Fanfics Brasil - Cap 55 Redenção e Submissão *AyA*Ponny*

Fanfic: Redenção e Submissão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA


Capítulo: Cap 55

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Chegamos lá no sambódromo e caiu um temporal. Mesmo assim ensaiamos.


Na volta, todos encharcados e tremendo de frio, minha mãe parou em um bar para comprar mais cinco latas de cerveja. Entramos no ônibus e ele enchendo a cara.


Até que, já completamente de cara cheia, se levantou e foi para os fundos. Quando olhei, várias pessoas comentavam. Minha mãe tinha se agachado perto dos últimos bancos, arriado as calças e mijava. O xixi amarelo escorria pelo piso no meio do ônibus, entre as pessoas. Eu quase morri de vergonha.


E só pude abaixar a cabeça e rezar para ficar chegar logo em casa. Sem imaginar tudo que ainda aconteceria comigo naquela noite.


Descemos do ônibus em Madureira. E congelei quando vi um homem encostado em um carrão.


Era um cara casado que ela tinha conhecido e com quem tinha saído. Ele me viu nos ensaios e começou a dar em cima de mim. Quando estava doidona, minha mãe me jogava para cima dele. E apesar de ser bonito, por volta dos trinta anos, eu o temia. Via seu olhar maléfico e ficava longe.


Naquela noite, ele veio até nós cheio de sorrisos, querendo saber como foi o ensaio, puxando conversa. Fiquei o tempo toda quieta, mas não pude fazer nada quando nos ofereceu uma carona e minha mãe aceitou.


Ainda tentei negar, dizendo que estávamos molhadas, mas ela já me empurrava para dentro do carro e xingava.


Chegamos em casa e o convidou para entrar. Vi que foram pegar cerveja e que ele abria um pacotinho de cocaína na mesa. Corri para meu quarto.


Escutei as risadas deles na sala, música alta, depois vozes alteradas. Tomei meu banho e fiquei no quarto, com medo, rezando pro homem ir logo embora. Então, a música acabou e só silêncio.


Pensei que finalmente poderia dormir em paz, quando minha porta foi escancarada.


O homem me olhava sorrindo, já sem camisa, segurando o cinto de sua calça na mão. Pela fresta da porta, vi minha mãe caída no sofá, apagada.


Eu ainda a chamei, em desespero. Como ainda gritei e tentei fugir. Não lembro tudo daí em diante. Foi tão horrível na época, que apenas partes voltaram depois.


As cintadas que ele me deu e que doeram muito. O modo como rasgou minha roupa e me jogou na cama. Lutei, gritei, arranhei, berrei pela minha mãe. O cinto prendeu meus pulsos na cabeceira. E mesmo com o corpo lanhado das cintadas, fui cruelmente estuprada. Só quando ficou satisfeito ele me soltou, garantindo que voltaria outro dia.


Fiquei lá, sem poder me mexer. Não chorei, não me movi, mesmo cheia de dor. De manhã, minha mãe me viu e chorou, cuidou dos machucados, pediu desculpas.


Saí do estado de choque que havia ficado e a odiei com todas as forças. Gritei que era culpa dela. Pela primeira vez na vida me libertei do amor que me aprisionava. E só a odiei.


Entendi que não suportaria mais aquela vida. E minha única outra solução era minha tia, irmã mais velha que minha mãe. Ela morava em Ubatuba, em São Paulo. Tinha quatro filhos, era pobre e grosseira, mas qualquer coisa era melhor do que continuar sob o mesmo teto de uma drogada que me deixou ser espancada e estuprada.


Minha tia não ficou muito animada quando falei por telefone com ela, que queria passar um tempo em sua casa. Concordou se eu me comprometesse a tomar conta de seus filhos menores para que ela trabalhasse. E assim nós combinamos.


Minha mãe tentou me demover da ideia. Primeiro garantiu que o homem, Humberto, nunca mais tocaria em mim. Depois, quando viu que eu não acreditava nem falava com ela, quis me comprar.


Disse que ele me daria muito dinheiro, era rico. Só precisava ser boazinha. E um dia, ele apareceu de novo em minha casa.


Quando vi, ele já estava lá dentro e minha mãe saía de fininho. Eu tinha conseguido ir para meu quarto, nervosa, apavorada, furiosa.


Busquei algo para me defender e tudo que achei foram umas agulhas de tricô na gaveta, que tinham sido da minha avó. Nunca serviram para nada comigo e minha mãe. Mas percebi que naquele dia teriam utilidade.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 390



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  • queren_fortunato Postado em 28/09/2015 - 21:47:01

    Que PERFEITO o final foi lindoooooo ela mudou tanto,tudo por amor a ele <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:40:05

    Q pena q acabou ;( bjinhus

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:38:17

    Como vou ficar sem ler essa fic ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:25:19

    Ai que lindos!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 22:12:05

    Haaaaaaaaaaaaaaaaaáaaáaaa amei os cadeados?!!!! Ele pedindo ela em namoro!!!!! Morri

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:45:23

    Mas gente q loucura!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 21:24:25

    Mas como assim acabou...meu deus!!!!!

  • julyanniaya Postado em 21/09/2015 - 00:34:04

    Como assim já acabou? Não creioooooo ! Tava sem ler pq queria q acumulasse muitos capítulos e qnd volto a fic já foi finalizada...:'(

  • nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:21:10

    Eu amooooooo quando tem epílogo s2 quanto maia detalhes melhor 'rs MUITO LOVE POR ESSA FIC TCHUTCHUCA :)

  • nina.puente Postado em 19/09/2015 - 20:17:27

    Ain que lindos. Amei, amei, amei ... Os dois na ponte com os cadeados, super apaixonados, super entregues. A Gata brava ficou mansinha 'Haha A Falsa Durona & O Apaixonado s2 GNT impossível não traumar. Ponny Forever !! Muito lindo o final, mesmo. O casamento, os anos passando, tudo tao perfeito. A familia cresceu e a felicidade se multiplicou na mansão Herrera Puente. AMEI AMEI AMEI. Historia sensual e apaixonante com um drama na mesida certa. PARABÉNS. // PS: me interessei pela fic Nos braços de um sedutor. Já já pulo pra lá Haha beijoos*


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