Fanfics Brasil - Eternamente {AyA}

Fanfic: Eternamente {AyA}


Capítulo: 27? Capítulo

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CAPITULO VINTE E SEIS


No
instante que Alfonso estaciona na entrada, eu pulo para fora do carro e atinjo
o chão


correndo,
passando pela porta da frente e subindo dois degraus por vez, esperando e
rezando


que
Riley estivesse lá. Eu preciso ver ela, preciso falar com ela sobre todos os
pensamentos


malucos
que estão se formando dentro de mim. Ela é a única para qual eu posso sequer


começar
a explicar, a única que talvez possa entender.


Eu
chego meu esconderijo, meu banheiro, minha sacada, eu fiquei no meu quarto e
chamei o


nome
dela, me sentindo estranha, excitada, abalada, em pânico, de um jeito que eu
não


consigo
explicar direito.


Mas
quando ela não aparece, eu me arrasto para cama, curvo meu corpo em um pequena


bola,
e revivo a perda dela toda de novo.


“Anahí,
querida, você está bem?” Sabina solta suas malas e se ajoelha ao meu lado, sua
palma


fria
e segura contra minha quente pele.


Eu
fecho meus olhos e balanço a cabeça, que apesar do feitiço para desmaiar,
apesar do meu


recente
episódio de exaustão, eu não estou doente. Pelo menos não da forma que a qual
ela


se
referiu. É mais complicado que isso, e não tão fácil de curar.


Eu
rolo para o meu lado, usando o travesseiro para limpar minhas lágrimas, então
viro para ela


e
digo, “Às vezes – às vezes isso só me atinge, sabe? E, não está ficando mais fácil,”
eu


engasgo,
meus olhos se enchendo de lágrimas de novo.


Ela
olha para mim, o rosto dela suavizado por pesar e ela diz, “E não tenho certeza
que ficará.


Eu
acho que você simplesmente se acostuma com o sentimento, a solidão, a perda, e
de


alguma
forma aprende a viver apesar disso.” Ela sorri, removendo minhas lágrimas com
sua


mão.


E
quando ela deita ao meu lado, eu não me afasto. Eu só fecho meus olhos e me
permito sentir


a
dor dela, e minha dor, até que as duas estejam misturadas, crua e profunAlfonsote
sem inicio


ou
fim. E ficamos assim, chorando e conversando e dividindo da forma como
dAnahííamos ter


feito
muito tempo atrás. Se eu tivesse permitido ela se aproximar. Se eu não a
tivesse


afastando.


E
quando ela finalmente levanta para fazer o jantar, ela pega sua mala e diz,
“Olha o que


encontrei
no porta malas do meu carro. Eu peguei emprestado séculos atrás, logo quando


você
se mudou para cá. Eu não percebi que ainda o tinha.”


Então
ela joga um canguru cor de pêssego. Aquele que eu tinha esquecido.


O
que eu não usava desde a primeira semana de aula.


O
que eu estava usando na foto que estava na mesa de Alfonso, embora ainda não
tivéssemos


nos
conhecido.


No
outro dia, na escola, eu dirijo passando por Alfonso, e aquela vaga idiota que
ele sempre


guarda
para mim, e estaciono no que parece ser o outro lado do mundo.


“O
que diabos?” Christian diz, boquiaberto. “Você passou direto! E agora olha o
quanto temos que


caminhar!”


Eu
bati minha porta e caminhei pelo estacionamento, passando direto por Alfonso que
está


inclinado
contra seu carro, esperando por mim.


“Um,
olá!” Alto,moreno e bonito as três horas, você passou por ele! O que está
acontecendo


com
você?” Christian diz, agarrando meu braço e olhando para mim. “Vocês estão
brigando?”


Mas
eu só balanço a cabeça e me afasto. “Não tem nada acontecendo,” eu digo, indo
em


direção
ao prédio.


Embora
da ultima vez que eu chequei Alfonso estava bem atrás de mim, quando eu entrei
na


sala
e fui para meu lugar, ele já estava lá. Então eu ergui meu capuz, e liguei meu
iPod, fazendo


questão
de ignorar ele, enquanto espero o Sr. Robins fazer a chamada.


“Anahí,”
Alfonso sussura, enquanto eu olho diretamente para frente, me focando no cabelo
do


Sr.
Robins, esperando por minha vez de responder.


