Fanfics Brasil - Eternamente {AyA}

Fanfic: Eternamente {AyA}


Capítulo: 37? Capítulo

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TRINTA E CINCO


Passo
correndo pela porta, impaciente para subir e mostrar para Riley meu pirulito do
dia dos


namorados,
esse que fez o sol brilhar, os pássaros cantarem, deixou meu dia de pernas por
ar


mesmo
quando havia rejeitado tudo o que tinha haver com o remetente.


Mas
quando a vejo sentada sozinha no sofá, segundos antes de se virar e me ver,
vendo-a ali


tão
pequena e sozinha, me lembrou o que Ava disse. “Que tinha dito adeus a pessoa
errada”.


O
ar saiu bruscamente de mim.



“Hey,” – disse olhando-me. – “nunca vai acreditar o que acabo de ver na Oprah.
Um cachorro


sem
as patas da frente e mesmo assim pode...” –


Deixo
cair minha bolsa no chão e me sento ao lado dela, pegando o controle e
colocando no


mudo.



“O que foi?” – me disse franzindo o cenho, por eu ter silenciado a Oprah.



“O que você está fazendo aqui?” – pergunto.



“Um, estendida no sofá, esperando você chegar em casa...” – revira os olhos e
mostra a


língua.
– “Duh.” –



“Não, me refiro a por que você está aqui? Por que não esta em algum outro
lugar?” –


Ela
torce a boca e se vira para a TV, seu corpo tenso, rosto impassível, preferindo
a Oprah


muda
do quê a mim.



“Por que não está com mamãe, papai e Buttercup?” – pergunto, vendo como seu
lábio


inferior
começa a tremer, a principio suavemente, mas depois, um tremor completo,


fazendome


sentir
tão mal que tenho que forçar as palavras para poder continuar. – “Riley,” – me


detenho,
engolindo duramente. – “Riley, acho que você não deveria voltar aqui nunca
mais.” –



“Esta me expulsando?” – se coloca de pé em um salto, com seus olhos bem abertos.



“Não, nada disso, apenas...” –



“Você não pode me proibir de te visitar, Anahí! Posso fazer o que eu quiser!
Qualquer coisa! E


não
há nada que você possa fazer!” – disse, balançando a cabeça e andando pela
sala.



“Estou ciente disso,” – digo, – “mas eu não acho que deva te incentivar a
isto.” –


Ela
cruza os braços e aperta os lábios fortemente, deixando-se cair no sofá,
lançando sua


perna
para frente e pra trás, como faz quando está zangada, aborrecida, frustrada, ou
todos de


uma
vez.



“É só que, bem, por um tempo parecia que você estava ocupada com alguma coisa,
em


algum
outro lugar, e parecia tão feliz com isso. Mas agora parece que você passa todo
o tempo


aqui
novamente e me pergunto se é por minha causa. Porque mesmo não suportando a
idéia


de
não ter você por aqui, é mais importante a sua felicidade. Espionando vizinhos
e


celebridades,
vendo Oprah e me esperando, bem, não acho que seja a melhor maneira de


estar.”
– paro, tomando respiração, desejando não ter que continuar, mas sabendo que
tenho


que
fazer. – “Porque embora vê-la seja uma das melhores partes do meu dia, não
posso deixar


de
pensar que exista outro lugar melhor para você estar.” –


Ela
continua olhando a TV enquanto olho para ela, sentada em silêncio até que
finalmente


disse,
– “Para sua informação sou feliz, estou perfeitamente bem e feliz.” – balança a
cabeça e


revira
os olhos, cruzando os braços sobre o peito. – “Às vezes vivo aqui, e outras
vezes vivo em


outro
lugar. Em um lugar chamado Summerland, no qual é bastante impressionante, no
caso


de
você não se lembrar.” – ela dá uma espreitada em mim.


Eu
confirmo. Oh, definitivamente eu me lembro.


