Fanfics Brasil - Eternamente {AyA}

Fanfic: Eternamente {AyA}


Capítulo: 33? Capítulo

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CAPITULO TRINTA E UM


A
princípio ela só olha fixamente com seus enormes olhos verdes, incrédula e
então levanta


seu
queixo e mostra seus dentes. Mas antes que ela possa atacar, eu invisto contra
ela,


determinada
a chegar até ela primeiro, fazê-la cair enquanto posso. Mas quando salto pra


frente,
vejo este brilhante véu de luz suave dourada. Um círculo luminoso postado do
outro


lado,
brilhando e atravessando-me como no meu sonho e mesmo que Drina tenha plantado


esses
sonhos, mesmo que provavelmente seja uma armadilha, não consigo evitar mudar de


direção
e caminhar para lá.


Caio
em uma brilhante névoa, uma chuva de luz tão amorosa, tão quente e intensa que
acalma


meus
nervos e abranda todos os meus medos. E quando aterrizo em um campo de verdes


pastos,
a grama me sustenta e amortece minha queda.


Observo
o pasto que me rodeia com suas flores desabrochando-se e mostrando umas pétalas


que
parecem luz em seu inteiro e rodeado por algumas árvores que ultrapassam o céu
e os


galhos
caem com o peso de frutas suculentas, e enquanto paro ali entretida, observando
tudo,


não
posso evitar sentir-me como se já havia estado aqui antes.



“Anahí.” –


Eu
dou um salto, postada e preparada para lutar, quando vejo que é Alfonso dou um
passo


para
trás sem ter idéia de que lado ele realmente está.



“Anahí, relaxe. Está bem.” – ele confirma com a cabeça, sorrindo enquanto
oferece sua mão.


Mas
me recuso a aceita-la, me recurso a cair na sua isca. Então dou outro passo
para trás


enquanto
meus olhos procuram a Drina.



“Ela não está aqui.” – ele confirma com a cabeça enquanto seus olhos estão
fixos nos meus.



“Está a salvo, sou só eu.” –


Eu
vacilo, questionando-me se acredito ou não, duvidando de que ele alguma vez
poderia ser


considerado
como um cofre forte. Olhando-o fixamente enquanto coloco minhas opções (que


evidentemente
são poucas) em uma balança, até que finalmente pergunto, – “Onde


estamos?”
– no lugar de minha real pergunta, que é: Estou morta?



“Eu te asseguro que você não está morta.” – ele ri, lendo meus pensamentos. –
“Está em


Summerland.”


Eu
o olho sem entender nada.



“É uma espécie de lugar entre os lugares. Como uma sala de espera. Ou uma
parada de


descanso.
Uma dimensão entre dimensões, se você quiser.” –



“Dimensões?” – eu entrecerro os olhos, a palavra soando entranha, desconhecida,
pelo


menos
a maneira como ele esta usando, e quando ele alcança minha mão eu me afasto
rápido,


sabendo
que é impossível ver claramente quando ele me toca.


Ele
me encara, dá de ombros e me faz sinal para que lhe siga por um pasto onde cada
flor,


cada
árvore, cada lâmina de grama, se inclinam, se balançam e giram como se fossem


parceiros
em um baile infinito.



“Feche os olhos,” – ele sussurra e como não faço, ele adiciona, – “Por Favor.”


E
eu os fecho pela metade.



“Confie em mim.” – ele suspira. – “Ao menos desta vez.” –


Assim,
eu faço. – “Agora o quê?” –



“Agora imagine algo.” –



“O que você quer dizer?” – lhe pergunto, imediatamente imaginando um elefante
gigante.



“Imagine outra coisa,” – ele disse, – “rápido.” –


Eu
abro meus olhos, surpreendida ao ver um gigantesco elefante investindo contra nós.
Dou


um
grito sufocado, perplexa quando eu o transformo em uma borboleta, uma linda
borboleta


monarca
que pousa direto na ponta do meu dedo. – “Como...?” – eu olho de relance entre


Alfonso
e a borboleta, enquanto suas antenas pretas se contraem para mim.


Alfonso
ri. – “Quer tentar outra vez?” –


Eu
pressiono meus lábios e o encaro tentando pensar em algo bom, algo menor que um


elefante
e uma borboleta.



“Vá adiante,” – ele ordena. – “É tão divertido. Nunca fica entediante.” –


Fecho
meus olhos e imagino que a borboleta se transforma em uma ave e quando abro
meus


olhos,
encontro-me com um majestoso e colorido papagaio pousado em meu dedo. Mas


quando
um rastro de cocô goteja em meu braço, Alfonso me dá uma toalha e diz, – “Que
tal


algo
com um pouco menos de... limpeza?” –


Eu
solto a ave e a vejo afastar-se voando, então fecho meus olhos, desejando
fervorosamente,


e
quando os abro novamente, Orlando Bloom havia tomado seu lugar.


Alfonso
grunhe e balança a cabeça.



“É real?” – sussurro, olhando boquiaberta em perplexidade enquanto Orlando
Bloom sorri e


pisca
pra mim.


