Fanfic: O resgate (adaptada) Vondy | Tema: Vondy
Dulce podia se ver no pântano junto com os outros afastando galhos do rosto os pés afundando na terra esponjosa enquanto procurava freneticamente por Kyle. Contudo, na verdade estava deitada em uma maca na ambulância, a caminho do hospital em Elizabeth City - uma cidade 48 quilômetros a nordeste dali -, onde ficava a emergência mais próxima.
Ainda tremendo e confusa, ela olhou para o teto da ambulância. Queria ficar, implorara para ficar, mas lhe disseram que séria melhor para Kyle se ela fosse na ambulância. Que ela só atrapalharia. Dulce responderá que não se importava e, ciente de que Kyle precisava dela, teimava em sair da ambulância e voltar para a tempestade. Como se tivesse tudo sob controle, pedira capa de chuva e lanterna. Depois de alguns passos m o mundo começara a girar. Ela se lançou em frente sem o menor controle das pernas e caiu no chão. Dois minutos depois, sirene da ambulância soava e ela estava a caminho do hospital.
Exeto por tremer, não havia se movido desde que fora posta na maca. Estava com as mãos e os braços total e assustadoramente imóveis, com a respiração rápida e superficial,como a de um animal pequeno. A pele tinha uma palidez doentia e a última queda fizera o machucado da cabeça abrir.
- tenha fé Srta Savinon - disse o maqueiro de modo tranquilizador. Ele havia acabado de aferir a pressão sanguínea de Dulce e achava que ela estava em choque. - Quero dizer conheço esses homens. Já houve crianças perdidas aqui e eles sempre as encontraram.
Dulce não respondeu.
- E a senhora também ficará bem - continuou o maqueiro. - daqui a alguns dias, estará em pé de novo.
Houve silêncio por um minuto. Dulce continuou a encarar o teto. O maqueiro começou a medir sua pulsação. - há alguém para quem queira que eu telefone quando chegar ao hospital?
- Não - sussurrou ela. - Ninguém.
Christopher e os outros chegaram ao ponto em que o cobertor fora encontrado e começaram a se espalhar. O bombeiro junto com outros dois outros homens, seguiu para o sul, adentrando mais o pântano, enquanto o restante da equipe ia para o leste e oeste. A tempestade não dera trégua e a visibilidade no lugar - mesmo com a lanterna - era de no máximo alguns metros a frente. Em questão de minutos, Christopher já não conseguia ver nem ouvir nada e uma sensação ruim o tomou. A realidade da situação de algum modo se perdera no pico de adrenalina anterior a busca, quando tudo parecia possível.
Christopher já haviaprocurado pessoas perdidas, mas só naquele instante se deu conta de que não havia homens suficientes ali. O pântano a noite, a tempestade, a criança que não responderia quando chamada... Cinqüenta pessoas não seriam suficientes. Talvez nem mesmo cem. O modo mais eficaz de se procurar alguém na floresta era mantendo-se dentro do campo de visao das pessoas a direita e a esquerda, todas se movendo em conjunto, quase como uma banda marcial. Ficando perto, as pessoas na busca podiam cobrir uma área rápida e totalmente, como uma grade, sem questionar se algo havia passado. Com dez homens isso era impossivel. Minutos depois de se espalharem todos os envolvidos na busca estavam sozinhos totalmente afastados uns dos outros. E tudo o que podiam fazer era escolher uma direção e caminhar, apontando as lanternas para aqui e ali - para toda a parte -, procurando a agulha no palheiro. Procurar Kyle subitamente se tornara uma questão de sorte, não de habilidade.
Lembarndl a si mesmo de não perder a fe, Christopher seguiu em frente ao redor de árvores pela terra cada vez mais macia. Embora não fosse pai, era padrinho dos filhos do melhor amigo, Afonso Herrera, e se dedicava aquela busca como se estivesse por um dos afilhados. Alfonso era bombeiro voluntário e Christopher desejou muito que estivesse ali. Ele era seu principal companheiro de caça fazia vinte anos r conhecia o pântano melhor que Christopher; sua experiência podia ser útil. Mas Alfonso tinha ido passar alguns dias fora da cidade. Christopher esperava que aquilo não fosse um mau agouro.
A medida que a distância da rodovia aumentava, o pântano se tornava maisdensoz mais escuro, mais remoto e estranho a cada passo. As árvores ficavam mais próximas e troncos podres se estendiam pelo chão. Trepadeiras e galhos o feriam enquanto andava, e ele tinha de usar sua mão livre para mantelos longe de seu rosto. Christopher apontava a lanterna para cada grupo de arvores, cada pedaço de tronco, atrás de arbustos, andando sem parar, procurando qualquer sinal de Kyle. Os minutos foram passando. Dez.
