Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

Poncho se encolheu de ombros.
-Tá, só estava dizendo que...
-Para mim, de embutido com pão de centeio -disse Anny. - Dulce?
-Para mim também –Dulce estava impaciente. Os brilhantes olhos de sua amiga deixavam claro que tinha um plano. E uma vez que Anny tinha um plano, ninguém era capaz de detê-la.
-De acordo, já vou -disse Poncho.
Assim que as duas ficaram sozinhas, Dulce tirou o casaco e se sentou com as pernas cruzadas frente a Anny.
-Vai, solta-o.
-O outro dia me ocorreu uma idéia genial.
-E tem que ver com esse Chris, verdade?
-Exato. Chris ia ser o padrinho do Poncho nas bodas. Lembra-te?
-Sim, sim... Christopher Uckermann. Tivemos que trocar seu nome pelo do Jack no último minuto. Varicela. É o menino de pais tão ricos,verdade ?
-O mesmo -Anny se abraçou os joelhos e se inclinou para diante- Dulce,é encantador. Tem o sorriso de um menino, mas no resto é todo um homem. Trabalha com o Poncho, e é um de seus melhores amigos.
-Espera –Dulce lhe pôs uma mão no braço. - Isto soa ao discurso que me solta cada vez que tenta me juntar com alguém. Eu não quero sair com esse amigo do Poncho. O que acontece está procurando uma noiva formal... ou a uma futura algema?
-Chris não. É...
-Bom, mas mesmo assim segue sendo o amigo do Poncho. O que eu quero é sair aí fora e conhecer um montão de desconhecidos -sacudiu o braço para enfatizar sua intenção. - Dá-te conta de que em toda minha vida logo que conheci a novas pessoas? Assim não há mistério nem nada. Fiz uma lista... Quero saber onde encontro com alguém da Wall Street.. .
-Esse é Chris.
-E com um artista, e com alguém da construção, e com um bombeiro, e...
-Sim, mas isso pensávamos fazê-lo juntas.
-Chata! Está ciumenta porque acabaste com o Poncho antes de provar todo o resto.
-Absolutamente. Estou, preocupada de que saia sozinha aí fora.
Dulce se encolheu de ombros.
-Estarei bem. Eu sou, quatro meses mais velha. E mais sábia.
-Eu diria que só mais velha.

-Né,está dizendo que não posso me desembrulhar por minha conta em Nova Iorque?
-Estou dizendo que é um grande passo e que não convém precipitar-se, e também estou dizendo que não passará nada porque passe a primeira semana com o Chris. Ensinará-te os lugares que deve evitar até que saiba te orientar por ti mesma.
Dulcea olhou com receio.
-Não irás converter te em minha mãe agora que está casada, verdade?
-Não -Anny se pôs-se a rir. - Chris é o tipo de homem que nenhuma mãe recomendaria a sua filha. É condenadamente bonito, sexy como ninguém e não tem a menor intenção de comprometer-se com nenhuma mulher.
-Sério? -aquilo começava a resultar interessante. Talvez aquele homem pudesse ser o tipo da Wall Street, sempre e quando deixassem claras as regras desde o começo. Ela queria conhecer a maior quantidade possível de homens, e tinha que assegurar-se de que esse Chris o entendesse. - Seguro que não está procurando uma esposa? Há dito que é o melhor amigo do Poncho...
-Sim, e têm idéias muito parecidas em quase tudo, mas não pensam o mesmo do matrimônio. Chris nunca nos diria isso à cara, mas acredito que está esperando a que Poncho e eu reconheçamos nosso equívoco.
-Mas se parecerem o um para o outro! Por que crê essa tolice?
-Suponho que por culpa de seus pais e seus amigos da alta sociedade. Embora seus pais estão casados, não vivem juntos.
-Ah... –Dulce apoiou o queixo nos joelhos. - Mas não deveria generalizar sobre os matrimônios só porque a gente tenha falhado.
-Talvez, mas é o que melhor conhece Chris. E terá que reconhecer que há muitos casais desgraçados. Em qualquer caso, para o Chris o matrimônio é a perdição, e por isso acredita que o melhor é não casar-se nunca.
-Isso é muito triste.
-É? Não todo mundo precisa casar-se. Você, por exemplo, tampouco quer.
-A curto prazo não, mas isso não significa que não acabe fazendo -sorriu ao Anny- Depois de ser experiente o suficiente.

