Fanfics Brasil - Capítulo 11 O resgate (adaptada) Vondy

Fanfic: O resgate (adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 11

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A sala de emergência em Elizabeth City estava cheia não so de pessoas com ferimentos  graves, como daqueles que apenas não se sentiam muito bem. Sem dúvidas estas poderiam ter esperado até o dia seguinte porém assim anlua cheia, as tempestades pareciam fazer vir a tona uma tendência a irracionalidade. Quanto mais forte eram as intempéries mais irracionais as pessoas ficavam. Em uma noite como aquela, uma simples azia subitamente se tornava o início de um ataque cardíaco uma febre que surgia de manhã parecia algo grave demais para ser ignorado uma cãibra na perna direita significava tombrose. Os médicos e as enfermeiras sabiam disso; noites assim eram tão previsíveis quanto o nascer do sol. A espera era de pelo menos duas horas. 


Mas,  virtude do ferimento na cabeça, Dulce savinon foi atendida imediatamente. Ainda está consciente, embora apenas em parte. Estava com os olhos fechados, repetindo as mesmas palavras várias vezes, de um jeito inarticulado. Logo foi levada para fazer uma radiografia. Depois disso o médico iria avaliar se haveria necessidade de uma tomografia. 


A palavra que ela ficava repetindo era "Kyle". 


Outros trinta minutos se passaram e Christopher Uckermann tinha entrada mais no pântano. Estava incrivelmente escuro agora, como se ele estivesse explorando uma caverna. Mesmo tendo a luz da lanterna , sentiu-se um pouco enclausurado. As árvores e trepadeiras estavam ainda mais juntas e era impossível se mover em linha reta. Seria muito provável ficar andando em círculos e ele não podia imaginar como Kyle lidata com isso. 


O vento e a chuva não tinham dado trégua, mas a frequência dos relâmpagos aos poucos diminuía. A água agora batia no meio da panturrilha e ele não encontrará nada. Havia falado com os outros pelo walkie-talkies alguns minutos antes e todos disseram a mesma coisa.


Nada. Nenhum sinal de Kyle. Agora estava desaparecido havia duas horas e meia. 


Pense.


Ele teria conseguido chegar tão longe? Alguém do seu tamanho poderia andar pela água a essa profundidade?


Não, concluiu. Kyle não teria ido tão longe, não de calça jeans e camiseta. 


E se estivesse ido, provavelmente não o encontrariam vivo.


Christopher pegou a bússola no bolso e apontou a lanterna para ela, orientando-se. Decidiu voltar para onde tinham encontrado o cobertor, para a estaca zero. Kyle estivera lá... Era tudo o que sabiam. 


Mas que direção teria tomado depois?


O vento soprava em rajadas fortes e as árvores balançavam acima dele. A chuva fustigava seu rosto e os raios brilhavam no ceu a leste. O pior da tempestade finalmente estava passando. 


Kyle era pequeno e tinha medo de relâmpagos... A chuva era cortante...


Christopher olhou para o céu, concentrando se, e sentiu algo começar a tomar forma... Algo começava a surgir nos recônditos de sua mente. Uma ideia? Não, não tão  forte... Mas uma possibilidade?


Vento em rajadas... Chuva cortante... Medo de relâmpagos...


Essas coisas teriam importante para Kyle... - não teriam? 


Christopher pegou o walkie-talkie e pediu que todos voltassem o mais rápido possível para a rodovia. Ele os encontraria lá. 


- Tem de ser isso - disse para ninguem em particular. 


Como muitas das esposas dos bombeiros voluntários que pagaram para a corporação naquela noite preocupadas com seus maridos, Alexandra Uckermann também não se conteve e telefonou. Embora Christopher fosse chamado lá com frequência, duas outros vezes por mês, Alexandra era mãe dele e não conseguia deixar de ficar aflita sempre que ele saia. Nunca quisera que o filho fosse bombeiro - e deixara isso claro - mas desistira de convence-lo. Acabara percebendo que ele nunca mudaria de ideia. Christopher era teimoso como o pai.


Ainda assim, durante toda a noite, ela ficará com a sensação de que algo ruim acontecerá. Não era nada insuportável e no início ela tentou não pensar nisso mas o incômodo persistiu tornando-se mais forte com o passar das horas. Por fim, mesmo relutando, de o telefonema quase esperando o pior. Em vez disso, soube do garotinho - "o bisneto de J.B. Anderson" - perdido no pântano. Disseram-lhe que Christopher estava participando da busca e que a mãe do menino estava a caminho do hospital em Elizabeth City.


