Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

Entrou no vestíbulo. Umas pequenas velas junto à estátua projetavam caprichosas sombras na estadia. Parecia um altar dedicado à deusa do sexo.
-Obrigado por vir .-Chris saiu das sombras que rodeavam a porta.
Ela tragou saliva. Ali estava, vestido com umas calças de couro negro que revelavam sua ereção. Também levava um colete negro sobre o torso nu e... uma máscara negra. Uma onda de paixão primitiva a percorreu.
Estava certa. Chris queria seguir com a aventura, mas ela jamais se imaginou que fora ele quem preparasse o cenário.
-Lhe... Trouxe-te o casaco.
-Bom -voltou-se e fechou a porta com chave. - Agora quero que te dispa e que lhe ponha isso - apontou para a sala. -Eu estarei aí, te esperando.
-E se não qiser fazê-lo? -perguntou para tentar manter o controle.
-Quer fazê-lo -seus olhos a transpassaram através da máscara. - Posso ver que está ardendo de desejo -passou junto a ela e entrou na sala às escuras.
Dulce ficou perplexa... E excitada. Aquele homem era uma caixa de surpresas, inclusive depois de anos de... Não, não podia pensar assim.
Despiu-se e deixou a roupa sobre a mesa da estátua. Então colocou o casaco e o atou à cintura. O efeito era tão sensual que a entrepierna lhe molhou de excitação.
Ao entrar na sala viu que havia velas acesas por toda parte. E de costas à janela estava ele, que parecia encher a habitação com sua presença.
-Sente-se aí -indicou-lhe um sofá vitoriano de veludo. Ela obedeceu, cada vez mais úmida. - Agora te tombe de costas e te abra o casaco. Faz-o muito devagar.

Com o coração desbocado, fez o que lhe pedia e se recostou sobre um almofadão.
Sem apartar o olhar da negra figura, desatou-se o cinturão e separou as lapelas, sentindo como aqueles olhos ardentes lhe percorriam a pele nua.
-Agora... -fez uma pausa e se esclareceu garganta. - Quero que você chegue mesma ao orgasmo.
-E se não o faço?
-Faz-o... Faz-o por mim -disse com voz mais suave.
Ela fechou os olhos e deslizou uma mão entre suas coxas. Ele a estava desafiando a ser selvagem, e ela ia demonstrar lhe quão selvagem podia ser.
Levou-se a outra mão ao seio e apertou o mamilo. Então começou a se tocar.
Agitada a respiração de Chris lhe recordou que estava ali, olhando-a, e isso lhe acelerou o orgasmo. Começou a ofegar e se esfregou com mais força, imaginando que era ele quem a tocava.
Suas coxas começaram a tremer, e ao fim, com um grito frenético, arqueou-se e, explodiu em uma quebra de onda de calor.
-Sim -sussurrou-lhe ele a seu lado. - Sim, meu amor -aproximou-se do sofá, com as calças desabotoadas, e lhe fez pôr os pés no chão. - Me olhe, meu amor.
«Meu amor». Era a primeira vez que o dizia. Olhou a seus olhos, mais intensos ao estar emoldurados pela máscara negra.
-Sei que desejas ter a muitos homens -disse ele. - Me permita que seja todos eles de uma vez. Posso ser tudo o que deseje. Me diga quais são suas fantasias e eu as cumprirei. Quero-te, Dulce. Te necessito. Por favor, me dê uma oportunidade para te demonstrar que posso ser suficiente para ti.
Ela ficou sem fala. Havia-lhe dito que a queria?

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bjix da Naty