, tão duro como a alavanca de mudança.
-Siga-o, sempre e quando estiver asfaltado - aproximou a cara da janela e jogou uma olhada. Sim, está asfaltado -Chris girou e avançou uns metros. - Pare aqui.
Ele apagou o motor e os faróis. As luzes do salpicadero era quão único os separava da escuridão total. O céu estava coberto e não se viam a lua nem as estrelas.
-E agora o que?
-Bom... -ela se tirou o cinto de segurança. - Eu posso subir por cima dos assentos, mas você terá que sair e vir atrás. Tome cuidado. Deve estar escorregadio.
-De acordo -com dedos trementes se tirou o cinturão e se girou para ver o que estava fazendo. Então viu o traseiro nu do Dulce a só uns centímetros de sua cara, enquanto ela se escorria para o assento traseiro. - Não te mova! -ordenou-lhe ao tempo que lhe abraçava a coxa.
-Como? Mas se estiver...

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bjix da Naty