Depois de desligar, Alexandra se declinou na cadeira, aliviada por Christopher estar bem, mas subitamente preocupada com a criança. Como todos em Edenton conhecera os Andersons. Além disso, na juventude também conhecera a mãe de Dulce, antes de ela se mudar e casar com Charles Savinon. Isso tinha sido muito tempo antes - no mínimo quarenta anos - e Alexandra não pensava nela fazia anos. Mas agora as lembranças chegavam em flashes: as duas indo para a escola juntas; passando dias ociosos perto do rio, conversando sobre garotos; recortando fotos da última revista da moda... Também se lembrou de como ficará triste ao saber da morte dela. Não tinha a menor ideia de que a filha da amiga retornará a Edenton. 


E o filho dela estava perdido.


Que volta para casa!


Alexandra não pensou muito - deixar para depois não era da sua natureza. Ela sempre fora do tipo que assumia o comando e, aos 63 anos, não havia desacelerado nem um pouco. Anos atrás, depois da morte do marido, havia arranjado um emprego na biblioteca e assumira a criação de Christopher, jurando que faria aquilo sozinha. Não so cumprirá as obrigações financeiras da família, como fizera o que geralmente exigia a presença da classe todos os anos mas também o levará para jogar bola e acampara com os  escoteiros. Ensinara-o a cozinhar e limpar a fazer cestas no basquete e dar tacadas no  beisebol. Embora esses dias tivessem ficado para trás, atualmente estava mais ocupado do que nunca. Durante os últimos doze anos seu foco tinha mudado de criar Christopher para ajudar a própria cidade de Edenton, e ela participava de todos os aspectos da vida comunitária. Escrevia regulamente a seu representante no Congresso e aos legisladores e ia de porta em porta recolher assinaturas para várias petições quando achava que sua voz não estava sendo ouvida. Era membro de uma sociedade que angariava fundos para preservar o casario antigo da cidade; ia a todas as regiões do conselho municipal com opinião formada sobre oque deveria ser feito. Lecionava na escola dominical da igreja episcopal, cozinhava para todos os eventos de arrecadação de fundos e ainda trabalhava na biblioteca trinta horas por semana. Sua agenda não lhe permitia perder muito tempo e, quando ela tomava uma decisão, não voltava atrás. Ainda mais quando acreditava que era a decisão certa. 


Embora não conhecesse Dulce também era mãe e compreendia o tamanho do medo quando se tratava de filhos. Christopher estivera em situações perigosas durante toda a sua vida - na verdade, parecia atrai-las, mesmo quando jovem. Alexandra sabia que o garotinho devia estar apavorado - e a mãe... Bem, provavelmente estava uma pilha de nervos. Deus sabe que ei já me senti assim. Tendo certeza absoluta de que Dulce precisava de todo o apoio possível pegou sua capa de chuva. 


A perspectiva de dirigir na tempestade não a assustou - isso nem sequer passou pela sua cabeça. Havia uma mãe e um filho com problemas.


Mesmo que Dulce savinon não quisesse vê-la - ou não pudesse por causa dos ferimentos -, Alexandra sabia que não conseguiria dormir sem se assegurar de que ela soubesse que as pessoas da cidade se importavam com o que estava acontecendo. 


 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 72



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  • stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:18:46

    Gatinha volta a postar!

  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:22:48

    continuaaaaaaaa please amando vc arrasssssaaaaaaaaa

  • millamorais_ Postado em 09/11/2015 - 23:36:49

    Gatinha cade você?

  • niih_vondy Postado em 02/11/2015 - 22:39:46

    Isso mesmo,fic mais que perfeita,volta a postar,por favor '-' :3

  • isa Postado em 30/10/2015 - 20:54:20

    Quero capítulos novos , sua web perfeita , posta mais

  • stellabarcelos Postado em 27/10/2015 - 12:13:48

    Volta a postar! Eu adoro a sua fanfic

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:55:35

    Kkkk Eh sua barraqueira, louca por uma confusão né u_u Pois eu também sou assim kkk &#128514;&#128514; Continua <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:48:26

    Tomará que o Ucker chame a Dulce para sair mesmo, to adorando esses dois <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:46:55

    Seria legal escrever algumas hots kkkk No meu não acontece isso direto, só as vezes, não é a sua internet não? E quando acontecer isso, dá f5 na pagina e volta pela setinha que o capítulo vai estar lá. (Pelo menos é isso que eu faço.)

  • Dulce Amargo Postado em 25/09/2015 - 21:36:03

    Continuaaaaaaaa, sua fanfic é ótima


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