Alfonso
diz que não, balançando a cabeça. – “Você não pode manifestar gente real, só
alguém


parecido.
Felizmente, não demorará muito para desaparecer.” –


E
quando acontece, não posso deixar de sentir-me um pouco triste.



“O que está acontecendo?” – pergunto, olhando para Alfonso. – “Onde estamos e
como isso


pode
ser possível?” –


Alfonso
sorri e faz com que um lindo cavalo branco apareça. Me ajuda a montar e
acomodarme,


ele
faz com que apareça um cavalo preto para ele. – “Vamos dar um passeio,” – ele
disse,


guiando-me
pela trilha.


Corremos
juntos, um ao lado do outro, por um belo caminho que passa através de um vale
de


flores,
árvores e um reluzente riacho nas cores do arco-íris, e quando vejo o meu
papagaio


empoleirado
ao lado de um gato, mudo de direção, pronta para espantá-lo. Mas Alfonso agarra


as
rédeas e diz, – “Não se preocupe. Não há nenhum inimigo. Todos aqui são
pacíficos.” –


Cavalgamos
em silêncio enquanto eu olho boquiaberta toda a beleza que me rodeia, tentando


captar
tudo, embora não muito antes que minha cabeça comece a dar voltas com todo tipo
de


perguntas
e sem nenhuma idéia de por onde começar.



“O véu que você viu, aquele que você desenhou?” – ele me olha. – “Eu o coloquei
lá.” –



“No desfiladeiro?” –


Ele
confirma com a cabeça. – “E em seu sonho.” –



“Mas foi Drina que criou o sonho.” – eu o olho, observando como ele monta com
tanta


confiança,
tão seguro na sela. Mas então me recordo da pintura em sua parede, aquela dele


montando
um cavalo branco com uma espada ao seu lado e concluo que ele tem praticado por


muito
tempo.



“Drina te mostrou a localização e eu te mostrei a saída.” –



“Saída?” – lhe digo enquanto meu coração começa a bater fortemente outra vez.


Ele
balança a cabeça e sorri. – “Não esse tipo de saída. Já te disse, você não está
morta. Na


verdade,
está mais viva que nunca. Capaz de manipular matéria e manifestar qualquer
coisa


que
quiser. A última parte com gratificação imediata.” – ele ri. – “Mas não venha
aqui muitas


vezes
porque estou te avisando: É viciante.” –



“Então vocês dois criaram meu sonho?” – lhe pergunto enquanto minha voz aumenta
de


tom,
sem gostar nada disso. – “Como... Como uma colaboração?” –


Ele
confirma com a cabeça.


“Então
eu não tenho controle dos meus próprios sonhos?” – eu digo, minha voz
aumentando o


tom,
não gostando do som disso.



“Não, este sonho em particular não.” –


Eu
o olho carrancuda, movendo a cabeça quando digo, – “Bem, desculpe-me, mas, não
acha


que
isso é um pouco evasivo? Quer dizer, Deus, e porque você não tentou parar isso,
se sabia


o
que estava vindo?” –


Ele
me olha com os olhos tristes e cansados. – “Não sabia que era Drina. Eu só
estava


observando
seus sonhos, você estava assustada com algo, então te ensinei como chegar aqui.


Este
é sempre um lugar seguro para vir.” –



“E porque Drina não me seguiu?” – lhe pergunto, olhando ao redor, procurando-a


novamente.


Ele
alcança minha mão e aperta meus dedos. – “Por que Drina não pode ver, só você
pode


ver.”


Eu
o encaro com os olhos semicerrados. Tudo é tão estranho, tão estranho e nada
faz


sentindo.



“Não se preocupe, você já vai entender. Mas por agora, porque não tenta apenas
desfrutar?”


––


“Por
que me parece tão familiar?” – lhe pergunto, sentindo a sensação de
reconhecimento,


mas
incapaz de lembrar.



“Porque aqui foi onde te encontrei” –


Eu
o encaro.



“Encontrei seu corpo fora do carro, certo. Mas sua alma já tinha ido e estava
vagando por


aqui.”
– ele para ambos os cavalos e me ajuda a desmontar, então me dirige até uma área


coberta
de grama, tão brilhante e reluzente em uma quente luz dourada que parece surgir
do


nada,
e em seguida sei que ele já manifestou um grande aconchegante sofá e um divã


combinado
para acomodar nossos pés.



“Você quer adicionar mais alguma coisa?” –


Eu
fecho meus olhos e imagino uma mesa de café, algumas lâmpadas, alguns doces,
uma


bonita
almofada persa e quando abro meus olhos outra vez, estamos em uma sala de
visitas ao


ar
livre completamente mobiliada.



“O que acontece se chover?” – pergunto.



“Eu não...” –


Mas
é tarde demais, já estamos ensopados.



“Os pensamentos criam,” – ele disse, fazendo aparecer um guarda-chuva gigante,
a chuva


caindo
firmemente pelos lados e sobre as almofadas. – “É o mesmo que na Terra, só que
leva


mais
tempo. Mas aqui em Summerland, é instantâneo.” –



“Isso me lembra o que minha mãe costumava dizer: “Tenha cuidado com o que
deseja, você


pode
conseguir” – lhe digo rindo.