“Anahí,
eu sei que você está chateada. Mas eu posso explicar.” Eu olho diretamente para
frente,


fingindo
não ouvir. “Anahí, por favor,” Alfonso implora.


Mas
eu só ajo como se ele nem estivesse ali, e assim que o Sr. Robins chega ao meu
nome,


Alfonso
suspira, fecha os olhos. E diz, “Tudo bem. Só lembre-se, você que pediu.”


E
em seguida,um horrível thwonk! Ressoa através da sala, enquanto dezenove
cabeças batem


a
cabeça na suas mesas.


Todos
menos eu e Alfonso.


Eu
olho ao redor, boca aberta, olhos tentando entender, e quando eu finalmente
viro para


Alfonso,
encarando de forma acusadora, ele só dá nos ombros e diz, “Isso era exatamente
o


que
eu esperava evitar.”


“O
que você fez?” Eu encaro todos os corpos moles, um terrível entendimento
começando a


emergir.
“Oh meu Deus, você os matou! Você matou todo mundo!” EU grito, meu coração


batendo
tão rápido que eu tenho certeza que ele consegue ouvir.


Mas
ele simplesmente balança a cabeça e diz, “Anda, Anahí. Você me tira pra que? É
claro, que


não
os matei. Eles só estão tirando uma pequena... cesta, só isso.”


Eu
escapo para a ponta da minha cadeira, olhos fixos na porta, planejando minha
fuga.


“Você
pode tentar, mas você não vai chegar muito longe. Você viu como apostei com
você que


chegaria
antes, mesmo te dando uma vantagem?” Ele cruza as pernas e olha para mim, o
rosto


calmo,
a faz tão firme quanto poderia ser.


“Você
pode ler minha mente?” eu sussurrei, lembrando alguns dos meus mais embaraçosos


pensamentos,
minha bochecha ficando quente enquanto meus dedos agarram a ponta da


minha
mesa.


“Normalmente.”
Ele da nos ombros. “Bem, basicamente sempre, sim.”


“A
quanto tempo?” Eu o encaro, parte de mim querendo aproveitar a chance para
escapar,


enquanto
a outra parte quer alguma perguntas respondidas antes da minha quase certa


morte.


“Desde
o primeiro dia em que te vi,” ele sussurra, o olhar dele trancado no meu,
enviando


uma
onda de calor através do meu corpo.


“E
quando foi isso?” eu pergunto, a voz tremendo, lembrando da foto na mesa dele,
e me


perguntando
a quanto tempo ele tem me vigiado.


“Não
estou vigiando você.’ Ele ri. “Pelo menos não do jeito que você pensa.”


“Porque
eu deveria acreditar em você?” Eu encaro, sabendo que não devo confiar nele,
não


importa
o quão trivial.


“Porque
eu nunca menti para você.”


“Você
está mentindo agora!’


“Eu
nunca menti para você sobre algo importante,” ele diz, desviando o olhar.


“Oh,
verdade? E quanto ao fato de você ter tirado uma foto de mim, muito antes de
você


sequer
estudar aqui? Onde isso cai na sua lista de coisas importantes para dividir
numa


relação?”
Eu encaro.


Ele
suspira, os olhos dele parecendo cansados quando ele diz, “E onde ser
clarividente que


anda
com sua irmãzinha morta, caí na sua?”


“Você
não sabe nada sobre mim.” Eu levanto, as mãos suadas e tremulas, coração
batendo


forte
no peito, enquanto encaro todos os corpos desmaiados, Stacia com a boca aberta,
Craig


roncando
tão alto que ele vibra, Sr. Robins parecendo mais feliz e pacifico do que eu
jamais vi.


“Está
na escola toda? Ou só essa sala?”


“Não
tenho certeza, mas acho que é a escola toda.” Ele acena, sorrindo enquanto olha
ao


redor,
claramente satisfeito com seu trabalho.


E
sem qualquer outra palavra, eu saiu da minha cadeira, corro até a porta, passo
pelo


corredor,
através da quadra, e pelo escritório. Passo voando pelas secretarias e


administradores
dormindo em suas mesas, antes de passar pela porta e entrar no


estacionamento,
correndo até meu pequeno Miata vermelho, onde Alfonso já está esperando,


minha
mochila pendurada na ponta dos dedos dele.


“Eu
te disse.” Ele dá nos ombros, devolvendo minha mochila.


Eu
fico parada diante dele, suada, frenética, completamente apavorada.