Ela
encosta-se à almofada e cruza suas pernas. – “Então, o melhor de ambos os
mundos,


certo?
Qual é o problema?” –


Eu
pressiono meus lábios e a olho, não me deixando convencer por seus argumentos,


acreditando
que estou fazendo a coisa certa, a única coisa. – “O problema é este, acho que


exista
um lugar melhor, algum lugar onde mamãe, papai e Buttercup estão esperando
você...”


––


“Escute,
Anahí,” – ela me corta, – “sei que pensa que estou aqui porque eu queria ter
trezes


anos
e como isso nunca vai acontecer estou fazendo através de você. E sim, pode ser
que seja


verdade,
mas nunca parou pra pensar que também não posso te deixar?” – me olha, seus


olhos
piscando rapidamente, mas quando começo a falar ela levanta a mão e continua. –
“no


começo
os segui, bem, eles eram os pais e pensei que também deveria ir, mas quando vi
que


você
tinha ficado, voltei para te encontrar, mas quando cheguei lá, você já tinha
ido, não fui


capaz
de encontrar a ponte outra vez e então fiquei presa. Mas então conheci algumas


pessoas
que tinham estado ali durante anos, bem, a versão da terra para anos, e eles me


mostraram
o lugar...” –



“Riley...” – começo, mas ela me corta bruscamente.



“E pra que você saiba, tenho visto mamãe, papai e Buttercup, e estão bem. Alias
estão


melhor
que bem, estão felizes. Só desejam que você pare de se sentir culpada todo o
tempo.


Podem
vê-la. Você sabe disso, certo? Simplesmente você não pode vê-los. Você não pode
ver


aqueles
que já cruzaram a ponte, só pode ver os que são como eu.” –


Mas
não me importa a quem posso ver ou não ver. Fiquei na parte sobre eles quererem
que


eu
pare de me sentir culpada, mesmo sabendo que só estão sendo amáveis e
paternalistas,


tentando
aliviar minha culpa. Porque a verdade é que o acidente foi culpa minha. Se não


tivesse
feito meus pais voltar para que eu pudesse pegar esse estúpido agasalho do


acampamento
para animadoras Pinecone Lake que tinha esquecido, nunca teríamos estado


naquele
lugar, naquela estrada, no exato momento em que esse estúpido cervo correu na


frente
do carro obrigando meu pai desviar de repente, descendo o barranco, chocando-se


contra
a árvore e matando todo mundo menos a mim.


Minha
culpa.


Toda
ela. Inteiramente minha.


Mas
Riley balança a cabeça negativamente e diz, – “Se a culpa tem que ser de alguém
seria de


papai,
porque todo mundo sabe que não tem que desviar quando um animal sai correndo


enfrente
ao seu carro. Supõe-se que deveria batê-lo e seguir. Mas você e eu sabemos que
ele


nunca
faria isso, ou seja, ele tentou salvar a todos, mas no final só salvou o servo.
Além do


mais,
talvez a culpa seja do cervo, quero dizer, ele não tinha nada o que fazer na
estrada,


quando
tem uma floresta perfeitamente boa para viver dentro. Ou quem sabe a grade de


proteção
por não ser tão forte, firme, de um material mais resistente. Ou talvez a culpa
seja da


marca
do carro por falhar na direção e ter uns freios de merda. Ou talvez...” – ela
pára e me


olha.
– “A questão é, que não é culpa de ninguém. Aconteceu assim. Aconteceu da forma
que


se
supunha que teria que acontecer.” –


Eu
desabo para trás soluçando, desejando poder acreditar nisso, mas não posso.
Conheço a


verdade
melhor que ela. Sei a verdade.



“Todos nós sabemos, e aceitamos. Então agora é hora de você saber disso e
aceitar também.


Aparentemente
não era a sua hora.” –


Mas
era minha hora. Alfonso trapaceou e eu fui para um longo passeio!


Engulo
duramente e olho para a TV. Oprah já havia terminado e o Dr. Phil está em seu
lugar...


Uma
cabeça calva e brilhante e uma boca grande que nunca para de se mover.