Ele
assente com a cabeça. – “Agora que já sabe de onde se originou isso. Se
importaria de


fazer
com que a chuva parasse, para que possamos nos secar?” – ele balança seu cabelo


molhado
contra mim.



“Como...?” –



“Só pense em um lugar quente e seco.” – ele sorri.


E
a próxima coisa que sei é que estamos deitados em uma bonita praia com areia
rosa.



“Deixamos assim. Podemos?” – ele ri enquanto eu crio uma toalha azul para nós
dois e um


oceano
turquesa para que combine.


E
quando me deito e fecho meus olhos, ele confirma. Não é como se eu não tivesse
começado


a
compreender por mim mesma, mais ainda sim não tenho como começar uma frase


completa.
Uma que comece com: Eu sou um imortal. E termine com: E você também é.


Não
é algo que se escute todos os dias.



“Então, nós somos imortais?” – eu digo, abrindo um olho para olhá-lo,
perguntando-me


como
posso ter uma conversa tão estranha com um tom de voz tão normal. Mas estou em


Summerland;
nada pode ser mais estranho que isso.


Ele
balança a cabeça afirmativamente.



“E você me fez imortal quando eu morri no acidente?” –


Ele
assente com a cabeça outra vez.



“Mas como? Tem algo haver com essa estranha bebida vermelha?” –


Ele
respira profunAlfonsote antes de responder. – “Sim.” –



“Mas por que eu não tenho que bebê-la todo o tempo como você?” –


Ele
desvia o olhar e observa o mar. – “Eventualmente você irá.” –


Eu
me sento e pego um fio solto da minha toalha, ainda incapaz de envolver minha
mente em


tudo
isso. Lembrando uma época em meu não tão distante passado, quando pensava que
ser


psíquica
era uma maldição e olha agora.



“Não é tão ruim quanto pensa,” – ele disse, colocando sua mão na minha. – “Olhe
ao seu


redor,
não a nada melhor que isto.” –



“Mas por quê? Quer dizer, alguma vez já te ocorreu que talvez eu não queira ser
imortal, que


talvez
devesse ter me deixado ir?” –


Observo
como ele se encolhe, desviando seu olhar e olhando em volta, centrando-se em
tudo,


menos
em mim. Então ele se vira pra mim e diz, – “Primeiro de tudo, você tem razão.
Fui


egoísta.
Porque a verdade é que te salvei mais por mim do que por você. Não poderia
suportar


te
perder novamente, não depois de...” – ele pára e move a cabeça. – “Mas ainda
assim, não


tinha
certeza de que iria funcionar. Obviamente soube que havia te trazido de volta,
mas não


tinha
certeza de por quanto tempo. Não tinha certeza se realmente havia te
transformado até


que
te vi no desfiladeiro agora pouco.” –



“Estava me observando no desfiladeiro?” – eu o olho sem poder acreditar.


Ele
assente com a cabeça.



“Quer dizer que você estava lá?” –



“Não, eu estava te observando remotamente.” – ele comprime o maxilar. – “É muito
para


explicar.”



“Então me deixe entender claramente. Estava me observando, remotamente, o que
dá no


mesmo
porque podia ver tudo o que eu estava passando e mesmo assim não tentou me


salvar?”
– e quando lhe digo, estou tão fora de mim que eu mal consigo respirar.


Ele
balança a cabeça. – “Não até que você quisesse ser salva. Então foi quando eu
fiz o véu


aparecer
e fiz com que você se sentisse atraída por ele.” –



“Quer dizer que você iria me deixar morrer?” – eu me afasto dele rapidamente,
sem querer


ficar
perto.


Ele
me olha, seu rosto completamente sério quando diz, – “Se era isso que você
queria, então


sim.”
– ele balança a cabeça. – “Anahí, a última vez que falamos, no estacionamento,
disseste


que
me odiava por ter feito isso, por ser egoísta, por separar você da sua família,
por trazê-la


de
volta, e suas palavras realmente machucaram, eu sabia que você estava certa. Eu
não tinha


o
direito de interferir. Mas por outro lado, no desfiladeiro, quando você se
encheu de tanto


amor,
bem, essa amor foi o que te salvou, te restaurou e então foi quando eu soube.”


Mas
e quanto ao hospital? Porque então não pude me restaurar? Porque tive que
sofrer com


todos
os gessos, os cortes e as contusões? Porque não pude me... Regenerar, como fiz
lá no


desfiladeiro?
Eu penso, cruzando os braços sobre meu peito, sem inteiramente acreditar.



“Só o amor cura. O fardo, a culpa e o medo a única coisa que pode fazer é te
destruir e te


separar
de suas verdadeiras habilidades.” – ele assente com a cabeça, olhando além de
mim.



“E isso é outra coisa,” – eu lanço um olhar fulminante pra ele. – “Sua
habilidade de ler minha


mente,
quando eu não posso ler a sua. Não é justo.” –


Ele
ri. – “Você quer realmente ler minha mente? Pensei que meu ar de mistério era
uma das


coisas
que você gostava em mim.” –


Eu
abaixo meus olhos e olho para o joelho, minhas bochechas queimando enquanto
penso em


todos
os pensamentos vergonhosos que ele ficou ciente.



