Fanfics Brasil - Cap 105 Redenção e Submissão *AyA*Ponny*

Fanfic: Redenção e Submissão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA


Capítulo: Cap 105

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Capítulo 9


 


Anahí


 


Eu fitei Poncho, enquanto ele dirigia seu carro naquela noite do dia 24 de dezembro.


Tinha ido me buscar para passar o Natal na casa de seus amigos, como sempre um cavalheiro. Mas algo nele permanecia triste e eu sabia que era o fato de passar pela primeira vez o Natal longe de seu pai e da casa em que foi criado.


Fernando tinha ido viajar com aquela cobra da Rafaela e não tinha nem se dado ao trabalho de ligar para ele. Tentei confortá-lo e já planejava uma maneira de desmascarar aquela mulher, mas ficava difícil com ela longe.


Assim, apenas demonstrei que estava do lado dele, sendo o mais próxima possível. Por aquele motivo aceitei o convite, pois na verdade não gostava daquelas datas.


Geralmente ficava em casa sozinha mesmo, recusava convites de amigos. Aquele lance todo de família não era para mim. Mas lá estava eu no carro dele, disposta a qualquer sacrifício para estar ao seu lado e confortá-lo.


Desviei o olhar para a janela, perturbada.


Não gostava do rumo que as coisas estavam tomando.


Ficar com Poncho devia ser só uma coisa de pele, de muito sexo até ficarmos satisfeitos. Não aquela preocupação e aquele desejo de estar perto, de ver feliz.


Desde que voltamos de Portugal, eu inventava desculpas para não sair com ele, tentando me recuperar daquela viagem e pôr minha cabeça em ordem. Mas quando me chamou para passar a noite de Natal com ele, com aqueles olhos doces sombreados pela tristeza, não pude resistir.


E isso me incomodava demais.


Não queria me ligar em homem nenhum. Mas desde a viagem eu já acordava com Poncho na cabeça, tudo parecia melhor quando eu o via e notava seu sorriso, ou quando recebia seu olhar quente.


O ar estalava entre nós, quente e cheio de química e era impossível não pensar em sexo, não querer repetir cada uma das vezes que transamos. Foi difícil resistir a ele. Mas aguentei firme. No entanto, não tinha adiantado muito.


Por que de qualquer forma ele não saía do meu pensamento.


E comecei a me questionar, a analisar tudo, o pânico rondando a superfície, a razão tentando me alertar dos riscos que ele representava para mim. O somente sexo estava fugindo ao controle.


Eu me sentia agoniada, sufocada, como se fosse sugada para o meio de um furacão, sem ter meios de me agarrar e lutar, impedir. Tudo piorava com aquela data.


Odiava Natal e Ano Novo.


Lembrava da minha infância, quando acreditava em Papai Noel e ficava esperando o presente que nunca vinha. Quando minha mãe se animava toda e assava um frango ouvindo músicas natalinas no rádio velho e eu corria a ajudar, achando que naquele ano seria diferente, só para ficar sozinha novamente e ela caída bêbada em um canto.


Foram anos e anos esperando, ansiando, invejando as outras famílias, até desistir de vez e passar a dormir. Em algumas ocasiões ela me deixava sozinha e saía pelo bairro bêbada, comemorando, indo na casa de vizinhos e dando vexame.


Nunca ganhei um presente ou passei uma noite em família. Nem quando pequena, nem quando fui morar com minha tia, sempre sem dinheiro e estressada, cheia de filhos. Ao menos ela comprava besteirinhas para as crianças. Mas não para mim, com quem sempre foi ríspida.


Eu era uma boca a mais para alimentar e só valia por que tomava conta de seus filhos, cuidava da casa e da comida. Mas nunca deu ao menos um sorriso para mim. E mesmo depois de adulta, fugi do Natal. Era só uma baboseira para gastar dinheiro e encher a cara.


Por isso não podia acreditar que estava ali com Poncho.


Saber que aceitei, que comprei vestido e sapatos novos e caprichei no visual, que inclusive me preocupei em comprar um presente para ele, era realmente de assustar.


E eu estava sim amedrontada, com tudo que sentia, como me fazia ter reações inesperadas, como se não fosse eu. E ao mesmo tempo que pensava em fugir, em me proteger de tudo aquilo, eu tinha cada vez mais necessidade de estar com ele.


Essa era a palavra certa: Necessidade.


E nunca precisei de ninguém.


A cada dia me sentia mais confusa.


Sexualmente, Poncho me levou a um outro patamar, diferente de tudo que já tinha experimentado, do meu porto seguro de dominadora e dona das rédeas.  Eu estava pior do que cego em tiroteio, perdida, levada em uma enxurrada de novas sensações e sentimentos.


E emocionalmente ele me puxava para si, me atraía como um ímã, me deixava fraca e entregue.


Como reagir, quando era tão gostoso me dar? Quando Poncho me envolvia sem que ao menos eu tivesse forças ou desejo de resistir, somente minha razão ainda me alertando do perigo?


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 390



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  • queren_fortunato Postado em 28/09/2015 - 21:47:01

    Que PERFEITO o final foi lindoooooo ela mudou tanto,tudo por amor a ele <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:40:05

    Q pena q acabou ;( bjinhus

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:38:17

    Como vou ficar sem ler essa fic ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:25:19

    Ai que lindos!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:12:05

    Haaaaaaaaaaaaaaaaaáaaáaaa amei os cadeados?!!!! Ele pedindo ela em namoro!!!!! Morri

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:45:23

    Mas gente q loucura!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:24:25

    Mas como assim acabou...meu deus!!!!!

  • julyanniaya Postado em 21/09/2015 - 00:34:04

    Como assim já acabou? Não creioooooo ! Tava sem ler pq queria q acumulasse muitos capítulos e qnd volto a fic já foi finalizada...:'(

  • nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:21:10

    Eu amooooooo quando tem epílogo s2 quanto maia detalhes melhor 'rs MUITO LOVE POR ESSA FIC TCHUTCHUCA :)

  • nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:17:27

    Ain que lindos. Amei, amei, amei ... Os dois na ponte com os cadeados, super apaixonados, super entregues. A Gata brava ficou mansinha 'Haha A Falsa Durona & O Apaixonado s2 GNT impossível não traumar. Ponny Forever !! Muito lindo o final, mesmo. O casamento, os anos passando, tudo tao perfeito. A familia cresceu e a felicidade se multiplicou na mansão Herrera Puente. AMEI AMEI AMEI. Historia sensual e apaixonante com um drama na mesida certa. PARABÉNS. // PS: me interessei pela fic Nos braços de um sedutor. Já já pulo pra lá Haha beijoos*


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