Fanfic: Uma última chance! VONDY | Tema: r

Abri a porta do meu apartamento e no instante seguinte senti os braços de Leonardo ao meu redor.

- Amor, eu fiquei louco de preocupação. Onde você estava? - perguntou segurando meu rosto - Dulce - chamou preocupado quando não disse nada.

- Desculpa léo. Acabei esquecendo de avisar - respondi sem emoção indo em direção da sala e me jogando no sofá.

- O que aconteceu? Você parece péssima - comentou se sentando ao meu lado.

- Encontrei com Christopher - Leonardo franziu o cenho.

- O que aquele imbecil fez agora? - essa conversa seria mais difícil do que eu podia imaginar.

- Eu achei ele jogado no chão todo machucado.

- Sério? - perguntou perplexo. Assenti.

- Chamei a ambulância e fui com ele para o hospital. Segundo o médico se eu não tivesse aparecido ele poderia ter morrido - minha voz falhou.

- Aposto que se embebedou e se meteu em uma briga.

- Não sei, ele não cheirava a bebida - disse descartando essa hipótese.

- Eu sei que está chateada, amor, mas não adianta ficar assim por causa dele, é um irresponsável - respirei fundo antes de jogar a bomba.

- Eu decidi trazer ele para cá quando tiver alta - disparei.

- O quê? Por quê?

- Ele não pode ficar sozinho léo. Precisa de alguém que o ajude.

- Que peça ajuda a uma das mulheres que ele leva para cama ou seus amigos milionários. Você não tem que fazer isso, Dulce! - afirmou com vigor.

- Eu tenho sim! - retruquei segura da minha decisão.

- Claro que não, você não deve nada a ele.

- Ao Christopher, não, mas aos meus pais, sim! - respondi séria - Vou fazer isso por eles Leonardo.

- Dul, o Christopher não merece qualquer consideração da sua parte, nem mesmo pela memória dos seus pais, que ele mesmo nunca respeitou.

- Eu vou fazer isso, Leonardo. Você querendo ou não ele é a única família que me restou.

- Ele nunca te considerou a família dele - respondeu ríspido.

- Isso não importa. Daqui três dias vou buscá-lo no hospital e gostaria muito que ficasse do meu lado, se não quiser aceitar tudo bem, mas eu vou fazer isso - falei indo para o meu quarto, antes que chegasse até lá, léo segurou meu braço. Virei e o encarei.

- Eu entendo porque quer fazer isso, só não quero que se magoe - explicou mais calmo, sorri fracamente.

- Não se preocupe, já estou vacinada contra Christopher Uckermann - ele passou os braços pela minha cintura.

- Não entendo como ele pode ter sido tão rude com alguém como você - murmurou no meu ouvido.

Suspirei e o abracei. Não sabia qual seria sua reação quando soubesse de tudo o que Christopher já me fez.