Fanfics Brasil - * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA

Fanfic: * * * Instinto * * * - adaptada - TERMINADA


Capítulo: 6? Capítulo

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-Com muito prazer -disse Chris. Não tinha nem idéia de como se montava uma cama, mas nunca o havia dito a Poncho. Em seus dez anos de amizade tinham bebido litros e litros de cerveja, tinham jogado tênis e haviam visto incontáveis jogos de futebol. Mas jamais tinham trabalhado juntos com ferramentas.
Poderia havê-lo reconhecido nesse mesmo instante, mas temeu que uma garota como Dulce,que vinha preparada com sua caixa de ferramentas, pudesse pensar mal dele por não ter essa habilidade masculina. De modo que permaneceu calado. Além disso, só era uma cama, por amor de Deus. Uma armadura de metal ou de madeira, um colchão e uns lençóis. Certamente fariam falta mais músculos que destreza, e ele tinha os músculos necessários, graças às horas que passava no ginásio com o Poncho.
-Enquanto lhes ocupam da cama, nós desempacotaremos o resto das coisas -disse Anny-Antes de que lhes dêem conta todo estará em seu lugar.
-Tudo -repetiu Dulce. - Não sei se te fixaste, Chris, mas da janela, se aparecer um pouco, podem-se ver ao longe as árvores de Central Park. Agora não têm folhas, como é natural, mas na primavera será impressionante.
-Sim, será-o -Chris pensou em seu próprio apartamento, que estava a solo uma maçã de Central Park. Decidiu que era melhor não mencioná-lo. Nunca tinha tido que trabalhar por dinheiro, graças ao fundo de poupança que desfrutava dos vinte e um anos. Mas depois de estar dez anos trabalhando na Wall Street, tinha ganho o suficiente para comprar o apartamento sem necessitar o dinheiro do fundo, do qual se sentia muito orgulhoso.
Mas sabia que não era o mesmo orgulho do Poncho e Anny. Eles não tinham tido a mesma segurança econômica que ele, mas mesmo assim tinham triunfado. Em Nova Iorque não havia proezas fáceis.
-Escutem -disse Dulce. - Ouvem-no?
-Ouvir o que? -Anny tomou um sorvo de café.
-O tráfego. Ônibus, táxis, limusines, caminhões, caminhonetes de partilha... Até hoje que é sábado há tráfego. Inclusive de noite.


 


Poncho suspirou.
-Sim, mas não pode fazer nada, temo-me. A única alternativa é viver nos subúrbios, o que significa uma grande distancia que percorrer cada dia.
-Posso te ajudar a pôr algumas cortinas -sugeriu Anny. - Isso amortecerá um pouco o ruído.
-Acostumará-te -assegurou-lhe Chris. Pensava que ela estaria acostumada ao canto dos pássaros e, dos grilos. Certamente sentiria nostalgia assim que apagasse as luzes e só ouvisse o ruído dos carros. - Eu, por exemplo, não me dei conta até que o mencionaste.
-É verdade -disse Poncho. - Dentro de pouco nem sequer o notará.
Dulceesboçou um sorriso.
-Não quero me acostumar. Eu adoro! Não há gente que sonha vivendo junto ao mar para escutar as ondas? Pois sonhava vivendo em Nova Iorque e ouvir o tráfego.
Chris a olhou com incredulidade.
-Diz isso a sério?
-Completamente.
-Isto sim que é novo para mim -disse ele. - Sei que a muita gente não importa o ruído, ou que inclusive chegam a acostumar-se, mas nunca conheci a ninguém a quem você goste.
-Não hei dito que eu goste. Hei dito que eu adoro. Passaste muito tempo em um povoado no interior? -perguntou ao Chris.
-É obvio -tinha estado nos povoados da campina francesa e da costa espanhola, nas aldeias da Suíça, nas pequenas cidades do norte de Califórnia... Ele mesmo se criou em um povoado no estado de Nova Iorque, mas era um lugar com muitas distrações.
-Então me responda com sinceridade. Se tivesse que escolher um lugar para viver, seria um pequeno povoado onde alguma vez ocorre nada e onde conhece todo mundo, ou seria em uma grande cidade como esta, onde tem a possibilidade de conhecer gente nova cada dia?
-A cidade -respondeu ele, mas não acreditava que suas razões fossem quão mesmas as do Dulce. No lugar onde se criou não conhecia quase ninguém, mas todos sabiam quem era ele. O nome do uckermann causava toda classe de reações, e muito, poucas delas eram boas. A gente se mostrava diferente, invejosa ou antipática. Só uns poucos eram capazes de ver além de seu dinheiro.


