Fanfics Brasil - Capítulo 9 O resgate (adaptada) Vondy

Fanfic: O resgate (adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 9

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                                                                                                                                        Capitulo 9


 


 


 


Quando Dulce conseguiu falar, passaram para as informações essenciais: nomes, endereço, número de telefone, emprego, residência anterior, quando ela se mudará para Edenton, o motivo de estar dirigindo, que fizera uma parada para abastecer o carro mas permanecera á frente da tempestade, a corça na estrada, como perdera o controle do carro, o acidente em si. O sargento Huddle tomou notas em um bloco. Quando tudo estava no papel, ergueu os olhos para Dulce quase esperançosamente.


- É parente de J. B. Anderson? 


John Brian Anderson era seu avô materno. Ela assentiu. 


O sargento Huddle pigarreou - como todos em Edenton, conhecera os Andersons. Ele olhou novamente para o bloco.


- Christopher disse que Kyle tem 4 anos. 


Dulce fez que sim com a cabeça.


- Faz 5 em outubro.


- poderia me dar uma descrição geral dele, algo que eu pudesse pôr no rádio? 


- No rádio? 


O sargento Huddle respondeu pacientemente: 


- sim, nos poremos isso na rede de emergência da policia, para que outros departamentos tenham essa informação. É para o caso de alguém e essa pessoa nos chamar. Coisas desse tipo. 


Ele não mencionou que os hospitais da área também eram informados. Ainda não havia necessidade disso.


Dulce desviou o olhar, tentando organizar os pensamentos. 


- Ahn... - ela demorou alguns segundos para falar. Quem sabe descrever um filho com precisão, em termos numéricos e imagens? - Eu não sei... 1,05 metro, uns 18 quilos. Cabelos castanhos, olhos verdes... Só um garotinho normal para a idade. Nem muito grande nem muito pequeno. 


- características distintivas? Uma marca denascença, coisas desse tipo? Um garotinho perdido no pântano... Quantos poderia haver em uma noite como aquela? 


Eles deveriam estar procurando agora, em vez de falando comigo.


A pergunta... Qual era? Ah sim, características distintivas... Ela se concentrou o máximo que pode, querendo acabar com aquilo o mais rápido possível. 


- Ele tem dois sinais na bochecha esquerda, um maior do que o outro - finalmente respondeu. - não tem nenhuma outra marca de nascença. 


O sargento Huddle anotou essa informação sem erguer os olhos de seu bloco.


- E ele poderia sair da cadeirinha e abrir a porta?


- Sim, já faz isso há alguns meses.


O policial assentiu. Sua filha de 5 anos, Campbell, fazia a mesma coisa.


- lembra de do que ele estava vestindo?


Dulc fechou os olhos, pensando.


- uma camisa vermelha com um Mickey Mouse grande na frente piscando um olho e fazendo sinal de joia. E calça jeans de elásticos na cintura, sem cinto. 


Os dois homens trocaram olhares. Cores escuras. 


- Mangas compridas?


- Não.


- Sapatos?


- Acho que sim. Eu não os tirei então presumo que Kyle ainda esteja com eles. Sapatos brancos . não sei a marca. Do wal-mart.


- E quanto a um casaco?


-Nao. Eu não trouxe. Estava quente hoje, pelo menos quando saímos. 


Enquanto as perguntas continuavam, três raios explodiram sucessivamente no céu noturno. A chuva pareceu cair ainda mais forte, se isso era possível. 


O sargento Huddle ergueu a voz para se fazer ouvir na chuva torrencial.


- A senhora ainda tem família aqui? País? Irmãos?


- Não. Não tenho irmãos e meus país são falecidos. 


- E quanto ao seu marido? 


Dulce balançou a cabeça.


- Nunca fui casada.


- Kyle já se perdeu antes?


Dulce esfregou as têmporas, tentando afastar a tontura. 


- Algumas vezes. Uma vez no shopping e outra perto da minha casa. Mas se ele tem medo de relâmpagos. Acho que pode ter sido por isso que ele saiu do carro. Sempre que há raios, ele vem para a minha cama. 


- E quanto ao pântano? Ele teria medo de ir lá no escuro? Ou acha que ele permaneceria perto do carro?


Ela sentiu um frio no estômago. O medo clareou apenas um pouco sua mente. 


- Kyle não tem medo de ficar ao ar livre, mesmo a noite. Adora andar pela floresta perto da nossa casa. Não sei se ele sabe o suficiente para ter medo. 


- Então ele poderiater...


- Não sei talvez - disse ela em desespero. 


O sargento Huddle parou por umomento, tentanto não pressiona-la demais. Por fim perguntou:


- Sabe que horas viu a corça?


Dulce encolheu os ombros, sentindo-se impotente e fraca. 


- Mais umavez, não sei... Talvez as 21h15. Não verifiquei a hora. 


