Fanfic: Eternamente {AyA}
Levanto
minhas sobrancelhas.
–
“Uma seguidora, uma devota, um clone, uma “mini-eu”.” – ele dá de ombros. – “E
isso é
tão...”
–
–
“Assustador.” – concluo.
Ele
toma a sua bebida e olha pra mim e pra Dulce. – “Olha como ela começou a se
vestir como
Drina,
as lentes de contato, a cor dos cabelos, a maquiagem, a roupa, também age como
ela.
Ou
pelo menos tenta.” –
–
“E é só isso, não tem mais nada?” – lhe pergunto, querendo saber algo mais
específico, ou se
é
apenas um mau pressentimento.
–
“E precisa de mais?” – ele me olha boquiaberto.
Me
encolho e deixo cair o taco no prato, sem ter mais fome.
–
“Mas entre você e eu, esse assunto da tatuagem tomou um novo nível. Quero
dizer, que
diabos?”
– ele sussurra olhando de relance para Dulce, certificando-se de que ela não
pode
escutar.
– “Quero dizer, Ok, eu sei o que significa, mas o que significa pra ela? A
última moda
de
vampiros? Porque Drina não é exatamente uma gótica. Não tenho certeza de que
ela está
tentando
ser, com esses vestidos de seda esculpidos e essas bolsas que combinam com os
sapatos.
É uma seita? Algum tipo de sociedade secreta? E sem começar a falar naquela
inflamação.
Desagradável. E, aliás, não tem nada de normal, como ela pensa. Provavelmente
foi
isso que a deixou doente.” –
Eu
pressiono meus lábios e o encaro fixamente, sem ter certeza de o quê responder
o que
dizer
a ele e perguntando-me por que continuo tão determinada a guardar os segredos
de
Alfonso.
Segredos que lhe daria um novo significado a palavra “assustador”. Segredos
que,
quando
penso nele, não tem nada haver comigo. Mas hesito demais e Christian continua,
garantindo
que o baú continue fechado, pelo menos por hoje.
–
“Tudo isso é tão... doentio.” – ele estremece.
–
“O que é doentio?” – Dulce pergunta sentando-se subitamente ao meu lado e
atirando seu
celular
dentro da bolsa.
–
“Não lavar as mãos depois de ir ao banheiro.” – esquiva-se Christian.
–
“E é disso que vocês estão falando?” – ela nos olha suspeitosamente. – “E supõe
que eu
acredite
nisso?” –
–
“Eu estou te dizendo, Anahí se recusa a usar o sabão e eu estava tratando de
adverti-la dos
perigos
a que ela se expõe e a nós também.” – ele balança a cabeça e olha para mim.
Eu
reviro meus olhos, meu rosto tornando-se carmesim, mesmo sabendo que não é
verdade.
Observando
enquanto Dulce procura em sua bolsa, vagando pelos tubos de batom, cacheador
de
cabelos sem fio, pastilhas de menta sem embalagem, até finalmente encontrar um
pequeno
frasco prateado, destampa e coloca em nossas bebidas uma grande quantidade de
um
líquido transparente e inodoro.
–
“Bem, tudo isso é muito divertido, mas é obvio que vocês estavam falando de
mim. Mas quer
saber?
Estou tão loucamente feliz, que nem me importa.” – ela sorri.
Eu
alcanço sua mão, determinada a evitar que encha demais meu copo.
Desde
a noite em que eu vomitei até as tripas no acampamento de líderes de torcida,
depois
de
ter bebido mais do que deveria a garrafa que Rachel contrabandeou para nossa
cabana, eu
jurei
ficar longe de Vodka.
Mas
quando a toco, me encho de terror, vendo um flash de um calendário em minha
frente
com
a data de 21 de dezembro circulada em vermelho.
–
“Deus, relaxa. Deixa de ser tão rígida. Viva um pouco, que tal?” – ela balança
a cabeça e
revira
os olhos. – “Não vão me perguntar por que estou tão feliz?” –
–
“Não, porque sei que nos dirá de qualquer jeito.” – Christian disse, deixando
seu prato depois de
ter
comido todas as proteínas e deixado o restante para os pombos.
–
“Tem razão, Christian, absolutamente têm razão. Mas de qualquer maneira, é bom
quando as
pessoas
perguntam. Em fim, essa foi Drina. Ainda está em Nova York desfrutando de uma
grande
exposição de lojas. Inclusive comprou muitas coisas pra mim, se podem
acreditar.” –
ela
nos olha com seus olhos enormes, mas como não respondemos, ela fecha a cara e
continua
falando.