“Há maneiras de proteger-se, sabia? Talvez você deva ir ver a Ava.” –



“Conhece a Ava?” – eu o encaro boquiaberta, sentindo-me subitamente na
defensiva.


Ele
balança a cabeça. – “Minha única conexa com Ava é através de você, seus
pensamentos


sobre
Ava.” –


Eu
olho para o outro lado, observando uma família de coelhos saltando, e então
volto a olhar


pra
ele. – “E a corrida de cavalos?” –



“Premonição, você também fez.” –



“E o que aconteceu com a corrida que você perdeu?” –


Ele
ri. – “Tenho que perder algumas, de outra forma as pessoas começam a suspeitar.
Mas


certamente
compensei, não lembra?” –



“E as tulipas?” –


Ele
sorri. – “Manifestação. O mesmo que fez com o elefante e com esta praia. É
Física Quântica


simples.
A consciência faz com que a matéria exista onde havia mera energia. Não é tão
difícil


como
as pessoas pensam.” –


Eu
entrecerro meus olhos, sem entender nada. Não importa o quão “simples” ele
pense que é.



“Nós criamos nossa própria realidade e sim, você pode fazer em casa,” – ele
disse,


antecipando
minha próxima pergunta, essa que acaba de se formar em minha cabeça. – “Na


verdade,
você já fez, o que acontece é que você não se deu conta porque levou muito mais


tempo.”



“Não leva muito tempo pra você.” –


Ele
ri. – “Eu tenho estado aqui a muito tempo, o tempo suficiente para aprender
alguns


truques.”



“Quanto tempo?” – pergunto encarando-o, recordando daquela sala em sua casa e


perguntando-me
exatamente com o quê estou lidando.


Ele
suspira e olha pra outro lugar. – “Muito tempo.” –



“E agora eu também vou viver para sempre?” –



“Isso depende de você.” – ele dá de ombros. – “Você não tem que fazer nada
disso. Pode


simplesmente
tirar tudo isso de sua mente e seguir com a sua vida. Decidir deixa ir no


momento
certo. Eu só te dei a habilidade, mas a decisão é sua.” –


Eu
olho para o oceano, sua espumante água tão brilhante, tão bonita, que eu mal
posso


acreditar
que exista por minha causa, e mesmo que seja divertido jogar com uma magia tão


poderosa,
meus pensamentos logo se viram para coisas mais sinistras. – “Preciso saber o
que


aconteceu
com Dulce. Aquele dia que te surpreendi...” – eu faço uma careta ao recordar. –
“E


o
que acontece com Drina? Ela também é imortal, certo? Você a fez imortal? E como
começou


tudo
isso? Como você se tornou imortal em primeiro lugar? Como tal coisa acontece
mesmo?


Sabia
que ela matou Evangeline e por muito pouco não mata Dulce? E o que há com
aquela


sala
assustadora?” –



“Você poderia repetir as perguntas?” – ele ri.



“Ah, e outra coisa, a que diabos se referia Drina quando me disse que já tinha
me matado


várias
vezes?” –



“Drina disse isso?” – seus olhos se tornam enormes enquanto seu rosto perde a
cor.



“Sim.” – eu assento com a cabeça, lembrando da expressão arrogante e altiva
quando me


deu
a notícia. – “Ela disse algo como: Aqui vamos nós de novo, mortal estúpida,
sempre perde


neste
jogo, bla, bla, bla. Pensei que estava observando, pensei que tivesse visto
tudo isto?” –


Ele
balança a cabeça, murmurando. – “Eu não vi tudo, sincronizei tarde demais. Oh,
Deus, Anahí


tudo
isso é minha culpa, tudo. Eu devia saber disso, nunca devia ter te envolvido,
devia ter te


deixado
em paz.” –



“Ela também disse que tinha te visto em Nova York, pelo menos isso que disse a Dulce.”



“Ela mentiu,” – ele disse entre os dentes. – “Eu não fui à Nova York.” – e
quando me olha


seus
olhos estão cheios de dor, que alcanço a sua mão e a seguro. Comovida pela
tristeza e


vulnerabilidade
em seu olhar que só quero apagá-la. Pressiono meus lábios contra sua boca


quente,
esperando expressar que ainda há grandes boas chances de perdoá-lo.



“E o beijo se torna mais doce a cada reencarnação.” – ele suspira, tirando o
cabelo do meu


rosto.
– “Embora nunca conseguíssemos ir mais longe e agora sei por quê.” – ele
pressiona sua


testa
na minha, enchendo-me de tanta felicidade, de um amor plenamente consumado e se


afasta.
– “Ah, sim, suas perguntas,” – ele disse, lendo minha mente. – “Por onde
começamos?”


––


“Que
tal desde o começo?” –


Ele
assente, seu olhar à deriva, retornando ao começo, enquanto eu cruzo minhas
pernas e


fico
confortável. – “Meu pai é um sonhador, um artista, um aficionado por ciência e
alquimia,


uma
idéia popular naquela época.” –



“Qual época?” – lhe pergunto, faminta pelos lugares, datas, coisas que podem
ser


investigadas
e não uma ladainha filosófica com idéias abstratas.