Depois vinte.
Depois trinta.
Agora, mais no meio do pântano, a água chegava aos seus tornozelos dificultando cada vez mais os movimentos. Christopher olhou para o relógio: 22h56. Kyle estava desaparecido fazia uma hora e meia, talvez mais. O tempo, que antes estivera do lado deles, agora era seu inimigo. Quanto tempo levaria para que a temperatura dele caísse demais? Ou...
Christopher balançou a cabeça. Não queria pensar além disso.
Agora raios trovões eram constante e a chuva caia pesada e dolorosa. Parecia vir de todas as direções. Christopher limpava o rosto a cada segundo para melhorar a visao. Apensar da insistência da mãe de Kyle em que ele não responderia,continuava gritando o nome do garoto. Por algum motivo aquilo o fazia sentir como se estivesse fazendo mais do que realmente estava.
Droga.
Não acontecia uma tempestade assim havia... Seis anos? Sete? Por que aquela noite? Por que agora, quando um garoto estava perdido? Em uma noite assim, nem tinham como usar os cães de Jimmie Hick, e eles eram os melhores do condado. O aguaceiro tornava impossível rastrear qualquer coisa. E só andar por ali as cegas não seria o suficiente.
Para ondenum garoto iria? Um garoto que tivesse medo detempestades, mas não de florestas? Um garoto que vira a mãe depois do acidente, ferida e inconsciente.
Pense.
Christopher conhecia o pântano tão bem se não melhor do que qualque outra pessoa. Era ali que havia atirado em seu primeiro veado, aos 12 anos todos os outonos se aventurava no pântano para caçar patos também. Tinha uma capacidade instintiva de rastrear praticamente qualquer coisa; era raro voltar de uma caçada sem nada. As pessoas de Edenton brincavam dizendo que ele tinha o faro de um lobo. Christopher de fato possuía um talento incomum; ele mesmo admitia. E claro que conhecia o que todos os caçadores conheciam - pegadas, excrementos, galho quebrados indicando uma trilha que um veado poderia ter seguido -, mas essas coisas não justificavam todo o seu sucesso. Quando lhe pediam para explicar sua habilidade secreta, ele simplesmente respondia que tentava pensar como um veado. As pessoas riram, mas Christopher sempre dizia isso com uma cara seria e elas logo percebiam que ele não estava tentando ser engraçado. Pensar como um veado? O que diabos isso significava?
Elas balançavam a cabeça. Talvez apenas Christopher soubesse.
E agora estava tentando fazer a mesma coisa, só que tendo muito mais em jogo.
Christopher fechou os olhos. Para onde uma criança de 4 anos iria? Em que direção iria?
Ele abriu os olhos de súbito, ao estouro e o brilho do foguete de sinalização no ceu noturno. Onze horas.
Pense.
Prévia do próximo capítulo
A sala de emergência em Elizabeth City estava cheia não so de pessoas com ferimentos graves, como daqueles que apenas não se sentiam muito bem. Sem dúvidas estas poderiam ter esperado até o dia seguinte porém assim anlua cheia, as tempestades pareciam fazer vir a tona uma tendência a irracionalidade. Quanto mais forte eram ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 72
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stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:18:46
Gatinha volta a postar!
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lorac Postado em 06/12/2015 - 11:22:48
continuaaaaaaaa please amando vc arrasssssaaaaaaaaa
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millamorais_ Postado em 09/11/2015 - 23:36:49
Gatinha cade você?
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niih_vondy Postado em 02/11/2015 - 22:39:46
Isso mesmo,fic mais que perfeita,volta a postar,por favor '-' :3
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isa Postado em 30/10/2015 - 20:54:20
Quero capítulos novos , sua web perfeita , posta mais
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stellabarcelos Postado em 27/10/2015 - 12:13:48
Volta a postar! Eu adoro a sua fanfic
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Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:55:35
Kkkk Eh sua barraqueira, louca por uma confusão né u_u Pois eu também sou assim kkk 😂😂 Continua <3
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Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:48:26
Tomará que o Ucker chame a Dulce para sair mesmo, to adorando esses dois <3
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Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:46:55
Seria legal escrever algumas hots kkkk No meu não acontece isso direto, só as vezes, não é a sua internet não? E quando acontecer isso, dá f5 na pagina e volta pela setinha que o capítulo vai estar lá. (Pelo menos é isso que eu faço.)
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Dulce Amargo Postado em 25/09/2015 - 21:36:03
Continuaaaaaaaa, sua fanfic é ótima