Fanfic: Mafia Argentina | Tema: Casi Angeles/ Lali Esposito/ Peter Lanzani

Um dia depois...

A movimentação naquela ALA onde Lali se encontrava era sem precedentes. Muitas pessoas entre médicos, auxiliares, enfermeiros, anestesistas, viviam em um entra e sai do quarto da UTI.  A situação precária da saúde de Mariana vinha sondando todos durante toda a noite e parte da manhã.

- Peter, você precisa descansar e comer alguma coisa filho. Você está exausto e sem comer a quase um dia – Forá a mãe de Peter que lhe falava porem, ele não queria nada. Muito menos ouvir vozes. Estava prestes a explodir de dor de cabeça.

- Mãe, por favor, pela milionésima vez eu só quero ficar aqui esperando noticia da minha mulher e da minha filha, pode ser?

Ela lançou lhe um olhar sentido pelas palavras, mas no fundo entendia perfeitamente o estado de espirito que seu filho se encontrava. Ela mesma não estava nas melhores.

Minutos depois...

- Parentes de Mariana Espósito, por favor?

Num salto Peter se pôs a frente do medico tomando posse sobre o que dizia respeito à Mariana.

- Sim, sim sou eu.

- Pois bem Sr...?

- Lanzani, Peter Lanzani. Sou o namorado dela e pai da menina.

- Sim, Sr. Lanzani sua mulher se encontra no momento sedada e respirando com ajuda de aparelhos para mantermos a estabilidade corporal dela e da criança.  As noticias que tenho não são as melhores e não seria agradável dalas aqui, então pediria para o senhor me acompanhar ate minha sala por gentileza. Se mais algum parente próximo quiser nos acompanhar, à vontade.

- Vou junto – Falou o Sr. Espósito.

Eles caminharam ate a sala do medico e ao entrarem notaram a mudança brusca de humor, era um humor negro como se algo extremamente ruim rondava-os.

- Por favor, sentem-se.

- Obrigado Dr. Agora, por favor, fala o que tá acontecendo e não esconda nada da gente – Era inexplicavelmente comovente a forma que o pai de Lali falará e o Dr. Alcântara se sentiu com um no na garganta por ter que lhes falar isso.  

- Pois bem, vou ser direto – Ele pigarreou para tirar a bola que se formou impedindo – o de falar – Fizemos tudo que era possível por ela, tudo que nos restava e tudo que nos parecia ser uma chance mais não deu. Sinto muito mais não deu – Nisso todos naquela sala já choravam e cada um por seus motivos – Estamos mantendo ela viva para podermos salvar pelo menos a menina, que por mais que não tenha tido nenhum tipo de auxilio desde o principio da gravidez é muito forte e muito saldável. Creio que ate o fim da semana conseguimos fazer a cesárea já que ela completará sete meses por esses dias e já se torna mais seguro a remoção da criança. Eu... Eu sinto tanto, eu... Nossa... – e então todos choravam, e fizeram isso por algum tempo somente.

- Dr. Eu posso ver ela? Despedir-me dela? Por favor? – Era a voz de Peter que suplicava por vê-la pelo menos mais uma vez antes... Antes de vê-la morta. Essa ideia o agoniava de uma forma incomum e ele não sabia como seria daqui pra frente tendo uma filha pra criar sem a mãe dela. Ela era tão inocente quanto sua pequena razão para continuar vivendo.

- Pode sim, mais não mais que 15 minutos.

- Pode ser qualquer tempinho com ela me basta – Ela falava tentando segurar as lagrimas que lhe vinham na face.

- Me acompanhe então, por favor – O Dr. Alcântara lançou um olhar para o Sr. Espósito que ate então não tinha falado nada e ele balançou a cabeça em negação, não estava preparado para perder a filha e nem para vê-la naquela situação. Vendo que ele não queria acompanha-los ele saio rumo ao quarto de Mariana com um Peter esguio e abalado logo atrás.

- 15 minutos meu filho! Qualquer coisa não deixe de me chamar – Com um toque amigável nas costas de Peter o Dr. o deixou sozinho em frente a porta que guardava seus bens mais preciosos.

Foi inevitável, a dor lhe tomou o peito numa agonia sem precedentes assim que Peter abriu a porta e deu com uma Mariana branca, sem vida e rodeada por fios, tubos e cabos que a mantinham respirando.

- Não, porque meu amor. Porque contigo? – Ele sussurrava enquanto ao se aproximar as lagrimas lhe desciam como acido sobre o rosto.

Aquele momento, naquele dia e naquela hora ele sentia como se nada no mundo lhe fazia mais sentido. Ele perdeu a razão e perdeu a sua alegria de viver. Mais algo no seu peito e no seu coração explodia como quem diz que ainda não acabou e que ela ainda tá viva. Ela está viva.

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Olá meus amores, não deixem de acompanhar os proximos capitulos que terá surpresa. E vamos parar de melodramas. Vai ser legal e conto com vocês. Beijos ♥