“Uma época muito antiga.” – ele ri. – “Sou muito mais velho que você” –



“Sim, mas exatamente quantos anos têm? Quer dizer, com que tipo de diferença de
idade


estou
lidando?” – lhe pergunto, olhando incrédula enquanto ele balança a cabeça.



“Tudo o que precisa saber é que meu pai, junto com seus companheiros
alquimistas,


acreditava
que tudo poderia se reduzir a um só elemento, e que se poderia isolar esse


elemento,
então poderia criar com isso o que quisesse. Ele trabalhou por anos nessa
teoria,


criando
fórmulas, abandonando fórmulas, e depois, quando ele e minha mãe... morreram,
eu


continuei
a pesquisa até finalmente aperfeiçoá-la.” –



“E quantos anos tinha?” – lhe pergunto, tentando outra vez.



“Jovem.” – ele dá de ombros. – “Bastante jovem.” –



“Então você ainda pode envelhecer?” –


Ele
ri. – “Sim, eu atingi até um determinado ponto, e depois parei. Sei que
preferiria a teoria


do
vampiro congelado no tempo, mas isto é a vida real, Anahí, não uma fantasia.” –



“Ok, então...” – eu continuo, ansiosa por mais.



“Então, meus pais morreram, eu me tornei um órfão. Você sabe, na Itália, onde
nasci, os


sobrenomes
geralmente fazem referência a origem das pessoas ou suas profissões. Esposito


significa
órfão, ou exposto. O nome que me foi dado, mesmo deixando de usá-lo por um


século
ou dois, desde que não me servia.” –



“Por que você não usa seu sobrenome verdadeiro?” –



“É complicado. Meu pai... foi caçado. Então eu achei que o melhor era me
afastar.” –



“E Drina?” – pergunto, minha garganta se contraindo só de mencionar seu nome.


Ele
assente. – “Poverina... ou, uma pequena pobre. Estávamos sob custódia da
Igreja. Foi lá


que
nos conhecemos. E quando ela ficou doente, não podia suportar perdê-la, então
eu fiz ela


beber
também.” –



“Ela disse que estavam casados.” – pressiono meus lábios, minha garganta
ficando quente e


seca,
sabendo que ela não disse exatamente isso, embora estivesse bastante implícito
quando


disse
seu nome, seu nome completo.


Ele
me olha de relance e depois olha para outro lado, balança a cabeça e murmura
sob sua


respiração.



“É verdade?” – pergunto, meu estômago revirando, meu coração pressiona
fortemente meu


peito.


Ele
assente. – “Mas não é como você pensa, já se passou tanto tempo que não tem
mais


importância.”



“Então, Por que não se divorciou? Quero dizer, se não tem mais importância.” –
digo, minhas


bochechas
quentes, meus olhos ardendo.



“Então você propõe que eu me apresente ao tribunal com um certificado de
casamento


datado
de vários anos atrás, e peça o divórcio?” –


Pressiono
meus lábios e desvio o olhar, sabendo que ele tem razão, mas mesmo assim.



“Anahí, por favor. Você tem que me dar algum crédito. Não sou como você. Você
só tem


estado,
bem, nessa vida pelo menos, por 17 anos, enquanto que eu tenho vivido por
centenas


de
anos! Mas que tempo suficiente para cometer alguns erros. E mesmo certamente
existindo


coisas
suficientes para me julgar, não acredito que minha relação com Drina seja uma
delas, as


coisas
eram diferentes então. Eu era diferente. Eu era vaidoso, superficial e
extremamente


materialista.
Eu fazia tudo por mim, pegando tudo o que eu podia. Mas no momento que te


conheci
tudo mudou, e quando te perdi, bem, nunca havia sentido uma dor semelhante. Mas


então,
quando você reapareceu...” – ele pára, seu olhar distante. – “Bem, nem bem
havia te


encontrado,
e logo te perdi de novo. E assim continuava, repetiAlfonsote. Um ciclo infinito
de


amor
e perda... até agora.” –



“Então é assim que nós... Reencarnamos?” – digo, a palavra soando estranha na
minha boca.



“Você sim... eu não.” – ele dá de ombros. – “Eu sempre estou aqui, sempre o
mesmo.” –



“Então, quem eu era?” – pergunto, sem ter certeza de acreditar, mas fascinada
com o


conceito.
– “E por que não me recordo?” –


Ele
sorri, feliz por mudar de assunto. – “A viajem de volta inclui um passeio pelo
Rio do


Esquecimento.
Você não deveria se lembrar, está aqui para aprender, para evoluir, para pagar


suas
dívidas de Karma. Cada vez é um novo começo. Forçada a encontrar seu caminho.
Porque


Anahí,
a vida não se supõe que seja um livro aberto.” –



“Então, você não está trapaceando ao permanecer aqui?” – digo, sorrindo
satisfeita ao Sr.


Deixe-me
Dizer Como Funciona o Mundo.


Ele
dá de ombros – “Alguns diriam que sim.” –



“E como é possível que saiba tudo isso se você mesmo nunca fez isso?” –



“Tenho anos suficientes para estudar os mistérios da vida. E eu conheci alguns
professores


extraordinários
pelo caminho. Tudo o que precisa saber de tuas vidas anteriores é que sempre


foi
do sexo feminino.” – sorri, acomodando meu cabelo atrás da orelha.



