Fanfic: Eternamente {AyA}
CAPITULO SEIS
Embora
Alfonso e eu freqüentemos a duas aulas juntos, a única em que sentamos perto um
do outro foi na de inglês. Então não foi até eu já ter guardado todo meu
material e estar indo para a aula de arte do sexto período que ele se
aproximou.
Ele
corre ao meu lado, segurando a porta enquanto eu passo, olhos grudados no chão,
me perguntando como eu posso desconvidar ele.
— Seus amigos me pediram para passar na
sua casa hoje a noite, — ele diz, o passo largo dele combinando com o meu. — Mas eu
não vou conseguir ir.
— Oh! — Eu digo, pega completamente com a
guarda baixa, me arrependendo do jeito que a minha voz acabou de me trair
soando tão feliz. — Eu quero dizer, tem certeza? — Eu tento suar mais suave, mais acomodada, como se eu
realmente quisesse que ele me visitasse, embora seja tarde demais.
Ele
olha para mim, olhos brilhando e divertidos.
— Sim, tenho certeza. Te vejo segunda, — ele diz,
andando mais rápido e indo em direção a seu carro, o que está estacionado na
zona vermelha, o motor dele inexplicavelmente ligado.
Quando
eu alcanço meu Miata, Christian está esperando com os braços cruzados, olhos
estreitos, a irritação dele claramente mostrada em sua marca de assinatura.
— É melhor você me contar o que acabou
de acontecer lá atrás, porque não pareceu bom, — ele diz, deslizando para dentro enquanto eu
abro a porta.
— Ele cancelou. Disse que não ia
conseguir ir. — Eu dou nos ombros, olhando por cima do ombro e mudando a marcha.
— Mas o que você disse que o fez
cancelar? — Ele me encara.
— Nada.
A
careta se aprofunda.
— Sério, eu não sou responsável por
estragar sua noite. — Eu saio do estacionamento e entro na rua, mas quando eu senti Christian
ainda me encarando eu digo, — O que?
— Nada. — Ele ergue as sobrancelhas e encara a
janela, e embora eu saiba o que ele está pensando, eu me foco em dirigir. Então
é claro ele vira para mim e diz,
— Ok, prometa que você não vai ficar
brava.
Eu
fecho os olhos e suspiro. Aqui vamos nós.
— É só que – eu não entendo você. É
como se, nada sobre você faça sentido.
Eu
respiro fundo e me recuso a reagir. Principalmente porque está prestes a ficar
pior. — Para inicio de conversa, você é complementa linda, pelo menos eu
acho que você pode ser, porque é realmente dificil saber quando você está
sempre escondida embaixo desses horríveis capuzes. Eu quero dizer, desculpe por
ser quem diz isso, Anahí, mas toda o conjunto é complemente trágico, como
camuflagem para os sem esperança, e eu não acho que deveríamos fingir ao
contrario. E também, eu odeio ser aquele a te dizer isso, mas fazer questão de
evitar o completamente gostoso garoto novo, que obviamente está afim de você, é
só estranho.
Ele
para tempo o bastante para me dar um olhar encorajador, enquanto eu me seguro
para o que vem a seguir.
— A não ser – é claro – que você seja
gay.
Eu
viro a direita e expiro, grata por minha habilidade psíquica provavelmente pela
primeira vez na vida, já que definitivamente me ajudou a diminuir o golpe.
— Porque está tudo bem se você for, — ele
continua. — Eu quero dizer, obviamente, já que eu sou g.a.y, não é como se eu
fosse te discriminar, né? — Ele ri, meio nervoso, uma risada meio estamos-em-território-virgem-agora.
Mas
eu só balanço minha cabeça e aperto o freio.
— Só porque não estou interessada em Alfonso
não significa que eu seja g.a.y, — eu digo, percebendo que eu sôo muito mais defensiva do que
eu pretendia. — Tem muito mais em atração do que só aparência, sabe.
Como
um toque quente que me faz formigar, olhos profundos e suaves, e o sedutor som
de uma voz que pode silenciar o mundo –
— É por causa de Dulce? — ele pergunta,
sem acreditar na minha história.
— Não. — Eu agarro o volante e olho para o
farol, esperando que ele mude de vermelho para verde para que eu possa levar Christian
para casa e terminar com isso.
Mas
eu sei que eu respondi rápido demais quando ele continua,
— Há! Eu sabia! É por causa de Dulce –
porque ela o reivindicou. Eu não acredito que você está mesmo honrado isso! Eu quero
dizer, você se quer percebeu que está desistindo da chance de perder sua
virgindade com o cara mais gostoso da escola, talvez do planeta, tudo porque Dulce
o reivindicou?
— Isso é ridículo, — eu
murmuro, balançando minha cabeça enquanto viro na rua dele, paro na entrada da
casa e estaciono.
— O que? Você não é virgem? — Ele
sorri, obviamente se divertindo com tudo isso. — Você tem me escondido coisas?
Eu
viro meus olhos e riu apesar de tudo. Ele olha para mim por um momento, então
pega seus livros e vai para casa, virando de costas tempo o bastante para
dizer,
— eu espero que Dulce aprecie a boa
amiga que você é.
Acabou
que, sexta a noite foi cancelada. Bem, não a noite, só nossos planos.
Parcialmente porque o irmão mais novo de Dulce, Austin, ficou doente e ela era
a única por perto para cuidar dele, e em parte porque o pai amante de esportes
de Christian o arrastou para ver um jogo de futebol e o forçou a usar as cores
do time e agir como se ele se importasse. E assim que
Sabine
soube que eu ficaria em casa sozinha, ela saiu do trabalho mais cedo e se
ofereceu para me levar para jantar.
