Fanfics Brasil - Eternamente {AyA}

Fanfic: Eternamente {AyA}


Capítulo: 22? Capítulo

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CAPITULO VINTE E UM


Quando
entro em minha rua, me surpreendo ao ver alguém sentado nos degraus da entrada,


mas
quando chego mais perto, fico ainda mais surpresa ao ver que é Riley.



“Oi,” – digo, agarrando minha bolsa e batendo a porta do carro (um pouco mais
forte do que


eu
planejava).



“Jesus!” – ela diz, agitando sua cabeça e olhando fixamente pra mim. – “Achei
que você iria


me
atropelar.” –



“Desculpe, pensei que era Alfonso.” – eu digo, encaminhando-me para a porta.



“Oh, não! E agora o que ele fez?” – ela ri.


Mas
eu só dou de ombros e abro a porta. Definitivamente não vou enche-lá com todos
os


detalhes.
– “O que aconteceu? Te deixaram do lado de fora?” – eu pergunto, convidando-a


para
entrar.



“Muito engraçado” – ela revira os olhos e se dirige para a cozinha, sentando-se
em uma das


cadeiras
da mesa de almoço enquanto eu jogo minha mochila no balcão e enfio minha cabeça


no
refrigerador.



“Então, o que se passa?” – eu olho de relance para ela, perguntando-me por que
ela estava


tão
calada, pensando que talvez meu mau humor seja contagioso.



“Nada.” – ela descansa o queixo em sua mão e olha pra mim.



“Não é o que parece.” – pego uma garrafa de água em vez de sorvete, que é o que
realmente


quero,
e me encosto-me ao balcão de granito, observando como seu cabelo está enrolado
e


seu
disfarce de Mulher Maravilha está todo desalinhado.


Ela
dá de ombros. – “Então, o que é que você vai fazer?” – ela pergunta,
inclinando-se na


cadeira
para trás de uma maneira que me faz recuar, mesmo quando eu sei que é
impossível


que
ela caia e se machuque. – “Quero dizer, isso é como um sonho adolescente se tornando


realidade,
certo? Uma casa só para você sem acompanhantes.” – ela move suas sobrancelhas


de
uma forma que parece falso, como se estivesse trabalhando arduamente para
parecer


animada.


Eu
tomo um gole de água e me encolho de ombros, parte de mim querendo confiar
nela,


contar-lhe
meus segredos, os bons, os maus e os que são completamente repugnantes. Seria


tão
bom tirar tudo isso do meu peito, não ter que carregar sozinha este peso. Mas
quando a


encaro
outra vez, recordo como ela passou a metade da sua vida esperando completar
treze


anos,
vendo a cada ano que passava estava mais perto desse tão importante número de
dois


dígitos,
e não posso evitar perguntar-me se é por isso que ela está aqui. Desde que lhe
roubei


seu
sonho ela não teve escolha, a não ser, viver através de mim.



“Bem, eu odeio decepcioná-la,” – finalmente digo. – “Mas estou certa que você
já notou o


fracasso
colossal que sou no departamento de sonhos adolescentes.” – eu olho
timiAlfonsote


para
ela, meu rosto corando quando ela consente com a cabeça, mostrando que está de


acordo.
– “Tudo de promissor que tinha ficou em Oregon? Com os amigos, o namorado e a


equipe
de torcida? Foi Perdido. Finito. ACABADO. E os dois amigos que eu fiz em Bay
View?


Bem,
eles não estão se falando. No qual significa infelizmente que eles mal falam
comigo, e


mesmo
por uma rara, inexplicável e inimaginável coincidência eu consegui arranjar um


namorado
lindíssimo e sexy, a verdade é que as coisas não são como deveriam ser, porque


quando
não está agindo estranhamente ou desaparecendo no ar, então está me convencendo


para
faltar à escola e apostar nas corridas ou em negócios sórdidos como isso. Ele é
como uma



influência.” – detenho-me envergonhada, dando-me conta tardiamente que não
devia ter


compartilhado
nada disso.


Mas
quando a encaro novamente, está claro que ela não esta me escutando. Ela está
olhando


para
o balcão, seus dedos traçando a espiral de granito preto, enquanto a sua mente
viaja para


outro
lugar.