“Sempre linda. E sempre importante pra mim.” –


Eu
olho fixamente o mar, manifesto algumas ondas apenas por fazer, então logo faço
tudo ir


embora.
Tudo. Tudo isso. Retornando a nossa sala de visitas ao ar livre.



“Mudança de cenário?” – ele sorri.



“Sim, mas só o cenário, não o tema.” –


Ele
suspira. – “Então depois de anos te procurando, te encontrei novamente... E
você já sabe o


resto.”


Eu
respiro fundo e olho fixamente para a lâmpada, acendendo e apagando com minha
mente,


tentando
entender tudo isto.



“Terminei com Drina há muito tempo, mas ela ainda tem o péssimo costume de
reaparecer.


E
a noite no St. Regis? Quando você nos viu juntos? Eu estava tentando
convencê-la a seguir


com
sua vida, de uma vez por todas. Embora obviamente, não fiz um bom trabalho. E
sim, eu


sei
que ela matou Evangeline, porque naquele dia, na praia quando você acordou
sozinha?” –


Entrecerro
meus olhos, pensando: Eu sabia! Sabia que você não estava surfando!



“Acabava de encontrar o corpo dela, mas já era tarde para salva-la. E sim, sei
de Dulce


também,
mas felizmente, fui capaz de salva-la.” –



“Então era onde você estava naquela noite... Quando me disse que tinha ido
cuidar de um


vazamento
de água...” –


Ele
assente.



“Então sobre o que mais você mentiu?” – pergunto, cruzando os braços no peito.
– “E para


onde
foi na noite de Haloween depois da festa?” –



“Fui pra casa,” – disse, olhando-me intensamente. – “Quando vi o modo como Drina
te


olhava,
bem, pensei que o melhor seria me afastar. Só que não pude. Eu tentei. Venho


tentando
todo o tempo. Mas não podia. Não posso me afastar de você.” – ele balança a


cabeça.
– “E agora você sabe de tudo. Embora eu acredite que é bastante obvio o porquê
eu


não
podia me aproximar naquele momento.” –


Eu
me encolho e olho para o outro lado, sem estar disposta a me entregar tão
facilmente,


mesmo
que isso seja verdade.



“Ah, e minha “sala assustadora” como você chama? Bem, apenas resulta em ser meu
“lugar


feliz”.
Não muito diferente dessa recordação que você guarda daqueles últimos momentos
no


carro
com sua família.” –


E
quando me olha, eu desvio o olhar, envergonhada por ter dito isso. – “Embora eu
tenha que


admiti,
ri muito quando me dei conta de que pensava que eu era um chupador de sangue.”


sorri.



“Oh, bem, desculpa. Quero dizer já que têm imortais andando por aí, pensei que
também


poderia
trazer as fadas, magos, lobisomens, e...” – balanço a cabeça. – “Quer dizer,
Deus, fala


de
tudo isso como se fosse normal!” –


Ele
fecha os olhos e suspira. E quando abre novamente diz, –“Pra mim é normal. Está
é minha


vida.
E gora é a sua também se quiser. Não é tão ruim quanto pensa, Anahí, de
verdade.”– me


olha
por um longo tempo, e mesmo quando uma parte de mim quer adiá-lo por me fazer


dessa
maneira, simplesmente não posso.


E
quando vem aquele sentimento quente me tomando e um formigamento esmagador, eu


olho
a mão que ele está segurando e digo, – “Pare com isso.” –



“Parar o quê?” – me olha, seus olhos cansados, a pele ao redor tensa e pálida.



“Pare com esse calor, formigamento, você sabe. Então pare com isso!” – digo,
minha mente


dividida
entre amor e ódio.



“Eu não estou fazendo isso, Anahí.” – seus olhos nos meus.



“Claro que você está! Você está fazendo com o seu... o que seja.” – reviro meus
olhos e cruzo


os
braços no peito, perguntando-me onde possivelmente vamos chegar agora.



“Eu não estou fazendo isso. Eu juro. Não uso truques para te seduzir.” –



“Oh, sim, como as tulipas?” –


Sorri.
– “Você não faz nenhuma idéia do que significa, não é?” –


Pressiono
meus lábios e olho para o outro lado.



“As flores têm significados. Não há nada de casual nisso.” –


Respiro
fundo e re-organizo a mesa com a mente, desejando poder re-organizar minha
cabeça


também.



“Há tanto o quê te ensinar,” – diz. – “Embora nem tudo seja diversão e jogo.
Precisa ter


cuidado,
agir com atenção.” – ele fez uma pausa e me encarou, certificando-se de que eu


estava
escutando. – “Você tem que ter cuidado para não fazer mal uso do poder. Drina é
um


bom
exemplo disso. Você deve ser discreta... o que quer dizer que não pode
compartilhar isso


com
ninguém, e eu quero dizer ninguém, entendeu?” –


Eu
me encolho, pensando: “Que seja”. Sabendo que ele pode ler meus pensamentos
quando


ele
balança a cabeça e se inclina até mim.



