Fanfic: Redenção e Submissão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA
Esfreguei o rosto, tentando me conter, me controlar, mas meu peito parecia se rasgar. Nunca havia me sentido assim. Por que nunca antes amei daquele jeito e senti tanto medo.
Quis me proteger e de que tinha adiantado, se tudo o que eu queria agora era estar com Poncho? Como pude ser tão cega e tão burra, desistir tão fácil sem tentar?
Chorei e me lamentei até não aguentar mais e ficar lá, encolhida, cheia de dor de cabeça, aquela roupa apertada e decotada me incomodando.
Levantei e comecei a tirar tudo, desde os sapatos até o vestido, meia calça e calcinha, ficando nua, mas ainda assim me sentindo suja. Não sei como me arrastei para a cama, mas desabei lá, com frio, puxando o edredom sobre meu corpo. Toda força e arrogância que me impulsionavam na vida estavam no chão.
Depois de tantos anos sendo autossuficiente, lutando por meu lugar ao sol, conquistando tudo que eu tinha, eu me sentia de novo uma garotinha indefesa e abandonada naquela favela em Madureira, onde uma parte do que fui ainda continuava, minha inocência e sonhos perdidos, minha realidade dura forjando-me para a vida.
Eu era aquilo. Mas embaixo de tudo, o que sobrava de mim era mágoa, dor, medo. Era uma defesa sempre erguida, derrubada pela primeira vez por Poncho. Agora eu queria voltar a ser aquela mulher forte e não conseguia mais.
Eu estava literalmente perdida e sozinha.
Fechei os olhos, precisando desesperadamente de um conforto e de um alívio, mas o sono não vinha. Nem o conforto ou o alívio. Só culpa e dor.
E a certeza de que fiz a maior burrada da minha vida.
Pensei em ligar para Poncho no sábado e no domingo, mas não tive coragem. Não foi nem por orgulho, pois a dor era tanta que passaria por cima dele. Foi por medo de rejeição, lembrando sempre de seu olhar com raiva e asco.
Tinha certeza que me desprezaria.
E assim resolvi esperar a segunda-feira, quando teríamos que nos encontrar no trabalho. Então eu poderia tentar sondar como ele estava, saber se ainda haveria alguma chance de me redimir.
Mal dormi naquela noite. Para disfarçar como estava abatida, me maquiei com cuidado pela manhã e pus um vestido branco justo até os joelhos com corte reto e mangas pretas. Calcei um dos três sapatos que tinha me dado de presente de Natal, o vermelho e lacinho. E fui para agência, nervosa, com dor no estômago.
Cheguei lá cedo. Marília já estava em sua mesa e a cumprimentei, perguntando logo:
- Poncho já chegou?
- Não, o senhor Alfonso ainda não chegou.
A senhora me fitou por cima dos óculos.
Acenei com a cabeça.
- Marília, por favor, não deixe de me avisar quando ele chegar.
- Pode deixar.
Fui para minha sala, mas não pude me concentrar no trabalho.
Remexi nos arquivos, li documentos sem conseguir entender nada, andei pela sala ansiosa. Tentei ainda dizer a mim mesma que deveria deixar o tempo correr, mas não estava aguentando de saudade e de culpa, por tê-lo magoado e por agora me ver forçada a estar longe dele.
Foram os piores dias da minha vida depois que fui violentada.
Quando o interfone tocou e Marília avisou que Poncho estava em sua sala, eu senti meu coração disparar e meu estômago se revolver em nervosismo. Catei as pastas de alguns contratos sobre hospedagem na Europa e saí rapidamente da minha sala antes que perdesse a viagem.
Bati na porta dele e saí entrando.
Ele estava de pé ao lado da mesa, acabando de pôr o telefone no gancho. Virou-se e me encarou, mais sério do que alguma vez já o vi. E incrivelmente lindo naquela camisa branca e calça jeans escura.
Perdi o ar, aproximei-me levada por uma força conquistada em anos de prática, conseguindo não sei como parecer mais forte do que eu me sentia.
- Poncho... Preciso discutir uns assuntos com você. - Sacudi as pastas em minha mão.
Era impressionante como poderia fingir que estava tudo bem quando passei aquelas noites praticamente sem dormir, dilacerada de saudade e culpa.
Fitei seus olhos esverdeados e me senti paralisar por dentro com a frieza neles. Deu para notar que não queria me ver. Que se pudesse nunca mais olharia na minha cara.
Era uma sensação tão forte que cheguei a sentir dor física.
Parei a poucos passos dele, sem poder me mover, sem saber como seria a sua reação.
- Não posso conversar agora, Anahí. Estou saindo para uma reunião.
A voz seguia a emoção do olhar, ou seja, nula. Completamente gelada. Não consegui aceitar ou acreditar.
Aquele homem não era Poncho.
Julyanniaya: Pq ela é besta ¬¬ Postando..
Site Una Fénix: Pois é.., Justamente :/ , Ela não pensou msm..
Debaya: KKKKKKKK, Pois é :/ , Calma Deb :(
Saraponny: Ele ficou P da vida de ver ela com outro, e ela tmb cm ele msm disse, não pensou nos sentimentos dele :/
Franmarmentini: Pois é viu q ama e faz besteira :$ , KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MORRI cm esse "Eu sou uma lágrima" KKKKKKKKKKKKK, Pois é :/
Ponnyforever10: Parte o core de tds :/ , Vdd ela não pensou nos sentimentos dele msm :/
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 390
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queren_fortunato Postado em 28/09/2015 - 21:47:01
Que PERFEITO o final foi lindoooooo ela mudou tanto,tudo por amor a ele <3 <3
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:40:05
Q pena q acabou ;( bjinhus
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:38:17
Como vou ficar sem ler essa fic ;(
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:25:19
Ai que lindos!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:12:05
Haaaaaaaaaaaaaaaaaáaaáaaa amei os cadeados?!!!! Ele pedindo ela em namoro!!!!! Morri
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:45:23
Mas gente q loucura!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:24:25
Mas como assim acabou...meu deus!!!!!
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julyanniaya Postado em 21/09/2015 - 00:34:04
Como assim já acabou? Não creioooooo ! Tava sem ler pq queria q acumulasse muitos capítulos e qnd volto a fic já foi finalizada...:'(
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nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:21:10
Eu amooooooo quando tem epílogo s2 quanto maia detalhes melhor 'rs MUITO LOVE POR ESSA FIC TCHUTCHUCA :)
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nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:17:27
Ain que lindos. Amei, amei, amei ... Os dois na ponte com os cadeados, super apaixonados, super entregues. A Gata brava ficou mansinha 'Haha A Falsa Durona & O Apaixonado s2 GNT impossível não traumar. Ponny Forever !! Muito lindo o final, mesmo. O casamento, os anos passando, tudo tao perfeito. A familia cresceu e a felicidade se multiplicou na mansão Herrera Puente. AMEI AMEI AMEI. Historia sensual e apaixonante com um drama na mesida certa. PARABÉNS. // PS: me interessei pela fic Nos braços de um sedutor. Já já pulo pra lá Haha beijoos*