Instintivamente, os dois homens olharam para seus relógios. Christopher havia encontrado o carro as 21h31. Pediria ajuda menos de cinco minutos depois. Agora eram 22h22. Já se passará no mínimo mais se uma hora desde o acidente. Tanto Huddle quanto Christopher sabiam que tinham de organizar logo uma busca. Apesar de não estar fazendo frio, ficar algumas horas nessa chuva sem roupas adequadas poderia causar hipotermia.


O que nenhum dos dois policiais fez foi alertar Dulce sobre o perigo do próprio pântano. Aquela não era o lugar adequado para ninguém estar durante uma tenpestade, muito menos uma criança. Uma pessoa poderia literalmente desaparecer para sempre. 


O sargento Huddle fechou seu bloco com um estalo. Agora cada minuto era precioso. 


- Vamos continuar as perguntas depois se estiver de acordo, Srta. Savinon. Precisaremos de mais informações para relatório, mas agora o mais importante e começar a busca.


Dulce assentiu.


- Há mais algo que deveríamos saber? Um apelido, talvez? Um nome diferente a que ele responda?


- Não só Kyle mas...


Foi então que lhe ocorreu - óbvio. O pior tipo possível de notícia, algo que a polícia não pensaria em perguntar.


Ah meu deus.


A garganta dela se fechou de repente. 


Ah,não... Ah,não...


Porque ela naonhavia mencionado isso antes? Porque não imediaramente? Quando Kyle poderia estar perdido... Quando talvez pudesse encontra-lo antes que se afastasse demais? Kyle poderia estar bem ali...


- Srta. Savinon?


Tudo pareceu domina-la ao mesmo tempo: choque, medo, raiva, negação... 


Kyle não sabe responder!


Ela afundoaso rosto nas mãos.


Kyle não sabe responder!


- Srta. Savinon?


Ah, meu deus, porque?


Depois do que pareceu um tempo impossivelmen longo, Dulce enxugou as  lágrimas, sem conseguir olhar para eles. Eu deveria ter dito isso antes. 


- Kyle não vai responder quando o chamarem. Terão de encontra-lo, realmente vê-lo. 


Eles olharam-na intrigados, sem entender. 


- Mas e se dissermos que estamos procurando por ele, que sua mãe está preocupada?


Dulce balançou a  cabeça, como uma onda de náusea invadindo-a. 


- Ele não vai responder.


Quantas vezes ela dissera essas palavras antes? Quantas vezes isso fora apenas uma explicação? Quantas vezes de fato não significava nada comparado com algo assim? 


Nenhum dos homens disse nada. Com a respiração entrecortada, Dulce continuou. 


- Kyle não fala muito bem, so algumas palavras de vez em quando. Ele... Por alguma razão, nao entende a linguagem... Foi por isso que fomos a Universidade Duke hoje. 


Ela olhou de um homem para o outro, para se certificar que entendessem.


- Vocês teram de encontra-lo. Gritar por ele não vai adiantar. Kyle não vai entender o que vocês disserem. Não vai responder... Ele não consegue. Terão de encontra-lo...


Porque ele? De todas as crianças, por que isso tinha de acontecer com Kyle? 


Sem conseguir dizer mais nada, Dulce começou a soluçar. 


Com isso, Christopher pôs a mão no ombro dela, como fizera antes.


- Vamos encontra-lo,Srta. Savinon - afirmou ele com calma e firmeza. - Vamos encontra-lo. 


Cinco minutos depois, enquanto Christopher e os outros traçavam o plano de busca, outras quatro homens chegaram para ajudar. Isso era tudo o que Edenton podia oferecer. Houvera quatro acidentes de carro nos últimos vinte minutos - dois com feridos graves -, estavam acontecendo três incêndios de grande proporções causados por relâmpagos e alguns postes de energia elétrica caídos ainda representavam perigo. A polícia e os bombeiros recebiam chamadas em um ritmo frenético - todas eram atendidas de acordo com a prioridade e, a menos que houvesse um risco iminente de morte, as pessoas eram informadas de que nada podia ser feito de imediato. 


Uma criança perdida era uma prioridade maior do que praticamente qualquer coisa. 


O primeiro passo foi estacionar carros e caminhões o mais perto possível do pântano. Eles foram postos a uns 15 metros umbdo outro, em ponto morto e com os faróis altos ligados. Não so forneceriam a luz extra necessária para a busca, como também serviriam como guia no caso de alguma das pessoas da equipe ficar desorientada. 


Lanternas e walkie-talkies foram distribuídos, junto com pilhas extras. Onze homens (inclusive o caminhoneiro, que quis ajudar) se envolveriam e a busca começaria por onde Christopher encontrará o cobertor. Dali eles se espalhariam em três direções - sul, leste e oeste. As direções leste e oeste eram paralelas a rodovia; o sul era para onde Kyle parecia ter ido. Ficou decidido que um homem ficaria perto da estrada e dos caminhoes, para a chance remota de Kyle ver os faróis acesos e voltar sozinho. Ele lançaria foguetes de sinalização a cada hora exata, de forma que os homens pudessem se localizar. 