Sabendo
que ela não aprova que eu fique usando sempre casaco e camiseta, e querendo agradar
ela depois de tudo que ela fez, eu coloco um vestido azul bonito que ela
recentemente comprou para mim, coloco o salto que ela comprou pra combinar,
coloco um batom (uma relíquia da minha antiga vida, quando eu me importava com
coisas assim), transfiro as coisas essenciais da minha mochila para uma pena
bolsa metálica que combina com o vestido, e troco meu rabo de cavalo usual por
cabelo solto. E quando estou prestes a sair pela porta, Riley aparece atrás de
mim e diz,
— já era hora de você se vestir como
uma garota.
E
eu quase morro do coração.
— Oh meu deus, você quase me matou de
susto! — eu sussurro, fechando a porta para que Sabine não possa ouvir.
— Eu sei. — Ela ri. — Então
aonde você está indo?
— Um restaurante chamado Stonehill
Tavern. É no hotel St. Regis, — eu digo, meu coração ainda batendo rápido devido ao susto.
Ela
ergue as sobrancelhas e diz,
— fashion.
— Como você saberia? — eu olho
para ela, me perguntando aonde ela tem estado. Eu quero dizer, não é como se
ela me conte aonde ela passa seu tempo livre.
— Eu sei várias coisas. — Ela ri. — Muito
mais que você. — Ela pula na minha cama e arruma os travesseiros antes de deitar.
— Certo, bem, não tem muita coisa que eu
possa fazer sobre isso, huh? — eu digo, irritada por ver que ela está usando exatamente o
mesmo vestido e sapatos que eu. Só que por ela ser quatro anos mais nova e bem
mais baixa, parece que ela está brincando de se arrumar.
— Mas sério, você deveria se vestir
assim mais vezes. Porque eu odeio dizer isso, mas seu visual de sempre não está
funcionando para você.Eu quero dizer, você acha que Brandon teria ido atrás de
você se você se vestisse assim? — Ela cruza os tornozelos e olha para mim, sua postura tão
relaxada quanto de uma pessoa, viva ou morta, poderia estar. — Falando
nisso, você sabia que ele está namorando Rachel agora? Sim, eles estão juntos a
cinco meses. Isso é tipo, ainda mais tempo do que vocês, huh?
Eu
pressiono meus lábios e bato meu pé contra o chão, repetindo meu mantra usual:
Não deixe ela te irritar. Não deixe ela -
— E oh meu deus, você nunca vai
acreditar nisso, mas eles quase foram até o fim! Sério, eles saíram do baile de
homecoming mais cedo, eles tinham tudo planejado, mas então –bem...
Ela
pausa tempo o bastante para rir.
— Eu sei que eu provavelmente não
deveria repetir isso, mas vamos apenas dizer que Brandon fez algo para se
arrepender e extremamente embaraçoso que quebrou todo o humor. Você
provavelmente tinha que estar lá, mas eu vou te contar, foi hilário. Eu quero
dizer, não me entenda errado, ele sente sua falta e tudo mais, até
acidentalmente chamou ela pelo seu nome uma vez ou outra, mas como eles dizem,
a vida continua, certo?
Eu
respiro fundo e estreito meus olhos, observando enquanto ela se arruma na minha
cama como uma Cleópatra, criticando minha vida, meu visual, virtualmente tudo
sobre mim, me dando updates sobre antigos amigos que eu nunca pedi, como algum
tipo de autoridade adolescente.
Deve
ser bom só aparecer onde você quiser, sem ter que estar preso aqui nas
trincheiras fazendo todo trabalho sujo, como o resto de nós!
E
de repente eu me sinto tão irritada com suas pequenas visitas surpresas que na
realizada são só ataques surpresas, que desejo que ela só me deixe em paz e
deixe eu viver o que resta da minha vida sem os comentários cansativos e
infantis dela, que eu olho ela diretamente nos olhos e digo,
— Então quando você vai para a escola
de anjos? Ou eles te baniram de lá porque você é tão má?
Ela
me olha, seus olhos estreitos de raiva enquanto Sabine bate na minha porta e
chama,
— Pronta?
Eu
encaro Riley a desafiando com meus olhos a fazer algo idiota, algo que alerte
Sabine para todas as coisas estranhas que acontecem por aqui.
Mas
ela só sorri docemente e diz,
— Mamãe e papai mandaram lembranças, — segundos
antes de desaparecer.
Autor(a): theangelanni
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CAPITULO SETE No caminho para o restaurante tudo que eu consegui pensar é em Riley, seu comentário quero dizer, eu tenho implorado a ela para me contar sobre nossos pais, pedindo por apenas um pouco de informação todo esse tempo. Mas ao invés de me contar o que eu preciso saber, ela fica toda inquieta, age toda cautelosa, e se recus ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 287
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ligia Postado em 26/10/2013 - 21:22:02
Continua postando, não vejo a hora de ver a Any e o Poncho juntos, sinceramente estou adorando a web.
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bruubuna Postado em 28/01/2013 - 02:57:51
haaa li a sua historia e eh linda demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais..e a continuaçao?
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:53
Acabei o/ ~pula~
AAAAAAAAAA esse livro é perfeito e adaptado Anahi e Alfonso ficou mil vezes melhor *--*
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Quero a segunda temporada agora u.u -
jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:49
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jl Postado em 03/06/2011 - 16:12:25
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