“Por favor, não fique irritada,” – ela disse finalmente olhando-me com os olhos
tão grandes e


sombrios,
que são como um soco no estômago. – “Mas passei o dia com Ava.” –


Eu
pressiono meus lábios pensando: “Não quero escutar isso! Eu absolutamente não
quero


escutar
isso.” Me agarro no balcão e me preparo para encarar o que segue.



“Eu sei que você não gosta dela, mas ela tem alguns bons argumentos e ela
realmente me


faz
pensar sobre as coisas. Você sabe, as escolhas que eu tenho feito e quanto mais
eu penso,


mais
me convenço de que ela poderia ter razão.” –



“Em quê ela poderia ter razão?” – lhe pergunto, logo que passou o nó em minha
garganta,


pensando
que este dia estava indo de mal a pior e que ainda faltava muito para acabar.


Riley
me olha e depois desvia o olhar, seus dedos ainda traçando os espirais do
balcão,


enquanto
diz, – “Ava disse que eu não deveria está aqui. Que não era para eu estar
aqui.” –



“E o que você disse?” – eu inalo, desejando que ela parasse de falar e
retirasse tudo. De


nenhuma
maneira posso perdê-la, nem agora, nem nunca. Ela é tudo o que me resta.


Seus
dedos deixam de se mover enquanto me olha. – “Eu disse que eu gosto de estar
aqui. Eu


disse
que mesmo que nunca seja uma adolescente, pelo menos posso ser através de
você.” –


E
mesmo o que ela disse me faça sentir horrivelmente culpada e confirma tudo o
que pensei,


tento
aliviar a carga quando digo, – “Deus, Riley, não poderia ter escolhido um pior
exemplo.”



Ela
revira seus olhos e geme. – “Não me diga!” – Mas mesmo que ria, a luz em seus
olhos se


extingue
rapidamente quando diz, – “Mas o que acontece se ela tiver razão? Quero dizer,
e se


for
errado para eu estar aqui todo o tempo?” –



“Riley” – eu começo, mas logo a campainha da porta toca e quando volto a olha-a


novamente,
ela havia desaparecido. – “Riley!” – eu chamo, procurando por toda a cozinha. –


“Riley!”
– eu grito, desejando que ela reapareça. Eu não posso deixá-la ir assim.
Recuso-me a


deixá-la
ir assim. Mas enquanto mais eu grito e lhe peço para voltar, mais me dou conta
que


estou
gritando para o ar. Enquanto a campainha da porta continua tocando uma vez,
seguido


por
duas vezes, e sei que Dulce está lá fora e preciso deixá-la entrar.


O
guarda da entrada me deixou passar, – “ela disse, entrando com pressa. Seu
rosto uma


confusão
de rímel e lágrimas, seu cabelo recentemente pintado de vermelho todo
bagunçado.



“Encontraram a Evangeline. Está morta.” –



“O quê? Tem certeza?” – começo a fechar a porta atrás dela, mas vejo Alfonso se


aproximando
com seu carro, desce e corre para nós.



“Evangeline...” – começo, tão horrorizada com a notícia que tinha me esquecido
que havia


decidido
odiá-lo.


Ele
assente com a cabeça e caminha até Dulce, olhando-a cuidadosamente quando diz,


“Você
está bem?” –


Ela
agita a cabeça e limpa seu rosto. – “Sim, quero dizer, eu não a conhecia muito
bem, só


saímos
algumas vezes, mas mesmo assim é tão horrível e o fato de que provavelmente eu
fui a


última
pessoa que a viu...” –



“Certamente você não foi a última pessoa a vê-la.” –


Eu
olho para Alfonso boquiaberta, perguntando-me se só estava fazendo uma piada de
mau


gosto,
mas seu rosto está mortalmente sério e seu olhar perdido em alguma outra parte.



“Eu... Eu me sinto tão responsável,” – ela murmura, escondendo seu rosto entre
as mãos, e


gemendo
Oh Deus, Oh Deus, repetidamente. Eu me aproximo dela, querendo consolá-la de


alguma
maneira, mas ela levanta a cabeça, seca seus olhos e diz, – “Eu... Eu pensei
que devia


saber,
mas agora eu tenho que ir, eu preciso ver Drina.” – ela levanta a mão e
movimenta suas


chaves.