Todos
aqueles longos momentos esquecidos passando diante de mim – o rosto dele
coberto


de
sangue, Dulce caída e gemendo, aquele estranho e apavorante quarto – e eu sei
que ele


fez
algo com minha mente, algo para me impedir de lembrar. E embora eu não seja
páreo para


alguém
como ele, eu me recuso a cair sem uma briga.


“Anahí!”
ele chora, indo em minha direção, então deixando suas mãos caindo no seu lado.


“Você
acha que fiz tudo isso para que eu possa matar você?” Os olhos dele estão
cheios de


angustia,
freneticamente procurando meu rosto.


“Não
é esse o plano?” eu encaro. “Dulce acha que é tudo um selvagem, gótico, sonho
por


causa
da febre. Eu sou a única que sabe a verdade. Eu sou a única que sabe o monstro
que


você
realmente é.A única coisa que eu não entendo é porque você simplesmente matou
nós


duas
quando teve a chance? Porque se incomodar em suprimir a memória e me manter
viva?”


“Eu
nunca machucaria você,” ele diz, os olhos dele cobertos de dor.


“Você
entendeu tudo errado, eu estava tentando salvar Dulce, não machucar ela. Você


simplesmente
não quis escutar.”


“Então
porque ela parecia estar a beira da morte?”


Eu
pressionei meus lábios juntos para os impedir de tremer, meus olhos fixos nos
dele mas


recusando
seu calor.


“Porque
ela estava a beira da morte,” ele diz, soando incomodado. “Aquela tatuagem no
pulso


dela
estava infectada do pior jeito – estava matando ela. Quando você nos pegou eu
estava


sugando
a infecção dela, como você faz com uma picada de cobra.”


Eu
balanço a cabeça. “Eu sei o que eu vi.”


Ele
fecha os olhos, aperta o nariz com os dedos e respira fundo antes de olhar para
mim e


dizer,
“Eu sei o que parece. E eu sei que você não acredita em mim. Mas eu tentei
explicar e


você
não me deixou, então eu fiz tudo para chamar sua atenção. Porque, Anahí, confie
em mim,


você
entendeu tudo errado.”


Ele
olha para mim, os olhos dele escuros e intensos, suas mãos relaxadas e abertas,
mas eu


não
estou caindo nessa. Em nenhuma palavra. Ele teve centenas, talvez milhares de
anos para


aperfeiçoar
essa atuação, resultando em um show realmente bom, mas ainda sim, apenas um


show.
E embora eu não consiga acreditar no que estou prestes a dizer, embora eu não
consiga


entender
direito, é a única explicação, não importa o quão maluca seja.


“Tudo
o que eu sei é que eu quero que você volte para o seu caixão, ou seu
esconderijo, ou


onde
quer que fosse que você vivia antes de vir aqui e –” eu arfo por oxigênio, me
sentindo


como
se estivesse presa num terrível pesadelo, desejando acordar logo. “Só me deixe
em paz –



embora!”


Ele
fecha os olhos e balança a cabeça, reprimindo uma risada e diz. “Eu não sou um
vampiro,


Anahí.’


“Oh,
yeah? Prove!” Eu digo, minha voz tremendo, meus olhos nos dele, planamente


convencidas
que um rosário, uma luva de alho, e uma estaca de madeira terminariam com


isso.


Mas
ele só ri. “Não seja ridícula. Isso não existe.”


“Eu
sei o que eu vi,” eu digo a ele, imaginando o sangue, Dulce, aquele estranho e
assustador


quarto,
sabendo que assim que eu vir aquilo, ele também verá. Me perguntando como ele


poderá
possivelmente explicar sua amizade com Maria Antonieta, Picasso, Van Goghm
Emily


Bronte,
e Willian Shakespeare quando eles viveram a séculos de diferença.


Ele
balança a cabeça, então olha para mim e diz, “Bem, para falar a verdade, eu
também era


um
bom amigo de Leonardo da Vinci, Botticelli, Francis Bacon, Albert Einstein, e
John, Paul,


George
e Ringo.” Ele pausa, vendo o olhar vazio no meu resto e gemendo quando ele diz,


“Cristo,
Anahí, os Beatles!” Ele balança a cabeça e ri. “Deus, você me faz sentir
velho.’ Eu só fico


parada
ali, mal respirando, sem entender, mas quando ele tenta me tocar, eu ainda
tenho o


bom
senso de me afastar. “Eu não sou um vampiro, Anahí. Eu sou um imortal.”


