Fanfic: Redenção e Submissão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Não pude acreditar.

Olhei para ele, para meu anjo, meu homem, meu amor. Para tudo que era mais eterno e sagrado em minha vida. Meu amigo e salvador, meu amante e companheiro, meu , só meu.

E todo o amor incondicional que eu sentia por ele me banhou em lágrimas, que desceram quentes e grossas por meu rosto.

E só pude sussurrar uma palavra:

- Sim...

A mão que ele segurava era a direita. E foi ali que pôs o anel, encaixando perfeitamente em meu dedo anelar, reluzindo como eu reluzia por dentro.

Puxou-me para si e nos abraçamos forte e nos beijamos na boca, apaixonados, emocionados, mais ligados do que uma vez ficamos.

Quando nos afastamos só o suficiente para nos olhar, ele disse baixinho:

- Minha gata brava está mansinha agora.

- Mansinha e feliz. E você, Poncho? Está feliz?

- Muito. Você é a minha felicidade, Anahí. - Beijou de novo meus lábios e sussurrou: - E quando tivermos nossos filhos, voltaremos aqui para colocar mais cadeados.

Eu sorri e provoquei:

- Você é tão romântico!

- E você uma falsa durona!

Acabamos rindo e nos abraçamos de novo, como se nunca fosse o suficiente.

Uma mulher que passava ali perto e que morava no Porto, olhou o casal lindo e feliz e acabou sorrindo sozinha.

Estava acostumada a ver cenas como aquela, no entanto, o casal mexeu com ela de um jeito diferente, como se os conhecesse e tivesse acompanhado a história deles desde o início.

Talvez fosse o fato de se olharem com tanto amor. Ou o modo como o belo homem moreno segurava a linda morena, como se a quisesse proteger. Ou o modo completamente entregue com que ela se dava.

Algo ali era extremamente bonito e único e a mulher, Luciana, passou por eles enamorada, feliz, esperançosa de um mundo melhor desde que houvesse tanto amor.

Nós nos casamos em julho, em uma capela pequena e linda na Zona Sul, cercados por amigos e pessoas que nos amavam de verdade. Os padrinhos foram Marina e Lucas, e, Derrick e Josy, esta já com sete meses de gravidez.

Não quisemos nada espalhafatoso, até meu vestido foi simples, branco e justo até os joelhos, quando se abria uma saia mais rodada, usando uma maquiagem suave e com os cabelos penteados só para um lado.

Poncho estava maravilhoso de branco, assim como toda a igreja. E quando eu o vi no altar me esperando e caminhei para ele levada por seu pai, senti que era a mulher mais feliz do mundo.

Foi lindo, cheio de emoção e amor. Não tiramos os olhos um do outro nem separamos nossas mãos. Poncho sorria, tão feliz quanto eu.

A cerimônia foi perfeita e fizemos nossas juras diante do padre com nossos sentimentos à flora da pele, unidos, inquestionavelmente apaixonados. A festa foi animada em um salão ali perto e acabei fazendo o que eu adorava, que era dançar, me divertir, me acabar.

Não desgrudei de Poncho nem um segundo, nem ele de mim. E depois de tudo fomos para nossa lua-de-mel, exaustos, mas repletos de júbilo e alegria.

Passamos alguns dias conhecendo as belezas naturais e culturais do Maranhão. Eu nunca tinha ido e amei a vila tranquila em que ficamos, os Lençóis Maranhenses, a vida noturna e agitada.

Nunca amei tanto e nem fui amada. O sexo foi maravilhoso como sempre e pelo menos metade do tempo passamos na cama e em outros lugares fazendo amor e fodendo mesmo.

Fizemos luau na praia, conhecemos bares noturnos, mergulhamos e aproveitamos a vida, como devia ser. Voltamos ao apartamento de Poncho, onde íamos morar por enquanto, enquanto procurávamos algo maior e do nosso agrado.

Mais dois meses se passaram e nossa vida de casados era um paraíso.

Nunca pensei que poderíamos nos dar tão bem, mas era o que acontecia.