– “Em fim, ela lhes mandou “oi”, mesmo vocês nem se importando em responder e
não
acreditem que ela não percebeu.” – ela disse, olhando-nos com a testa franzida
– “Mas ela
voltará
logo e acaba de me convidar para uma festa e estou ansiosa para ir!” –
–
“Quando?” – lhe pergunto, tentando fazer com que minha voz não saia cheia de
pânico
embora
seja assim que eu me sinto. Perguntando-me se será em 21 de dezembro.
Mas
ela só sorri e diz que não com a cabeça. – “Sinto muito, não digo. Prometi não
dizer
nada.”
–
–
“Por quê?” – Christian e eu perguntamos ao mesmo tempo.
–
“Porque é super exclusivo, somente para convidados e eles não querem que
apareçam
pessoas
que não foram convidadas.” –
–
“E é assim que nos vê? Como penetras de festas?” –
Dulce
dá de ombros e toma um bom gole de sua bebida.
–
“Isso não está certo.” – Christian balança a cabeça. – “Nós somos os seus
melhores amigos,
então
por lei, tem que nos contar.” –
–
“Não desta vez,” – Dulce disse. – “Jurei guardar segredo. Apenas saibam que eu
estou tão
animada
que poderia explodir!” –
Eu
a encaro fixamente, ali sentada na minha frente, seu rosto um rubor de
felicidade que me
deixa
de mal-humor, mas minha cabeça me dói tanto, meus olhos realmente estão
lacrimejando
e sua aura está tão fundida com o resto das outras auras, que eu não posso ler
nada.
Tomo
um gole de minha bebida, esquecendo da vodka que deixa um rastro de líquido
quente
em
minha garganta, percorre minhas veias e faz minha cabeça girar.
–
“Continua doente?” – Dulce pergunta, olhando-me com preocupação. – “Deveria ir
devagar.
Talvez
não esteja completamente curada.” –
–
“De quê?” – lhe pergunto com os olhos entrecerrados, tomando mais um gole e
depois
outro,
enquanto meus sentidos vão enfraquecendo um pouco mais a cada gole.
–
“O resfriado com as febres e os sonhos! Se lembra quando desmaiou aquele dia na
escola?
Eu
disse que todo esse enjôo e náusea era só o começo. Só me promete que você vai
me disser
se
tiver os sonhos, porque eles são incríveis.” –
–
“Que sonhos?” –
–
“Não te disse?” –
–
“Não detalhadamente.” – eu tomo outro gole, notando como minha cabeça se sente
embaçada
e livre. Livre de todas as visões, dos pensamentos aleatórios, das cores e dos
sons
que
de repente se encolhem e desaparecem subitamente.
–
“Eram selvagens! E não se envergonhe, mas Alfonso esteve em alguns deles, mas
não era
como
qualquer coisa que aconteceu. Não era esse tipo de sonho. Era como se ele
estivesse me
salvando,
como se ele estivesse lutando contra as forças do mal para salvar a minha vida.
Bem
bizarro.”
– ela ri. – “Ah, e falando dele, Drina viu Alfonso em Nova York.” –
Eu
olho fixamente para Dulce, meu corpo tornando-se frio apesar de que o álcool
está
circulando
dentro de mim. Mas quando tomo outro gole, o frio vai embora, levando com ele
minha
dor e minha ansiedade.
Então
eu tomo outro.
E depois
outro.
Então
olho fixamente pra ela e digo, – “Por que me disse isso?” –
Mas
Dulce só dá de ombros. – “Drina queria que você soubesse.”
Autor(a): theangelanni
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
CAPITULO VINTE E OITO Após o festival, entramos no carro de Dulce, fizemos uma parada rápida na casa dela para encher novamente a garrafa, depois fomos para a cidade e estacionamos na rua, enchemos o parquímetro de moedas e sentamos na calçada, os três lado a lado, com os braços entrelaçados, fazendo as pessoas se d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 287
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ligia Postado em 26/10/2013 - 21:22:02
Continua postando, não vejo a hora de ver a Any e o Poncho juntos, sinceramente estou adorando a web.
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bruubuna Postado em 28/01/2013 - 02:57:51
haaa li a sua historia e eh linda demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais..e a continuaçao?
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:53
Acabei o/ ~pula~
AAAAAAAAAA esse livro é perfeito e adaptado Anahi e Alfonso ficou mil vezes melhor *--*
Obrigada por me viciar em mais uma saga de misterios e emoções *--*
Quero a segunda temporada agora u.u -
jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:49
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:45
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:41
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:38
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:35
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:29
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:25
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