Eu
viro os olhos. “Vampiro, imortal, não tem diferença,” eu digo, balançando a
cabeça e


espumando
sob minha respiração, pensando no quão ridículo é discutir sobre um rotulo.


“Ah,
mas é um rotulo que vale a pena discutir, já que tem uma grande diferença. Você
vê, um


vampiro
é uma criatura fictícia e inventada que existe apenas em livros, e filmes, e,
no seu


caso,
pessoas com muita imaginação.” Ele sorri. “Enquanto eu sou um imortal. O que
significa


que
eu ando pela terra a centenas de anos em um continuo circulo da vida. Embora,
ao


contrario
da fantasia que você criou na cabeça, minha imortalidade não está ligada a
sugar


sangue,
a sacrifício humano, ou qualquer ato que você tenha imaginado.”


Eu
viro os olhos, de repente lembrando da estranha mistura dele e me perguntando
se aquilo


tinha
algo a ver com a longevidade dele. Como se fosse algum suco da imortalidade ou
algo


assim.


“Suco
da imortalidade.” Ele ri. “Boa. Imagine as possibilidades no marketing.” Mas
quando ele



que não estou rindo, o rosto dele se suaviza quando ele diz, “Anahí, por favor,
você não


precisa
ter medo de mim. Não sou perigoso, ou malvado, e eu nunca faria algo para te


machucar.
Sou simplesmente um cara que viveu muito tempo. Talvez tempo demais, quem


sabe?
Mas isso não faz de mim mal. Só imortal. E eu temo...”


Ele
se estica para me pegar, mas eu me afasto, minhas pernas tremendo, instáveis,
me


recusando
a continuar a ouvir. “Você está mentindo!” eu sussurro, meu coração cheio de


raiva.
“Isso é loucura! Você é maluco!”


Ele
balança a cabeça e olha para mim, olhos cheios de um insondável arrependimento.
Então


ele
dá um passo em minha direção e diz, “Lembra da primeira vez que você me viu?
Bem aqui


no
estacionamento? E como no segundo que o seus olhos encontraram os meus você
sentiu


uma
imediata onda de reconhecimento? E no outro dia, quando você desmaiou? Como
você


abriu
seus olhos e olhou direto nos meus, e você estava tão perto de lembrar, quase


recordando,
então você perdeu o fio da meada?”


Eu
o encarei, imóvel, transfixa, sentindo exatamente o que ele estava prestes a
dizer, mas me


recusando
a ouvir. “Não!” eu murmurei, dando outro passo para trás, minha cabeça tonta,


meu
corpo sem equilibro, enquanto meus joelhos começavam a se entortar.


“Fui
eu que encontrei você aquele dia na floresta. Fui eu que trouxe você de volta!”


Eu
balanço minha cabeça, meus olhos embaraçados de lágrimas. Não!


“Os
olhos que você olhou, na sua volta, eram os meus, Anahí. Eu estava lá. Eu
estava ao seu


lado.
Eu trouxe você de volta. Eu salvei você. Eu sei que você lembra. Eu posso ver
nos seus


pensamentos.”


“Não!”
eu gritei, cobrindo minhas orelhas e fechando meus olhos. “Pare!” Eu grito, sem
querer


ouvir
mais.


“Anahí.”
A voz dele invade meus pensamentos, meus sentidos. “Eu sinto muito, mas é
verdade.


Embora
você não tenha nenhum motivo para me temer.”


Eu
caiu no chão, rosto pressionando contra meus joelhos, enquanto me quebro num
violento


arfar,
com ombros tremendo e choro. “Você não tinha direito de se aproximar de mim,


nenhum
direito de intervir! É sua culpa eu ser uma aberração! É sua culpa eu estar
presa nessa


horrível
vida! Porque você não me deixou em paz, porque você não me deixou morrer?”


“Eu
não podia suportar perder você de novo,” ele murmura se ajoelhando ao meu lado.
“Não


dessa
vez. Não de novo.”


Eu
ergo meu olhar até o dele, sem fazer ideia do que ele quer dizer, mas esperando
que ele


não
tente explicar. Eu ouvi tudo que podia agüentar, e eu só queria parar. Eu só
queria que


acabasse.


Ele
balança a cabeça, uma expressão pintada mascarando seu rosto.