“Se lembra quando eu estava transparente? Isso era porque eu estava me
preparando para


cruzar.
Todos os dias me aproximava mais e mais do outro lado da ponte. Mas justo
quando


decidi
seguir em frente foi quando pareceu que mais precisava de mim. E não pude
suportar te


deixar...
ainda não posso suportar te deixar.” – disse.


Embora
eu realmente queira que ela fique. Já lhe roubei uma vida. Não quero roubar sua
vida


depois
da morte. – “Riley, está na hora de ir.” – digo, sussurrando tão suavemente que
parte


de
mim esperava que ela não tivesse ouvido. Mas uma vez que eu disse, sei que é o
certo a se


fazer
e digo outra vez mais alto, as palavras soando mais convincentes. – “Acho que
deveria


ir.”
– repito, sem acreditar no que meus ouvidos estão escutando.


Ela
se levanta do sofá, seus olhos abertos e tristes, seus cílios brilhando com
lágrimas


cristalinas.


E
então volto a engolir duramente e digo, – “Você não tem nem idéia do quando tem
me


ajudado.
Não sei o que teria feito sem você. Você é a única razão de me levantar todo
dia e


colocar
um pé na frente do outro. Mas estou melhor agora e é hora de você...” –, me
detenho,


com
as palavras bloqueadas em minha garganta, incapaz de continuar.



“Mamãe disse que eventualmente acabaria me mandando de volta.” – ela sorri.


Olho
para ela, perguntando-me o quê ela quis dizer.



“Ela disse, "Algum dia sua irmã finalmente crescerá e fará o correto. –


E
no momento em que ela disse, nós duas começamos a rir. Rindo do absurdo da
situação.


Rindo
da tendência de nossa mãe ao dizer “algum dia crescerá e... preenche o vazio”.
Rindo


para
aliviar da tensão e da dor de dizer adeus. Rindo por causa da sensação de
bem-estar.


E
quando as risadas começam a ceder, olho para ela e digo, – “Mesmo assim virá
verificar e


dizer
um oi de vez em quando, certo?” –


Ela
balança a cabeça negativamente e olha para o outro lado. – “Duvido muito que
você posso


me
ver, já que não pode ver nem mamãe e nem papai.” –



“E quanto a Summerland? Eu posso te ver lá?” – pergunto, pensando que posso
voltar a Ava


e
ela pode me ensinar a remover o escudo, mas somente para visitar a Riley em
Summerland,


para
nada mais.


Ela
dá de ombros. – “Não tenho certeza. Mas fazei o melhor que puder para enviar
algum


sinal,
algo para que você possa saber que eu estou bem, algo especificamente de mim.”



“Como o quê?” – pergunto em pânico porque já estou vendo-a desaparecer. Não
esperava


que
ocorresse tão depressa. – “E como saberei? Como posso saber que é de você?” –



“Confia em mim, você saberá.” – ela sorri, dando-me adeus enquanto desaparece.





Meninas nem se preocupem pq eu vou sim postar o segundo livro. já está até adaptado Riso


Domingo eu vou postar o último capitulo desse livro e já começo o outro.


bjsssssss



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Autor(a): theangelanni

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CAPITULO TRINTA E SEIS No momento em que Riley se vai, eu caio no choro, sabendo que fiz o certo, mas ainda sim desejando que não doesse tanto. Permaneço assim por algum tempo, encolhida sobre o sofá, meu corpo apertado como uma pequena bola, lembrando tudo o que ela disse sobre o acidente e que não era minha culpa. Mas embora queira ac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 287



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  • ligia Postado em 26/10/2013 - 21:22:02

    Continua postando, não vejo a hora de ver a Any e o Poncho juntos, sinceramente estou adorando a web.

  • bruubuna Postado em 28/01/2013 - 02:57:51

    haaa li a sua historia e eh linda demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais..e a continuaçao?

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:53

    Acabei o/ ~pula~
    AAAAAAAAAA esse livro é perfeito e adaptado Anahi e Alfonso ficou mil vezes melhor *--*
    Obrigada por me viciar em mais uma saga de misterios e emoções *--*
    Quero a segunda temporada agora u.u

  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:49

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:45

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:41

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:38

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:35

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:29

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  • jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:25

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