Depois se o sargento Huddle lhes fazer uma breve descrição de Kyle e do que estava usando, Christopher falou. Assim como alguns dos outros homens, els já caçara no pântano e ressaltou o que poderiam enfrentar. 


Ali nos arredores da rodovia, foi dito a aquipe de busca que o chão era sempre úmido, mas geralmente não submerso. Cerca de um quilômetro pântano a dentro era que surgiam pequenas áreas alagadas. Mas a lama era um perigo real: envolvia a perna e o pé, as vezes segurando-os com pressão, o que tornava difícil para um adulto escapar, quanto mais uma criança. Naquela noite a água já estava com um centímetro de altura perto da rodovia e subiria ainda mais com a tempestade. Bolsões de lama combinados com água subindo eram uma combinação mortal. Os homens concordaram, sérios. Agiriam com cautela.


O lado bom, se e que havia algum, era que nenhum deles achava que Kyle poderia ter ido longe. Árvores e trepadeiras tornavam a caminhada difícil, portanto eles tinham a expectativa de que eleaa imitassem a distância que Kyle percorrida. Um quilômetro e meio talvez, menos que três com certeza. Ele ainda estava perto e, quando antes começassem, melhores seriam suas chances. 


- Mas - continuou Christopher -, segundo a mãe, o garoto provavelmente não responderá se o chamarmos. Procurem algum sinal físico de Kyle. Não vão querer passar perto dele sem vê-lo. Ela deixou claro que não devemos depender de que responda a nos.


- Ele não sabe responder? - perguntou um dos homens, claramente confuso.


- Foi o que a mãe disse.


- Por que não?


- Ela não explicou isso.


- Ele tem algum retardo mental? - perguntou outro.


Christopher sentiu suas costas se enrijeceram a pergunta.


- Que diferença isso faz? Ele é um garotinho, está perdido no pântano e não consegue falar. E tudk o que sabemos agora.


Christopher encarou o homem até ele desviar os olhos. Só se ouviu o barulho de chuva caindo ao redor, até que o sargento Huddle finalmente deixou escapar um suspiro  profundo. 


- Então temos de andar.


Christopher ligou sua lanterna. 


- Vamos. 


 


 


 


 


Volteiii minhas sinceras desculpas por não postar minha internet ta muito ruim então meu irmão logo pró cara da gvt e mando ele vir ver o que tava acontecendo aí ele mecheu no bag da NET que eubesqueci o nome e o computador do meu irmão e nisso uma hora depois BUM o computador para de pegar que odio... Aí meu pai levo pra concerta e a praga do meu irmão pego meu not pra fazê sei la o que com ele então eu estou nesse momento postando pelo meu novo e lindo celular (moto maxx) e com minhas mãos doendo kkkk mais o que eu não Fasso por vocês <3 e me desculpem se aparecer o nome Taylor e o personagem original e tipo eu escrevo rápido e acabo esquecendo de conferir se esta certo :/ 


 



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Dulce podia se ver no pântano junto com os outros afastando galhos do rosto os pés afundando na terra esponjosa enquanto procurava freneticamente por Kyle. Contudo, na verdade estava deitada em uma maca na ambulância, a caminho do hospital em Elizabeth City - uma cidade 48 quilômetros a nordeste dali -, onde ficava a emergência mais próx ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 72



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  • stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:18:46

    Gatinha volta a postar!

  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:22:48

    continuaaaaaaaa please amando vc arrasssssaaaaaaaaa

  • millamorais_ Postado em 09/11/2015 - 23:36:49

    Gatinha cade você?

  • niih_vondy Postado em 02/11/2015 - 22:39:46

    Isso mesmo,fic mais que perfeita,volta a postar,por favor '-' :3

  • isa Postado em 30/10/2015 - 20:54:20

    Quero capítulos novos , sua web perfeita , posta mais

  • stellabarcelos Postado em 27/10/2015 - 12:13:48

    Volta a postar! Eu adoro a sua fanfic

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:55:35

    Kkkk Eh sua barraqueira, louca por uma confusão né u_u Pois eu também sou assim kkk &#128514;&#128514; Continua <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:48:26

    Tomará que o Ucker chame a Dulce para sair mesmo, to adorando esses dois <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:46:55

    Seria legal escrever algumas hots kkkk No meu não acontece isso direto, só as vezes, não é a sua internet não? E quando acontecer isso, dá f5 na pagina e volta pela setinha que o capítulo vai estar lá. (Pelo menos é isso que eu faço.)

  • Dulce Amargo Postado em 25/09/2015 - 21:36:03

    Continuaaaaaaaa, sua fanfic é ótima


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