“Anahí,
por favor não pense desse jeito, por favor, não – “


“Então
– então você decide aleatoriamente me trazer de volta enquanto toda minha
família


morre?”Eu
digo, encarando ele, meu pesar consumido por uma raiva esmagadora.


“Porque?
Porque você faria tal coisa? Eu quero dizer, se o que você diz é verdade, se
você é


tão
poderoso que você pode trazer os mortos de volta a vida, então porque não os
salvou


também?
Porque apenas eu?”


Ele
se encolheu com a hostilidade do meu olhar, pequenas flechas de ódio dirigidas
para ele.


Então
ele fecha os olhos e diz, “Não sou tão poderoso. E era tarde demais, eles já
tinham


seguido
em frente. Mas você ficou pra trás. E eu pensei que isso significava que você
queria


viver.”


Eu
me inclino contra meu carro, fechando meus olhos, arfando por ar, pensando:
Então é


realmente
minha culpa. Porque eu fiquei fazendo tempo, me demorei, caminhando por aquele


estúpido
campo, distraída por aquelas arvores pulsantes e flores que tremiam. Enquanto
eles


seguiram
em frente, fizeram a passagem, e eu caí na isca dele...”


Ele
olha para mim brevemente, então desvia o olhar.


E
quem ia imaginar, que a única vez que estou tão irritada que poderia matar
alguém, minha


raiva
está dirigida a única pessoa que diz ser, bem, “não-matavel”.


“Vá
embora!” Eu finalmente digo, arrancando o bracelete cheio de cristais do meu
pulso e


jogando
para ele. Querendo esquecer disso, dele, de tudo. Tendo visto e ouvido mais do
que


eu
podia suportar. “Só vá embora, eu nunca mais quero ver você.”


“Anahí,
por favor não diga isso, se não estiver realmente falando sério,” ele diz, sua
voz


apelando,
cheia de pesar, fraca.


Eu
coloquei minha cabeça em minhas mãos, muito exausta para chorar, muito quebrada
para


falar.
E sabendo que ele podia ouvir os pensamentos em minha cabeça, eu fechei meus
olhos e


pensei:


Você
disse que nunca me machucaria, mas olhe o que você fez! Você arruinou tudo,
destruiu


toda
minha vida, e pelo que? Para que eu pudesse ficar sozinha? Para que eu vivesse
o resto da


minha
vida como uma aberração? Eu odeio você – eu odeio você pelo que você fez para
mim –


eu
odeio você pelo que você me fez, e eu odeio você por ser tão egoísta! E eu
nunca, nunca


mais
quero ver você de novo!


Eu
fico daquele jeito, cabeça nas minhas mãos, me balançando para frente e para
trás contra a


roda
do meu carro, permitindo que as palavras passem por mim, de novo e de novo.



me deixe ser normal, por favor só me deixe ser normal de novo. Só vá embora, me
deixe em


paz.
Porque eu odeio você – eu odeio você – eu odeio você – eu odeio você –


Quando
eu finalmente olho para cima, estou cercada por centenas de milhares de
tulipas,


todas
elas vermelhas. Aquelas suaves pétalas cintilando no brilhante sol da manha,
enchendo


o
estacionamento e cobrindo todos os carros. E enquanto eu luto para levantar e
me ajeitar,


eu
sei, sem olhar: quem as mandou, partiu




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Autor(a): theangelanni

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CAPITULO VINTE E SETE É estranho não ter na Aula de Inglês Alfonso sentado ao meu lado, segurando minha mão, sussurrando em meu ouvido e agindo como meu botão de desligar. Acho que me acostumei tanto a tê-lo ao meu lado, que me esqueci de como detestável Stacia e Honor podem ser. Mas ao vê-las dando um sorriso ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 287



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  • ligia Postado em 26/10/2013 - 21:22:02

    Continua postando, não vejo a hora de ver a Any e o Poncho juntos, sinceramente estou adorando a web.

  • bruubuna Postado em 28/01/2013 - 02:57:51

    haaa li a sua historia e eh linda demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais..e a continuaçao?

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:53

    Acabei o/ ~pula~
    AAAAAAAAAA esse livro é perfeito e adaptado Anahi e Alfonso ficou mil vezes melhor *--*
    Obrigada por me viciar em mais uma saga de misterios e emoções *--*
    Quero a segunda temporada agora u.u

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:49

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