Ouvi-la
dizer isso é como jogar gasolina no fogo e olho para Alfonso com os olhos


semicerrados,
acusando-o com um olhar. Porque embora a amizade de Dulce e Drina pareça


uma
coincidência, estou certa de que não é. Não posso me livrar da sensação de que
de


alguma
forma está conectada com a morte de Evangeline.


Mas
Alfonso me ignora enquanto segura o braço de Dulce e olha cuidadosamente o
pulso


dela.
– “Onde você conseguiu isso?” – ele disse com voz firme e controlada, mas quase
no


limite,
deixando-a ir com relutância quando ela solta o braço e cobre a tatuagem com
sua mão.



“Está tudo bem,” – ela disse, claramente irritada. – “Drina me deu algo para
colocar nela,


uma
pomada, disse que demora três dias pra fazer efeito.” –


Alfonso
aperta seu maxilar, tão forte que seus dentes rangem. – “Por acaso você está
com essa


pomada
aí?” –


Ela
balança a cabeça e dirige-se para a porta. – “Não, eu deixei em casa. Quero
dizer, Deus, o


que
se passa com vocês? Mais alguma pergunta?” – ela se vira, fulminando com o
olhar, sua


aura
de um brilhante e flamejante vermelho. – “Porque não gosto de ser interrogada
assim.


Quero
dizer, em primeiro lugar, a única razão por ter vindo aqui foi porque pensei
que queria


saber
sobre Evangeline, mas como a única coisa que quer é implicar com a minha
tatuagem e


fazer
comentários estúpidos, acho que é melhor eu ir.” –


Ela
se encaminha apressaAlfonsote para seu carro e, quando a chamo, ela só balança
a cabeça


e
me ignora e não posso evitar perguntar-me o que aconteceu com a minha amiga.
Ela está tão


temperamental,
distante e me dou conta que eu a perdi há algum tempo. Desde que conheceu


Drina,
sinto que quase não a conheço mais.


Eu
a observo enquanto ela entra no carro, bate a porta e conduz para a estrada.
Depois olho


para
Alfonso e digo, – “Bem, isso foi muito agradável. Evangeline está morta, Dulce
me odeia e


você
me deixa sozinha em uma caverna. Espero que ao menos tenha desfrutado de umas


ondas
enormes.” – eu cruzo meus braços sobre o peito e balanço a cabeça.



“De fato, eu desfrutei,” – ele diz, olhando-me com intensidade. – “E quando
voltei a caverna


e
vi que havia ido, vim o mais rápido que pude.” –


Eu
o encaro com meus olhos semicerrados e meus lábios pressionados. Não posso crer
que ele


de
verdade espere que eu acredite nisso. – “Me desculpe, mas te procurei e lá só
havia dois


surfistas.
Dois surfistas loiros, o que era muito difícil que um deles pudesse ser você.”



“Anahí, me olha.” – ele disse. – “Olha com muita atenção. Como acha que fiquei
assim?” –


Assim
que eu faço, o olho atentamente da cabeça aos pés e vejo que sua roupa de banho
está


gotejando
água salgada por todo o chão.



“Mas eu procurei por você. Percorri toda a praia. Te procurei por todas as
partes.” – lhe digo,


convencida
do que vi, ou nesse caso, do que não vi.


Mas
ele dá de ombros. – “Anahí, não sei o que dizer, mais sei que não te abandonei.
Estava


surfando.
De verdade. Agora, poderia trazer-me uma toalha, por favor? E talvez outra para
o


chão.”


Encaminhamos-nos
para o quintal para que ele possa retirar sua roupa de banho, enquanto eu


me
sento em uma cadeira e o observo. Estava tão segura de que ele havia me deixado


plantada
lá. Eu procurei-o em todas as partes. Mas talvez não o tivesse visto, ou então,
é uma


praia
enorme e eu estava muito zangada.



