Fanfic: Mafia Argentina | Tema: Casi Angeles/ Lali Esposito/ Peter Lanzani

Aproximadamente seis meses depois... 

  Lali estava sentada na cama do quarto onde passava a maioria do tempo. Fazia meses que não se encontrava mais com Martina. Ela a alimentava só uma vez ao dia e estava cada vez mais fraca, levando em consideração o estado em que ela se encontrava. Ela olhava pela pequena janela do quarto um céu limpo e iluminado. Era noite e ela estava bastante enjoada. Pelas suas contas estava se encaminhando para o sétimo mês de gestação e estava bastante preocupada com seu filho. Já o amava muito e queria que ele nascesse numa melhor que essa. Tinha medo por ela e por ele.

- O que será que o papai tá fazendo agora né meu amor? Será que já se esqueceu da mamãe? E o vovô? Já faz tanto tempo – Falava enquanto acariciava o ventre arredondado e não muito grande. Modéstia parte estava uma gravida muito bonitinha.

Próximo dali, naquele mesmo lugar...

- Isso, quero que a deixe na frente da mansão... Fraca como se encontra não vai passar boa impressão – Martina ria enquanto falava. 

- Mais porque depois de tanto tempo em cárcere a senhora decidiu liberta-la?

- Porque o final dela será bem mais interessante liberta do que aqui. Eles estão sofrendo a meses, vou dar a eles uns minutos de felicidade pra arranca-la da pior maneira e na frente de todos.

- E como fará isso?

- Você verá, agora ande...

No quarto de Lali.

Ela ainda acariciava a barriga olhando para o céu quando viu que a porta do seu quarto fora brutalmente aberta.

- Vamos donzela, seu castelo vai mudar.

- Oque? Oque?

- Vamos logo que não tenho a noite toda – Ele a pegou pelo braço, rudemente, a sedou novamente e então amordaçou e a amarrou e nisso ela foi levada ate outro carro que partiu para o lugar de sua salvação, momentânea.

20 min depois.

Peter estava na sala onde se encontravam seus pais, suas irmãs e seus sogros juntos com os agentes que faziam parte do caso com Mariana. Foram meses sem noticia e sem nenhuma nova pista para acha-la... Estavam todos loucos.

Peter tinha uma expressão cansada, de angustia absoluta, a barba por fazer e o cabelo desgrenhado o entregavam fácil. Foram meses difíceis, completamente agoniantes.

- Por Deus eu não suporto mais isso, eu quero saber onde ela tá! – Peter vociferou enquanto se levantava...

- Você não é o único meu rapaz – Disse o sogro no mesmo tom. Ambos estavam quase sem forças pra lutar – Eu não deveria ter lhe deixado a mercê desses bandidos, a culpa é minha.

- Calma querido, você não teve culpa. Nossa filha é uma ótima agente.

Estavam todos angustiados na sala e o silencio voltou a reinar, exatamente como faziam há meses. Encontravam-se na casa dos Lanzani e ficavam em silencio por horas.

Mais naquela noite algo estava diferente e não tardou para a empregada da casa vir correndo branca e nervosa.

- Dr. Lanzani um carro preto estava parado na frente do portão, tiraram algo escuro do porta malas e deixaram lá.

- Como assim algo escuro?

- Pelas câmeras eu não consigo ver, está lá na frente ainda – Enquanto falava ela passava freneticamente as mãos na toalha de louça em seu avental.

- Deixa que nós vamos lá. Empunhem as armas rapazes. O resto fica aqui. – Era o agente Esposito falando no momento, ele não iria deixar que nada de mal acontecesse a mais ninguém. Já não bastava sua filha.

- Eu quero ir junto – Era Peter falando, algo dizia que precisava ir junto.

- Não, você também fique aqui...

Então eles saíram e em menos de cinco minutos já estavam no portão da mansão quando se aproximaram notaram que aquilo não era algo e sim um corpo.

- Santo Deus, será que tá morto? – Disse Gás ao se aproximar um pouco, só que com essa aproximação ele pode então ver o rosto da pessoa e não conseguiu conter um grito –LALI!!!!!!!!!!!

- O que você disse? O que disse? – Era o Sr. Esposito que imediatamente se abaixou sobre o corpo da filha e a virou de bruços – Santo Deus é a minha menina.

Nico se abaixou junto com Gáston, por ser o mais calmo ali notou que ela não estava morta somente desacordada.

- Ela está respirando, olhem a barriga del... – Ele não terminou a frase ao notar o volume em seu ventre – Ela tá, a Lali tá... Está gravida.

O pai de Lali levantou-a do chão em seus braços. Ardendo em febre ele a levou para dentro da mansão.

La dentro o clima era alarmante, todos queriam saber o que se passava do lado de fora. Quando de supetão a porta da sala fora aberta e todos levantaram no susto. As meninas gritaram.

Quando viram o Sr. Lanzani segurando um corpo todos se puseram arregalados. E quando se deram conta de quem era ficaram em desespero.

Peter não sabia nem o que fazer a emoção e o desespero de vê-la ali e daquele jeito o assolavam. Correu em direção ao sogro que botou o pequeno corpo em cima de um dos grandes sofás.

- Meu amor, que fizeram com você – Ele passava a mão pelo rosto dela, só quando olhou para o resto do corpo se deu conta do tamanho que estava sua barriga – Aaaa meu Deus – Ele se abaixou perto do corpo pequeno e encolhido. Nisso pode notar aqueles belos olhos que tanto amava se abrindo devagar e o mirando ainda em confusão.

A mistura de sentimentos ali fora algo incomum.  Todos estavam ao redor do sofá que ela se encontrava, sua mãe chorava assim como sua sogra e suas companheiras de trabalho. Seu pai havia ido chamar um medico com urgência para cuida-la e o resto, bom o resto só conseguia olha-la como se ainda fosse uma miragem...

- Peter... É você mesmo? – Sua voz saiu como num sussurro. Quase imperceptível mais com a proximidade de ambos ele pode a ouvir e ouvi-la novamente fez seu corpo vibrar de alegria.

- Sou eu meu amor, sou eu. Não tens noção o que foi esse tempo sem você – Ele a olhava, tão fraca, tão debilitada e bom... Sua barriga denunciava-a.

- Pitt, eu... Eu... Estou gravida. Nosso filho precisa de cuidados.

“Nosso filho... Nosso filho... Nosso filho”.

Então era isso, ela estava realmente gravida. Ele se pôs a chorar um choro de pura agonia. Sua mulher estava gravida e não tivera nenhum tipo de cuidado. Sua alegria por tê-la, por tê-los consigo era enorme e iria cuidar dela de toda forma possível.

Mais algo estava rondando o lugar e a cabeça de todos. Porque a soltaram, porque a libertaram... Isso eles iriam descobrir mais cedo ou mais tarde.