Fanfics Brasil - Cap 104 Redenção e Submissão *AyA*Ponny*

Fanfic: Redenção e Submissão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA


Capítulo: Cap 104

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Na manhã seguinte, pegamos um voo de volta ao Brasil.


Durante as dez horas de viagem, conversamos, lemos, cochilamos. Mas percebi que Anahí estava mais calada que o habitual, parecendo preocupada. Peguei-a me observando diversas vezes, mas sempre disfarçava ao me ver olhá-la.


Indaguei a mim mesmo se estava se sentindo tão ligada a mim quanto eu a ela e tive certeza que sim. Mas, como já havia notado antes e ela mesmo admitido, não queria envolvimentos.


Havia algo em seu passado que a assustava e pelo jeito que reagia quando eu a imobilizava, soube que foi algo bem ruim e marcante, talvez uma violência sem igual ou um estupro. O que só de imaginar me dava vontade de matar o desgraçado que fizera aquilo.


Sabia que a única maneira de derrubar suas defesas seria fazendo com que confiasse em mim. Eu teria que conquistá-la e aos poucos penetrar em toda aquela carapaça. Mas felizmente era um homem paciente quando desejava alguma coisa.


E pus como minha meta principal fazer Anahí se apaixonar por mim e confiar.


Chegamos ao Rio por volta das sete horas da noite, bem cansados.


Acompanhei-a até seu apartamento e nos despedimos com um beijo quente e gostoso. Não falou muito, mas também não insisti em conversa. O recado principal tinha sido dado.


Depois de um banho e de beliscar um sanduiche rápido, sentei na sala e pensei no meu pai. Estava preocupado e com saudades, sem falar com ele há dias. Assim, peguei o celular e disquei seu número.


Atendeu um tanto frio:


- Alfonso.


Senti-me um garoto, quando me olhava de cara feia por ter feito algo errado. Nunca precisou me bater. Aqueles olhares me faziam sentir vergonha e culpa e rapidamente me retratar.


Só que daquela vez eu não tinha culpa de nada.


- Oi, pai. - Mesmo assim, aquela sensação ruim continuava, como se o tivesse decepcionado. - Como estão as coisas?


- Bem. - Foi polido.


- Acabei de chegar e viagem. Correu tudo conforme planejado com os novos contratos.


- Que bom.


- Amanhã podemos discutir como faremos com os pacotes europeus e...


- Não vou ao escritório amanhã. - Disse secamente.


- Não? Está doente? - Fiquei preocupado, chateado, me sentindo mal.


- Estou pensando em me afastar um tempo de lá. Está mais do que na hora de me aposentar.


- É por minha causa? - Indaguei baixo. Ficou em silêncio e foi como tomar um soco. - Pai, precisa acreditar em mim. Nunca fiz nada com Rafaela, nem mesmo a olhei. Não faria isso com o senhor.


- Não quero falar desse assunto.


- Mas...


- Preciso de um tempo, Alfonso. - Parecia cansado. - Estou pensando em viajar por uns dias para o Sul. Por isso, não estaremos aqui no Natal. Espero que entenda.


O Natal era dali a quatro dias, na quinta-feira. Percebi que era uma maneira de me dispensar, de não se ver obrigado a me receber na casa em que fui criado e em que passei todos os natais da minha vida.


Fiquei arrasado.


- Tudo bem. - Não havia mais nada que eu pudesse dizer.


- Se precisar de algo sobre a empresa, é só ligar. Agora preciso ir. Está tarde. Tenha uma boa noite.


Desligou antes que eu tivesse tempo de me despedir.


Apoiei a cabeça no sofá, magoado, meu peito apertado. Tive ódio de Rafaela, mas também raiva por meu pai acreditar nela e me castigar daquele jeito.


De início, pensei em me isolar ali e nem querer saber de Natal. Mas então respirei fundo e lembrei do convite de Lucas e de Marina para passar com eles. Outros amigos como Dona Lilian, Rodrigo, Virgínia e Dantela, a avó de Lucas, também passariam lá. Até Derrick ficou de dar um pulo depois da meia-noite.


Pensei em Anahí, sem família e de volta ao Brasil depois de tanto tempo. Queria estar naquela data com ela e resolvi convidá-la.


Com esses planos feitos, as coisas não pareceram tão ruins. Mas mesmo assim, enquanto me levantava e ia para a cama, sentia o aperto no peito continuar e a mágoa lá, dentro de mim, disputando espaço com uma incipiente tristeza.


 


 


 


 


 


 


 




Se quiser um ombro amigo estamos aqui Ponchito.. {#emotions_dlg.innocent}


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 390



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  • queren_fortunato Postado em 28/09/2015 - 21:47:01

    Que PERFEITO o final foi lindoooooo ela mudou tanto,tudo por amor a ele <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:40:05

    Q pena q acabou ;( bjinhus

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:38:17

    Como vou ficar sem ler essa fic ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:25:19

    Ai que lindos!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:12:05

    Haaaaaaaaaaaaaaaaaáaaáaaa amei os cadeados?!!!! Ele pedindo ela em namoro!!!!! Morri

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:45:23

    Mas gente q loucura!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:24:25

    Mas como assim acabou...meu deus!!!!!

  • julyanniaya Postado em 21/09/2015 - 00:34:04

    Como assim já acabou? Não creioooooo ! Tava sem ler pq queria q acumulasse muitos capítulos e qnd volto a fic já foi finalizada...:'(

  • nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:21:10

    Eu amooooooo quando tem epílogo s2 quanto maia detalhes melhor 'rs MUITO LOVE POR ESSA FIC TCHUTCHUCA :)

  • nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:17:27

    Ain que lindos. Amei, amei, amei ... Os dois na ponte com os cadeados, super apaixonados, super entregues. A Gata brava ficou mansinha 'Haha A Falsa Durona & O Apaixonado s2 GNT impossível não traumar. Ponny Forever !! Muito lindo o final, mesmo. O casamento, os anos passando, tudo tao perfeito. A familia cresceu e a felicidade se multiplicou na mansão Herrera Puente. AMEI AMEI AMEI. Historia sensual e apaixonante com um drama na mesida certa. PARABÉNS. // PS: me interessei pela fic Nos braços de um sedutor. Já já pulo pra lá Haha beijoos*


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