Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

-Está em uma posição perfeita. Fique assim -era Dulce quem levava o controle, mas necessitava desesperadamente provar o inesperado. - Quero fazer algo primeiro -se pudesse colocar-se entre suas pernas...
-Assim não se faz em um carro -por sua respiração agitada estava claro que se figurou a intenção do Chris.
Lhe agarrou as nádegas, inclinou a cabeça e lhe tocou com a língua o palpitante centro de prazer.
-Mas... -ela tragou saliva. - Eu gosto...
Chris estava seguro de que gostava. Afundou o rosto em seu calor, e usou a língua para fazê-la enlouquecer. Ele mesmo se voltou louco de paixão pelo sabor e aroma de sexo. Queria lhe dar o melhor que tivesse provado jamais em um carro.
O orgasmo a deixou tão débil e enjoada que ele teve que ajudá-la a acomodar-se no assento traseiro.
-Oh, Chris, ninguém havia... Nunca...
-Bem -tirou o preservativo que tinha guardado no porta-luvas e detrás ficar o saiu do carro para unir-se a ela. Esteve a ponto de escorregar no gelo, mas não lhe importou. Só podia pensar em culminar o ato.
Quando entrou no assento traseiro ela seguia respirando com dificuldade.
-Tira... Te tire o casaco -ele obedeceu. - E as calças.
Para isso teve que tirar-se antes os sapatos. A roupa foi voando até o assento do condutor, e várias moedas caíram do bolso.
-Te tombe e dobra os joelhos -murmurou ela. Deixa que eu seja quem me ponha em cima.
Ele ficou em posição, e ela se colocou sobre seu membro erguido. Deus... o orgasmo era iminente.
-Quer devagar ou depressa? -perguntou-lhe enquanto lhe desabotoava a camisa.
-Posso escolher?
-Qualquer homem que faça o que você me tem feito tem direito a escolher -abriu-lhe a camisa e começou a lhe acariciar os mamilos.
-Gostou-te? -o tato o excitava, mas aquele completo lhe tinha feito trinca.
-Oh, sim.... me diga, o que você gostaria?

«Te ter para sempre». As palavras o golpearam na cabeça. Teve o sentido comum para não as dizer em voz alta, mas compreendeu que se colocou em um grave problema. Estava apaixonado por ela. Deus... Como tinha podido passar? Já não importava. Queria-a em sua vida e para sempre. Nunca tinha imaginado que pudesse lhe ocorrer, mas nunca tinha conhecido a uma mulher como Dulce.
-Faz-o devagar -sussurrou. - Depois de tudo, é minha primeira vez.
-Não vás dizer me que é melhor que estar em uma cama -disse ela enquanto começava a mover-se lentamente. - Porque sabe que não é certo.
Sim era melhor... Ao Chris doíam as pernas e o pescoço por culpa da falta de espaço. Mas nada podia lhe gostar de mais, porque pela primeira vez em sua vida estava fazendo o amor.
-Te tire o pulôver -ela obedeceu. - E o sutiã -fez-o com um ágil movimento, e ele pôde lhe massagear os seios nus, levando as mãos até sua cintura. Era tão perfeita... e, naqueles momentos era dele.
-Não posso acreditar que me esteja excitando de novo -disse ela. - Acreditava que o tinha solto tudo -apertou as Palmas contra seu peito e trocou ligeiramente de posição. - Você gosta assim?
-Oh, sim...
-Mais rápido?
-Sim... -agarrou-a pelos quadris e a olhou aos olhos. -Adiante.
Ela acelerou o ritmo, e em seguida chegou ao orgasmo. Maldição, como a amava... Quando a ouviu soltar o primeiro gemido do clímax, ele mesmo se deixou levar pela corrente de paixão. E então sentiu que o coração também lhe escapava... E soube que era muito tarde para impedi-lo.
Não voltaram a ter mais oportunidades para o sexo durante o fim de semana. passaram-se na sábado brincando na neve com os meninos, e de noite foram a uma festa que organizaram os amigos do Dulce.
Em algum momento da mesma, ela se deu conta de que o jogo tinha trocado. Chris se tinha convertido em uma ameaça para seu plano.

Tinha passado de ser um espectador ativo de suas exibições eróticas a conhecer seus pais, como se estivesse dando os passos necessários que os conduziriam ao altar.
Horror!
E o pior era reconhecer em seu olhar a mesma expressão que devia ter ela. Porque, gostasse ou não, os dois se apaixonaram.
Era o último que ela tivesse querido. passou-se toda a vida desejando desfrutar de um apartamento exclusivo e de quantas aventuras quisesse.
Não podia apaixonar-se com a primeira dessas aventuras. E não importava o bonito ou maravilhoso que pudesse ser esse homem.
Tinha que acabar com a relação. Mas não poderia fazê-lo até que saíssem de Kansas. Não queria decepcionar a toda sua família.
Tampouco pôde fazê-lo no avião já que ele não deixou de falar sobre quão bem o tinha passado. Teria que fazê-lo no táxi que os levasse a Nova Iorque.
-Proponho que vamos procurar algo para jantar -disse ele quando se montaram em um táxi à saída do aeroporto.
Oh, Deus, tinha assumido que jantariam juntos... Ao Dulce lhe fez um nó na garganta. Não podiam fazê-lo, porque isso significava acabar na cama, como sempre.
E na cama a fazia sentir-se muito feliz, com vontades de gritar «te quero». Sabia que se dizia isso, não haveria marcha atrás.
Sua emocionante vida de solteira se estragaria. Fechou os olhos. Maldição, maldição... Anny era a culpado, e ia ter que escutá-la.
Não, não podia pagá-lo com seu melhor amiga. depois de tudo, tinha sido ela quem decidiu seguir vendo o Chris.
-Dulce,ocorre-te algo?
Abriu os olhos e o viu olhando-a. Sabia que ele sentia o mesmo, e que ia ser muito, difícil dizer-lhe
Mas tinha que fazê-lo.
-Hei... decidi que não devemos seguir nos vendo -ele a olhou como se tivesse recebido uma bofetada. - Sinto muito. Não tinha intenção de que chegássemos até este ponto. Sei que você tampouco, mas assim aconteceu.
Ele não disse nada e seguiu olhando-a com expressão de desconcerto.
-Quando começamos a sair dissemos que não queríamos nada sério -seguiu ela-, mas me temo que...

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bjix da Naty