“Anahí, é sério, você não pode contar a nenhuma alma. Me prometa.” –


Eu
o olho.


Ele
levanta uma sobrancelha, sua mão apertando a minha.



“Palavra de escoteiro,” – murmuro, olhando para o outro lado.


Ele
solta minha mão e se afasta, deitando-se sobre as almofadas quando diz, – “Mas
levando


em
consideração a completa revelação de tudo, você precisa saber que ainda tem uma
forma


de
sair disso. Você ainda pode cruzar para o outro lado. Na verdade, você poderia
ter morrido



no desfiladeiro, mas preferivelmente, escolheu ficar.” –



“Mas eu estava preparada para morrer, eu queria morrer.” –



“Você se permitiu com suas memórias. Você se permitiu com amor. É como eu já te
disse


antes...
os pensamentos criam. E no seu caso, criaram a cura e a força. Se você
realmente


quisesse
morrer simplesmente havia se dado por vencida. Em algum nível mais profundo
você


deve
ter conhecimento disso.” –



“E no momento em que estou para perguntar por que ele estava esgueirando-se em
meu


quarto
enquanto eu dormia, ele disse, – “Não é o que você pensa.” –



“Então o que era?” – pergunto, sem saber se realmente quero saber a resposta.



“Eu estava ali para... observar. Eu me surpreendi que você podia me ver, eu
estava


transformado,
por assim dizer.” –


Eu
envolvo meus braços ao redor dos joelhos e trago-os para perto do meu peito.
Tudo o que


ele
acaba de dizer passando pela minha cabeça, mas entendo o ponto principal, o
suficiente


para
ser deviAlfonsote assustador.


Ele
se encolhe. – “Anahí, me sinto responsável por você, eu...” –



“Você queria checar a mercadoria?” – eu o encaro, minhas sobrancelhas levantadas.


Mas
ele só ri. – “Eu posso te lembrar do seu fraco por pijamas de flanelas?” –


Eu
reviro os olhos. – “Então é assim que se sente responsável por mim, como...
Como um pai?”



digo, rindo enquanto ele se encolhe.



“Não, não como um pai. Mas Anahí, só estive em seu quarto uma vez, na noite em
que nos


vimos
em St. Regis, e se houve outras vezes...” –



“Drina.” – eu me recuo, imaginando-a em meu quarto, espionando-me. –“Está certo
de que


ela
não pode vir aqui?” – pergunto, olhando ao redor.


Ele
pega a minha mão e a aperta, tentando deixar-me tranqüila quando diz, – “Ele
nem ao


menos
sabe que existe. Ela não sabe como chegar aqui. Até onde ela sabe, você
simplesmente


desapareceu
no ar.” –



“Mas como você chegou aqui? Você morreu alguma vez, como eu?” –


Ele
balança a cabeça negativamente. – “Existe dois tipos de alquimia... Física, com
a que


encontrei
com meu pai, e Espiritual, com a que encontrei quando sinto algo mais, algo
grande,


algo
maior que eu.” –



“Eu estudei, pratiquei e trabalhei duro para chegar aqui, ainda aprendi MT.” –
ele pára e me


olha.



“Meditação Transcendental de Maharish Mahesh Yogi.” – ele sorri.


.



“Umm, se está tentando me impressionar, não está funcionando. Não tenho nenhuma
idéia


do
que você quer dizer com isso.” –


.


Ele
dá de ombros. – “Vamos apenas dizer que me levou centenas de anos para traduzir
do


mental
para o físico. Mas você... Desde o momento em que passou no campo, te foi
concedido


uma
espécie de passe para os bastidores, suas visões e a telepatia são produtos
disso.” –


.



“Deus, nenhuma surpresa você odiar a escola,” – digo, querendo mudar de assunto
para algo


concreto,
algo que realmente posso entender. – “Quer dizer, você provavelmente deve ter


terminado
tipo, a milhões, bilhões de anos atrás, certo?” – e quando ele se estremece, me
dou


conta
que sua idade é um ponto fraco, o que é algo muito engraçado, considerando que
ele


escolheu
viver para sempre. – “Quero dizer, por que se preocupar?” Por que ainda assim


matricular-se?”



“É pra onde você vai.” – sorri.



“Oh, então quando vê uma garoa de jeans largado e capuz, e você tem que tê-la,
que decide


repetir
a escola só para consegui-lá?” –



“Soa como certo.” – ele sorri.



“Você não poderia ter encontrado outro modo de entrar na minha vida? É só que
não tem


muito
sentido.” – balanço a cabeça e reviro os olhos, irritando-me novamente, até que
ele


passa
seus dedos pelo lado de uma das minhas bochechas e me olha nos olhos.



“O amor nunca tem.” –


Eu
engulo fazendo força, sentindo-me tímida, eufórica e insegura, tudo de uma vez.
Então eu


limpo
minha garganta e digo, – “Eu pensei que você tinha digo que era ruim no amor.”


entrecerro
meus olhos com os seus, meu estômago um frio e amargo nó, perguntando-me por


que
não posso apenas ser feliz quando o garoto mais lindo do planeta me confessa
seu amor.


Por
que insisto em ser negativa?



“Espero que dessa vez seja diferente.” – ele sussurra.


