Fanfic: Redenção e Submissão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

- Eu não tenho nada.

Estava no meu limite e sabia que precisava sair logo dali. A cada vez que eu olhava para Marina, sentia o ciúme me roer e me invocava, lutava contra. E tudo aquilo só me fazia mal. Meu estômago até doía.

- Vamos embora? - perguntei.

- Quer ir?

- Sim.

Apesar de tudo, o tesão estava lá, vivo entre nós. Junto com mais uma enxurrada de sentimentos.

Poncho acenou com a cabeça.

- Só mais um pouco e vamos.

Eu concordei.

Depois de uns vinte minutos, nos despedimos de todos. Marina e Lucas ainda insistiram para que ficássemos mais, no entanto Poncho disse que precisávamos ir.

Marina me abraçou cheia de carinho e murmurou em meu ouvido:

- Fico muito feliz por estar com Poncho. Vou torcer muito por vocês. E vamos ser amigas, amigas inseparáveis.

Quase enfiei o dedo na goela. Afastei-me com um sorriso congelado, sem culpa ao ver como parecia feliz. Consegui me despedir e dei graças aos céus quando seguimos sozinhos para longe.

Sentia-me exausta emocionalmente. E olhei pela janela.

Aquela já era uma data ruim para mim. Desde o início da noite já não estava muito boa, lembrando da minha mãe, dos natais horríveis que passei. Achei que ficar com Poncho me aliviaria e o confortaria, por estar longe de seu pai. Mas nunca imaginei que me torturaria tanto ficando no mesmo ambiente que a mulher que era dona do coração dele.

Não queria me importar com aquilo, mas estava furiosa. E com raiva de mim mesmo por sentir ciúme, por me incomodar.

- Sei que você não está bem, Anahí. Me evitou a maior parte da noite e nunca te vi tão calada. Agora que estamos sozinhos, pode me falar por quê.

Eu me virei e o olhei. Mas não dei o braço a torcer.

- Simplesmente não gosto de Natal. Já tinha contado isso.

- Chegou lá bem animada. Estava bem. E de repente mudou. - Lançou-me um olhar rápido, por que dirigia. - Ficou com ciúmes, Anahí?

- Eu? - Ri, sem vontade. - E por que eu teria ciúme?

- Por que percebeu que Marina é a mulher de quem lhe falei.

- Percebi sim, Poncho. Mas tudo bem, querido. O que temos é só uma foda gostosa, sem compromisso. Não me importo se está apaixonado por outra. - Fingi, tentando parecer bem sofisticada e indiferente.

- Pare de desfazer o que temos. Não é só uma foda gostosa. Estamos juntos, curtindo a companhia um do outro e nos conhecemos. E não sou apaixonado por Marina. Eu já fui. É diferente. O que tenho por ela é um carinho de amigo.

- Entendo. Mas não precisa explicar. Realmente isso não me incomoda. Está tudo bem.

- Tenho a impressão que nada está bem, Anahí.

- Impressão errada, querido. - Garanti e voltei a olhar pela janela, algo travando minha garganta, a irritação me deixando mal, cada vez mais furiosa.

Poncho não insistiu.

Tive vontade de pedir que me levasse para casa. Não seria boa companhia e precisava me recuperar, entender o que acontecia comigo. Mas se fizesse isso, seria uma prova de que estava mesmo incomodada e com ciúmes. E eu daria um braço para não admitir aquilo.

Chegamos ao apartamento dele em Ipanema e Poncho carregou as caixas de presente, inclusive a que eu tinha dado a ele e não o tinha deixado abrir. Não estava mais animada para nada.

Sentei no sofá e cruzei as pernas, enquanto ele depositava seu presente sobre a mesa e abria a caixa rapidamente, ansioso como uma criança.

Eu o olhei, sem poder deixar de admirá-lo. Estava perturbada, mas o desejava tanto que doía.

Site Una Fénix: A Marina eu AMO pq eu li como Anny no 1 livro e ela passa cada coisa :/ , KKKKKKKKKKKKKK Não msm, Calma agr tem :3

Debaya: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Melhor Deb.. Quanto mais trauma melhor *----* , Pois é.. Supeeeeeeeer louca :$ , Acho q ele percebeu sim..

Ponnyforever10: Pois é :3 , Percebeu sim.. Simmmmmmmmmmm agr é só Narrí *---*