Fanfic: Mafia Argentina | Tema: Casi Angeles/ Lali Esposito/ Peter Lanzani

Pouco tempo depois...

Peter estava atônito, mudo e pensativo enquanto Lali fraca e debilitada voltou a fechar os olhos. O desespero voltou a assolar a todos quando ela não voltou a dar sinal de vida...

O pensamento e senso comum lhes diziam que: eles a devolveram para morrer em casa na frente de todos.

Mais Peter e o pai de Lali não permitiriam tal injustiça com ela. Mal eles sabiam que essa não era a real intenção daquela jovem sedenta de vingança.

- Onde está esse medico, ONDE ESTÁ???? – Peter estava em estado deplorável de agonia, tinha levantado e andava de um canto a outro olhando de soslaio para sua mulher e seu futuro filho(a) morrendo no sofá de sua sala. Não bastasse a dor que passará nos últimos meses não iria suportar vê-la morrer em sua frente.

Uma das empregadas entrou correndo avisando que o Dr. Alcântara havia chegado e não muito depois ele já estava sobre o corpo pequeno e frágil de Lali.

- Por Deus o que fizeram com ela? Tem sinais de espancamento pelo corpo e ela foi dopada vezes demais. Está ardendo em febre e com parada respiratória. LIGUEM AGORA PARA UMA AMBULANCIA OU ELES MORRERAM.

Forà ele o Dr. a por Lali no mundo e sempre tivera um apreço enorme por ela e sua família, queria salva-la a qualquer custo.

Um dos agentes foi quem fez a ligação pedindo algo com a maior urgência, o hospital estava querendo se custar a mandar a UTI móvel, pois não acreditavam que poderia ser tão grave ate que o próprio doutor lhe tomou e telefone e vociferou algumas ordens e não tardou para a ambulância estar estacionando frente à mansão Lanzani.

- Eu vou com ela e vocês seguem atrás de carro, levem documentos e algumas roupas. Não temos muito tempo – Disse-lhe o medico que já havia conectado ao corpo mole e desfalecido dezenas de fios e conectores. Fora o oxigênio e o aparelho para manter o coração.

- Deixa que eu dirijo ok? Vocês vêm comigo e vocês ai – Disse para alguns dos agentes – Fiquem e façam a guarnição da casa e das irmãs Lanzani. – O pai de Lali foi firme e categórico e todos o obedeceram, no carro com ele fora sua esposa, Peter e seus pais.

Peter não pronunciara sequer uma palavra, estava temeroso e angustiado e a dor que sentira durante todos esses meses não era comparada a dor que sentia nesse momento. Durante todos esses meses não se relacionou com mais ninguém, male male ia para o escritório pois não tinha cabeça para aquilo sua vida passou da agencia da CIA para casa assim sucessivamente tudo que almejava era encontra-la, mais não imaginou que seria em tais circunstancias. A queria bem, forte e viva. E seu filho, Deus ele teria um filho e com a mulher que mais amava nesse mundo, não teria forças para seguir em frente se perdesse ambos.

- Está tudo bem Peter, ela vai ficar bem.

- Quem me garante mãe? Olha o estado dela. QUE MERDA ELA TÁ GRAVIDA. DE UM FILHO MEU, E EU NÃO QUERO PERDE-LOS – E se pois aos prantos, um choro agoniado que estava preso em sua garganta a meses, porque sim, nesses seis meses não tivera chorado uma única vez. Mais a situação estava tão agoniante que sua única saída para não explodir era chorar.

Chegaram ao hospital pouco tempo depois, Peter já estava mais controlado mais algumas lagrimas ainda teimavam em lhe tomar a face. Logo, depois que já haviam feito toda a burocracia para mantê-la internada e sob os melhores cuidados o Dr. Alcântara entrou na sala de espera com uma cara não muito boa. Todos se puseram de pé.

- E então Dr.?

- Estamos fazendo tudo o possível, rezem... O estado das meninas é gravíssimo.

- Meninas? – Peter se pôs a frente do pequeno grupo de pessoas.

- Isso, parabéns Sr. Lanzani será papai de uma bela menininha – Tentou sorrir forçado mais não demonstrou alegria. – Estamos fazendo o impossível para salva-las. Se Lali por suficientemente forte ainda conseguiremos salvar pelo menos a bebe, e se ela for realmente muito forte ela irá sobreviver. E todos sabem que ela é forte.

Peter sentiu as pernas fraquejarem e caio sobre os joelhos com as mãos pressionando o próprio rosto e então desabou num choro profundo e inebriante de pura dor.