Eu
me viro, respirando com dificuldade enquanto digo, – “Não seu se estou
preparada para


tudo
isso. Não sei o que fazer.” –


Ele
me aperta contra seu peito, seus braços ao meu redor, enquanto disse, – “Não há
pressa


para
decidir.” – e quando me viro ele tem aquele mesmo olhar distante.



“Qual é o problema?” – pergunto. – “Por que me olha assim?” –



“Porque não sou bom em despedidas,” – disse, tentando demonstrar um sorriso que
não


passa
dos seus lábios. – “Agora vê, já são duas coisas com o qual eu sou ruim... O
amor e as


despedidas.”



“Talvez estejam conectados.” – pressiono meus lábios, tentando não chorar. –
“Então, pra


onde
você vai?” – tento fazer minha voz soar calma e neutra, mesmo quando meu
coração


pára
e minha respiração se negando a sair, me sentindo com se eu estivesse morrendo
por


dentro.


Ele
dá de ombros e olha pra longe.



“Você vai voltar?” –



“Depende de você.” – ele me olha e diz, – “Anahí, você me odeia?” –


Eu
balanço negativamente a cabeça, mas mantenho seu olhar.



“Você me ama?” –


Viro
a cabeça e olho para o outro lado. Sabendo que sim, sabendo que o amo com cada
fio de


cabelo,
cada célula do meu corpo, cada gota do meu sangue, que estou explodindo desse


amor,
fervendo, mas apenas não posso disser isso a ele. Mas novamente, se realmente
ele


puder
ler minha mente, não tenho por que dizer. Ele deveria saber disso.



“Sempre é melhor escutar,” – disse, colocando meu cabelo atrás da orelha e
pressionando


seus
lábios em minha bochecha. – “Quando você se decidir, sobre mim, sobre ser
imortal,


apenas
diga e eu estarei aqui. Tenho toda a eternidade pela frente; você vai perceber
que


posso
ser bastante paciente.” – sorri, então coloca a mão em seu bolso retirando o
cavalo de


prata
cravado de cristais que me comprou nas corridas. Aquele que eu tinha devolvido
quando


eu
o joguei naquele dia no estacionamento. – “Posso?” – ele gesticula.


Assento,
minha garganta muito seca para falar enquanto ele fecha a pulseira, então pega
meu


rosto
entre suas mãos. Colocando minha franja para o lado e beijando minha cicatriz,


enchendo-me
de todo o amor e perdão que sei que não mereço. Mas quando tento afastarme,


ele
me pega ainda mais forte e diz, – “Você tem que se perdoar, Anahí. Não é
responsável


por
nada disso.” –



“O que você sabe?” – eu mordo meu lábio.



“Eu sei que você se culpa por algo que não é sua culpa. Eu sei que você ama a
sua irmã com


todo
o coração e você se pergunta todos os dias se esta fazendo o certo ao aceitar
suas visitas.


Eu
te conheço, Anahí. Sei tudo sobre você.” –


Eu
me viro, meu rosto molhado pelas lágrimas que não quero que ele veja. – “Nada
disso é


verdade.
Você entendeu tudo errado, eu sou uma aberração e coisas ruins acontecem com


todos
que ficam perto de mim, mesmo quando sou a única que mereça isso.” – eu balanço
a


cabeça,
sabendo que não mereço ser feliz, não mereço este amor.


Ele
me abraça, seu toque calmo e tranqüilizador, mas incapaz de apagar a verdade. –
“Tenho


que
ir,” – sussurra finalmente. – “Mas, Anahí, se quiser me amar, se realmente
quiser estar


comigo,
então você terá que aceita o que somos. Entenderei se não puder.” –


Então
eu o beijo, pressionando-me contra ele, precisando do contato de seus lábios
sobre os


meus,
deixando-me encher de um maravilhoso, caloroso brilho de seu amor, aumentando,


inchando-se
e expandindo-se até que cobre cada espaço, cada brecha, cada canto.


E
quando abro meus olhos e me afasto, estou novamente em meu quarto, sozinha.




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Autor(a): theangelanni

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CAPITULO TRINTA E DOIS – “Então, o que aconteceu? Nós procuramos por todas as partes e não encontramos você. Pensei que estivesse a caminho?” – Viro, dando as costas para a janela e repreendendo-me por não ter pensado em uma boa desculpa antecipaAlfonsote, colocando-me em uma posição incô ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 287



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  • ligia Postado em 26/10/2013 - 21:22:02

    Continua postando, não vejo a hora de ver a Any e o Poncho juntos, sinceramente estou adorando a web.

  • bruubuna Postado em 28/01/2013 - 02:57:51

    haaa li a sua historia e eh linda demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais..e a continuaçao?

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:53

    Acabei o/ ~pula~
    AAAAAAAAAA esse livro é perfeito e adaptado Anahi e Alfonso ficou mil vezes melhor *--*
    Obrigada por me viciar em mais uma saga de misterios e emoções *--*
    Quero a segunda temporada agora u.u

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:49

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:45

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:41

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:38

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:35

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:29

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    Obrigada por me viciar em mais uma saga de misterios e emoções *--*
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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:25

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