“E como ficou sabendo de Evangeline?” – lhe pergunto, olhando como ele estende
sua roupa


de
banho na barra. Não estou disposta a deixar minha raiva ir com essa felicidade.
– “E o que


se
passa com Drina e Dulce e essa assustadora tatuagem? E só para registro, não
estou


completamente
segura se acredito que você estava surfando porque, acredite, de verdade te


procurei
e não estava em nenhuma parte.” –


Ele
me olha, seus olhos profundos e escuros ocultos por suas sobrancelhas, esbelto
e sinuoso


corpo
envolto em uma toalha e quando se aproxima de mim, seus passos tão ligeiros e


seguros,
é tão gracioso como um gato da selva. – “Isso é minha culpa,” – finalmente
disse,


balançando
a cabeça enquanto se senta junto a mim, tomando minha mão entre a sua, para


depois
soltar-la rapidamente. – “Não estou certo quanto...” – ele começa, e quando


finalmente
me olha, seus olhos estão mais tristes do que jamais poderia imaginar. –
“Talvez


não
devêssemos fazer isso.” – finalmente disse.



“Está... está terminando comigo?” – sussurro, o ar saindo de mim, como um balão


esvaziando.
Todas as minhas suspeitas confirmadas: Drina, a praia... Tudo.



“Não, eu só...” – ele se afasta, deixando a mim e a frase incompletas.


Quando
é claro que ele não tem intenção de continuar, lhe digo, – “Sabe, seria bom se


deixasse
de falar em códigos, terminar uma frase e dizer que diabo está acontecendo
porque


tudo
o que sei é que Evangeline está morta, o pulso de Dulce estava uma catástrofe


sangrenta,
me deixou plantada em uma praia porque não aconteceu como deveria e agora


está
terminando comigo.” – o encaro, esperando por alguma confirmação de que estes


supostos
eventos casuais são facilmente explicados e não tem nenhuma relação, mesmo meus


instintos
me dizendo o contrário.


Ele
se mantém calado por um tempo, olhando a piscina, mas quando finalmente me
olha, diz,



“Nada disso está relacionado.” –


Mas
leva tanto tempo para dizê-lo que não estou segura se acredito.


Logo
ele respira profundamente e continua. – “Encontraram o corpo de Evangeline em
Malibu


canyon.
Dirigia-me para cá quando escutei pelo rádio,” – ele disse, sua voz tornando-se
segura


e
firme enquanto ele relaxa e toma o controle. – “E sim, o pulso de Dulce parece
estar


infeccionada,
mas às vezes essas coisas acontecem.” – ele deixa de me olhar e eu prendo a


respiração,
esperando pelo resto, a parte que tem a ver comigo. Então ele pega a minha mão
e


a
cobre com a sua, seguindo as linhas na palma da minha mão quando diz, – “Drina
pode ser


carismática,
encantadora e Dulce tem uma alma perdida. Estou certo que ele só gosta de


atenção.
Pensei que estaria contente dela transferir afeições em Drina ao invés de mim.”
– ele


aperta
meus dedos e sorri. – “Agora não existe ninguém entre nós.” –



“Mas há algo interferindo entre nós?” – lhe pergunto, minha voz apenas um
sussurro.


Sabendo
que deveria estar mais preocupada pelo pulso de Dulce e a morte de Evangeline,


mas
incapaz de concentrar-me em outra coisa que não seja seu rosto, sua suave e
morena


pele,
seus profundos olhos semicerrados e a maneira em que meu coração aumenta suas


batidas,
minha circulação acelera e meus lábios se incham em antecipação aos seus.



“Anahí, eu não te deixei esperando hoje e nunca te pressionaria a fazer algo
que você não


estivesse
pronta. Acredite em mim.” – ele sorri, apoiando meu rosto entre suas mãos e
seus


lábios
de encontro aos meus. – “Eu sei esperar.” –


 



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 287



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  • ligia Postado em 26/10/2013 - 21:22:02

    Continua postando, não vejo a hora de ver a Any e o Poncho juntos, sinceramente estou adorando a web.

  • bruubuna Postado em 28/01/2013 - 02:57:51

    haaa li a sua historia e eh linda demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais..e a continuaçao?

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:53

    Acabei o/ ~pula~
    AAAAAAAAAA esse livro é perfeito e adaptado Anahi e Alfonso ficou mil vezes melhor *--*
    Obrigada por me viciar em mais uma saga de misterios e emoções *--*
    Quero a segunda temporada agora u.u

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:49

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:25

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