-Ouça. Sei que quer investigar por sua conta, mas acredito que te viria bem contar com a ajuda do Chris ao princípio. É o acompanhante perfeito, e, além disso é muito bom.
-Não sei. É como ir acompanhada de uma babá. Eu... -um zumbido ressonou em seu apartamento. - Minha campainha! -ficou em pé de um salto. - É a primeira vez que soa em meu primeiro dia em meu primeiro apartamento. Sei que deve ser Poncho com os sandwiches, mas mesmo assim é muito emocionante -correu para a porta.
-Olhe primeiro pela mira! -recordou-lhe Anny.
-Oh, sim, claro. Deveria fazê-lo embora crie que é Poncho, verdade? Quero dizer, pode tratar-se de um ladrão ou de um louco.
Sorriu e jogou uma olhada pela mira. Então deu um salto para trás.
-O que acontece, Dulce?
-Não é Poncho -não reconhecia ao visitante, mas era realmente bonito.
-Tem o cabelos claros e os olhos castanhos?
-Sim.
-Então é Chris.
-Minha babá? -voltou a olhar pela mira. Ia vestido com uns jeans, uma camisa cinza, uma parka azul marinho e tênis esportivos. Um conjunto muito atrativo.
-Não vais abrir lhe? -perguntou Anny.
-Sim –Dulce girou a maçaneta devagar. Sua primeira visita masculina em seu primeiro dia em seu primeiro apartamento em Nova Iorque- Sim, acredito que vou.

A porta se abriu e, Chris se encontrou cara a cara com o Dulce Maria Saviñón, de Virtue, Kansas. Parecia uma menina a quem lhe tivessem prometido uma viagem ao DisneyWorld. Sua expressão era inocente e vulnerável, correspondia a alguém que tivesse nascido em um povo perdido.
Mas com o que não tinha contado era com seu repentino desejo de querer protegê-la, o qual tinha esperado Anny.
Ao ver a de perto lhe parecia uma garota singela mais que uma princesa. Tinha o nariz sardento e os olhos grandes e quase da cor dos seus. Logo que levava maquiagem e seu aspecto, com jeans e um pulôver do Mets, era muito saudável. Só lhe faltavam os acréscimos.
Em certo modo, Chris sentiu inveja. Não podia recordar a última vez que tinha esperado o futuro com tanta emoção. Embora estava claro que aquela jovem ia levar se uma grande desilusão com a vida real. Ele não a conhecia, mas teve a ridícula necessidade de lhe dizer que voltasse para Kansas.
-Você deve ser Chris -disse-lhe ela. - Anny me há dito que será minha babá por uma temporada, até que acostume a cidade.
Chris não não se conteve e sorriu.
-Há-te sentido ofendida?
-Um pouco -respondeu ela com um sorriso.
-OH, claro que não -interveio Anny. - No fundo...
-Já está aqui a comida! -interrompeu Poncho, que chegava nesse momento. - Dulce,tem que aprender a não ficar parada no patamar com a porta aberta. Olá, Chris. Trouxe-te um sándwich, e hei comprando três classes de cerveja importada.
-Três classes? Mas viu a minúscula geladeira do Dulce? -perguntou Anny. Tirou-lhe a bolsa da comida e a pôs no mostrador que separava a cozinha do salão. - Não terá espaço para nada mais se colocar toda essa cerveja.
-Posso guardar a cerveja no armário -disse Dulce. - vamos ver... Fazem-nos falta pratos -ficou a procurar nas bolsas.
-Tome uma cerveja, amigo -Poncho abriu uma garrafa e a passou ao Chris- Temos que reduzir o inventário para que Dulce possa guardar a carne e as verduras.
-Obrigado -Chris agradeceu a distração da cerveja.

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bjix da Naty