 


-Mas essa não é a classe de cidade de onde viemos Dulce e eu -observou Anny. - A gente de nosso povo não trabalha na cidade. É completamente diferente.
-Completamente –Dulce tomou um gole de cerveja. - No Virtue todo mundo trabalha, vive e joga bingo no mesmo lugar. Ninguém vai diariamente a nenhuma parte.
-Mas Virtue não está tão mal -disse Poncho. - Passei muito bons momentos ali.
-Como demonstra meu estado atual -Anny se deu um tapinha na avultada barriga.
-E além disso -continuou Poncho- Um ritmo de vida mais tranqüilo é agradável para variar.
-Exato -disse Dulce. - Para variar. Mas prova a viver dessa maneira durante vinte e seis anos. Estou até o gorro dos campos de trigo.
-Oh, vamos, Dulce -Poncho lhe sorriu. - Fazê-lo no assento traseiro de um carro é um costume tão americano como o bolo de maçã. Tem-no tudo: o prazer proibido, a falta de espaço, a emoção por ser descoberto... É fantástico, verdade, Chris?
-É... sim -Chris jamais o tinha feito com uma garota no assento traseiro de um carro, mas desejou havê-lo feito para poder sentir-se como um tipo normal em vez de como um menino rico que tinha perdido sua virgindade em um hotel de luxo.
Pensou em quanta gente o teria feito com o Dulce no Virtue. Talvez naqueles momentos alguém estivesse sentado em um trator arando o trigo, e tendo saudades as curvas de seu pequeno corpo.
Bom, talvez não estivesse arando em pleno mês de janeiro. Chris não sabia nada sobre o trabalho de uma granja, mas o arado era impossível com a terra congelada. Possivelmente esse rapaz com o coração destroçado estivesse dando de comer às galinhas.
Em qualquer caso, não pôde evitar imaginar-se Dulce fazendo amor no assento traseiro de um carro. E era um pensamento perigosamente excitante. A campainha voltou a soar e Dulce se levantou.
-Minha cama! -gritou enquanto corria para a porta.
-Olhe antes pela mira -recordou-lhe Anny.
-Tá... Oh, São os tipos que trazem minha cama! Morro de impaciência.


 


Chris olhou a Anny.
-É sempre assim? -perguntou-lhe em voz baixa.
-Assim como? -perguntou ela com um sorriso.
-Já sabes,e... efusiva.
-Oh, está mais entusiasmada que de costume porque acaba de mudar-se. Mas, sim, é assim de efusiva - olhou-o aos olhos. - Crê que poderá agüentar seu ritmo?
Dulce não podia acreditar que um homem como Chris estivesse em seu dormitório em seu primeiro dia em Nova Iorque .Certo era que estava ali para ajudar ao Poncho a montar a cama, mas isso não lhe tirava emoção a suas fantasias.
-Você gosta -disse-lhe Anny enquanto esfregava à mão os pratos. Tinham decidido não usar a lava-louça porque era muito pequeno.
-E você sabia que eu gostaria -respondeu Dulce enquanto subia ao mostrador para limpar as prateleiras. Pelo visto, também ia necessitar um tamborete. - Recorda-me ao póster que tenho do Harrison Ford em Armas de mulher.
-Pois deveria vê-lo com um traje... Oh, garota.
-Não acredito que deva fazer comentários como esse estando casada e grávida -disse-lhe Dulce com um sorriso.
-Ora, nada me proíbe olhar.
-Vamos, admita que está um pouco ciumenta porque eu esteja começando.
-Disso nada.
-Claro que sim -passou um pano seco pela Prateleira. -Morre de impaciência por conhecer os detalhes de minhas iminentes aventuras.
-Sei que não acredita, mas desfruto de muito mais na cama com o Poncho do que nunca desfrutei como garota solteira.
-Tem razão, não te acredito –Dulce terminou de limpar as prateleiras e se desceu do mostrador. - Quando te casa é como se lhe «flashearan» com um desses aparelhos do Homens de Preto. Toda sua vida sexual anterior é apagada de sua mente.
-Isso não é certo! É só que...
Um golpe seco saiu do dormitório, seguido de uma maldição.
-Será melhor que vamos ver os meninos -disse Dulce.
Antes de que entrasse no dormitório, Poncho saiu com um aspecto de frustração.
-É impossível.



Comentem plixxx *-*



bjix da Naty



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Autor(a): natyvondy

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-Tem razão -corroborou Chris, que saía com um chave de fenda na mão. - É impossível. -Querem dizer que as peças não encaixam?-As peças encaixam –disse Poncho. - Mas a cama é muito grande para a habitação. Provamo-lo que várias maneiras, mas é inútil.-Me deixe ver –Du ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1367



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  • stellabarcelos Postado em 07/09/2015 - 11:53:56

    Que lindos! Amei! Parabéns

  • larivondy Postado em 29/10/2013 - 15:32:01

    AMEEEI A WEB!!

  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:34

    amei
    linda web

  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:34

    amei
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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:33

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:32

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:31

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:30

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:30

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  • luan Postado em 06/12/2009 - 01:49:28

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